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TEMA 2: CASAMENTO
CONCEITO, NATUREZA JURÍDICA, ELEMENTOS CONSTITUTIVOS, INVALIDADE 
E EFEITOS DO CASAMENTO
PROFA.ME. PATRICIA GORISCH
CONCEITO
 É a união de 2 pessoas 
 Reconhecida
 Regulamentada pelo Estado
 Formada com o objetivo de constituição de uma família
 E baseado no vínculo do afeto
 Na concepção clássica, exigia-se a diversidade de sexos.
 ADI 4277
 PROVIMENTO CG/SP 41/2012
 CNJ 175/2013
ART.1511, CC
 LIVRO IV
Do Direito de Família
 TÍTULO I
Do Direito Pessoal
 SUBTÍTULO I
Do Casamento
 CAPÍTULO I
Disposições Gerais
 Art. 1.511. O casamento estabelece comunhão plena de
vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos
cônjuges.
 Art.226, §5º., CF - IGUALDADE
FIDELIDADE RECÍPROCA
É entendida no sentido físico, moral e virtual
FISICO: implicava na infração de caráter penal – o adultério foi 
capitulada como crime pelo CP, revogado em 2005
CIVIL: a infidelidade representa a mais grave violação dos deveres 
conjugais
MORAL: deslealdade de um cônjuge em relação ao outro
VIRTUAL: não prevista pelo CC, mas aceita pela doutrina e 
tribunais
VIDA EM COMUM OU COABITAÇÃO
É a residência no mesmo local, escolhido 
de comum acordo e no interesse do casal
IFAMILY – Conrado Paulino
Abandono do lar? Relativizado
MÚTUA ASSISTÊNCIA
 MORAL: tanto nos momentos
felizes como nos infortúnios
deve haver a mútua assistência
 ECONÔMICA OU MATERIAL:
obrigação alimentar, vestuário,
transporte, medicamentos (arts.
1566, III, 1694, 1695, 1699,
1702, 1704, 1708 e 1709, CC)
SUSTENTO, GUARDA E EDUCAÇÃO DOS FILHOS
Criar
Amparar
Educar
Preparar 
os filhos 
para os 
embates 
da vida
RESPEITO E CONSIDERAÇÃO MÚTUA
Os cônjuges 
devem velar 
pela 
integridade 
física e moral 
um do outro
ART.1512, CC
 Art. 1.512. O casamento é civil e
gratuita a sua celebração.
 Parágrafo único. A habilitação para
o casamento, o registro e a primeira
certidão serão isentos de selos,
emolumentos e custas, para as
pessoas cuja pobreza for declarada,
sob as penas da lei.
 Gratuidade de casamento – direito
civil dos pobres
ART.1513, CC
 Art. 1.513. É defeso a qualquer pessoa, de direito
público ou privado, interferir na comunhão de vida
instituída pela família.
 Princípio da LIBERDADE ou da Não Intervenção
ART.1514, CC
 Art. 1.514. O casamento se realiza no
momento em que o homem e a mulher
manifestam, perante o juiz, a sua
vontade de estabelecer vínculo conjugal,
e o juiz os declara casados.
 Declaração de VONTADE dos nubentes – é um dos atos 
solenes do casamento.
 Rigor formal da lei, sob pena de inexistência do ato
 Nubentes presentes ou representados por seus 
procuradores com poderes especiais – art.1542, CC
 Presença de 2 testemunhas e do oficial os nubentes 
declaram que pretendem se casar por livre e 
espontânea vontade
ART.1515, CC
 Art. 1.515. O casamento religioso, que atender às exigências da
lei para a validade do casamento civil, equipara-se a este,
desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a
partir da data de sua celebração.
 Estado laico?
 A autoridade que preside a cerimônia é ministro eclesiástico
 As normas que disciplinam tais atos são civis, cogentes e de
ordem pública
 A autoridade religiosa não pode dispensar as formalidades
exigidas por lei civil
ART.1516, CC
 Art. 1.516. O registro do casamento religioso submete-se aos
mesmos requisitos exigidos para o casamento civil.
 A validade civil do casamento religioso continua vinculada à
existência de sua inscrição no Registro Civil das Pessoas Naturais
ART.1516, CC - CONTINUAÇÃO
 § 1o O registro civil do casamento religioso deverá ser promovido dentro
de noventa dias de sua realização, mediante comunicação do celebrante
ao ofício competente, ou por iniciativa de qualquer interessado, desde
que haja sido homologada previamente a habilitação regulada neste
Código. Após o referido prazo, o registro dependerá de nova habilitação.
 § 2o O casamento religioso, celebrado sem as formalidades exigidas neste
Código, terá efeitos civis se, a requerimento do casal, for registrado, a
qualquer tempo, no registro civil, mediante prévia habilitação perante a
autoridade competente e observado o prazo do art. 1.532.
 § 3o Será nulo o registro civil do casamento religioso se, antes dele,
qualquer dos consorciados houver contraído com outrem casamento civil.
FASES DO CASAMENTO RELIGIOSO COM 
HABILITAÇÃO PRÉVIA
Certificação de habilitação válida por 90 dias
Arquivamento da certidão junto à autoridade 
celebrante
Celebração do casamento
Lavratura do termo do casamento pela autoridade 
religiosa 
Pedido de registro do termo no Registro Civil feito por 
qualquer interessado ou pelo celebrante no prazo de 
90 dias a contar da celebração do casamento – ex tunc
FASES DO CASAMENTO RELIGIOSO COM 
HABILITAÇÃO POSTERIOR
Celebração do casamento religioso
Pedido de registro feito pelos nubentes acompanhado da prova do ato 
religioso e dos documentos e pelos docs exigidos pelo art. 1525, CC
Habilitação e proclamas
Registro do termo do casamento religioso no mesmo dia em que for 
certificada a habilitação, por ordem do juiz. Efeitos ex tunc
CAPACIDADE PARA O CASAMENTO
MUDANÇAS NO ART.3º., CC
 SOMENTE SÃO ABSOLUTAMENTE INCAPAZES OS MENORES DE 16 ANOS
 NÃO HÁ MAIORES QUE TENHAM TAL CONDIÇÃO
 AS PESSOAS QUE POR CAUSA TRANSITÓRIA OU DEFINITIVA NÃO PUDEREM EXPRIMIR VONTADE, CASO DO 
SUJEITO EM COMA, PASSARAM A SER RELATIVAMENTE INCAPAZES
Os incapazes para o casamento são apenas os menores de 16 anos, nos termos 
dos arts.1517 e 3º., CC
O Estatuto da Pessoa com Deficiência também retirou do sistema a 
possibilidade de nulidade absolulta do casamento da pessoa enferma mental
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
LEI 13.146/2015
 As pessoas com deficiência tiveram inclusão familiar plena
CASAR E CONSTITUIR UNIÃO ESTÁVEL
EXERCER DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS
EXERCER O DIREITO DE DECIDIR SOBRE O NÚMERO DE FILHOS E DE TER ACESSO A 
INFORMAÇÕES ADEQUADAS SOBRE REPRODUÇÃO E PLANEJAMENTO FAMILIAR
CONSERVAR SUA FERTILIDADE, SENDO VEDADA A ESTERILIZAÇÃO COMPULSÓRIA
EXERCER O DIREITO À GUARDA, À TUTELA, À CURATELA E À ADOÇÃO, EM IGUALDADE DE 
CONDIÇÕES
EXERCER DIREITO À FAMÍLIA E À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
IDADE NÚBIL
A idade núbil é a idade permitida para o casamento –
mínimo de 16 anos, exigindo a autorização de ambos 
os pais ou de seus representantes legais – ART.1517, 
CC
Havendo divergência entre os pais, o juiz decidirá de 
acordo com o melhor interesse e proteção integral –
art.1517, §único, CC
ART.1518, CC – modificado pela lei 13.146/2015 
estatuto da pessoa com deficiência
Até a celebração do casamento podem os 
PAIS ou os TUTORES revogar a autorização
O Estatuto da pessoa com deficiência 
RETIROU o termo “curadores”
ART.1520, CC
 Lei 11.106/2005 afastou a extinção de punibilidade nos casos de estupro
presumido (art.107, VII e VIII, CP) – na hipótese de manter relações
sexuais com criança com idade inferior a 14 anos e depois se casar com
ela.
 Lei 12.015/2009 – Não é mais possível o casamento de menor com aquele
que cometeu crime antes de denominado como estupro presumido, em
hipótese alguma. – art.217-A, CP
 HAVENDO PESSOA VULNERÁVEL A AÇÃO PENAL É INCONDICIONADA.
 O consentimento da vítima, sua eventual experiência sexual anterior ou a
existência de relacionamento amoroso entre o agente e a vítima não
afastam a ocorrência do crime.
IMPEDIMENTOS MATRIMONIAIS
ART.1521, CC
A) NÃO PODEM SE CASAR OS ASCENDENTES COM 
DESCENTES ATÉ O INFINITO, NO CASO DE 
PARENTESCONATURAL
O FILHO NÃO PODE SE CASAR COM A MÃE, O NETO COM A AVÓ, O BISNETO 
COM A BISAVÓ, O TRINETO COM A TRISAVÓ E ASSIM SUCESSIVAMENTE
IMPEDIR O INCESTO
NEGATIVOS ABSOLUTOS DE FREUD
EVITAR PROBLEMAS CONGÊNITOS À PROLE
B) NÃO PODEM CASAR OS COLATERAIS 
ATÉ O 3º. GRAU
Não podem se casar os irmãos, que são colaterais 
em 2º. Grau, sejam bilaterais ou unilaterais
Tios e sobrinhas, tias e sobrinhos – casamento 
avuncular
Primos podem se casar, já que são colaterais de 
4º. grau
c) Não podem se casar os afins em linha reta 
A razão é apenas moral
Há parentesco por afinidade em linha 
reta até o infinito
Sogra e genro; sogro e nora; padrasto 
e enteada; madrasta e enteado, etc.
D) Não podem casar o adotante com quem foi 
cônjuge do adotado e o adotado com quem o 
foi do adotante; os ascendentes e 
descendentes em casos envolvendo a adoção; 
o adotado com o filho do adotante
A adoção imita a família natural
São aplicadas as mesmas regras do 
parentesco consanguíneo ou natural
e) Não podem casar as pessoas casadas
Princípio da 
Monogamia
f) Não podem casar o cônjuge sobrevivente com 
o condenado por homicídio ou tentativa de 
homicídio contra o seu consorte
Se o casamento ocorre ainda no curso 
do processo criminal, será válido
Retirado do projeto de lei “Estatuto 
das Famílias”, do IBDFAM
CONSEQUÊNCIAS 
Os impedimentos matrimoniais geram nulidade 
absoluta do casamento – art.1548,II, CC
Oposição no Cartório de Registro das Pessoas Naturais –
até o momento da celebração – art.1522, CC
Caso o oficial do registro e o juiz tenham conhecimento 
do impedimento, deverão reconhecer de ofício
CAUSAS SUSPENSIVAS DO 
CASAMENTO
CONCEITO
 As causas suspensivas se traduzem em um impedimento à
realização do casamento, porquanto podem gerar sanções
àqueles que contraírem o matrimônio, uma vez que o casamento
não é nulo, nem anulável, apenas irregular.
 As causas suspensivas tem como finalidade evitar, além de
confusão patrimonial, dubiedade com relação à filiação
 Em termos simples, o casamento não é proibido, mas é
“aconselhável” que não se contraia o matrimônio, pois
existindo alguma das causas elencadas acima, podem gerar
sanções de cunho patrimonial.
ART.1523, CC
 Art. 1.523. Não devem casar:
 I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto
não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
 Quis o legislador evitar que o patrimônio oriundo da primeira união
viesse a se confundir com o da segunda, prejudicando, assim, a
prole do primeiro leito.
 Salvo o caso em que o viúvo ou a viúva venha a provar
inexistência de prejuízo para os herdeiros (art. 1523 § único/CC), o
desrespeito a este preceito impõe as seguintes penalidades:
 obrigatoriedade do regime de separação de bens (art. 1641/CC) e
 a hipoteca legal se seus imóveis em favor dos filhos (art. 1489/CC).
ART. 1523, II, CC
 Art. 1523, II “Não devem casar: a viúva, ou a mulher cujo casamento de desfez por
ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da
dissolução da sociedade conjugal.”
 O dispositivo objetiva evitar a dificuldade de identificação da
paternidade conseqüente da confusão de sangue (turbatio sanguinis).
 Sob pena de ter de se submeter ao regime da separação de bens (art.
1641, I/CC), a viúva ou mulher deve aguardar que o prazo legal se
expire para só então convolar novas núpcias.
 No entanto, a causa impeditiva é dispensada se a nubente provar
nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do
prazo de 10 meses. Segundo parte da doutrina, deve-se abrir
exceção para a hipótese de o casamento anterior ter sido anulado
por impotência coeundi (absoluta e anterior ao matrimônio) ou
quando, diante das circunstâncias, ficar evidenciado impossibilidade
física de coabitação dos cônjuges na união anterior
ART. 1523, III, CC
 Art. 1523, III “Não devem casar: o divorciado, enquanto não houver sido
homologada ou decidida a partilha dos bens do casal.”
 Aqui, procura-se evitar a confusão patrimonial, impondo-se
como penalidade o regime da separação de bens.
 É permitido o requerimento da dispensa desta causa suspensiva,
se houver prova de que não haverá prejuízo para o ex-cônjuge.
 Não há impedimento para o divórcio sem a partilha dos bens,
mas, neste caso, vigerá, a princípio, a causa suspensiva.
ART. 1523, IV, CC
 Art. 1523, IV “Não devem casar: o tutor ou o curador e os seus descendentes,
ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou
curatelada, e não estiverem saldadas as respectivas contas.”
 Esse impedimento justifica-se pelo fato de que o administrador
dos bens, no intuito de livrar-se da prestação de contas, viesse
a contrair casamento com a pessoa que se acha em sua
responsabilidade.
MILITARES E DIPLOMATAS
 Sob pena de sofrerem sanções administrativas, os militares da
ativa e da reserva convocados só podem vir a casar com licença
de seu superior e, se quiserem casar-se com estrangeiros,
precisam de autorização do Ministro da Força Armada a que
pertencem.
 A lei também preceitua que funcionários diplomáticos e
consulares dependem de autorização, em razão das atribuições
de suas carreiras.
Oposição dos impedimentos 
matrimoniais e das causas suspensivas 
 O Código Civil de 2002 enuncia que os impedimentos trazidos no art.
1521 podem ser arguidos até o momento da celebração do casamento,
por qualquer pessoa capaz.
 O parágrafo único do art. 1522 prevê que o juiz ou o oficial de registro
que tiver conhecimento de algum impedimento está obrigado a
declará-lo, sob pena de responderem civil, administrativa e
criminalmente.
 As causas suspensivas, segundo o art. 1524/CC, podem ser alegadas
pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam
consangüíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam
também consangüíneos ou afins.
 Impedimentos e causas suspensivas devem ser opostos em declaração
escrita e assinada, instruídos com provas do fato alegado ou com a
indicação do lugar em que possam ser obtidas (art. 1529/CC).
Oposição dos Impedimentos 
Matrimoniais e das Causas Suspensivas 
 Poderão os nubentes produzir provas contrárias. 
 A oposição produz o efeito de suspender a celebração, que só poderá ocorrer 
após a decisão do incidente. 
 Sendo julgada improcedente a oposição , levanta-se a proibição, devendo ser 
extraído certificado de habilitação. 
 Sendo julgada procedente, o casamento não poderá se realizar. Aqui, segue-
se o rito sumário (art. 67, § 5º/Lei dos Registros Públicos). 
 Os nubentes têm três dias para indicação das provas, prazo que poderá ser 
dilatado. 
 Haverá, necessariamente, a participação do Ministério Público.
Oposição dos Impedimentos 
Matrimoniais e das Causas Suspensivas 
 Produzidas as provas, os interessados serão ouvidos em cinco dias e o juiz
decidirá no mesmo prazo.
 Cabe observar que tal decisão não produz coisa julgada, já que, se
inconformados com a decisão proferida, a matéria poderá ser revista pelos
nubentes em processo judicial.
 Da mesma forma, caso o matrimônio venha a se consumar, os fatos e suas
provas poderão servir para uma futura ação de nulidade ou anulação da união.
 A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair
matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu
responsável ou curador.
 Por fim, diz o Código Civil que aquele que age de má-fé ao opor-se ao
matrimônio está sujeito à indenização por perdas e danos e às sanções
criminais.
QUESTÕES
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-SE Prova: Juiz Substituto
A violação de causas suspensivas da celebração do casamentoacarreta a:
a) nulidade relativa do casamento.
b) obrigatoriedade do regime de separação de bens, não sendo
permitido ao juiz relevá-las em nenhuma hipótese.
c) obrigatoriedade do regime da separação de bens, exceto no
caso de o juiz a relevar, conforme lhe permite a lei, quando
se tratar de viúva grávida antes de dez meses do início da
viuvez.
d) obrigatoriedade do regime da separação de bens, exceto se
relevadas pelo juiz, quando a lei o permitir.
e) nulidade absoluta do casamento, exceto se relevada pelo juiz,
quando a lei o permitir.
Letra D, conforme art. Art.s 1641, I e 1523, paragrafo único do CC
Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:
I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas
suspensivas da celebração do casamento;
Art. 1.523. Não devem casar:
(...)
Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes
sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV
deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente,
para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou
curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de
filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.
Ressalte-se também que as causas supesnsivas não impedem a união
estável.
Ano: 2016 Banca: FAURGS Órgão: TJ-RS
Com relação ao casamento, e considerando as disposições do Código Civil, 
assinale a alternativa INCORRETA. 
a) O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização
de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a
maioridade civil.
b) A pessoa com deficiência mental ou intelectual, mesmo em idade núbil, não
poderá contrair matrimônio.
c) O tutor ou o curador, seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou
sobrinhos não devem casar com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não
cessar a tutela ou curatela e não estiverem saldadas as respectivas contas.
d) O casamento religioso que atender às exigências da lei para a validade do
casamento civil equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio,
produzindo efeitos a partir da data de sua celebração.
 a) Art. 1.517, CC
 b) Art. 1.550, §2º, CC
 c) Art. 1.523, IV, CC
 d) Art. 1.515, CC
 e) Art. 1.522, CC

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