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Gravimetria e Titrimetria Gravimétrica Química Analítica – QUI01109 Thayana Portal 2014/1 Gravimetria • Definição: Os métodos gravimétricos são métodos quantitativos que se baseiam na determinação da massa de um composto puro ao qual o analito está quimicamente relacionado. Determinação direta da massa do analito ou do composto que contém o analito; Determinação indireta da massa do analito. (Nesse caso converte-se determinada espécie química em uma forma separável para então ser recolhida e através de cálculos estequiométricos ser determinada a quantidade real). 3 Métodos Diretos Exemplo: Determinação de sólidos suspensos em água. Procedimentos: • Pesar o filtro; • Filtrar; • Secar; • Pesar novamente; • Calcular a diferença nas massas. 4 Métodos Indiretos Exemplo: Determinação de umidade em uma amostra de alimentos. Procedimento: pesar a amostra de alimento antes e após o aquecimento, usando a variação na massa como indicação da quantidade de água na amostra original. Sinal analítico: desaparecimento do analito. O conteúdo de umidade é determinado por diferença (manalito = mfinal – minicial) minicial: inclui água mfinal: medida após a remoção da água 5 Métodos Indiretos O analito também pode ser determinado indiretamente sem que tenha sido pesado. Exemplo: determinação de fosfito em uma amostra. • O íon PO3 3- reduz Hg2+ para Hg2 2+ • Na presença de Cl- é formado um precipitado sólido de Hg2Cl2: 2 HgCl2(aq) + PO3 3- (aq) + H2O(l) → Hg2Cl2(s) + 2H3O + (aq) + 2 Cl - (aq) + PO4 3- (aq) A massa do precipitado fornece uma medida indireta da massa de PO3 3- presente na amostra original. • Por precipitação: a quantidade do analito é calculada através da massa de um determinado produto (precipitado). • De volatilização: o analito é isolado dos outros constituintes da amostra pela conversão a um gás de composição química conhecida. • Eletrogavimetria (ou eletrodeposição): o analito é separado pela deposição em um eletrodo por meio do uso de uma corrente elétrica. • Titulação gravimétrica: um reagente, de concentração conhecida, reage com o analito e fornece informações necessárias para determinar sua concentração. 6 Tipos de Gravimetria • Princípio: O analito é separado de uma solução da amostra como um precipitado e é convertido em uma espécie de composição conhecida que pode ser pesada. A obtenção de sólidos puros a partir de soluções contendo quantidade desconhecida destes analitos se dá por PRECIPITAÇÃO. 7 Gravimetria por precipitação Gravimetria por Precipitação • A Gravimetria consiste em etapas: Pesar a amostra; Solubilizar a amostra; Precipitar; Filtrar o precipitado; Secar ou calcinar o precipitado; Resfriar em dessecador; Pesar e realizar os cálculos; 9 Precipitação • Baseia-se na formação de um composto insolúvel após a adição de um reagente precipitante à solução do analito. Exemplo: Determinação direta de cloreto pela precipitação de AgCl. 10 Cálculo Gravimétrico • Exemplo: 10,00 mL de uma solução contendo Cl- foram tratados com um excesso de AgNO3, precipitando 0,4368 g de AgCl. Qual a concentração molar do Cl- presente na amostra desconhecida? MMAgCl = 143,321 g Um agente precipitante deve reagir: ESPECIFICAMENTE: reage apenas com uma espécie química. São raros. Ex: Dimetilglioxima, precipita Ni2+ em soluções alcalinas. SELETIVAMENTE: reage com um número limitado de espécies. São mais comuns. Ex: Nitrato de prata (AgNO3), precipita Cl -, Br-, I-, SCN-. 11 Agentes Precipitantes O reagente precipitante ideal deve provocar uma reação com o analito para formar um produto que seja: • Facilmente filtrado e lavado; • Tenha baixa solubilidade; • Não-reativo com os constituintes da atmosfera; • De composição química conhecida após sua secagem ou calcinação. 12 Características dos Precipitados 13 As partículas do precipitado não devem ser muito pequenas para não entupirem ou passarem através do filtro. Partículas pequenas podem formar uma suspensão coloidal de partículas com diâmetros na faixa de 1 a 100 nm, que podem passar pela maioria dos filtros. O tamanho da partícula formada durante a precipitação depende das condições do processo. Características dos Precipitados Fatores que determinam o tamanho das partículas do precipitado Solubilidade do precipitado; Temperatura; Concentrações dos reagentes; Velocidade com que os reagentes são misturados. 14 Formação dos Precipitados 15 Formação dos Precipitados Efeito das concentrações dos reagentes: Equação de von Weimarn (somente valor qualitativo) Grau de dispersão = (Q-S)/S onde: S = solubilidade do precipitado no estado de equilíbrio; Q = concentração dos íons em solução em qualquer instante ; (Q-S) = grau de supersaturação. (Q-S)/S = supersaturação relativa • Quanto maior a concentração dos reagentes, maior o grau de dispersão e menor o tamanho das partículas! (Q-S)/S é grande = ppt tende a ser coloidal (Q-S)/S é pequeno = ppt tende a ser cristalino 16 Na prática: • Usar soluções diluídas dos reagentes; • Adicioná-las lentamente e com agitação; • Manter baixo o grau de supersaturação (precipitar em condições em que a solubilidade seja alta leva a perdas do precipitado!); • Realizar a precipitação em condições de baixa solubilidade; • Variar as condições no decorrer da precipitação (iniciar com solução quente depois resfriar de modo que o fator S diminua e precipitado se forme quantitativamente). Pela Equação de Von Weimarn: A taxa pela qual o valor de Q se reduz ao valor de S vai determinar a taxa de formação do precipitado. Formação dos Precipitados Mecanismo de formação do precipitado 1 - Nucleação: agregação de íons ou moléculas, formando um sólido estável. Homogênea – quando a agregação é iniciada por partículas da substância; Heterogênea – quando a agregação é iniciada por partículas de impurezas contidas na solução. 17 Formação dos Precipitados Mecanismo de formação do precipitado 2 - Crescimento da partícula: moléculas ou íons condensam-se sobre o núcleo, formando um cristal de tamanho maior. Supersaturação – Nucleação (com formação de partículas menores) Supersaturação – Crescimento da partícula (com formação de partículas maiores) 18 Formação dos Precipitados Controle experimental do tamanho das partículas Elevação da temperatura, para aumentar a solubilidade e, consequentemente, diminuir a supersaturação; Adição lenta do reagente precipitante, com agitação intensa, para evitar uma condição local de muita supersaturação; Manter grande o volume de solução para que as concentrações do analito e reagente precipitante sejam baixas; Controle do pH, quando a solubilidade do precipitado for dependente do pH. 19 Formação dos Precipitados Controle experimental do tamanho das partículas - pH Exemplo: CaC2O4(s) Formado em meio levemente ácido (onde o sal é moderadamente solúvel). A precipitação se completa pela adição lenta de uma solução de amônia até que a acidez seja suficientemente baixa para que todo CaC2O4 seja precipitado: Ca2+(aq) + H2C2O4 + 2 NH3 2 NH 4+ + CaC2O4(s) 20 Formação dos Precipitados 21 Precipitados Coloidais São formados quando cátions ou ânions são adsorvidos à superfície das partículas formando uma dupla camada elétrica: responsável pela estabilidade da suspensão coloidal. A primeira camada de adsorção contém um excesso do íon precipitado que predomina na solução. A segunda camada de adsorção contém um excesso de íons de cargas opostas para manter a neutralidade elétrica da solução. Exemplo: íonsCl- precipitados como AgCl pela adição de excesso de AgNO3: 22 Camada de adsorção primária, com carga positiva, sobre a superfície da partícula coloidal Solução homogênea Cargas equilibradas Sólido Coloidal Partícula de AgCl em solução de AgNO3 23 As suspensões coloidais podem ser utilizadas para análise gravimétrica desde que suas partículas sejam convertidas em uma massa amorfa que possa ser filtrada. Para coagularem, as partículas precisam se colidir mas, as atmosferas iônicas das partículas coloidais, carregadas negativamente, repelem-se entre si. Isto pode ser obtido por um processo chamado coagulação (ou aglomeração). Precipitados Coloidais 24 Precipitados Coloidais A COAGULAÇÃO pode ser induzida de duas maneiras: 1) Adição de um eletrólito inerte: um aumento na concentração dos íons responsáveis pela 2ª camada de adsorção favorece a aproximação das partículas e permite a coagulação do precipitado. 2) Aquecimento da solução: aumenta a energia cinética das partículas o suficiente para que possam sobrepor a repulsão eletrostática. PRECIPITADOS COLOIDAIS 25 Em um precipitado coagulado, as partículas são unidas por forças de coesão relativamente fracas e se o aglomerado for lavado de maneira inadequada, as partículas se dispersarão novamente para a forma coloidal através de um processo chamado PEPTIZAÇÃO. • Um precipitado coagulado precisa ser lavado na presença de um eletrólito volátil, para que ele seja removido durante a secagem Ex: HNO3, HCl, NH4NO3, NH4Cl, (NH4)2CO3 Precipitados Coloidais 26 As características dos precipitados (coloidais e cristalinos) pode ser melhorada através do processo de digestão: • DIGESTÃO: aquecimento do precipitado em contato com a água-mãe durante um determinado tempo antes da filtragem. Este tratamento promove uma recristalização lenta, aumentando o tamanho da partícula e favorecendo a remoção de impurezas do cristal (oclusão ou adsorção). Digestão 27 Envelhecimento do precipitado Deixar o precipitado repousar, na presença da água mãe, durante um determinado tempo antes de ser filtrado. Conjunto de transformações irreversíveis que ocorrem em um precipitado depois que ele se formou (também chamado digestão do precipitado). • Partículas pequenas tendem a se redissolver e a se reprecipitarem sobre a superfície dos cristais maiores (Amadurecimento de Ostwald); • Em certos precipitados, como no caso do sulfato de chumbo e sulfato de bário, quando recém precipitados apresentam partículas imperfeitas e floculosas, após o envelhecimento, tornam-se mais perfeitos e compactos (dissolução do material dos vértices e arestas do cristal que se depositam sobre a superfície do mesmo); • Precipitados gelatinosos – solubilidade muito pequena não permite o crescimento dos cristais a uma velocidade significativa. 28 Agregação Maturação de Ostwald Envelhecimento do precipitado 29 Contaminação do precipitado Co-precipitação – Quando substâncias solúveis se incorporam ao precipitado. É tanto maior quanto menor a solubilidade do sal contaminante. Pode se dar de duas maneiras: • Por formação de soluções sólidas – o íon contaminante é capaz de substituir o ânion ou o cátion na rede cristalina do precipitado (normalmente íons do mesmo tamanho e mesma carga). A purificação do precipitado resultante geralmente não é possível. Deve-se eliminar o íon contaminante, por exemplo, por modificação de sua carga. • Por adsorção na superfície – a impureza é adsorvida na superfície do precipitado. A medida que as partículas crescem o íon contaminante fica ocluído. Como resultado da oclusão aparecem imperfeições na estrutura cristalina do precipitado. Em soluções iônicas a adsorção é de origem elétrica. No caso de precipitados de tamanho coloidal as impurezas adsorvidas podem ser lavadas. 30 Contaminação do precipitado Pós-precipitação – precipitação de uma segunda substância sobre a superfície do primeiro precipitado quando este é deixado em contato com a solução mãe. Exemplo: Precipitação de oxalato de cálcio na presença de magnésio. Oxalato de magnésio não se precipita de imediato. Porém, se a solução for deixada em repouso o oxalato de magnésio vai pós- precipitar e contaminar o oxalato de cálcio. 31 Contaminação do precipitado 32 Precipitação em Solução Homogênea Na precipitação homogênea o reagente precipitante é gerado lentamente e gradualmente por uma reação química. Em geral, os precipitados homogeneamente formados, tanto coloidais como cristalinos, são mais adequados para análise gravimétrica do que os formados pela adição direta do reagente precipitante. Exemplo: uréia é usada para gerar íons OH- H2N-CO-NH2 + 3 H2O CO2(g) + 2 NH4+ + 2 OH - Água fervente Análises Titrimétricas Química Analítica – QUI01109 Thayana Portal 2014/1 • São procedimentos analíticos nos quais a quantidade de analito é determinada em função da quantidade de reagente padrão necessário para uma reação completa do analito (relação estequiométrica). Titrimetria Definição - Titrimetria 34 Métodos Volumétricos Métodos Gravimétricos Métodos Coulométricos 35 Métodos Volumétricos Volumetria de Precipitação Volumetria de Neutralização Volumetria de Complexação Volumetria de Oxi-redução 36 • Solução Padrão (ou titulante padrão): reagente de concentração exatamente conhecida que é utilizada nas análises volumétricas. • Titulação: processo no qual a solução padrão contida em uma bureta é lentamente adicionada à solução contendo o analito até que a reação entre os dois seja julgada completa. • Retrotitulação: processo no qual o excesso de uma solução padrão usado para consumir o analito é determinado por uma segunda solução padrão. Métodos Volumétricos 37 Exemplo de retrotitulação: Determinação da quantidade de fosfato em uma amostra pela adição de excesso medido de nitrato de prata padrão. 3Ag+ + PO4 3- Ag3PO4(s) O excesso de nitrato de prata é retrotitulado com uma solução padrão de tiocianato de potássio: Ag+ + SCN- AgSCN(s) Indicada para titulações em que a velocidade de reação entre o analito e o reagente é lenta. Métodos Volumétricos • Ponto de equivalência: corresponde ao ponto da titulação em que a quantidade de reagente padrão adicionada é exatamente equivalente à quantidade de analito. Exemplos de pontos de equivalência: Na titulação de cloreto de sódio com nitrato de prata. Na titulação do ácido sulfúrico com hidróxido de sódio. 38 Métodos Volumétricos EXPERIMENTALMENTE: • Ponto final: é um ponto da titulação em que ocorre uma alteração física associada à condição de equivalência química. • Erro de titulação: Et = Vpf - Vpe 39 Métodos Volumétricos Volume real gasto na titulação para alcançar o PF. Volume teórico para alcançar o PE. 40 • Indicadores: reagente adicionado à solução titulada para produzir alteração física visível (PF) próximo ao ponto de equivalência. Tipos de alterações visíveis: Aparecimento ou desaparecimento de cor; Alteração na cor; ou Aparecimento ou desaparecimento de turbidez. Métodos Volumétricos 41 • Exemplo da alteração física do indicador: Métodos Volumétricos • Padrão Primário: composto ultrapuro que serve como referência para os métodos volumétricos. Características: Alta pureza; Estabilidade à atmosfera; Ausência de água de hidratação; Baixo custo; Solubilidades razoável no meio de titulação; Massa molar razoavelmente grande. • Padrão Secundário 42 Métodos Volumétricos • Soluções padrão: a solução padrão ideal deve apresentar as seguintes propriedades: Ser suficientemente estável; Reagir rapidamente com o analito; Reagir de forma mais ou menos completa com o analito; Sofrer uma reação seletiva com o analito que possa ser descrita por uma reação balanceada. 43 Métodos Volumétricos 44 Métodos para estabelecer a concentração das soluções padrão: Método direto: Uma quantidade cuidadosamente pesada é dissolvida em um solvente adequado e diluída em um volume exatamente conhecido em um balão volumétrico. Padronização: o titulante a ser padronizado é usado para titular (1) uma massa conhecida de padrão primário, (2) uma massa conhecida de padrão secundário ou (3) um volume medido de outra solução padrão primário. Métodos Volumétricos Cálculos Volumétricos 45 Métodos Volumétricos 46 Métodos Volumétricos Cálculos Volumétricos • Exemplo 1: Qual a massa de AgNO3 que deve ser utilizada para preparar 2,00 L de uma solução de concentração 0,0500 mol.L-1? • Exemplo 2: A titulação de 0,2121 g de Na2C2O4 puro (134,00 g/mol) requereu 43,31 mL de KMnO4. Qual é a concentração molar da solução de KMnO4? 47 Métodos Volumétricos Volumetria de Precipitação Volumetria de Neutralização Volumetria de Complexação Volumetria de Oxi-redução 48 Volumetria de Precipitação Conceito: é baseada nas reações que produzem compostos iônicos de solubilidade limitada. O agente precipitante mais comumente empregado é o nitrato de prata, em pregado na determinação de haletos, ânions semelhante aos haletos (SCN-, CN-, CNO-), ácidos graxos e vários íons inorgânicos bi e trivalentes. Métodos argentométricos Curva de Titulação Gráfico: pAg x volume de AgNO3 Para construção do gráfico: • Pré-equivalência; • Na equivalência; • Pós-equivalência. 49 Volumetria de Precipitação 50 Volumetria de Precipitação • Exemplo: 50,00 mL de NaCl 0,1000 mol.L-1 são titulados com solução de AgNO3 de mesma concentração. Calcule os valores de [Ag+] e o pAg e o pCl da solução quando os seguintes volumes da solução de AgNO3 são adicionados: a) 0 mL; b) 25,00 mL; c) 50,00 mL; d) 75,00 mL. 51 Volumetria de Precipitação Curva de titulação: Efeito da Concentração nas Curvas de Titulação 52 Volumetria de Precipitação Curva A: 50,00 mL de NaCl 0,0500 mol.L-1 com AgNO3 0,1000 mol.L -1. Curva B: 50,00 mL de NaCl 0,00500 mol.L-1 com AgNO3 0,0100 mol.L -1. Quanto maior a concentração, mais favorável é a titulação. 53 Volumetria de Precipitação Efeito da Solubilidade nas Curvas de Titulação A variação de pAg no ponto de equivalência se torna maior à medida que o produto de solubilidade fica menor. Para a titulação de cloreto, um indicador que mude cor em uma região de pAg de 4,0 a 6,0 torna a titulação possível com o mínimo de erro possível. 54 Indicadores para Titulações Argentométricas Em titulações com nitrato de prata, 3 pontos finais são encontrados: 1 – Químico (variação de cor do indicador ou aparecimenteo ou desapareciemnto de turbidez); 2 – Potenciométrico (medidas de potencial entre um eletrodo de prata e um eletrodo indicador); 3 – Amperométrico (medida da corrente gerada entre um par de microeletrodos de prata na solução). Volumetria de Precipitação 55 Volumetria de Precipitação Indicadores Químicos Requisitos: Mudança de coloração deve ocorrer em uma faixa limitada da função p do reagente ou analito; A variação de cor deve ocorrer dentro da faixa de variação abrupta da curva de titulação. 56 Método de Mohr Indicador: íon cromato (CrO4 2-) Utilizado em determinações de cloreto, brometo e cianeto. Ponto final: Reação dos íons prata com os íons cromato formando um precipitado vermelho-tijolo. Volumetria de Precipitação 57 Método Fajans Indicador: Fluoresceína - indicador de adsorção (composto orgânico que tende a ser adsorvido na superfície de um sólido em uma titulação de precipitação) que muda a coloração da solução ou do precipitado. Ponto Final: neste ponto da titulação, o cloreto de prata precipitado adsorve os íons prata em execesso na solução e atraem os íons fluoresceinato do indicador pela camada de contra- íons. Volumetria de Precipitação 58 Volumetria de Precipitação Método Volhard Indicador: íons Fe(III) (0,1 mol.L-1) Os íons prata em excesso são titulados com uma solução de tiocianato. Ao primeiro excesso de titulante, o complexo vermelho, solúvel, de ferro com tiocianato é formado. A titulação deve ocorrer em meio ácido.
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