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A SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PEDAGOGIA/ LICENCITATURA EM: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
PROFESSOR (A) TUTOR (A): PAULO SERGIO DE OLIVEIRA
TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: 
 OBSERVAÇÃO E ANÁLISE SOCIOLÓGICA REFLEXIVA DAS RELAÇÕES 
ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE
ALUNO (A) AUTOR (A) DA ATIVIDADE: SHEILA SANTANA NASCIMENTO 
DATA: 26/05/2018
SUMARIO
1. Introdução 
2. A Sociedade e o Meio Ambiente
3. A Sociologia no meio ambiente
4. O meio ambiente e a ação político - pedagógica
5. Conclusão
6. Referências Bibliográficas
INTRODUÇÃO
Identificar: que a relação do ser humano com o meio ambiente varia de acordo com o momento histórico e o ambiente cultural.
Analisar: a relação entre crescimento econômico, consumismo e questõesambientais nas sociedades capitalistas;
Compreender: os aspectos sociais dos conflitos ambientais que surgem a partir darelação econômica, política e cultural da sociedade capitalista com o meioambiente.
Reconhecer: a importância da concepção de soberania alimentar e sua relação com a agricultura que se desenvolve entre a expectativa de lucro do agronegócio e as ações estatais para promover a distribuição de alimentos.
Avaliar: as iniciativas globais e nacionais para agir sobre problemassocioambientais e/ou para promover a justiça ambiental.
A SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE 
A ausência de critica política e analise estrutural dos problemas que vivenciamos possibilita que a educação ambiental seja estratégica na perpetuação lógica instrumental dos sistemas vigente, ao reduzir o ambiental a aspectos gestionários e comportamentais. Desse modo, reproduzem-se os equívocos da sociedade hodierna e impede-se que a ação educativa seja um dos pilares na construção de processos democráticos e participativos, voltada para a qualidade de vida e a consolidação de nova relação sociedade-natureza, em um sistema que assegure as condições materiais de igualdade social para que isto ocorra em bases efetivamente sustentáveis.
A SOCIOLOGIA NO MEIO AMBIENTE 
O inicio da vida em locais espacialmente definidos como cidades levou à crescente deterioração da qualidade de vida desde a Idade Media. Sob esse ponto de vista, destaca-se, já nessa época, a impressionante precariedade das condições sanitárias e de higiene, resultando na morte de milhares de pessoas com relatos de desaparecimento de povoados inteiros. A crescente concentração em mega cidades ate os dias atuais, apresenta duas variáveis a serem consideradas; por um lado, essa aglomeração é consequência do industrialismo e dos avanços tecnológicos, tanto no sentido de fornecer as condições para a construção de residências e imóveis diversos em espaços cada vez menores, quanto pelo conforto e certo nível de bem-estar e qualidade dos produtos e alimentos, que contribuíram para que se evitassem epidemias generalizadas, por outro lado, essa concentração, paralela ao fenômeno da expulsão do homem do campo, que estimulou o surgimento de zonas de periferia e de favelas, nesses espaços, não estão disponíveis os benefícios tecnológicos e materiais com a mesma proporção com que ocorre nas áreas mais nobres das cidades.
A Sociologia do meio ambiente é uma área antiga, apesar de nova. Marx e Engels (1961), Weber e Durkheim (1954, 1982), todos escreveram sobre o relacionamento entre sociedades humanas e o meio ambiente natural. Contudo, o termo "Sociologia do meio ambiente" não foi utilizado até 1971. Em 1976, A Sociedade Americana de Sociologia designou uma seção para a área. Em 1978, Catton e Dunlop publicaram a primeira tentativa de proporcionar uma definição explícita da área de sociologia do meio ambiente. E, não foi antes de 1990 que a Sociedade Internacional de Sociologia formou o seu primeiro grupo com interesse específico em sociologia do meio ambiente. 
A Sociologia do meio ambiente tem sido definida de diversas maneiras. Entre as várias definições, Buttel (1996) proporciona um começo útil. Ele nota que hoje em dia a essência da sociologia do meio ambiente tem sido de recuperar e revel ar a materialidade da estrutura e vida social, e o faz de maneira a produzir entendimentos relevantes de modo a resolver problemas ambientais. Esta definição reconhece ao mesmo tempo a centralização da verdadeira natureza física do meio ambiente e o papel representado pelas construções sociais da natureza.
A QUESTÃO AMBIENTAL E A EMERGÊNCIA DE UM CAMPO DE AÇÃO POLITICO-PEDAGÓGICA
O meio ambiente tomado enquanto um bem, um ideal que pode mover militantes, orientar políticas e, sobretudo, instituir um pratica educativa especifica, nem sempre teve os sentidos que goza atualmente, não obstante inúmeras situações de degradação ambiental possam ser levantadas ao longo da historia ocidental, como vários historiadores o demostraram, o surgimento de praticas sociais e pedagógicas em torno da questão ambiental como objetivo de interesse publico resulta de uma construção histórica recente, afinal este profissional-militante esta, ele mesmo, surgindo no bojo desse movimento histórico que tem evidenciado a questão ambiental como um novo campo de ação politico-pedagógica. Ao longo deste capitulo, buscaremos, com o auxilio de elementos da historicidade que configura a questão ambiental, refletir sobre algumas das suas atuais configurações, que constituem o campo dos horizontes possíveis para a educação ambiental.
 Enquanto a nova disciplina do trabalho nas fabricas ia marcando o ritmo de formação da classe operaria, as condições de vida no ambiente fabril e nas cidades, tornavam-se insuportáveis. A determinação do ambiente urbano era, em muitos casos, ainda pior que nos dias de hoje, a intensa migração campo, cidade impulsionada pela expropriação camponesa, parte dos processos de acumulação primitiva, acelerava o desordenado crescimento das cidades industriais. O resultado era uma alta concentração populacional constituída principalmente de trabalhadores pobres, expostos a um ambiente insalubre de trabalho e moradia. Não havia coleta de lixo, saneamento adequado. Os trabalhadores se amontoavam em cortiços e eram submetidos a longas e penosas jornadas de trabalho. A propagação de epidemias era altíssima. Os relatos médicos da época registram um aumento significativo dos casos de doença mental, infanticídio e suicídio, também se tem conhecimento da grande difusão, neste período, de seitas e cultos de caráter apocalíptico. Contudo, se a degradação ambiental não chegou a destacar-se da caótica realidade urbano-industrial como objetivo de uma luta social especifica, a deterioração do meio ambiente foi percebida agudamente na época, e esteve na base de uma mudança cultural importante, a experiência urbana, marcada pelas inóspitas condições ambientais, impulsionou o surgimento de um sentimento estético em moral de valorização da natureza selvagem, não transformada pelos humanos.
CONCLUSÃO 
A compreensão da problemática do meio ambiente como um fenômeno socioambiental lança a questão ambiental na esfera politica, entendida como esfera publica das decisões comuns, a partir de sua inserção concreta na defesa e disputa pelos bens ambientais, muitas lutas adquirem uma dimensão pedagógica, na medida em que instituem espaços efetivos de questionamento, encontro, confronto, e negociação entre projetos políticos, universos culturais e interesses sociais diferentes, para além dos seus resultados imediatos, estas lutas, tanto quanto toda educação ambiental orientada para a cidadania, podem contribuir de uma forma muito concreta para o avanço de um dos grandes desafios contemporâneos a busca de possíveis novas tessituras entre a natureza e a politica.
Contudo, as possibilidades de harmonização dos projetos sociais e estilos de vidacom os limites da capacidade de suporte e regeneração do meio ambiente ainda estão entre os grandes desafios da contemporaneidade, considerando a assimetria das relações de força que estão definindo as transformações sociais e econômicas em curso, uma reorientação global das relações com a natureza tende a parecer, mas próxima de uma utopia ecológica do que uma realidade eminente, talvez ainda esteja longe de ser concluído o pacto que tornara possível uma nova aliança entre a sociedade e a natureza. 
REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS 
http://35reuniao.anped.org.br/images/stories/trabalhos/GT22%20Trabalhos/GT22- 
sociedade-as-relacoes-homem-natureza-1316.asp
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAf57oAB/resumo-sociedade-meio-ambiente
http://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/artigos/meio-ambiente/meio-ambiente-e-
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/geografia/a-sociedade-meio-ambiente.htm

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