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Amplificadores Diferenciais – Parte 2 Eletrônica Analógica 2 Gustavo Brito de Lima Faculdade de Engenharia Elétrica Universidade Federal de Uberlândia Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Introdução – Conceitos e características importantes referente a amplificadores operacionais 1 Tópicos Abordados nesta aula Características de entrada do amplificador diferencial Ganho em modo comum Espelho de corrente O amplificador diferencial alimentando uma carga Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Análise CA Análise CC Resumo da aula anterior Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Resumo da aula anterior Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II O amplificador diferencial é o primeiro estágio de um amplificador operacional (Amp. Op.) Dessa forma as características de entrada do Amp. Op. são essencialmente determinadas pelo amplificador diferencial. Características de Entrada de um Amplificador Operacional Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Características de Entrada de um Amplificador Operacional As principais características de entrada de um Amp. Op são: Corrente de polarização de entrada (input bias current); Corrente de offset de entrada (input offset current); Tensão de offset de entrada (input offset voltage). Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II O βCC de cada transistor é ligeiramente diferente. Dessa forma as correntes de polarização de cada transistor serão diferentes. A corrente de polarização de entrada (Iin(bias)) é dada por: Exemplo: Se IB1 = 90 nA e IB2 = 70 nA Iin(bias) será 80 nA. 1) Corrente de polarização de entrada Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II A corrente de offset (Iin(off)) de entrada é dada por: Essa corrente indica o quanto os transitor estão “casados”. Se eles forem exatamente iguais a corrente Iin(off) será nula. Exemplo: Se IB1 = 90 nA e IB2 = 70 nA Iin(off) será 20 nA. 2) Corrente de offset de entrada Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II As folhas de dados dos dispositivos normalmente fornecem Iin(bias) e Iin(off). Através das equações fornecidas é possível determinar IB1 e IB2: Corrente de polarização e de offset Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Corrente de polarização e de offset Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Alguns amplificadores diferenciais operam apenas com uma resistência de base. Nesse caso a tensão de entrada é dada por: Exemplo, se Iin(bias) = 80 nA e Iin(off) = 20 nA, qual a tensão de erro se RB = 1 kΩ. Efeito das correntes de polarização e de offset Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Para reduzir o erro de tensão normalmente é utilizado um resistor de base conectado na outra entrada: Nesse caso a tensão de entrada é dada por: Normalmente Iin(off) é 25% de Iin(bias). Exemplo, se Iin(bias) = 80 nA e Iin(off) = 20 nA, qual a tensão de erro se RB = 1 kΩ. Efeito das correntes de polarização e de offset Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II A tensão de offset de entrada é resultante de Diferenças de resistor de coletor Diferença na curva Vbe dos transistors Ela é obtida aterrando as bases dos transitors e medindo a tensão de saída. 3) Tensão de offset de entrada Exemplo Qual a tensão de offset de entrada se a tensão de saída for 0,6 V e o ganho for 300. Solução: Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Ao combinar os efeitos das correntes de polarização, offset e a tensão de offset tem-se o erro combinado: Normalmente a tensão de erro é pequena e pode ser ignorada. Efeitos Combinados Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Quando não for possível ignorar pode-se fazer RB1=RB2 Efeitos Combinados Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Exemplo resolvido Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Exemplo resolvido Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Exemplo resolvido Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Exemplo resolvido Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Se o mesmo sinal de entrada for aplicado à porta inversora e não inversora o sinal de saída (diferencial ou não) deverá ser zero. No entanto, como os elementos não são perfeitamente simétricos haverá uma pequena tensão CA na saída. O motivo desta discussão é que a maioria dos ruídos são comuns às duas entradas. Ganho em Modo Comum (CMRR) Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Considerando uma saída simples, o circuito pode ser rearranjado: Ganho em Modo Comum (CMRR) Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Considerando uma saída simples, o circuito pode ser rearranjado: Ganho em Modo Comum (CMRR) Pequena corrente circulante Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Como RE é muito maior que r’e. Dedução na pasta Material para Slides 22 O ganho em modo comum (common-mode rejection ration – CMRR) é calculado por: Onde Av é o ganho diferencial e Av(CM) é o ganho em modo comum. Ganho em Modo Comum (CMRR) Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Dedução na pasta Material para Slides 23 Exemplo resolvido Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Exemplo resolvido Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Exemplo resolvido Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Espelho de Corrente Utilizado para gerar corrente de source para amplificadores diferenciais. Vantagens: Aumenta o ganho de tensão (Av) Aumenta o CMRR. Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Espelho de Corrente Vcc VR VBE VBE Desde que a curva do diodo seja igual à curva do diodo de corpo do transitor, a corrente IR = IC. IR IC Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Espelho de Corrente Com a utilização do espelho de corrente garante-se que a corrente de emissor do amplificador diferencial seja controlada por R. Nesse caso Q3 opera como uma carga ativa, possuindo uma resistência efetiva na ordem de Mega Ohms, o que diminui o ganho em modo comum Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Espelho de Corrente O espelho de corrente tambémpode ser utilizado no lugar de Rc, o que incrementa o ganho diferencial. Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Espelho de Corrente i i*4 i iB iB 4*iB Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II O Amp. Dif. com carga Nas discussões anteriores o amplificador diferencial foi analisado sem carga conectada na saída. O método mais simples de solucionar é pelo Teorema de Thévenin. Desconectar a carga e calculary VTH Curto-circuitar as fontes de tensão, abrir as fontes de corrente e calcular a resistência equivalente (RTH) Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II O Amp. Dif. com carga vth = vout = Rc/re’ Rth = 2RC vth = vout Rc/2re’ Rth = RC Saida Diferencial Saída Simples Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II O Amp. Dif. com carga Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II O Amp. Dif. com carga Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Projete um circuito eletrônico para adequar um sinal proveniente de um microfone (valor de pico máximo de 10 mV) a ser aplicado a um processador digital, para posterior tratamento digital. Para garantir uma melhor resolução na conversão, o circuito eletrônico deve gerar um sinal de tensão que excursione exatamente nos limites do conversor analógico do microprocessador (0 a 5 V). Desafio Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II 10 mV 5 V 2.5 V Amplificador Diferencial Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Próxima Aula O amplificador operacional Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II Referências desta aula Complementar Avançada Básica Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Disciplina – Eletrônica Analógica II
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