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Trabalho de Morfologia e Anatomia Vegetal

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
“MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA RAIZ, CAULE E FOLHA DE ANGIOSPERMAS”
Giullia Ferreira Iunklaus RA:10822 
Izabela Consolaro Loureiro R.A.: 99543
Karoliny dos Santos Catossi R.A.: 98808
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
“MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA RAIZ, CAULE E FOLHA DE ANGIOSPERMAS”
Trabalho teórico- prático de morfologia e anatomia vegetal, como requisito de avaliação de disciplina Morfologia e Anatomia Vegetal, ministrada pelo Prof. Mateus Adurvino Reck. Departamento de Biologia da Universidade estadual de Maringá
Giullia Ferreira Iunklaus RA:100822
 Izabela Consolaro Loureiro R.A.: 99543
Karoliny dos Santos Catossi R.A.: 98808
MARINGÁ
2017
RESUMO
As angiospermas constituem o grupo de plantas mais biodiverso da Terra, formando a maior parte da vegetação, sendo responsáveis pela principal fonte de alimento do Homem, além de serem utilizadas como ornamentações. Suas flores apresentam cores vivas, néctar e cheiros que atraem pássaros e insetos que irão ajudar no processo de polinização. Já seus frutos servem para proteger as sementes das plantas. Existem cerca de 235.000 espécies descritas e habitam todos os tipos de ambientes. As angiospermas podem ser divididas em dois grupos: monocotiledôneas e dicotiledôneas. A classificação das angiospermas está passando por grandes modificações  devido às novas informações obtidas pelos sistematas, não se justificando mais dividi-las apenas em monocotiledôneas e dicotiledôneas. A razão é que essa divisão não esta mais de acordo com a escolha evolutiva do grupo. Serão então, analisados quatro espécies deste grupo anatomicamente e morfologicamente, Ixora sp. (eudicotiledônea), Dichorisandra thyrsiflora (monocotiledônea), Phaseolus vulgaris (eudicotiledôna) e Plinia cauliflora (eudicotiledônea). Esta será feita por meio de cortes a fresco do material biológico, cujo será diafanizado e corado para as montagens de lâminas, os quais foram observados ao microscópio óptico. As lâminas serão fotografadas para a descrição de suas estruturas anatômicas e morfológicas.
Palavras-Chave: Angiospermas; Monocotiledôneas; Eudicotiledôneas.
INTRODUÇÃO
As angiospermas são as plantas dominantes no planeta, formando a maior parte da vegetação. Há desde espécies de porte grande, como certos eucaliptos da Austrália,  cujos troncos atingem até 110m de altura e 20m de circunferência, até espécimes com menos de 1mm de comprimento. (Amabis & Martho, 2004)
A classificação das angiospermas está passando por grandes modificações  devido às novas informações obtidas pelos sistematas, não se justificando mais dividi-las apenas em monocotiledôneas e dicotiledôneas. A razão é que essa divisão não esta mais de acordo com a escolha evolutiva do grupo. As monocotiledôneas formam, realmente, um grupo monofilético e continuam a ter essa denominação. Mas sob a designação de dicotiledôneas eram reunidas espécies que hoje sabemos pertencerem a dois grupos evolutivamente distintos e que, por isso, foram separadas em eudicôtiledoneas e dicotiledôneas basais. (Amabis & Martho, 2009).
A Ixora sp.  Linn.  é uma eudicotiledônea pertencente à família Rubiacaea, originária das Índias Orientais. É popularmente conhecida como mata ixora, ixora-coral, equisósea, fogo selvagem ou louro de jardim, e trata-se de um arbusto perene, que atinge até 2,5m de altura (Baliza & Urina, 2012; Lorenzi & Souza, 1995).
Esta espécie é comumente utilizada em paisagismo principalmente pelo colorido de suas flores, utilizado para compor bordaduras ou acompanhar cercas, muros, paredes e grades ou ainda podendo ser utilizada individualmente (Lorenzi & Souza, 1995; Roriz, 2001). Seu cultivo no Brasil é restritamente ornamental e nos estados de clima quente, no entanto, os povos orientais utilizam a ixora há muito tempo, com fins medicinais de uso popular (Duarte et al, 2006).
A Dichorisandra thyrsiflora é uma monocotiledônea pertencente à família Commelinaceae. Dicorisandra, Cana-de-macaco, Gengibre-azul, Marianhinha, Trapoeraba-azul são nomes vulgares utilizados para essa planta.  Esta espécie é uma Commelinacaea comumente cultivada nos jardins brasileiros e de outros países, devido ao valor ornamental de sua folhagem e da cor de suas flores azul- metálicas (Matthes & Boaventuras, 1987). Ela apresenta folhas largas, brilhantes e coriáceas, com a nervura central verde-amarelada, com a face inferior arroxeada, sendo assim uma planta muito rústica e florífera (Raquel Patro, 2013).
A importância econômica da família está no fato de algumas espécies serem ornamentais devido à beleza de suas flores e folhagem (Lorenzi, 2001) e algumas possuírem potencialidades medicinais como diuréticas e antirreumáticas (Pereira, 1987).
A Plinia cauliflora, mais conhecida como jabuticaba é uma árvore frutífera brasileira da família Myrtaceae, nativa da Mata Atlântica. É uma árvore de até vinte metros de altura, se cultivado em condições ideais, tem tronco claro, manchado, liso, com até quarenta centímetros de diâmetro. Possuem folhas verdes- escuras brilhosas e suas flores saem diretamente do tronco.
A jabuticabeira pode ser cultivada em jardins, quintais, pomares comerciais e também vaso, como planta ornamental. Esta espécie tem um fruto muito apreciado, bastante utilizado na alimentação. Dele é feito chás, geleias, licores. Esta espécie só dá fruto bem tarde, no mínimo depois de 12 ano de plantio. 
Phaseolos vulgaris, mais conhecido como feijão, é uma leguminosa pertencente a f família Fabaceae. O feijão está entre os alimentos mais antigos, remontando aos primeiros registros da história da humanidade. Eram cultivados no antigo Egito e na Grécia, sendo, também, cultuados como símbolo de vida. O feijão é um alimento típico da culinária brasileira, rico em nutrientes essenciais ao organismo, como ferro, proteínas, cálcio, vitaminas, fibras e carboidratos. É muitos utilizado no preparo de sopas, feijoadas, acompanhando com arroz, outras leguminosas e turbérculos.
Este trabalho, portanto, tem como objetivo a análise anatômica dos órgãos vegetativos caule e limbos através de lâminas contendo cortes corados de três espécies de eudicotiledônea e uma monocotiledônea, sendo elas respectivamente: Ixora sp; Plinia cauliflora, Phaseolos vulgaris,  e Dichorisandra thyrsiflora, conhecidas popularmente como Ixora e Dicorisandra.
 
 (Figura 2. Foto de Ixora sp.)
(Figura 1. Foto de Dichorisandra thyrsiflora)
Materiais e Métodos
As planta eudicotiledôneas foram coletadas de difentes locais,sendo: a espécie Ixoria sp. foi coletada do jardim de uma casa localizada na Rua Pioneiro Nereu Mazzer, no Jardim Tóquio, a Plinia cauliflora foi coletada do Sítio São Luiz, localizado na estrada Paranavaí- Amaporã km 20, a outra espécie, Phaseolos vulgaris, foi cultivada, durante 46dias, a partir de sementes compradas no Mercado Municipal de Maringá. Ja a espécie Dichorisandra thyrsiflora, pertencente às monocotiledôeas, foi coletada ao lado do G56 e da cantina,  na da Universidade Estadual de Maringá, no campus de Maringá. Ambas angiospermas foram retiradas momentos antes da realização das lâminas, não sendo necessário nenhum método a mais para a preservação dos materiais.
Para a montagem das lâminas de corte transversal nos limbos, o material foi colocado no meio de um pedaço de isopor seccionado ao meio no seu menor eixo e a folha foi colocada ao meio e seccionada em finos cortes. Nos cortes transversais do caule de todas as espécies os cortes foram realizados a mão livre sem a utilização de isopor. Todos os cortes foram realizados com lâminas de barbear novas, delicadamente, tentando deixa-los o mais fino possível. À medida que os corte era feitos, foram colocados em um vidro de relógio que possui água destilada, em seguida foram retirados da água com o auxilio de um pincel e colocadosem outro vidro de relógio com hipoclorito, por cerca de 3 minutos, com a finalidade de descolorir o material. Após esse tempo o material foi retirado do hipoclorito, com o auxílio de uma pinça, e colocados em um vidro de relógio com água com o intuito de que não sobrassem resquícios do líquido anterior. Feito isso foi retirado da água utilizou-se o corante safrablau (safranina + azul de astra) por 3 minutos para a pigmentação dos cortes. Depois de corados os cortes foram lavados com água destilada novamente e a montagem da lâmina foi realizada.
Para a montagem das lâminas em um primeiro momento foi utilizado um lâmina nova e limpa com uma gota de glicerina em seu centro, o corte corado e lavado foi colocado sobre a gota de glicerina e uma lamínula foi colocada sobre este.  Após montada a lâmina ela foi observada ao microscópio para saber estava boa, se estivesse boa era lutada com esmalte incolor, caso não estivesse em boas condições para observação esta seria descartada. 
As lâminas com cortes de boa qualidade foram fotografadas para posterior análise das estruturas anatômicas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados estão discutidos logo abaixo com o decorrer das análises anatômicas das plantas referentes às espécies de eudicotilodônea e monocotiledônea.
Descrição Anatômica da Monocotiledônea Dichorisandra thyrsiflora, família Commelinacaea.
O caule é o órgão da planta que sustenta as folhas e as estruturas de reprodução e estabelece o contato entre esses órgãos e as raízes (Sajo & Castro, 2006). O caule pode ter origem no tecido meristemático, localizado acima do nó cotiledonar ou da plúmula, tecido embrionário com primórdios foliares (Souza et. all; 2009).
O caule dessa espécie apresenta uma epiderme unisseriada recoberta com cutícula, no corte não foi possível notar a presença de tricomas. Na sequência observa-se o colênquima e na camada subsequente o parênquima cortical,  ainda é possível observar uma camada de bainha amilífera, os três tecidos são encontrados circundando todo o caule. 
Nas monocotiledôneas, os feixes vasculares primários em geral não se originam concentricamente, aparecendo dispersos no parênquima fundamental ou dispersos em dois ou mais anéis distintos (Sajo & Castro, 2006). Na lâmina foi observado camadas de esclerênquima cincundado os feixes vasculares. 
 CL
LU
PA
FL
CU
EP
LU
 EQ
 XI
PM
(Figura 3. Secção transversal de caule de Dichorisandra thyrsiflora;; CL: colênquima; CU: cutícula; EP: epiderme; EQ: esclerênquima ; FL: floema primário; LU: lúmen; PA: parênquima cortical; PM: parênquima medular; XI: xilema primário).
A folha é o orgão lateral da planta, geralmente laminar e de estrutura dorsiventral, que se origina de forma exógena nas gemas caulinares apicais ou laterais. Apresenta grande variedade de formas e tem como principais funções a fotossíntese e a transpiração (Souza et. all; 2009). 
No corte transversal dos limbos é possível notar que a folha apresenta epiderme uniestratificada na face adaxial e abaxial, além disso, a face adaxial  ainda é possível identificar revestindo a epiderme uma camada de cera epicuticular.EA
 	ES
PJ
CU
LU
EB
PP
(Figura 4. Secção transversal dos limbos de Dichorisandra thyrsiflora; BA: bainha amilífera do feixe vascular; EA: epiderme da face adaxial; EB: epiderme da face abaxial; ES: estômato; LU: lúmen; PJ: parênquima esponjoso; PP: parênquima paliçádico)
     
Descrição Anatômica da Eudicotiledônea Ixoria sp., família Rubiacaea.
A epiderme é a camada ou as camadas mais externas das células em todas as partes da planta durante o crescimento primário. Assim, está em contato direto com o ambiente e, como poderia ser talvez esperado, é sujeita a modificações estruturais por vários fatores ambientais (Cutter, 1986)
O caule dessa espécie apresenta uma epiderme uniestratificada recoberta com um camada de cera epicuticular, além disso a epiderme apresenta tricomas tectores do tipo simples e unicelulares. Na próxima camada se encontra o colênquima, e em seguida o parênquima cortical. 
Na célula de muitas plantas são encontrados depósitos cristalinos de várias formas. A maioria consiste de sais de cálcio; o mais comum é o oxalato de cálcio mas, também, são encontrados os de carbonato de cálcio (Cutter, 1986).  Existem muitas formas de cristais nas plantas, mas todos se originam de um único cristal. Subsequentemente, os cristais podem se agregar (Cutter, 1986). As drusas, grupo de cristais unidos, de várias faces, mais ou menos esféricos (Souza, 2009). No corte transversal do caule além de observar- se tricomas tectores foram observadas substâncias ergástricasresultantes do metabolismo celular, sendo estas  cristais do tipo drusa. 
Os feixes vasculares possuem uma organização onde o floema é mais externo e se encontra na frente do xilema secundário. Há presença de crescimento secundário, formando uma camada única de xilema separado por raios parênquimáticos do xilema secundário.  O parênquima medular se encontra de forma mais interna que os feixes vasculares.
 EP
FD
SB
FG
DR
LU
PA
CU
(Figura 5. Secção transversal de caule de Ixoria sp.; CU: cutícula; DR: drusa; EP: epiderme; FD: feloderme; FG: felogênio; LU: lúmen; PA: parênquima cortical; SB: súber)
PM
 XS
XI
FS
FM
EP
CL
RX
RF
PC
 (Figura 6. Secção transversal de caule de Ixoria sp.; CL: colênquima; EP: epiderme; FL: floema primário; FS: floema secundário; PC: parênquima cortical; PM: parênquima medular; RF: raio parenquimático do floema; RX: raio parenquimático do xilema; XI: xilema primário; XS: xilema secundário).
EP
CU
TRI
(Figura 7. Secção transversal de caule de Ixoria sp.; CU: cutícula; EP: epiderme; TRI: tricoma)
Nos cortes transversais realizados nos limbos foram observadas uma única camada de epiderme tanto na face abaxial quanto na face adaxial, além disso é possível notar uma camada cuticular em ambos os lados. Assim como no caule, a folha também apresenta tricomas tectores do tipo simples e unicelular, porém estes tricomas só foram vizualizados na face abaxial das folhas. No inteiro da folha ainda são visíveis sustâncias de reservas na sob a forma de drusa. 
   PJ
DRU
EB
PP
CU
LU
EA
(Figura 8. Seção transversal do limbo de Ixoria sp. CU: cutícula; DRU: drusas; EA: epiderme da face adaxial; EB: epiderme da face abaxial; LU: lúmen; PP: parênquima paliçádico; PJ: parênquima esponjoso)
Descrição Anatômica da Eudicotiledônea  Plinia cauliflora, família Myrtaceae.
	Esta espécie possui uma única camada de células constituindo sua epiderme, sendo então uma epiderme unisseriada. Sua epiderme é revestida por uma camda de cera epicuticular e apresenta diversos tricomas simples em sua superfície. 
	O corte apresenta um local onde há crescimento secundário, podendo-se notar as estruturas típicas desses locais, como xilema secundário e raios parenquimáticos.
CV
FS
XS
FE
EP
PA
CU
(Figura 9. Corte transversal de caule de Plinia cauliflora; CU: cutícula; CV: câmbio vascular; EP: epiderme; FE: feixe de esclerênquima; FS: floema secundário; PA: parênquima; XS: xilema secundário)
PAPA
XI
XS
(Figura 10. Corte transversal de caule de Plinia cauliflora; PA: parênquima; XI: xilema primário; XS: xilema secundário)
TRI
EP
(Figura 11. Corte transversal de caule de Plinia cauliflora; EP: epiderme; TRI: tricoma unicelular)
	A folha desta espécie possui epiderme constituída da mesma maneira que seu caule, porém não foi notado nenhum tipo de tricoma na superfície celular.
PP
EB
PJ
EAC
(Figura 12. Corte transversal de folha de Plinia cauliflora; EA: epiderme adaxial; EB: epiderme abaxial; PJ: parênquima esponjoso; PP: parênquima paliçádico)
	Descrição Anatômica da Phaseolos vulgaris , família Fabaceae.
Esta espécie apresenta epiderme uniseriada, revestida com alguns tricomas. Os tricomas são apêndices epidérmicos que se salientam na superfície das plantas(SOUZA, 2009). Pelos secretores ou glandulares são pelos que tem frequentemente uma base ou ápice secretos (SOUZA, 2009).
XS
XI
CV
FL
PA
EP
CL
(Figura 13. Corte transversal de Phaseolos vulgaris , família Fabaceae; CL: colênquima; CV: cambio vascular; EP: epiderme; FL: floema primário; PA: parênquima; XI: xilema primário; XS: xilema secundário.
EP
TGL
(Figura 14. Corte transversal de Phaseolos vulgaris , família Fabaceae; EP: epiderme; TGL: tricoma glandular)
Descrição Morfológica de Caule
O caule é a estrutura que realiza a integração de raízes e folhas e sustentação. Além disso o caule também desempenha a função de transporte de nutrientes, e armazenamento de reservas nutritivas. 
Apresentam uma morfologia externa com várias regiões, Nós, internos e gemas.
(Figura 11. Ilustração morfológica de caule).
Tronco: caule robusto, resistente, lenhoso com desenvolvimento maior na base e com ramificação no ápice, formando uma copa, característico das árvores. Esse tipo de caule é encontrado na Jabuticaba. 
(Figura 16. Caule de Plinia cauliflora)
Haste: é um caule pouco resistente e frágil, de pequeno diâmetro e cor verde onde os nos são evidenciados com presença de folhas comum em plantas pequenas. Este tipo de caule é encontrado no feijão, dicorisandra e na ixoria. 
(Figura 17. IIustração da morfologia de caule do tipo haste)
(Figura 18. Caule de Dichorisandra thyrsiflora)
(Figura 18. Caule de Ixoria sp.)
Descrição Morfológica de Folha
A folha é um apêndice caulinar presente em quase todos os vegetais superiores, é o órgão vegetativo que apresentar o maior polimorfismo e adaptações a diferentes ambientes e funções. 
Partes de uma folha: uma folha completa apresenta: limbo (lamina foliar) pecíolo e bainha, podendo ainda apresentar na base do pecíolo um par de apêndices chamado estipula.
Limbo é a parte laminar verde sustentada pelas nervuras, pode ser formada por uma unidade (folha simples) ou de varias unidades (folha composta). 
Pecíolo é a extensão que sustenta a folha e se insere no caule. Em certas folhas a base do pecíolo se alarga constituindo a bainha que permite a folha uma inserção mais firme no caule, como em monocotiledôneas. 
Estipula são apêndices laminares espinhosos ou lineares em algumas folhas na base do pecíolo. 
Podem ser classificadas de acordo com a posição do pecíolo: 
Folha peciolada: é quando o pecíolo está presente. Como por exemplo a Ixora sp, Jabuticaba e o feijão. 
Folha séssil: é quando o pecíolo está ausente e a lamina foliar prende-se diretamente ao caule. Ex: Dicorisandra. 
Quanto à forma do limbo pode ser:
 	Ovada, com o formato de um ovo, mais larga perto da base. Ex; Jabuticaba.
Cordiforme, lembra a forma de um coração, a base é bem mais larga, com um reentrância e com os lobos arredondados. Ex: feijão.
Lanceolada, o aspecto lembra o de uma lança, a folha é mais longa do larga e estreita-se em direção ao ápice. Ex: Ixora e Dicorisandra. 
(Figura 19. Folha de Plinia cauliflora)
(Figura 20. Folha de Ixoria sp.)
Ápice está relacionado ao terço superior do limbo, oposto a inserção da folha como o caule. 
Agudo: a região apical termina em ângulo angudo de maneira abrupta. Ex: Ixora, Jabuticaba e Dicorisandra.
Aculeado: quando apresenta no ápice um acúleo. Ex: feijão. 
Quando a base, as formas da base estão relacionadas com o terço inferior do limbo, aquele que está em contato com o pecíolo ou o caule. 
Aguda: quando os bordos na inserção com o pecíolo formam um ângulo agudo. Ex: Ixora e Jabuticaba.
Cordada: base reentrante com os lobos arredondados dando a forma de coração. Ex: feijão.
Invaginante: estrutura tubular envolvendo o caule a baixo da aparente inserção da lamina ou pecíolo. Ex: Dicorisandra. 
Margem é o limite externo da folha que pode apresentar se inteira ou com recortes mais ou menos profundos. 
Inteira, lisa sem recorte ou reentrância. Todas as plantas. 
Quanto a nervação, os feixes vasculares do caule que se dirigem para o pecíolo, que por sua vez se ramifica pelo limbo forma uma estrutura que sustenta a folha.
Curvinérvia, quando apresenta várias nervuras que partem da base e reúnem se no ápice. Ex: feijão, 
Pinada, nervuras ramificadas partindo de uma nervura central mais espessa, lemb rando a morfologia de uma pena de ave. Ex: Ixora, Jabuticaba.
Paralelinervia, quando várias nervuras percorrem o limbo paralelas umas as outras. Ex: Dicorisandra. 
 (Figura 20. Folha de Phaseolos vulgaris)
(Figura 21. Folha de Ixoria sp.)
 (Figura 22. Folha de Plinia cauliflora)
 (Figura 23. Folha de Dicorisandra thyrsiflora)
A folha é composta quando apresenta o limbo segmentado. As unidades que formam o limbo de uma folha composta são denominadas folíolos e pode apresentar um pequeno pecíolo chamado peciólulo. A região corresponde a nervura central recebe o nome de raque. 
As folhas compostas podem ser classificadas de acordo com a disposição e o número de folíolos que integram o limbo composto.
 (Ilustração 1)
Trifoliolada: quando a três folíolos. Ex: feijão. 
Filotaxia, é o arranjo ou disposição das folhas no caule. 
Filotaxia alterna: sempre que as folhas se colocam em níveis diferentes do caule, ou seja, em cada nó caulinar se insere apenas uma folha. Ex: Dicorisandra e Feijão.
(Figura 24: Phaseolos vulgaris)
(Figura 25. Dicorisandra thyrsiflora)
Filotaxia oposta: Duas folhas se inserem no caule ao mesmo nível, mas em oposição, isto é pecíolo contra pecíolo. Ex: jabuticaba. 
(Figura 26. Plinia cauliflora)
Filotaxia oposta cruzada: é quando um parte de folhas superior colocasse em situação cruzada em relação a inferior . Ex: Ixora.
(Figura 27. Ixoria sp.)
Descrição Morfológica da Raiz
As raízes são órgãos de fixação, absorção, reserva, suporte. Podem apresentar raízes subterrâneas, aquáticas ou áreas. As raízes caracterizam-se pela ausência de folhas. 
As raízes apresentam grande diversidade de formas e funções de acordo com o grau de adaptação que sofrem. 
Sistema axial ou pivotante: originam se no pólo radicular embrionário, que dará origem a radícula que por sua vez continuara seu desenvolvimento até formar raiz primaria, e dela partem ramificações, raízes secundarias, ocorre em dicotiledôneas geralmente e caracteriza-se por apresentar a raiz primaria ou principal muito desenvolvida. Ex: Feijão e Jabuticaba. 
(Figura 28. Raiz de Plinia cauliflora)
Sistema fasciculado ou em cabeleira: é atribuída a raízes com origem a partir do caule, de folhas ou de qualquer parte do vegetal, geralmente ocorre em monocotiledôneas, constituído por elevado números de raízes adventícias que tem aproximadamente mesmo diâmetro. Ex: Ixora e Dicorisandra.
 (Figura 29. Raiz de Dicorisandra thyrsiflora)
Quanto ao ambiente todas essas plantas são classificadas como raízes subterrâneas, ou seja fixada ao solo. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Livros
Anatomia vegetal. II. ed. rev. atual. Beatriz Appezzato da Glória, Sandra Maria Carmello Guerreiro. Viçosa: Editora UFV, 2006.
Anatomia vegetal: partec. células e tecidos. II. ed. Elizabeth G. Cutter. São Paulo: Editora ROCA, 1986.
Anatomia vegetal: uma abordagem aplicada. David. F. Cutler, Ted Botha, Dennis Wm. Stevenso. São Paulo: Editora Artmed, 2011.
Biologia, vol. II. A diversidade dos seres vivos: anatomia e fisiologia de plantas e animais. José Mariano Amabis, Gilberto Rodrigues Martho. São Paulo: Editora Moderna, 2004.
Morfologia e anatomia vegetal: células, tecidos, órgãos e plântula. I. ed. rev. amp. Luiz Antonio de Souza; Ilustrações Sônia Maciel da Rosa. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2009.
Internet (Documentos eletrônicos)
BOAVENTURAS, Y.M.S.; MATTHES, L. A. F. Aspectos da biologia da reprodução em plantas ornamentais cultivadas no estado de São Paulo. I- Dichorisandra thyrsiflora mikan (commelinaceae). Disponível em http://www.scielo.br/pdf/abb/v1n2/v1n2a07.pdf Acessado em 04/08/2017 às 21:20.
JUNG- MENDAÇOLLI, S.L.; MELHEM, T.S. et. all. Parte integrante da Flora Fanerogâmicado Estado de São Paulo, vol. 5. Disponível em http://botanica.sp.gov.br/files/2016/02/Rubiaceae.pdf. Acessado em 03/08/2017 às 14:40.
RODRIGUES, I. A. S. et all. Critério para a definição de categorias de plântulas normais e anormais de Ixora coccinea Linn. Disponível em http://www.eventosufrpe.com.br/2013/cd/resumos/R0396-3.pdf. Acessado em 03/08/2017 às 15:10.

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