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ÉTICA UTILITARISTA

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ÉTICA – AULA 4
UTILITARISMO
Existe uma ambiguidade entre seu nome, alguns estudiosos preferem chama-la de Ética dos Prazeres;
Foco: “abrir mão dos prazeres inferiores e imediatos em proveito dos prazeres superiores e futuros” – é uma ética em determinada medida hedonista;
Os prazeres são distinguidos, prazer inferior e superior. O prazer que eles buscam é o superior. 
Os prazeres inferiores são aqueles geralmente os animais compartilham com os humanos (sexo, alimentação, relações carnais, repouso); Deve-se sempre buscar os prazeres superior. 
Já os prazeres superiores, são os que nos tornam humanos. São os prazeres ligados ao intelecto, são prazeres que nos tornam melhores, nos humanizam (estudar), estar praticando um prazer superior é melhor pois nos torna melhor
É possível fazer o uso dos prazeres inferiores, mas quando não existe real necessidade de uso do prazer superior. 
O ser humano nunca está satisfeito com as coisas. É melhor ser insatisfeito do que um “porco satisfeito”. 
A Ética utilitarista é uma ética PRAGMÁTICA, que para ela o resultado da ação é PRAZER.
É uma Ética TELEOLOGICA, cujos fins justificam os meios – não importa o caminho que eu tracei para chegar a ela; o resultado da ação é o certo, o que é importante é o resultado do que eu fiz, não pelo o que eu passei. 
Jeremy BENTHAM: grande filósofo do séc XVIII – XIX
A grande meta de Bentham durante a sua vida foi a de reformular as leis. 
Principio de utilidade, critério universal para avaliar o ato moral. Consiste em:
Maximizar a UTILIDADE, para que essa utilidade possa beneficiar mais pessoas. 
Útil é tudo aquilo que gera bem estar social, tudo aquilo que gera prazer (felicidade) deve ser maximizada para a maior quantidade de pessoas
O principio da ética é buscar a felicidade da maioria. Para Bentham, a minoria é sacrificada. Ele chama isso de Democracia, onde o interesse da maioria é o que prevalece, e a minoria é sacrificada.
O prazer deve atingir a maior quantidade de pessoas, mas só é válida quando ele atingir com qualidade, se ele não atingir esse principio ele acaba sendo não válido. O prazer da maioria consequentemente gera a dor da minoria. 
O MELHOR PRAZER É AQUELE DE QUALIDADE E NÃO O DE QUANTIDADE. 
É feito um calculo de custo beneficio para o uso da teoria. No calculo quem entra no meio são os envolvidos na situação – o calculo é feito através da soma de benefícios e a subtração de custos. 
A QUALIDADE É O FATOR DETERMINANTE QUE VAI DIZER SE O ATO É CORRETO OU INCORRETO. 
Quando se faz o calculo de custo beneficio, deve-se preocupar com a intensidade da DOR da minoria. Por mais que tenha qualidade e quantidade é necessário ver se o PRAZER não ultrapassa o limite. 
BENTHAM reformula o Direito Penal
O sistema de PENA, até o séc XVII, era utilizado com modo Retributivo.
O caráter de pena a partir do séc XIX por influência de Bentham passa a ser PREVENTIVO.
O PROCESSO PENAL -> sociedade -> prazer -> útil
CRÍTICAS – RACIONALISTAS
Quem mais criticou essa metodologia foi KANT.
Quem defendeu a Ética foi John Stuart Mill, no séc XIX. Foi ele quem criou o termo “UTILITARISMO”. Escreveu o livro “O Utilitarismo” 
A obra de Bentham salvou a vida de Mill. Mas que realmente de fato salvo-o foi o Amor.
MILL cria o Fundamento da Moral, que tem o principio da maior Felicidade, Principio da Utilidade. Só é Moral o que gera maior Felicidade. 
Existiam vícios que podiam se tornar uteis. A mentira pode ser utilizada, pelo bem da maioria. Não existem valores absolutos; descubra se tal coisa vai beneficiar e faça.
Não importa o que motivou a ação, só importa as Consequências. 
As consequências devem visar a Felicidade Coletiva.
REGRA DE OURO: “Amar o próximo como a si mesmo”
É a EDUCAÇÃO que molda o caráter humano e crescem com a convicção que a melhor Felicidade é a Coletiva, a felicidade de um (felicidade individual) depende da felicidade de todos.
Ele faz isso em questão sobre os Direito Fundamentais.

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