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RELATORIO ENSINO FUNDAMENTAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
FRANCIELI TOMAZI BATISTA, 1923210, 2017/07
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: ENSINO FUNDAMENTAL
PIRAQUARA
2018
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
FRANCIELI TOMAZI BATISTA, 1923210, 2017/07
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: ENSINO FUNDAMENTAL
 Relatório de Estágio Supervisionado: Ensino
 Fundamental apresentado ao curso de Licenciatura
 em Pedagogia do Centro Universitário Internacional
 UNINTER.
 
 
PIRAQUARA
2018
SUMÁRIO
1.Introdução e contextualização do local do estágio..............................................................................4
2.Atividades desenvolvidas durante o período de observação participativa..........................................6
3.A realização da docência: os desafios de aprendera ser professor(a)...............................................8
4.Conclusões: dificuldades e superações..............................................................................................9
5.Referencias........................................................................................................................................10
6.Plano de aula.....................................................................................................................................10
 6.1 Identificação...................................................................................................................................10
 6.2Conteúdo..................................................................................................................................11
 6.3Objetivos............................................................................................................................11
	 6.4Materiais utilizados/recursos.......................................................................................11
		 6.5Síntese do assunto................................................................................................11
		 6.6Encaminhamento metodológico.....................................................................11
 6.7Referencias..................................................................................................12
7.Anexos..............................................................................................................................................12
INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO
Este Memorial Reflexivo apresenta o processo de realização do estágio supervisionado Ensino Fundamental, realizado na Escola Municipal Geraldo Rodolfo Stefen Casagrande – Ensino Fundamental, tem sua sede à rua Reinaldo Meira, 1050, São Cristóvão, área urbana, município de Piraquara, estado do Paraná. Sua Entidade Mantenedora é a Prefeitura Municipal de Piraquara.
 Atende estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Os estudantes estão distribuídos entre os turnos da manhã e tarde, sendo que o funcionamento matutino é das 7:30 às 11:30 e vespertino das 13:00 às 17:00.
 O ensino estava organizado em anos, porém em 2017 foi implantado o ensino em ciclos. A escola iniciou suas atividades em 2000 em razão da necessidade de ampliar o número de vagas ofertadas pelo município para os alunos do ensino fundamental, pois as demais escolas encontravam-se superlotadas.
 Seu nome é uma homenagem ao professor Geraldo Rodolfo Stefen Casagrande, nascido em lajes, SC. Faleceu em 24 de junho de 1995. E o que é mais interessante é que muitas pessoas ainda lembram dele, pois era uma pessoa de grande simpatia.
 Atualmente a escola conta com 21 turmas de 1º ao 5
º ano do Ensino Fundamental de 9 anos de duração, 4 turmas de Pré – escolar II e 2 turmas de Educação de Jovens e Adultos, tendo aproximadamente 602 alunos.
 Os ambientes pedagógicos são 1 Biblioteca (onde os alunos pegam livros para ler ou leem ali mesmo), 1 Brinquedoteca (as crianças podem brincar com brinquedos de todos os tipos), 1 Laboratório de Informática (onde as crianças fazem atividades diferenciadas e pesquisas), 1 Quadra Esportiva descoberta (nela os estudantes fazem atividades de Educação Física e outros),1 Sala de Artes (os alunos estudam artes), 21 Salas de Aula (nessa se aplica as aulas regulares), 1 Sala de Recurso (onde os alunos com deficiência são atendidos dentro de cada necessidade), 1 Sala de Recurso Audiovisual (nesta são atendidos estudantes 
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cegos ou com dificuldade de enxergar e também com problemas de audição), 1 Sala de Projeto Mais Educação (onde os alunos frequentam contra – turno), 1 Sala de Professores (onde se reúnem para fazer descanso, repasses ou informações pertinentes a escola), 1 Salão de eventos ( acomoda 100 estudantes ), 1 cozinha, 1 Depósito de merenda, 1 Refeitório, 1 Depósito de materiais, 1 Sala de direção, 1 Secretaria, 2 Banheiros para meninos, 2 Banheiros para meninas, 1 Banheiro para deficientes e 2 Banheiros para funcionários.
Desde 2011, a escola passou a oferecer atendimento em sala de recursos aos estudantes com deficiência e dificuldades de aprendizado, recebendo alunos e crianças de outros lugares fora desta instituição (desde que possuam orientação médica). Esses alunos frequentam a sala de recursos no contra - turno, perfazendo 4 horas semanais divididas em dois encontros de duas horas cada. A escola presta atendimento do Projeto Mais Alfabetização, onde o profissional auxilia dentro da sala de aula regular, junto ao professor, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. A instituição oferece o Projeto Mais Educação, nesse, os estudantes passam o dia na escola e é ofertado para os alunos que moram mais distante, assim aqueles que estudam de manhã almoçam na escola e depois vão para sala do projeto e assim vice – versa. Esses projetos tem mostrado um desenvolvimento de aprendizagem significativo, aumentando o percentual de estudantes aprovados. A escola conta também com estagiários que acompanham e auxiliam o aluno incluso. Praticamente todas as salas possuem um aluno de inclusão. 
	Estagiei no período de 25/06/18 à 13/07/18, turma do 1º ano, com a professora regente Rosemeri, na qual é formada em Pedagogia e Pós em Alfabetização e com a professora de área Jucélia que é formada em Pedagogia. Na sala de aula possui um calendário, o alfabeto, tabela de números, as regrinhas, contagem das crianças, as atividades realizadas em sala disposto na parede. Na sala possui 25 carteiras coloridas em formato de triângulo, 1 lousa, 1 ventilador (o que acho pouco para uma sala com tantas crianças), 2 armários.
Na sala tem 25 alunos, sendo um de inclusão que é auxiliado pela estagiária que apesar de não ter formação completa se esforça para suprir as necessidades desse estudante. É notável a dificuldade que ela tem com a criança, pois muitas 
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vezes não sabe como agir nos momentos em que este está agressivo, não consegue ensinar (não está preparada para isso), a escola não dispõe de material diferenciado para elaborar uma aula especifica para ele dentro do mesmo contexto que os outros alunos estão estudando, dificultando a aplicação da aula. As carteiras são enfileiradas, onde muitos alunos viram para traz para conversar, dificultando a aula e o seu interesse em aprender. O aluno incluso puxa uma cadeira e se senta próximo a algum colega, porque ele gosta de companhia e talvez se as carteiras fossem em círculos ficaria mais fácil administrar com ele, pois estese permaneceria no mesmo lugar (ele muda de lugar a todo tempo). Diferentemente das aulas de área em que a professora coloca as carteiras em círculo quando ministrado alguma brincadeira ou algo diferente.
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O PERÍODO DE OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA
	Me chamou muito a atenção pela forma como fui recebida, fiquei muito feliz, pois fui muito bem recepcionada. Logo fui apresentada a professora que iria ser acompanhada durante o estágio, a professora Rosemeri, que de fato é uma pessoa disposta a ajudar e me prestou muitas declarações. Assim que entrei na sala de aula, as crianças ficaram curiosas para saber quem era, é claro disse “bom dia” e me apresentei como tia Francieli. E logo não demorou muito para ficarmos íntimos pois já estavam me chamando de tia “Fran”, o que me deixou muito contente.
 A professora Rosemeri iniciou a aula com a rotina de sempre, começou contando as crianças, nessa parte ela faz uso de palitos enfeitados com E.V.A no formato de rostinhos de meninas e meninos. Escolhe um aluno para ser ajudante, e este aluno ajuda a contar quantas crianças vieram, se for menino a professora começa a contar pelos meninos, se for menina a professora começa a contar pelas meninas, o ajudante pega um número relacionado a contagem que fizeram e coloca na tabela de contagem. Depois todos fazem leitura do alfabeto cantando a cantiga 
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do alfabeto. Após fazem a leitura das sílabas. Essa forma de leitura acontece nas aulas de Língua Portuguesa, nas aulas de Matemática fazem leitura dos números. Porém quando as aulas são com a professora Jucélia não há contagens, ela começa aplicando a aula diretamente. Uma coisa que notei é que a docente regente coloca mais regras para os alunos, tomando o controle da turma com mais facilidade. A docente de área deixa as crianças um pouco mais soltas, mais à vontade e percebi que isso deixa os alunos confusos porque um dia fazem contagem e escolha do ajudante e no outro nada fazem, eles perguntam e não entendem porque é diferente, até porque a professora não faz questão de explicar e esclarecer. Isso me fez pensar que a rotina deveria ser aplicada em todas as aulas independente da disciplina. 
Tão logo a professora iniciasse o conteúdo, eu já estava de prontidão, sempre ajudando nas correções na qual pude perceber que uns cinco alunos já estavam aptos para ler e escrever. Com uma sala de 25 alunos deixa nos uma reflexão: o que está errado? Muitos alunos não demonstravam interesse, bagunçando, andando pela sala, conversando com colegas, ou seja, totalmente dispersos. E outros que não compreendem o conteúdo. Alguns foram para Estudo de Caso, pois apresentam um comportamento diferente como se estivessem em outro mundo. A professora cobra, chama a atenção, ficam quietos por alguns minutos e logo começam tudo de novo.
 Como na sala tínhamos um aluno incluso e percebendo a dificuldade da estagiaria procurei ajudar no sentido de ensina-lo a escrever. Infelizmente ele não aprendeu, mas meu esforço não foi em vão, pois de uma criança que só sabia rabiscar sem controle ele aprendeu a pintar dentro dos desenhos, conseguiu fazer rabiscos de forma mais lenta, o que me fez sentir-se realizada. 
Em todo o período de estágio auxiliei nos recreios, pois como o pátio é todo de paralelepípedos, facilita a ocorrência de quedas e pequenos acidentes, fazendo se necessário a monitoração das crianças.
A professora aplica a rotina em sala de aula baseada no Plano Político Pedagógico que objetiva a solidariedade, liberdade, desenvolvimento integral do estudante, preparando-o para o exercício da cidadania. 
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O trabalho escolar em geral se organiza nos seguintes pressupostos: Gestão Democrática, Planejamento, valorização dos Trabalhadores e Políticas Públicas. 
Nessa concepção de educação, a escola tem a função de socializar o conhecimento científico, sendo que para isso é preciso fundamentar o trabalho pedagógico no Método Didático da Prática Social. O professor desempenha a função de mediador entre o conhecimento do aluno e o conhecimento científico, através de atividades dinâmicas, diversificadas, desafiadoras, com crescente grau de complexidade e significado social, que levam o aluno a analisar, refletir, estabelecer relações, argumentar, criticar, participar com autonomia e critica nas situações de ensino.
A REALIZAÇÃO DA DOCÊNCIA:
OS DESAFIOS DE APRENDER A SER PROFESSOR
A realização da docência foi muito gratificante. Posso dizer que tive pouquíssimas dificuldades na realização, pois como fui bem instruída sabia o que fazer. Não só por gostar mas também por conhecer a importância é que escolhi o Letramento-Literário para realizar a docência. Porque a Literatura nos dá acesso ao conhecimento, informações, confirmações, nos leva além.
 Escolhi um livro que estava no acervo da biblioteca da escola que estagiei, na qual eu pudesse ler para os alunos e que lhes chamassem a atenção, que pudessem interpretar, investigar, compreender, questionar, imaginar, interagindo com a história contada. Numa folha sulfite coloquei desenhos para colorir, numa outra folha sulfite deixei para eles desenharem livremente e em outra fiz os dedoches. O plano de aula fiz observando outras professoras e aprendi algumas técnicas. 
A aula foi bem interativa, as crianças participaram de forma espontânea e foram muito prestativas. 
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Como a professora segue uma rotina optei por fazer também. Iniciei fazendo a contagem das crianças, fizemos leitura do alfabeto e leitura das sílabas. Em seguida comecei a contar a história e não demorou para que ficassem admirados. Assim que terminei a leitura para as crianças, fiz perguntas pertinentes a história contada e discutimos sobre o assunto em questão. Logo apliquei atividades relacionadas a história, pedi que desenhassem, depois pintaram alguns desenhos e fizemos dedoches. Ao final da aula todos levaram os dedoches para casa (ficaram contentes por isso). Apesar do envolvimento das crianças, todos se comportaram muito bem.
CONCLUSÕES: DIFICULDADES E SUPERAÇÕES
Durante o estágio pude perceber a rotina em sala de aula, na hora do recreio e o funcionamento da escola. Nota-se uma estrutura que é organizada pela gestão escolar.
Percebi a necessidade do professor ser hábil, flexível, inovador, atualizado. Por ser uma escola pública e não ter muitos materiais didáticos para trabalhar, o docente tem que ser criativo, espontâneo e investigador. 
Deve proporcionar aos alunos aulas atrativas e interativas para se sentirem estimulados e atraídos. Planejar as aulas com cuidados e critérios para melhor aproveitar o pouco tempo das aulas, haja visto que as crianças demoram para fazer as atividades. 
Entendi o processo de fazer o plano de aula e colocar em prática. Aprendi a conhecer o jeito diferente que cada aluno tem e a lidar da melhor forma possível, principalmente quando se tratado do aluno incluso que necessita bastante da nossa atenção. 
Nesse contexto escolar tive a oportunidade de conhecer o ambiente educativo e seu funcionamento através da equipe pedagógica e coordenadores. Sem o 
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estágio não poderia imaginar como funcionava as coisas no interior escolar, por isso posso dizer que os conhecimentos que adquiri serão muito uteis na minha trajetória como professora.
 
REFERÊNCIAS
Plano Político Pedagógico Escolar
Costa, Marta Morais da: Metodologia do ensino da literatura infantil/-Curitiba: InterSaberes,2013.
PLANO DE AULA
IDENTIFICAÇÃO
Estagiário (a): Francieli Tomazi Batista
Escola: Geraldo Rodolfo Stefen Casagrande
Componente Curricular: Pedagogia
Turma: 1º ano
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Letramento-Literário
Obra: Pipoca, um carneirinho e um tambor.
Autor: Graziela Bozano HetzelIlustrador: Elma
Editora: DCL
Modo Composicional: textual
CONTEÚDO 
Leitura narrativa visual;
Leitura da capa que compõem um livro;
Leitura para apreensões de ideias.
OJETIVOS
Perceber com o auxílio do professor as informações contidas na capa;
Compreender as ideias contidas na história narrada pelo professor;
Apreciar o momento de ouvir a leitura, mantendo-se atento durante o tempo da narrativa.
MATERIAIS UTILIZADOS/RECURSOS
Livro de Literatura, sulfite, lápis de cor, tesoura.
SINTESE DO ASSUNTO
Desenvolvimento pelo gosto pela leitura, permitindo o aluno identificar o ritmo, a sonoridade, musicalidade e expressividade presentes no textos. Desenvolver as habilidades de ler, ouvir e interpretar textos.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Apresentação do livro e conversação “Pipoca, um carneirinho e um tambor”;
Ouçam a narrativa do livro;
Qual o título?
O que o menino quer?
Você tem algum desejo?
O que há de incomum nas páginas?
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Gostaram da história?
Representação de um desejo contido no livro “dedoche de carneirinho”;
Colorir os desenhos relacionados aos desejos.
 
REFERÊNCIAS
Hetzel, Graziela Bozano: Pipoca, um carneirinho e um tambor/-São Paulo: editora DCL, 2011.
ANEXOS:
 
 
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