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GAMBOA, Silvio Sánchez. Pesquisa em educação_métodos e epistemologias.pdf

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Chapecó, 2012
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Reitor: Odilon Luiz Poli 
Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Maria Aparecida Lucca Caovilla
Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Claudio Alcides Jacoski
Vice-Reitor de Administração: Antônio Zanin 
Diretora de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu: Maria Assunta Busato
1ª edição – 2007
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem autorização 
escrita do Editor.
Todos os direitos reservados à 
Argos Editora da Unochapecó
Av. Atílio Fontana, 591-E – Bairro Efapi – Chapecó (SC) – 89809-000 – Caixa Postal 1141
(49) 3321 8218 – argos@unochapeco.edu.br – www.unochapeco.edu.br/argos
Conselho Editorial: 
Rosana Maria Badalotti (presidente), Carla Rosane Paz Arruda Teo (vice-presidente), 
César da Silva Camargo, Dirceu Luiz Hermes, Elison Antonio Paim, 
Érico Gonçalves de Assis, Maria Aparecida Lucca Caovilla, Maria Assunta Busato, 
Murilo Cesar Costelli, Tania Mara Zancanaro Pieczkowski
Coordenador: 
Dirceu Luiz Hermes
Catalogação elaborada por Caroline Miotto CRB 14/1178
Biblioteca Central da Unochapecó
 370 Sánchez Gamboa, Silvio 
 S211p Pesquisa em educação: métodos e epistemologias /
 Silvio Sánchez Gamboa. – 2. ed. – Chapecó : Argos, 2012. 
 212 p. : 23 cm. – (Grandes Temas ; 17)
 
 Inclui bibliogra!as.
 ISBN: 978-85-7897-037-6
 
 1. Educação. 2. Epistemologia. I. Título.
 
 CDD 370
11
 
15
 
25
 
49
 
69
 
87
Sumário
Prefácio
Antônio Joaquim Severino
Introdução
Os métodos na pesquisa em educação:
uma análise epistemológica
Tendências da pesquisa em educação:
um enfoque epistemológico
Matriz paradigmática: um instrumento
para a análise da produção cientí!ca
A formação do pesquisador na educação e
as tendências epistemológicas
A pesquisa como estratégia de inovação educativa:
as abordagens práticas
A construção do objeto na pesquisa educacional
A concepção de homem na pesquisa educativa:
algumas constatações
A historicidade do objeto na pesquisa educacional
Interesses cognitivos na pesquisa educacional:
uma questão ética?
Considerações !nais
Referências
107
137
 
155
 
167
181
201
 
 203
!!
Prefácio
Tenho muita satisfação em apresentar ao público brasileiro 
este relevante trabalho de Silvio Gamboa, construído como uma 
seleção de textos produzidos por ele ao longo de sua trajetória 
cientí!ca e acadêmica, na condição de estudioso da problemática 
educacional. Embora produzidos em épocas e com !nalidades 
diferentes, os trabalhos que se transformaram nos capítulos deste 
livro se vinculam de modo perfeitamente lógico, expressando a co-
erência da re"exão !losó!ca que o autor vem desenvolvendo: uma 
constante preocupação com as questões epistemológicas que devem 
presidir a produção do conhecimento no campo educacional. Para 
ele a pesquisa educacional não pode limitar-se a ser mera aplicação 
mecânica de instrumentos, técnicas e procedimentos, a que tende 
a reduzir-se a tendência dominante em nossos meios acadêmicos. 
Seu posicionamento !losó!co expressa a tese de que todo método 
implica uma teoria da ciência, que, por sua vez, se lastreia numa 
teoria do conhecimento. Mas, ao mesmo tempo, toda teoria do 
conhecimento envolve necessariamente uma concepção do real, 
um fundamento ontológico.
!"
Trata-se, pois, de uma incursão sistemática no próprio cerne 
da Filoso!a da Educação, debatendo uma temática de extrema 
relevância não só para aqueles que, particularmente nos cursos 
de pós-graduação em educação, desenvolvem pesquisas na área 
educacional com vistas à preparação de suas dissertações ou teses, 
mas também para os pesquisadores seniores compromissados com 
o conhecimento da realidade educacional, mediante investigações 
cientí!cas. É, sem dúvida, uma tarefa imprescindível da Filoso!a 
da Educação interpelar todos os pesquisadores, explicitando os 
pressupostos epistemológicos envolvidos na prática da pesquisa. 
Em que pese o risco de um reducionismo epistemologista, 
presente em algumas tendências da Filoso!a da Educação, entre nós, 
impõe-se reconhecer que a questão epistemológica se coloca efeti-
vamente, até porque o processo educacional está intrinsecamente 
envolvido com a intervenção da subjetividade, ele pressupõe sempre 
mediações subjetivas. Tanto no plano de suas expressões teóricas 
quanto no de suas realizações práticas, a educação envolve a própria 
subjetividade e suas produções, exigindo do educador uma atenção 
especí!ca e redobrada para lidar com essa situação. A atividade da 
consciência é mediação imprescindível das atividades da educação, 
a experiência da vivência subjetiva é condição inelutável de todo e 
qualquer saber sobre a condição humana e sobre todos os aspectos 
em que ela se desdobra na efetividade do real. Mas, de outro lado, a 
consciência é igualmente o lugar privilegiado das ilusões, dos erros 
e da ideologia, sendo o alcance de sua atividade constantemente 
ameaçado de !car comprometido.
Em decorrência de tal situação, a Filoso!a da Educação pre-
cisa implementar uma re"exão propriamente epistemológica sobre 
!#
a natureza dessa experiência na sua manifestação na área educa-
cional. Cabe à Filoso!a da Educação, tanto de uma perspectiva de 
totalidade quanto de uma perspectiva da particularidade das várias 
ciências, descrever e debater a construção do objeto “educação” pelo 
sujeito humano. Cabe a ela, por assim dizer, a dupla missão de se 
justi!car, ao mesmo tempo que rearticula os esforços da própria 
ciência, para também se justi!carem, avaliando e legitimando a 
atividade epistêmica como processo tecido no texto/contexto da 
realidade histórico-cultural da humanidade.
No seu momento epistemológico, a Filoso!a da Educação 
investe, pois, no esclarecimento das relações entre a produção 
do conhecimento e o processo da educação. Por isso, cabe a ela 
enfrentar um espectro bem amplo de questões nesse plano da pro-
dução do saber: daquelas relacionadas com a natureza da própria 
subjetividade até aquelas que se encontram implicadas no mais 
modesto ato de ensino ou de aprendizagem, passando pela questão 
da possibilidade e da efetividade da ciência da educação. Com efeito, 
estão em pauta os esforços que têm sido desenvolvidos com vistas à 
criação de um sistema de saber no campo da educação, de tal modo 
que se possa dispor de um corpo de conhecimentos fundados numa 
episteme, num saber rigoroso e consistente. Trata-se da questão da 
cienti!cidade para o campo educacional.
Este livro é uma quali!cada demonstração desta tarefa da 
Filoso!a da Educação, tanto mais valiosa por se tratar de uma 
re"exão que nasce do acompanhamento da produção cientí!ca 
latino-americana, no campo da educação, particularmente daquela 
gestada nos programas de pós-graduação. Dessa forma, contribui 
também para a necessária atenção que se deve prestar à prática cien-
!$
tí!ca dos programas, a !m de se garantir sua qualidade, que implica, 
necessariamente, um rigoroso proceder cientí!co. A pós-graduação 
em educação, no Brasil, tornou-se um signi!cativo espaço de for-
mação de novos pesquisadores, bem como de aprimoramento de 
pro!ssionais da docência, exatamente pela centralidade que neles 
ocupa a prática da pesquisa.
Além disso, a questão epistemológica não é discutida de 
forma isolada. Silvio Sánchez Gamboa aborda o assunto também 
no contexto da formação do pesquisador, no contexto da inova-
ção educacional, discutindoa relação da pesquisa com a prática. 
Também não deixa de trabalhar as referências antropológicas do 
conhecimento educacional, ressaltando sua intrínseca condição 
histórico-social, e suas implicações éticas.
Pela sua relevância, qualidade e pertinência, o presente livro 
merece leitura atenta e análise detida por parte dos pesquisadores 
e demais pro!ssionais da área educacional. Esse será seu maior 
reconhecimento.
Feusp, agosto de 2006
Antônio Joaquim Severino 
"%
Os métodos na pesquisa em educação:
uma análise epistemológica
As revistas especializadas em educação vêm dedicando es-
paço cada vez maior à análise da investigação realizada na área.3 
Há uma preocupação, entre outros aspectos, com o grau de e!-
cácia da investigação em educação, sua utilidade, sua correspon-
dência às necessidades reais, a conveniência ou não de determinar 
prioridades de estudo, a importância de se detectar se as investiga-
ções estão orientadas na direção da conservação do status quo ou 
em direção da mudança das atuais estruturas da sociedade. Hoje 
especialmente questiona-se o tipo de método utilizado nas inves-
tigações educativas e a forma de abordar os diferentes problemas; 
questiona-se a investigação empírica por privilegiar só algumas 
formas de investigar a multifacetária e contraditória realidade 
educativa; e coloca-se a necessidade de uma re"exão sobre o con-
texto da investigação de onde se obtém seu sentido.
3. Revistas como Perspectivas da Unesco, Cadernos de Pesquisa da Fundação 
Carlos Chagas, Educação e Sociedade do CEDES, Educação e Realidade da 
UFRGS, Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos do INEP, Ciência e Cultura da 
SBPC, entre outras.
"&
[...] estudos empíricos ou teóricos executados muitas vezes 
com a maior das intenções podem mudar o sentido a partir da 
consciência dos pressupostos culturais, sociais, políticos ou in-
dividuais que se escondem sob a enganosa aparência dos fatos 
objetivos. (Goergen, 1981, p. 65).
Nos diferentes métodos e formas de abordar a realidade 
educativa, estão implícitos diferentes pressupostos que precisam 
ser desvelados. Nesse contexto, os estudos de caráter qualitativo 
sobre os métodos utilizados na investigação educativa e seus pres-
supostos epistemológicos ganham signi!cativa importância.
Um indicador da crise da educação – crise da sua natureza, 
do seu estatuto epistemológico e do estudo do próprio método – é 
o de que, sendo mãe e berço do método cientí!co, aplicou pouco 
de si mesma a seus próprios assuntos. Tais assuntos são desloca-
dos para outros campos como os da !loso!a, da epistemologia e 
da gnosiologia. No caso especí!co do método, desde o ponto de 
vista da epistemologia, tem a ver com os caminhos e os instru-
mentos de fazer ciência. Um estudo epistemológico signi!ca “[...] 
um estudo crítico dos princípios, da hipótese e dos resultados das 
diversas ciências, destinadas a determinar sua origem lógica, seu 
valor e seus objetivos.” (Lalande, 1967, p. 298). A epistemologia 
aplicada à investigação cientí!ca em educação tem como papel 
fundamental questionar constantemente esta atividade.
Um estudo epistemológico dos métodos na investigação edu-
cativa, segundo Demo (1981, p. 55), estaria preocupado em a) ques-
tionar a “cienti!cidade” – desses métodos – tida como cientí!ca; b) 
questionar criticamente a construção do objeto cientí!co – quais os 
temas preferidos, pressupostos ideológicos, carências teóricas, va-
zios analíticos etc.; c) estudar as abordagens clássicas e modernas 
"'
das ciências sociais, modos diversos e divergentes de interpretar a 
realidade.
Uma primeira experiência de análise epistemológica sobre 
os métodos foi realizada sobre as pesquisas em educação da Uni-
versidade de Brasília (1974-1981). Tal experiência se orientou pela 
seguinte questão: quais são as abordagens metodológicas utiliza-
das nas investigações de Pós-graduação em Educação da Univer-
sidade de Brasília e quais as implicações epistemológicas dessas 
abordagens? (Sánchez Gamboa, 1982).
A caracterização das abordagens implicou também a recupe-
ração das articulações com as técnicas e os métodos utilizados – 
com delimitações teóricas relativas aos fenômenos privilegiados, ao 
núcleo conceitual básico, às pretensões críticas com relação a outras 
teorias, às ideologias de estereótipos –, assim como as articulações 
com os pressupostos lógico-epistemológicos, tais como concepções 
de ciência, de validez da prova e de causalidade, com os pressupos-
tos lógico-gnosiológicos, tais como as formas de relacionar o sujeito 
e o objeto na investigação e como os pressupostos ontológicos, rela-
tivos às concepções de homem, de realidade e de história.
Alguns conceitos básicos da análise 
epistemológica dos métodos
Investigação
“Investigação” vem do verbo latino Vestígio, que signi!ca 
“seguir as pisadas”. Signi!ca, portanto, a busca de algo a partir de 
"(
vestígios. Como a investigação constitui um processo metódico, é 
importante assinalar que o método ou modo, ou caminho, de se 
chegar ao objeto, o tipo de processo para chegar a ele, é dado pelo 
tipo de objeto e não o contrário, como pode ser entendido quando 
o caminho ganha destaque, dado o êxito de certos métodos em 
certos campos, chegando a ser priorizado de tal maneira que o 
objeto !ca descaracterizado (“desnaturalizado”), recortado ou en-
quadrado nos códigos restritos das metodologias.
Pesquisa da pesquisa em educação
Segundo Vielle (1981), na literatura especializada, encontra-
-se uma nova categoria da pesquisa educativa chamada “pesquisa 
das pesquisas”, que tem como !nalidade classi!car uma série de 
novos estudos que pretendem re"etir sobre a prática da pesquisa 
educativa. Tais estudos averiguam, dentre outras coisas, que tipo 
de pesquisa se realiza, que tipos de conteúdos se desenvolvem, sua 
qualidade, sua utilidade etc.; entretanto, sobre os métodos utiliza-
dos até esse momento não se tinha registros. Gouveia (1976, p. 78) 
detecta este vazio e propõe “assinalar as tendências metodológicas 
que orientam as pesquisas na área considerada, e indicar os mar-
cos teóricos que explícita ou implicitamente as inspiram”. Essas 
poucas referências já indicam a importância dos estudos de cará-
ter epistemológico sobre as tendências metodológicas na pesquisa 
educativa.
Silvio Sánchez Gamboa
É licenciado em Filoso!a (Universidade de San Buenaventura 
– Colômbia), mestre em Educação (Universidade de Brasília – UnB), 
doutor em Filoso!a e História da Educação (Unicamp), livredocente 
em Filoso!a da Educação (Unicamp).
Professor de Filoso!a da Educação, Epistemologia da Pesquisa 
Educacional e Teorias do Conhecimento na Faculdade de Educação 
da Unicamp desde 1987, professor visitante na Universidade Católica 
do Chile (UCC), Universidade Nacional da Colômbia (UN), Univer-
sidade Pedagógica e Tecnológica da Colômbia (UPTC), Universidade 
Estadual de Maringá (UEM), Universidade Federal de Santa Maria 
(UFSM), Universidade de Caçador (UnC), Universidade Federal de 
Alagoas (UFAL), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Faculdade 
Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO, Argentina).
Coordenador do curso de Pedagogia da Unicamp (1990-1992), 
Coordenador do Mestrado em Educação da PUC-Campinas (1994-
1997). Coordenador da linha de pesquisa Epistemologia e Teorias da 
Educação (EPISTEDUC) e líder do Grupo de Estudos e Pesquisas 
em Filoso!a da Educação (Paideia) da Unicamp.
Autor de 17 livros e mais de 40 artigos cientí!cos nas áreas de 
Epistemologia, Produção do Conhecimento, Pesquisa Educacional, 
Filoso!a da Educação e Teorias Pedagógicas.
Sobre o autor
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Argos Editora da Unochapecó
www.unochapeco.edu.br/argos
Este livro está à venda:
www.unochapeco.edu.br/argos
www.travessa.com.br
www.livrariacultura.com.br
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