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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - ICET Curso de Engenharia Civil PRÁTICA DE LABORATÓRIO: DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA E UNITÁRIA DE UM AGREGADO MIUDO. Goiânia, setembro de 2018 2 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - ICET Curso de Engenharia Civil DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA E UNITÁRIA DE UM AGREGADO MIUDO. Magally Felicia de Paula Barbosa RA N956FF-1 Mylena Andrade Silva RA N934HG-0 Victoria Bispo Evangelista RA N834AG-5 Rayme Alves Aguirra RA N970CB-0 Trabalho apresentado a disciplina de Materiais de Construção Civil do curso de Engenharia Civil a Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Dra. Ana Carolina Marques Goiânia, setembro de 2018 3 SUMÁRIO 1. Introdução ..................................................................................... 4 2. Objetivo ........................................................................................ 4 3. Desenvolvimento experimental ................................................. 5 3.1 Materiais utilizados ........................................................... 5 3.2 Execução do ensaio .......................................................... 5 4. Análise dos resultados ............................................................... 8 5. Conclusão ..................................................................................... 9 6. Referência bibliográfica ................................................................ 10 4 1. INTRODUÇÃO A massa específica real aparente é a massa da unidade de volume excluindo os vazios permeáveis e os vazios entre os grãos. A determinação dessa massa específica do agregado miúdo será feita por meio do frasco de Chapman NBR 9776. A massa unitária é a razão entre um agregado colocado em um recipiente e o volume do mesmo. A determinação dessa massa unitária será feita com base na NBR 7251/1982. O conhecimento das massas específica e unitária, são essenciais para manter a qualidade na fabricação do concreto ou argamassa. Em ambos a trabalhabilidade é um dos fatores mais importantes, pois depende dela para que o concreto ou argamassa, consiga se moldar de acordo com o necessário. Diante disso, o conhecimento do agregado utilizado faz com que o traço seja o mais adequado e preciso as necessidades da obra. Nesse relatório, será apresentado os métodos utilizados para a determinação das massas específica e unitária, e os valores alcançados em laboratório. 2. OBJETIVO O objetivo desse ensaio é determinar a massa específica real e do agregado miúdo pelo método do frasco de Chapman, fundamentado na NBR 9776. Assim como determinar a massa unitária do agregado miúdo pelo método da caixa de paralelepípedo que auxilia no cálculo de dosagem do concreto ou da argamassa, sendo que o mesmo contribui para a importância do conhecimento do material com que se irá trabalhar. 5 3. DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL 3.1 Materiais utilizados: Os materiais utilizados nesse ensaio foram: • Massa específica: 1. Areia seca 2. Balança 3. Peneira de 4,8mm 4. Fundo de peneira 5. Frasco de Chapman 6. Água • Massa unitária: 1. Areia seca 2. Balança 3. Recipiente paralelepipédico de material metálico com 15dm³ de volume 4. Concha ou pá para lançar o material 5. Haste para regularizar o agregado 3.2 Execução dos ensaios: Primeiro foi feito o ensaio da massa específica que seguiu os seguntes passos: Para esse experimento era necessário que o agregado fosse todo miúdo, então, com o auxílio de uma peneira de 4,8 mm foi peneirada a areia para que nenhuma partícula maior pudesse atrapalhar o desempenho do ensaio. Após foi colocada água no frasco de Chapman até a marca de 200 cm³, e pesado 500 gramas da areia peneirada. Feito isso, introduziu-se a areia no frasco, depois que ela assentou, com cuidado agitou-se o frasco para que as bolhas de ar pudessem ser eliminadas do meio da areia. Então com a areia assentada, e sem bolhas, foi feita a leitura do nível atingido pela água e foi anotado na tabela 1 os resultados obtidos. 6 Imagem 1 – Frasco de Chapman FONTE: Isadora (2018) Tabela 1 – Massa específica da areia Determinação Massa do agregado (g) Vol. da água (cm³) Leitura L (cm³) Vol. agregado Seco (cm³) g da Areia (g/cm³) 1 500 200 393 193 2,59 2 500 200 393 193 2,59 Depois de feito o ensaio da massa específica, iniciou-se o segundo ensaio, da massa unitária, que seguiu os seguintes passos: Primeiro foi determinada a massa do recipiente paralelepipédico vazio em kg, após essa etapa, foi lançada a areia através de uma pá a uma altura aproximadamente de 10 a 12 cm do topo do recipiente, e evitando ao máximo segregação da amostra. 7 Imagem 2 – Lançamento de areia FONTE: Bruno (2018) Com cuidado foi feito o nivelamento e regularização da superfície do material com uma haste metálica, e consequentemente foi pesado o material e anotado os dados na tabela 2. Imagem 3 – Regularização da superfície do material. FONTE: Bruno (2018) Tabela 2 – Massa unitária da areia Vol. do recipiente (dm³) Massa da amostra (kg) Massa do recipiente (kg) Massa unitária (kg/dm³) 1 19,220 26,602 3,376 1,384 2 19,887 25,590 3,338 1,287 média 19,553 26,096 3,357 1,336 8 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS Com os valores obtidos nas tabelas anexas, foram feitos os cálculos das massas específica e unitária, através das formulas abaixo: Para a massa específica: g= 𝑀 𝑠 𝐿−𝐿𝑜 g= 500 393−200 => g= 500 193 => g= 2,59 Como é um experimento muito meticuloso, as duas determinações deram exatamente iguais. Para a massa unitária: g= 𝑀 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜 𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 1ª determinação: g= 26,602 19,220 => g= 1,384 2ª determinação: g= 25,590 19,887 => g= 1,287 Foi feita a média das determinações e os valores estão expostos na tabela 2. Analisando os resultados obtidos, foi possível observar tamanha diferença entre a massa específica e unitária. Isso se dá pelo fato de a massa específica levar em conta o volume apenas dos grãos da areia, sem contar com os espaços vazios. No experimento, a água faz o papel de eliminar os espaços vazios entre os grãos e determinar o volume exato da quantidade de areia ensaiada. Enquanto a massa unitária é o valor visual do volume daquela areia, contando com os espaços vazios entre os grãos. 9 5. CONCLUSÃO Através dos ensaios feitos em laboratório, foi possível determinar as massas específica e unitária de um agregado miúdo. A possibilidade de desenvolver um estudo prático sobre um tema visto anteriormente em sala, gera nos alunos um aprendizado mais amplo, e uma dinâmica diferenciada. Os resultados da massa específica alcançados, embasados na NBR 9776 foram satisfatórios, pelo fato que a mesma requer que duas determinações consecutivas feitas com amostras do mesmo agregado miúdo não devam diferir entre si mais de 0,05g/cm³. Já os resultados obtidos da massa unitária nãoforam muito satisfatórios, pois a norma NBR 7251 diz que os resultados individuais de cada ensaio não devem apresentar desvio maiores que 1% em relação a média, e o desvio das nossas amostras geraram um desvio acima do esperado. 10 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7251 – Agregado em estado solto: Determinação da massa unitária. Rio de Janeiro, ABNT, abril de 1982. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9776 – Agregados - Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco Chapman. Rio de Janeiro, ABNT, 1986. CLUBE DO CONCRETO – Clube do Concreto. Massa Específica Real e Unitária - revisado. Disponível em: < http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/05/massa- especifica-real-e-unitaria.html>