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Relatório tomate Clandio (1)

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SUMÁRIO
41	INTRODUÇÃO	�
52	OBEJTIVOS	�
52.1	Objetivo Geral	�
52.2	Objetivos Específicos	�
63	MATERIAIS E MÉTODOS	�
63.1	Materiais	�
63.2	Métodos	�
74	REVISÃO DE LITERATURA	�
74.1	Análise e Correção do solo	�
84.2	Trigo Mourisco	�
84.3	Azevém	�
105	RESULTADO	�
126	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
13REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O tomateiro cultivado, Solanum lycopersicum L., pertencente à família Solanaceae, originou-se na América do Sul, pois os seus ancestrais selvagens são nativos da região andina que compreende o Chile, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia. O México, particularmente a região de Vera Cruz - Puebla é o provável sítio de domesticação e fonte das introduções mais primitivas do tomateiro (MELO, 2007).
O tomate pode ser cultivado em regiões tropicais e subtropicais no mundo inteiro, tanto para consumo in natura , no cultivo envarado, como para a indústria de processamento, através do cultivo rasteiro, destacando-se como a segunda hortaliça mais cultivada no mundo sendo superada apenas pela batata (SANTOS, 2009).
Por ser uma espécie onde a polinização cruzada ocorre em baixa freqüência, possui um alto grau de homozigose, e suas populações, em geral, apresentam diversidade inexpressiva. Daí porque a introdução de germoplasma de diferentes procedências constitui uma etapa essencial em programas de melhoramento, quando se deseja ampliar a base genética da espécie (MELO, 2007).
Sendo uma hortaliça intensa e extensivamente cultivada, o tomateiro é afetado por inúmeros patógenos que reduzem sua produtividade entre eles os vírus. A literatura registra pelo menos 37 diferentes espécies de vírus de importância econômica nessa cultura. Desses, pelo menos 17 pertencem ao gênero Begomovirus e têm a mosca-branca (Bemisia tabaci) como vetora. A importância desse grupo de vírus aumentou consideravelmente desde o final da década de 80 (POLSTRON; ANDERSON, 1997).
Embora pareça fácil, a obtenção de um híbrido comercial demanda tempo, dinheiro e pesquisa. Para a obtenção de um híbrido um dos passos é a formação de uma população base e a escolha dos genitores que deverão ser utilizados nas hibridações, sendo esta uma etapa bastante criteriosa, onde o sucesso do programa de melhoramento está ligado ao sucesso desta etapa (FIGUEREDO, 2013).
A presente aula teve como objetivo conhecer a técnica de hibridação do tomate.
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais
Para realização da aula utilizou-se os seguintes materiais:
Variedade de tomate já plantadas previamente;
Substrato;
Vaso;
Pinça
Métodos
As variedades de substrato tomate utilizada para o desenvolvimento da técnica já haviam sido plantadas em vaso e mantidos em estufa após o replantio para um desenvolvimento em condições adequadas.
Após todo esse processo foi realizado a emasculação, retirando a antera do parental feminino com o auxilio de uma pinça, durando em torno de 2 a 3 dias antes da abertura, ficando desta forma o pólen sobre a pinça, sendo aplicado diretamente sobre o estilete da planta receptora, demando menos tempo mas não permitindo o armazenamento do pólen para uso posterior, é importante neste processo que o estigma da flor não sejam atingidos pela pinça para não comprometer a polinização.
Abaixo segue as fotos da aula prática realizada:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora seja uma espécie originária da região andina na América do Sul, o tomateiro é plantado, na atualidade, nas mais diferentes latitudes geográficas do planeta em sistemas de cultivo ao ar livre e sob proteção (estufas) com e sem solo. A temperatura é o fator ambiental que exerce maior influência nos diferentes estádios de crescimento e desenvolvimento da planta de tomate. Por conseguinte, os eventos de suas fases vegetativa e reprodutiva podem ser extremamente modificados pela temperatura isoladamente, ou em interação com outros fatores ambientais tais como luz, nutrientes minerais e umidade do ar e do solo.
A Hibridação traz diversas vantagens para o produtor destacando-se o aumento da produtividade, precocidade, maior uniformidade, melhor padronização e qualidade dos frutos, maior resistência a pragas e doenças, melhor conservação pós-colheita e gasto reduzido de sementes por unidade de área. Para as empresas de sementes constitui uma garantia natural de proteção varietal, o que não ocorre com as cultivares de polinização livre cuja multiplicação é facilitada pelo fato da espécie ser autógama.
No caso do segmento de processamento industrial as principais vantagens dos híbridos em relação às cultivares comuns são maior rendimento, ciclo mais curto e maturação concentrada, ampla gama de resistência ou tolerância a doenças limitantes.
A produção de sementes híbridas de tomate é uma atividade complexa que requer de 2 a 3 pessoas treinadas trabalhando 5 a 6 semanas para cada 0,1 ha de plantas indeterminadas ou 4-6 pessoas por 3 semanas para mesma área de plantas determinadas. Além disso, exige o domínio de habilidades, conhecimento, experiência prática e uma especial atenção a detalhes.
REFERÊNCIAS
AGRIANUAL - Anuário da Agricultura Brasileira. São Paulo: FNP. Consultoria & Comércio, p.435-437, 2008.
FIGUEREDO, A. T. Capacidade de combinação e divergência genética de linhagens de tomateiro com aptidão industrial. Disponível em: < http://www.unicentroagronomia.com/destino_arquivo/dissertacao_alex_sandro.pdf>. Acesso em 27 out 2017.
MELO, P. C. T. Produção de sementes de sementes de tomate. Disponível em: < http://www.abhorticultura.com.br/downloads/Paulo%20C%C3%A9sar-2_Prod_sem_%20tomate.pdf>. Acesso em 27 out 2017.
POLSTON, J. E; ANDERSON, P. K. The emergence of whitefly-transmitted geminiviruses in tomato in the Western hemisphere. Plant Disease, Saint Paul, v.81, n.12, p.1358-1369, 1997.
SANTOS, F. F. B. dos. Obtenção e Seleção de Híbridos de tomate visando a resistência ao Tomato. Disponível em: < http://www.iac.sp.gov.br/areadoinstituto/posgraduacao/dissertacoes/Fabricio%20Santos.pdf>. Acesso em 27 out 2017.
BRUNO R. GERALDINI
larissa f. vieira
nayara sinotti
HIBRIDAÇÃO DO TOMATE:
Relatório Aula Prática
Londrina
2017
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larissa f. vieira
nayara sinotti
HIBRIDAÇÃO DO TOMATE:
Relatório Aula Prática
Relatório de aula prática apresentado ao professor Dr. Clandio Medeiros da Silva, disciplina de Melhoramento Vegetal e Tecnologia, do Curso de Agronomia do Centro Universitário Filadélfia (Campus Palhano). 
Londrina
2017

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