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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO ALEITAMENTO MATERNO Alessandra da Silva Pereira Alves1; Aline Cristina Pascoal Soares1; Ana Cláudia Lima Maia1; Cristiane Viana Freire1; Cristiane Almeida de Souza1; Emily de Brito Carneiro1; Igor Barbosa Pereira de Sena1; Karine Soares Araújo1; Kimbely Barbosa da Costa1; Laís Leite Uchôa1; Lídice Holanda1 (Orientadora). e-mail: rose.holanda@fvj.br 1Faculdade do Vale do Jaguaribe – FVJ/Aracati, CE. RESUMO O aleitamento materno é um processo de suma importância tanto para a mãe quanto para o bebê, pois além de ter um grande valor nutricional para o recém nascido, também favorece a formação do vinculo afetivo entre mãe e filho. No que diz respeito as vantagens para a puérpera, o aleitamento estimula uma involução uterina mais precoce no pós parto, e associa-se a uma menor probabilidade de ter cancro da mama entre outros. Devido a grande relevância desse proscesso fisiologico, viu- se a importância de aprofundar pesquisas acerca do assunto para possibilitar um maior nivel de conhecimento para o público alvo. No presente trabalho foi utilizado como metodo uma revisão bibliografica em artigos e livros buscados nas bases de dados SciELO e google acadêmico entre os periodos de 2006 a 2018. Tivemos como objetivo esclarecer a importância da amamentação tanto para a mãe quanto para o bebê,além de demonstrar a atuação da fisioterapia atuando tanto na orientação e prevenção, quanto no tratamento de derterminadas patologias que podem surgir durante esse periodo. A partir do estudo feito podemos concluir que é de grande valia que durante o periodo gestaconal a mãe comece a receber orientações a cerca de atitudes que irão facilitar a amamentação, e podemos observar também que atuação da fisioterapia é de grande importancias nos diversos processos patologicos que acometer mãe e filho. Palavras-chave: Aleitamento. Fisioterapia. Orientação. INTRODUÇÃO As vantagens do aleitamento materno são múltiplas. Tanto para a mãe quanto para a o bebê. O leite materno é um alimento vivo, completo e natural, adequado para quase todos os recém-nascidos, salvo raras exceções. Existem casos específicos que apresentam contraindicações, umas temporárias, outras definitivas, Infecções graves exigem interrupção temporária da amamentação para evitar serem transmitidas através do leite materno. O leite materno previne infecções gastrintestinais, respiratórias e urinárias; tem um efeito protetor sobre as alergias, além disso faz com que os bebés tenham uma melhor adaptação a outros alimentos a longo prazo. Existe um consenso mundial entre os pediatras de que a duração ideal do aleitamento materno exclusivo, é de 6 meses, porem é preciso que o bebé tenha um bom estado nutricional, e um bom desenvolvimento psicomotor. .( LEVY, BÉRTOLO,2008). Um importante papel dos profissionais de saúde inclusive o fisioterapeuta está relacionado ao ato de informar e aconselhar todas as gravidas quanto à prática do aleitamento materno, vantagens, as suas possíveis complicações que são comuns durante o processo de amamentação como as fissuras, ingurgitamentos mamários, mastite mamária entre outras . Para um melhor incentivo à amamentação, seria necessário implantar. uma política de promoção do aleitamento materno, Dar uma formação à equipa de cuidados de saúde. Com objetivo de informar todas as grávidas sobre as vantagens e a prática do aleitamento, Ajudar as mães a iniciarem o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento, mostrar às mães como amamentar e manter a lactação, orientar a Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou líquido além do leite materno, a não ser que seja segundo indicação médica. ( LEVY, BÉRTOLO,2008). METODOLOGIA Foi realizada uma revisão bibliográfica, através das bases de dados: SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e Google Acadêmico. Os artigos selecionados estavam entre os anos de 2004 a 2018. Os critérios de inclusão foram: artigos em português, artigos relacionados à atuação da fisioterapia no aleitamento materno. Foram excluídos artigos que tratassem de outras áreas de atuação no aleitamento materno. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nas rotinas hospitalares e nas práticas de profissionais de saúde podem se empenharem para facilitar o estabelecimento e a duração do aleitamento materno, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para infância (UNICEF) se empenham bastante para obter implantação de instituição de uma política pública de incentivo à amamentação desde a década de 80. (SANCHES,2004). Em 1991, foi lançada a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), a qual propõe modificações nas rotinas das maternidades para obter o sucedimento do aleitamento materno. sugere que toda os profissionais da Área da saúde que fazem parte da equipe prestam assistência às mães e aos bebês sejam treinados adequadamente no manejo clínico da amamentação. (SANCHES,2004). No ingurgitamento mamário acontece a congestão do leite materno, da vascularização, e edema. em 1951 foi publicada a sequência de eventos envolvidos no ingurgitamento mamário entre eles esta o acumulo de leite nos alvéolos, à distensão alveolar à compressão dos ductos à obstrução do fluxo do leite à piora da distensão alveolar à aumento da obstrução. CONCLUSÕES A partir do presente estudo podemos concluir que a atuação da fisioterapia na promoção do aleitamento materno é de suma importância, pois tanto as orientações quanto à prática do aleitamento materno, é fundamental e tem mostrado inúmeros benéficos, reduzindo assim diversas complicações. AGRADECIMENTOS Agrademos a Prof. Ms. Rose lidice Holanda pela confiança e por nos orientar no presente trabalho, e a Faculdade Do Vale do Jaguaribe por nos proporcionar esta oportunidade. REFERÊNCIAS SANCHES, M. T. C. Manejo clínico das disfunções orais na amamentação. J Pediatria, v. 80, n. 5, p. 155-62, 2004 .OLIVEIRA, M.G.O.A et al. Fatores associados ao aleitamento materno em dois municípios com baixo índice de desenvolvimento humano no Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 16, p. 178-189, 2013. GIUGLIANI, Elsa Regina Justo. Problemas comuns na lactação e seu manejo. Jornal de pediatria. Rio de Janeiro. Vol. 80, s. 5 (nov. 2004), S. 147-154, 2004. FERREIRA, Cristiane Homsi Jorge. Fisioterapia na saúde da mulher: teoria e prática. In: Fisioterapia na saúde da mulher: teoria e prática. 2011. FERREIRA, Raquel et al. Amamentação e dieta materna. Influência de mitos e preconceitos. 2010. BURTI, Juliana Schulze et al. Assistência ao puerpério imediato: o papel da fisioterapia. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, v. 18, n. 4, p. 193-198, 2017. DE LIZ, Andrezza Nunes et al. Fisioterapia no período puerperal: revisão sistemática. Corpvs, v. 1, n. 27, p. p. 09-20, 2015. LAMOUNIER, Joel A.; MOULIN, Zeina S.; XAVIER, César C. Recomendações quanto à amamentação na vigência de infecção materna. Jornal de pediatria, v. 80, n.5, p. 181-188, 2004. MARQUES, Emanuele Souza; COTTA, Rosângela Minardi Mitre; PRIORE, Silvia Eloiza. Mitos e crenças sobre o aleitamento materno. Ciência & Saúde Coletiva, v.16, n. 5, p. 2461-2468, 2011. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual Normativo para Profissionais de Saúde de Maternidades, Referência para Mulheres que Não Podem Amamentar. 2006. LEVY, Leonor; BÉRTOLO, Helena. Manual de aleitamento materno. Lisboa: comité português para a unicef, 2008.
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