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Tipo de atividade: Prova þ Trabalho ¨ Avaliação: G1 þ G2 ¨ Substituição de Grau: ¨ Curso: Disciplina: Física Mecânica Data: 2018/1 Turma: Professor: NOTA: Acadêmica(o): • Uma prova é um documento oficial da Universidade, portanto sua prova pode ser feita com lápis, porém as respostas finais devem estar expressas com caneta azul ou preta. • Todas as folhas de rascunho devem ser entregues ao professor da disciplina. • Você pode utilizar uma folha de tamanho A4 (que não seja fotocópia) com a sua identificação (nome) somente com as equações, sem problemas resolvidos. • Para todas as questões, caso seja necessário, adote g = 9,8 m/s² • Sua prova é constituída de 8 (oito) questões com pesos iguais (1,0 pontos cada uma), porém na correção será levado em consideração todos os cálculos envolvidos, portanto é necessário explicitar o desenvolvimento das questões. Respostas sem o desenvolvimento não serão aceitas. • Para completar sua nota de G2 você deve somar a nota desta prova com a nota do trabalho feito em sala de aula que teve peso 2,0. • É permitido o uso de calculadora científica para a resolução dos exercícios durante a prova. Boa Prova 1. O gráfico ao lado mostra o comportamento da velocidade de um objeto durante um intervalo de tempo. Com os dados apresentados no gráfico, determine a velocidade média do objeto, em m/s, ao longo de todo o tempo que é mostrado. No gráfico V = f(t), a área do gráfico mostra a distância total percorrida pelo móvel, assim: ∆S = Área = A! + A! + A! ∆S = 80 ∙ 5060 min + 50 ∙ 50260 min + 40 ∙ 100260 min ∆S = 66,67 + 20,83 + 33,33 ∆S = 120,83 km ∆S = 120 833,33 m ∆t = 120min = 7 200 s v = ∆S∆t v = 120 833,337 200 𝐯 = 𝟏𝟔,𝟕𝟖 𝐦/𝐬 20 40 60 80 100 120 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 V (km/h) t (min) A1 A3 A2 2. Um corpo movimenta-se sobre uma reta e sua posição, em metros, é dada em função do tempo, em segundos, conforme a equação: x = 7 + 6t – 2t² Determine: a) O módulo da aceleração desse corpo quando o tempo for 2 segundos. b) A posição da partícula quando ela inverte o sentido do seu movimento. a) A aceleração do corpo é calculada pela derivada segunda da posição, assim: a = d!!xdt!! 𝐚 𝐭 = − 𝟒 𝐦/𝐬² b) A partícula inverte o sentido do seu movimento quando sua velocidade for igual a zero, isto é, a partícula precisa parar para poder inverter o sentido do seu movimento, isto é: v = d!xdt! v = 6− 4 ∙ t 0 = 6− 4 ∙ t t = 64 t = 1,5 s Logo: x = 7 + 6 ∙ t – 2 ∙ t² x = 7 + 6 ∙ 1,5 – 2 ∙ 1,5² x = 7 + 9 – 4,5 𝐱 = 𝟏𝟏,𝟓 𝐦 6 m 2 m 4 m 3. Um tijolo caiu de um elevador de carga que estava subindo. O elevador já se encontrava a uma altura de 30 m no momento da queda do tijolo. O tijolo atinge o solo apenas 3 segundos depois que caiu do elevador. Desconsiderando-se a resistência do ar, determine: a) A velocidade de subida do elevador; b) A velocidade do tijolo ao atingir o solo. Dados: So = 30 m S = 0 (chão) g = – 9,8 m/s² t = 3 s Então: S = S! + v! ∙ t+ g ∙ t!2 0 = 30+ v! ∙ 3− 9,8 ∙ 3!2 − 30 + 44,1 = v! ∙ 3 14,1 = v! ∙ 3 v! = 14,13 𝐯𝐨 = 𝟒,𝟕 𝐦/𝐬 v = v! + g ∙ t v = 4,7− 9,8 ∙ 3 𝐯 = − 𝟐𝟒,𝟕 𝐦/𝐬 4. A figura que segue mostra uma esteira transportadora de carvão. O carvão é jogado em um recipiente cilindrico de raio 4 m de diâmetro, situado a 2 m de distância horizontal de onde o carvão é jogado e a 6 metros abaixo da posição de lançamento. Calcule os limites máximo e mínimo da velocidade “v” da esteira para que todo o carvão caia dentro do recipiente. Primeiro vamos calcular quanto tempo demora para o carvão cair 6 m de altura, isto é: y = y! + v!! ∙ t+ g ∙ t!2 0 = 6+ 0 ∙ t− 9,8 ∙ t!2 t! = 64,9 t = 64,9 t = 1,107 s Utilizando este tempo, vamos ver quais os limites máximo e mínimo para as distâncias no eixo x: x! = x! + v!!"# ∙ t x! = x! + v!!á# ∙ t 2 = 0+ v!!"# ∙ 1,107 6 = 0+ v!!á# ∙ 1,107 v!!"# = 21,107 v!!á# = 61,107 𝐯𝐱𝐦𝐢𝐧 = 𝟏,𝟖𝟏 𝐦/𝐬 𝐯𝐱𝐦á𝐱 = 𝟓,𝟒𝟐 𝐦/𝐬 5. Existem duas forças horizontais atuando na caixa de 5 kg, mas a vista superior mostra somente uma (F1 = 30 N). A caixa se move ao longo do eixo x. Para cada um dos valores da aceleração ax da caixa, determine a segunda força. a) 9 m/s² b) 24 m/s² c) 0 d) – 9 m/s² e) – 24m/s² Admitiremos que o lado direito do eixo X é positivo e o lado esquerdo é negativo. Aplicando a segunda lei de Newton: F! = m ∙ a F = m ∙ a F! + F! = m ∙ a a) a = 9 m/s² F! + F! = m ∙ a + 30+ F! = 5 ∙ 9 F! = 45− 30 𝐅𝟐 = 𝟏𝟓! 𝐍 b) a = 24 m/s² F! + F! = m ∙ a + 30+ F! = 5 ∙ 24 F! = 120− 30 𝐅𝟐 = 𝟗𝟎! 𝐍 c) a = 0 m/s² F! + F! = m ∙ a + 30+ F! = 5 ∙ 0 F! = 0− 30 𝐅𝟐 = − 𝟑𝟎! 𝐍 d) a = – 9 m/s² F! + F! = m ∙ a + 30+ F! = 5 ∙ − 9 F! = − 45− 30 𝐅𝟐 = −𝟕𝟓! 𝐍 e) a = – 24 m/s² F! + F! = m ∙ a + 30+ F! = 5 ∙ − 24 F! = − 120− 30 𝐅𝟐 = 𝟏𝟓𝟎! 𝐍 6. Na figura, uma força F de módulo 12 N é aplicada a uma caixa de massa m2 = 1,0 kg. A força é dirigida para cima paralelamente a um plano inclinado de ângulo θ = 37°. A caixa está ligada por uma corda a outra caixa de massa m1 = 3,0 kg apoiada em um piso horizontal. O plano inclinado, o piso e a polia não têm atrito, e as massas da polia e da corda são desprezíveis. Responda: a) Qual é a força de tensão na corda? b) Qual a aceleração do bloco m2? c) Qual a aceleração do bloco m1? Inicialmente precisamos decompor a força peso: P! = P! ∙ sin� P! = P! ∙ cos� P! = m! ∙ g ∙ sin� P! = m! ∙ g ∙ cos� P! = 1 ∙ 9,8 ∙ sin 37° P! = 1 ∙ 9,8 ∙ cos 37° P! = 5,90 N P! = 7,83 N Aplicando a segunda lei de Newton, teremos: F! = m ∙ a F = m ∙ a F+ P! = m! +m! ∙ a 12− 5,90 = 3+ 1 ∙ a a = 12− 5,903+ 1 𝐚 = 𝟏,𝟓𝟐𝟓 𝐦/𝐬² A aceleração dos blocos 1 e 2 serão iguais. Para determinar a tensão na corda, precisamos isolar os blocos. Como no bloco 1 só existe uma força atuando, justamente a força de tração da corda, vamos isola-lo para calcular a tensão na corda: Isolando o bloco m1 e aplicando a segunda lei de Newton: F! = m ∙ a F = m ∙ a T = m! ∙ a T = 3 ∙ 1,525 𝐓 = 𝟒,𝟓𝟕𝟓 𝐍 P FN Px Py θ T T 7. A figura representa uma mesa horizontal de coeficiente de atrito cinético µ = 0,4 sobre a qual se apoia o bloco de massa M2 = 12 kg. Sobre ele está apoiado o objeto de massa m = 4 kg, sendo µ = 0,25 o coeficiente de atrito cinético entre o bloco m e o bloco M2. As roldanas e os cabos que aparecem na figura são ideais, isto é, não oferecem atrito, possuem massas desprezíveis e são inextensíveis. O bloco M2 está ligado a outro bloco M1. Qual deverá ser o valor de M1 para que m se desloque com velocidade constante? Para que todo o sistema movimente-se com velocidade constante, é necessário que o somatório de todas as forças externas que atuam no sistema seja igual a zero, isto é, a aceleração do sistema tem que ser igual a zero. Lembre-se também que as forças de atrito atuam SEMPRE contra a tendência do movimento. Aplicando a lei de Newton para o sistema teremos: F! = m ∙ a F = m ∙ a P! + f!" + f!"! = m+m! +m! ∙ a m! ∙ g− � ∙m ∙ g− �! ∙ m+M! ∙ g = m+M! +M! ∙ a Cabe uma observação neste caso, observe que a força de atrito 2 será calculada utilizando as duas massas dos corpos m e M2, isto porque a força normal neste caso é numericamente igual ao peso dos dois blocos somados. M! ∙ 9,8− 0,4 ∙ 4 ∙ 9,8− 0,25 ∙ 4+ 12 ∙ 9,8 = 4+M! + 12 ∙ 09,8 ∙M! − 15,68− 39,2 = 0 M! = 54,889,8 𝐌𝟏 = 𝟓,𝟔 𝐤𝐠 Microfibras de altíssima fricção são inspiradas nos pés de lagartixas Cientistas da Universidade de Berkeley, Estados Unidos, finalmente conseguiram reproduzir os incríveis pelos das patas das lagartixas. É pela ação desses pelos que os pequenos animais conseguem subir pelas paredes e até andar pelo teto. Os pesquisadores criaram uma malha de microfibras sintéticas que utilizam um efeito de altíssima fricção para sustentar cargas em superfícies lisas. Materiais de alta fricção têm um enorme interesse comercial, com aplicações desde fitas antiderrapantes, até materiais esportivos, pneus de automóveis e solas de sapato. m M1 M2 fat fat 2 P1 Os pesquisadores demonstraram que sua malha sintética de polipropileno consegue suportar uma moeda sobre uma superfície de vidro inclinada a até 80°, ou seja, quase verticalmente (imagem ao lado). E, como as lagartixas nas paredes, a moeda não fica colada no material, mas apenas se sustenta pela ação das microfios sintéticos. Os cientistas insistem em que, ao contrário dos pelos das lagartixas, a sua malha de microfibras não apresenta adesão. A adesão descreve a resistência de um objeto quando ele é puxado de uma superfície, enquanto a fricção descreve a resistência a ser arrastado ou a escorregar ao longo de uma superfície. Ou seja, ninguém deve tentar dar uma de homem-aranha usando a nova malha sintética. (adaptado de: https://goo.gl/fd4eMZ – acesso 26 mar. 2018) 8. Suponha que na situação descrita, a moeda esteja na iminência de escorregar, isto é, se o ângulo de inclinação da superfície de vidro for aumentado ela descerá o plano inclinado. Nesta situação, determine o coeficiente de atrito estático entre a moeda e o vidro. Primeiro precisamos decompor a força peso (P), assim: P! = P ∙ sin� P! = P ∙ cos� P! = m ∙ g ∙ sin� P! = m ∙ g ∙ cos� Quando a força Px for igual a fat, a partir deste ponto, a moeda começará a escorregar. Aplicando a lei de Newton para o sistema teremos: F! = m ∙ a F = m ∙ a P! + f!" = m ∙ a P! − � ∙ F! = m ∙ a P! − � ∙ P! = m ∙ 0 P! − � ∙ P! = 0 � = P!P! � = m ∙ g ∙ sin�m ∙ g ∙ cos� � = sin�cos� � = tan� � = tan 80° � = 𝟓,𝟔𝟕 P Px Py FN fat θ
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