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Apostila Fisioterapia II

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APOSTILA 
DE 
ORIENTAÇÃO II 
 
 
 
 
Sumário 
 
Traumatologia ................................................................................................................................. 6 
FRATURAS .................................................................................................................................... 6 
HÉRNIA DE DISCO ...................................................................................................................... 15 
ESPONDILÓLISE E ESPONDILOLISTESE .................................................................................. 19 
ESPONDILOARTROSE ................................................................................................................ 26 
SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO .............................................................................. 27 
LESÕES TRAUMÁTICAS EM OMBRO ........................................................................................ 28 
Reabilitação do Ombro ................................................................................................................. 35 
COTOVELO: AFECÇÕES E TRATAMENTO ................................................................................ 40 
Luxação de cotovelo ..................................................................................................................... 40 
Fratura em crianças ...................................................................................................................... 42 
Fratura Supracondiliana ................................................................................................................ 42 
Lesões de Nervos Periféricos ....................................................................................................... 44 
Epicondilites .................................................................................................................................. 46 
PATOLOGIAS DO PUNHO E MÃO .............................................................................................. 47 
Contratura de Dupuytren ............................................................................................................... 47 
Síndrome do Nervo Interósseo Anterior ........................................................................................ 47 
Síndrome do Túnel do Carpo ........................................................................................................ 48 
Fraturas do Punho e Mão ............................................................................................................. 51 
QUADRIL E FÊMUR ..................................................................................................................... 56 
FRATURAS DO FÊMUR ............................................................................................................... 57 
Fraturas do colo do Fêmur ............................................................................................................ 57 
Fraturas Transtrocanterianas ........................................................................................................ 59 
Fraturas da Diáfise do Fêmur........................................................................................................ 60 
PUBALGIA .................................................................................................................................... 61 
SÍNDROME DO PIRIFORME........................................................................................................ 63 
SÍNDROME PATELOFEMORAL .................................................................................................. 67 
LESÃO MENISCAL ....................................................................................................................... 71 
Sem uso de órtese e ADM livre ..................................................................................................... 72 
ENTORSE DE TORNOZELO ........................................................................................................ 82 
Pneumologia .................................................................................................................................. 88 
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ........................................................ 88 
AVALIAÇÃO EM FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA ....................................................................... 99 
GASOMETRIA ARTERIAL .......................................................................................................... 104 
RADIOGRAFIA DE TÓRAX ........................................................................................................ 108 
TÉCNICAS E RECURSOS EM FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA .............................................. 116 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA .............................................................................................. 125 
OXIGENOTERAPIA .................................................................................................................... 127 
DOENÇAS PLEURAIS................................................................................................................ 130 
 DERRAME PLEURAL .......................................................................................................... 131 
 PNEUMOTÓRAX ................................................................................................................. 132 
 HEMOTÓRAX ...................................................................................................................... 135 
Doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC ............................................................................. 136 
ASMA ......................................................................................................................................... 142 
Pneumonia.................................................................................................................................. 144 
SARA .......................................................................................................................................... 150 
VENTILAÇÃO MECÂNICA ......................................................................................................... 152 
Ventilação Mecânica aplicada ao TCE ........................................................................................ 157 
Ventilação mecânica na DPOC descompensada ........................................................................ 160 
Anexos ........................................................................................................................................ 163 
Cardiologia .................................................................................................................................. 168 
ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA ..................................................................................... 168 
PROPEDÊUTICA CARDIOLÓGICA............................................................................................ 176 
INTERPRETAÇÃO BÁSICA DO ELETROCARDIOGRAMA ....................................................... 182 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) ................................................................................. 192 
VALVOPATIAS ........................................................................................................................... 199 
MIOCARDIOPATIA ..................................................................................................................... 202 
Miocardiopatia Dilatada Idiopática .............................................................................................. 203 
Miocardiopatia Alcoólica .............................................................................................................205 
Miocardiopatia Hipertrófica ......................................................................................................... 205 
Miocardiopatia Restritiva ............................................................................................................. 206 
INSUFICIÊNCIA CARDIACA ...................................................................................................... 207 
Insuficiência Cardíaca Esquerda ................................................................................................. 209 
Insuficiência Cardíaca Direita...................................................................................................... 210 
Fisioterapia na IC ........................................................................................................................ 215 
REABILITAÇÃO CARDIACA....................................................................................................... 216 
Reabilitação cardíaca – Fase I .................................................................................................... 223 
Reabilitação cardíaca – Fase II ................................................................................................... 223 
Reabilitação cardíaca – Fase III .................................................................................................. 224 
Reabilitação cardíaca – Fase IV ................................................................................................. 224 
FISIOLOGIA DO EXERCICIO ..................................................................................................... 226 
TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS .................................................................................. 236 
Prescição de exercícios aeróbicos .............................................................................................. 239 
Neurologia adulto ........................................................................................................................ 241 
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ...................................................................................... 241 
TCE- TRAUMATISMO CRANIO ENCEFÁLICO .......................................................................... 248 
TRATAMENTO AVE E TCE ........................................................................................................ 252 
TRUMA RAQUIMEDULAR - TRM ............................................................................................... 256 
PARKINSON ............................................................................................................................... 259 
Esclerose Múltipla ....................................................................................................................... 262 
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA .................................................................................... 264 
NEUROPATIAS PERIFÉRICAS .................................................................................................. 265 
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA .............................................................................................. 272 
FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA – FNP ............................................... 274 
 
 
 
 
6 
 
Traumatologia 
 
 
FRATURAS 
 
“É a perda total ou parcial da continuidade de um osso com ou sem lesão de partes 
moles” (Adams, 1976; Gould, 1993). 
 Etiologias: 
 Sobrecarga (inclinação) 
 Trauma (direto ou indireto) 
 Fadiga ou estresse 
 Patológica 
 
 Fratura quanto ao estado da pele: 
 Fechada: quando não há rompimento da pele 
 Aberta (exposta): há rompimento da pele e tecidos 
 
 Localização das fraturas: 
 Proximal 
 Distal 
 Médio 
 Cólo 
 Supracondiliana e Subtrocantérica: 
 
 Direção do Traço de Fratura 
 
 
 
 
7 
 
 
Transversa: Cominutiva: Oblíqua: 
 
 
 
 
Espiral: Impactada ou Compressão: 
 
 
Galho verde: 
 
 
 Sinais Clínicos: 
 
 Subjetivos: 
 Dor (posição antálgica) 
 Incapacidade funcional 
 
 Objetivos: 
 Edema 
 
 
 
8 
 
 Deformidade 
 Mobilidade local 
 Crepitação 
 
 Investigações Adicionais: 
 Ferimento externo (c/ ou s/ comunicação) 
 Lesão circulatória e/ou nervosa 
 Lesão muscular e/ou tendínea 
 
Estágios de Consolidação da Fratura (Conforme descrição de Cruess e Dumont) 
são: 
(1) Fase inflamatória, 
(2) Fase reparativa, 
(3) Fase de remodelamento. 
 
1- Fase da Indução: 
 Hemorragia 
 Fatores químicos 
 
1- Fase Inflamatória: 
 Hematoma e coágulo 
 Necrose celular 
2- Proliferação periosteal e endosteal: 
 Alta atividade fibroblástica 
 Diferenciação em osteoblastos e condroblastos 
 
2- Estágio de Calo ósseo (calo mole): 
 Invasão vascular 
 Tecido Fibrocartilaginoso 
 Calcificação progressiva 
Estágio de Consolidação (calo duro): 
 Alta atividade Osteoblástica 
 Mineralização 
 
 
 
9 
 
 Consolidação clínica e radiográfica 
3- Estágio de Remodelação: 
 Atividade osteoclástica 
 Remoção óssea 
 
Tempo de Consolidação (Não há regras rígidas): 
 Fatores de influência: 
 aspecto mecânico = estabilidade 
 aspecto biológico = vascularização 
 Clavícula em recém-nascido = consolidada em 2 a 3 semanas, 
 Tíbia tratada com gesso = de 2 a 3 meses para consolidar; 
 Fêmur exposta com múltiplos fragmentos = 6 a 8 meses para consolidar, mesmo 
sob tratamento cirúrgico. 
 Variáveis locais: Intensidade do trauma, Grau de perda óssea e tec. Moles, Tipo de 
osso comprometido, Tipo de imobilização, Fratura intra-articular e Malignidade 
local. 
 Variáveis sistêmicas: Idade, Estado geral, Exercícios físicos, Solicitação mecânica 
e Influência hormonal. 
 
Complicações: 
 Infecção  Osteomielite 
 Necrose avascular 
 Pseudoartrose 
 Consolidação viciosa 
 Desvios angulares do membro/ Deformidades 
 
Tratamento Ortopédico 
 Fratura fechada  Fratura exposta 
 Com desvio  Sem desvio 
 Estável  Instável 
 Redução anatômica 
 Estabilidade 
 Preservação do suprimento sanguíneo 
 
 
 
10 
 
 Mobilização precoce ativa e carga no membro indolor 
 
Redução: fechada ( incruenta) ou aberta (cirúrgica) 
Imobilização das fraturas: 
 Redução por manipulação: Utilizado nas fraturas comuns, 
 Traço de fratura; 
 Evitar o deslocamento dos fragmentos em todos os seus ângulos; 
 Evitar movimentos indesejáveis durante a consolidação óssea; 
 Alívio de dor 
Imobilização de fraturas fechadas: 
 Redução cirúrgica: 
 Falha da redução por manipulação e por tração mecânica; 
 Necessidade de incisão cirúrgica; 
 Reparo dos fragmentos ósseos; 
Métodos de imobilização: 
●Gesso; ● Baixo custo; 
● talas gessadas; ● Possui menor peso; 
●Suportes; ● Realização de radiografias; 
●tala de Thomas; ● Possibilita conforto 
● Colares cervicais 
 
Imobilizações por tração contínua: 
 Entalação com suporte; 
 Férula de Thomas; 
 Férula de Braun; 
 Tração de Bryant utilizada em crianças e fraturas devertebras cervicais 
 
Trações: Cutâneas ou Esqueléticas: 
 
 
 
11 
 
Aplicação de uma força sobre parte do corpo para: Minimizar espasmos musculares; 
Reduzir, alinhar e imobilizar fraturas; Reduzir deformidades; Aumentar os espaços entre 
as superfícies da fratura 
 
Imobilização por Fixação Interna: 
 Impossibilidade em manter uma posição aceitável somente com imobilizações 
gessadas ; 
 Garantia de uma redução adequada dos frgmentos da fratura; 
 Interrupção do tratamento com outras lesões graves na cabeça, abdome, tórax; 
 
 
Metais Resistentes para Fixação Interna – Osteosínteses: 
 Aço inoxidável: Cromo, níquel e molibidênio: baixo custo, maior resistência; Maior 
rigidez em relação a elasticidade do osso cortical; 
 Liga não ferrosa: Cromo, cobalto e molibidênio, utilizada em todas aplicações 
exceto fios circunferenciais; 
 Titânio: Flexivel, menos rígidos, resistentes à fadiga mas possui custo alto 
 Internas: - interfragmentar, - de suporte, - tutores 
 Externas: - fixadores externos 
 
Osteossínteses Internas: 
 Interfragmentares: 
 
 
 
 
12 
 
 De suporte: 
 
 Tutores: 
 
 
Métodos de fixação interna: 
 Enxerto ósseo com parafusos: 
 
 Placa com parafusos: 
 
 Haste intramedular 
 
 Placas de compressão com parafusos 
 
 
 
13 
 
 
 Fios metálicos circunferenciais 
 
 Parafusos de transfixação 
 
 
Imobilização por fixação externa 
Trata-se de ancoragem rígida dos fragmentos ósseos com incisão de metais e pinos 
fixados nos fragmentos proximais e distais do osso fraturado. 
 Método Ilizarov: 
 - Fixador externo: 
 
 
Reabilitação 
Consolidação da Fratura (Lei de Wolff -1892): “Ossos respondem dinamicamente a 
presença ou ausência de tensão com mudanças de tamanho, forma e densidade”. 
Efeito Piezoelétrico: Energia mecânica → Atividade elétrica 
Consequências da Doença de Fratura e do Imobilismo: 
 
 
 
14 
 
 Inflamação (edema e dor) 
 Atrofia e encurtamentos musculares 
 Contraturas teciduais e rigidez articular 
 Perda da função local 
Cuidados: 
 Sobrecarga na parte distal ao local de fratura 
 Tempo para carga no membro 
 Presença de osteossínteses. 
 
Objetivos e Condutas: 
 Analgesia 
 Ganho de Flexibilidade e ADM 
 Ganho de FM 
 Reeducação funcional e proprioceptiva 
 Recondicionamento cardiovascular e respiratório 
 
 
Resultados Finais: 
 Remodelação Óssea 
 Cicatrização 
 Sintomatologia 
 Funcionalidade 
 
 
 
 
15 
 
 
 
HÉRNIA DE DISCO 
Processo de protusão do núcleo pulposo do disco intervertebral através de rupturas em 
suas fibras cartilaginosas, podendo causar compressão das raízes nervosas no canal 
vertebral ou gerar processos inflamatórios das estruturas nervosas. 
Incidência: 
 Entre 30 e 50 anos de idade 
 Predomínio do sexo masculino 
 Região lombar, 90% dos casos Bigos (1995), L4-L5 e L5-S1 
 Região cervical (C5-C6 e C6-C7) 
Causas: 
 Traumatismos 
 Degeneração discal 
 Obesidade 
 Flacidez muscular 
 A hérnia lombar ocorre devido ao excesso de carga que a coluna suporta. O disco 
lombar suporta cargas acima de 250 Kg num homem de 70kg sentado, perdendo, 
com o passar do tempo, seu poder de hidrofilia, tornando-se menos hidratado e 
vulnerável à ruptura do seu anel fibroso. 
 
Etiopatogenia: 
Disco Intervertebral → jovem 88% de H2O e adulto = 66% → Ruptura das fibras 
concêntricas do anel / deslocamento do núcleo → Protrusão ou extrusão → Agressão 
química ou mecânica nas raizes nervosas → Dor, contratura e limitação das adm. 
 
Estágios da Lesão: 
 Protusão: abaulamento ou saliência do disco 
 Prolapso: anéis sofrem fissuras, o núcleo se desloca e o LLP continua íntegro 
 
 
 
16 
 
 Extrusão: anéis se rompem, o núcleo extravasa e ocorre ruptura do LLP 
 Sequestro: conteúdo do núcleo pulposo migra para dentro do canal vertebral. 
 
Sinais Clínicos: 
 Lombalgia, lombociatalgia 
 Contratura 
 Parestesia 
 Alteração de reflexos (mais comum hiporreflexia) 
 Paresia 
 Sd. da cauda eqüina (urgência cirúrgica) 
 Sentado > Pé > Decúbito 
 
Movimentos: 
 
 
Testes Neurológicos: 
 Nível Neurológico S1: Hipoestesia lateral, Hiporeflexia Aquileu, Hipotonia flexão 
 
 
 
 
17 
 
Testes Especiais: 
 Lasègue à 30º 
 Teste da perna retificada 
 Valsalva 
 Milgram 
 
 
Exames de imagem: 
 RX em PA – perfil e oblíquas 
 Ressonância nuclear magnética ou CT 
 Mielografia (radiografia contrastada) 
 ENM 
 
 
Tratamento Conservador: 
 Insistir por 6 a 8 semanas, antes de pensar em tratamento cirúrgico, 
 Na fase aguda recomenda-se repouso, que deve ser absoluto apenas nos dois 
primeiros dias, pois após esse período, passa a levar a perda de massa óssea e 
muscular, 
 Ainh + Analgésico 
 Bloqueio anestésico 
 Posicionamento 
 Fisioterapia 
 Reeducação e mudanças de hábitos 
 
 
 
 
18 
 
Fisioterapia / Objetivos de Tratamento: 
 Analgesia 
 Relaxamento muscular e Descompressão vertebral 
 Ganho de flexibilidade 
 Ganho de força muscular (estabilidade) 
 Educação do paciente 
 Recuperação ou adaptação funcional 
Condutas / ETFterapia 
Controlar inflamação: 
 U.S. Pulsado - 1Mhz 100hz – 20% - 1,0 w/cm2 
 Contínuo - 1Mhz 
 LASER – ArGa – 3-4J/cm2 
 OCP - Coplanar - 125-400 Hz – 20 min. 
Analgesia: 
 Tens convencional : F: 50 – 150Hz, T: 40 - 75 µseg / Estimulação sensorial T: 35 
min. 
 CIV – 4KHz, AMF:120-150, 90-120, 30-90 
 ΔF: 60% da AMF 
 Slope: 6/6 1/5/1 1/1 
 Bi ou Tetrapolar 
 T: 25 – 30 min. 
Condutas / Estabilidade 
Recuperar estabilidade - treino proprioceptivo: 
 paciente sentado, realizar deslocamentos: 
 evolução: bipodal → unipodal, 
 base estável → instável 
 olhos abertos → vendados 
 
Condutas / Ganho de ADM 
 Mobilização lombar (pompage); 
 Deslizamento vertebral antero-posterior; 
 Dedilhamento muscular na região 
 
 
 
19 
 
 Alongamento passivo de Paravertebrais, I.T., Glúteo, Tríceps Sural – técnica de 
“contrair-relaxar” em 5s, 3x 30s – decúbito ventral ou sentado 
 Evolução: alongamento ativo de Paravertebrais, I.T., Glúteo, Tríceps Sural, 3 a 5x 
30s – em pé, com auxílio do espaldar. 
 
Método Mackenzie 
 
 
Orientações Gerais: 
 Orientação quanto a continuidade dos exercícios, 
 Retorno em 15, 30 e 60 dias, 
 Orientações ergonômicas, 
 Orientações quanto aos hábitos de sono, 
 Orientações quanto às AVD e sexo. 
 
ESPONDILÓLISE E ESPONDILOLISTESE 
 
Espondilólise: 
 Fratura do “pars articularis” 
 2 a 10 % população 
 25 % casos são assintomáticos 
 90 % L5 e em homens ativos e atletas 
 Etiologia: Má formação, Estresse, Espondilolistese 
 
 
 
20 
 
 
 
Espondilolistese 
Deslizamento anterior de uma vértebra sobre a outra, sendo mais comum da 5ª vértebra 
lombar sobre o sacro. 
Incidência: 
 3-6% na população em geral 
 A prevalência é maior nos adolescentes com doença de Scheuermann, atletas e 
ginastas (até 12%), e jovens do sexo feminino 
 O risco da espondilólise progredir para uma espondilolistese é de cerca de 4-5%, e 
esta é mais comum entre as vértebras L4-L5 e L5-S1. 
 
Classificação das Espondilolisteses - Wiltse, Newman e Macnab: 
1) Displásica: Malformação congênita do sacro ou do arco vertebral de L5. 
2) Istmica: Em queocorre fratura por stress (pode ser aguda) e/ou alongamento da “pars 
interarticularis”. 
3) Degenerativa: Sem fratura da pars, ocorre listese com arco vertebral integro. 
4) Traumática: Fratura do arco vertebral (excluindo a fratura da “pars” que caracteriza a 
espondilolistese istmica). 
5) Patologica: Metastases, tumores ou Doenças ósseas- Paget's, Osteopetrosis. 
6) Iatrogênica:produzida por instabilidade criada após cirurgia. Wiltse LL, Newman PH, 
Macnab I. "Classification of spondylolysis and spondylolisthesis." Clin Orthop Relat Res. 
1976 Jun;(117):23-9 
 
Exame Físico: 
 Lordose lombar excessiva 
 Isquiotibiais tensos e espásticos 
 Movimento de elevação da perna reta é limitado 
 Musc. Paravertebrais apresentam espasmo 
 Teste Goldthwaite positivo 
 
 
 
21 
 
 Sensibilidade a palpação L5-S1 
 Marcha com caminhar oscilante e passos curtos (Phalen-Dickson) 
 Reflexos e sensibilidade 
 Espondilolistese grave cifose aumentada e inclinação da pelve para frente 
Sinal de Goldthwait: 
 Avaliação para entorse da Art. SI x patologia da coluna LS. 
 Decúbito dorsal. 
 Elevar perna afetada 
 Uma das mãos do examinador está embaixo da parte lombar da coluna vertebral. 
 Repete do outro lado. 
 Positivo: se a perna não afetada puder ser elevada mais alto do que a perna 
afetada: SI. 
 
Sintomas: 
 Dor Lombar, nas coxas e nádegas 
 Dores nas pernas ao caminhar 
 Espasmo muscular com encurtamento dos músculos posteriores 
 Danos neurológicos podem ocorrer como resultado da pressão nas raízes 
nervosas, com possível ciatalgia e parestesia 
 Perda de força e coordenação dos movimentos 
 Incapacidade parcial ou total para andar 
 
Diagnóstico por Imagem: 
 Radiografias AP, Perfil e Oblíquas 
 Espondilólise unilateral 20 a 25% 
 Defeito da pars interarticularis – terrier escocês 
 
 
 
 
 
22 
 
Graduação da Listese: Sistema de Meyerding (Grau de escorregamento): de acordo 
com a posição da vert. sup. em relação à vert. inf. (p/ avaliar a evolução do 
escorregamento) 
 I – 0 a 25% 
 II – 25 a 50% 
 III – 50 a 75% 
 IV – 75 a 100% 
 
Ângulo da Listese: Representa o grau de inclinação anterior do Vº corpo lombar em 
relação ao Iº do sacro.Traçar uma linha perpendicular à superfície posterior do corpo 
da 1a vértebra sacral e uma outra linha paralela à superfície inferior do corpo da quinta 
vértebra lombar.Quanto maior o ângulo formado, maior é o potencial de progressão 
para o deslizamento. 
 
 
Tratamento da Espondilolistese 
 Identificar se é uma espondilólise ou uma espondilolistese 
 Tipo e o grau de deslizamento 
 Deslocamento estático e estável ou progressivo e instável 
 Se é assintomático ou não 
 
Tratamento Conservador: 
 Medicações 
(Antiinflamatórios, relaxantes 
musculares, analgésicos, 
etc) 
 Fisioterapia 
 Acupuntura 
 Reabilitação Muscular 
 
 
 
23 
 
 
Colete Estabilizador 
 
 
Tratamento até grau 2: 
 Repouso, evitando movimentos como o de, flexão do tronco com os joelhos 
estendidos e todos os esportes, 
 Medicamentos anti-inflamatórios para controlar a infecção e diminuir a dor, 
 Uma infiltração com córtico-esteróides pode ser aplicada por um ortopedista, 
sobretudo se o paciente apresentar dor pela perna ou dormência. 
 Poderá ser usada uma cinta de suporte lombar para evitar o movimento excessivo 
entre as vértebras. Devendo ser retirada como alívio da dor, 
 Exercícios de correção postural, e fortalecimento dos músculos abdominais 
profundos para promover a estabilização da coluna vertebral e a redução da dor, 
 Exercício na bicicleta ergométrica pode ser benéfico, pois promove a flexão da 
coluna, evitando uma lordose exagerada, e não implica impactos sobre a coluna, 
como a corrida ou desportos de contato. 
 
Exercícios Terapêuticos: 
 Ventral, apoiar-se nos cotovelos. Manter-se por 30’ a 90’. Retorne lentamente à 
posição inicial. Repetir 2 a 4 vezes. 
 Dorsal, joelhos fletidos e os braços ao longo do corpo. Rode ambas as pernas para 
os lados.Repita entre 8 a 12 vezes. 
 
 
 
 
24 
 
 Fortalecimento do transverso do abdómen: Dorsal, elástico à volta da cintura. 
Pressionar o fundo das costas contra o chão e tentar diminuir o diâmetro da 
cintura. Manter a contração por 8’. Retorne lentamente à posição inicial. Repita 
entre 8 e 12 vezes. 
 
 Enriste Pélvico: Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés 
apoiados no chão. Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão. 
Manter a posição por 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. 
 
 
 Bicho Morto: Contrair os músculos abdominais e pressionar a lombar contra o 
solo. Levantar uma perna, a alguns centímetros do solo. Manter por 5 segundos e 
então relaxar. Fazer com a outra perna. Alternar as pernas e fazer 5 repetições 
com cada uma e depois relaxar os músculos abdominais. Fazer 3 séries. 
 
 Enrolamento Parcial: Deitar em DD, joelhos fletidos e pés apoiados no chão. 
Colocar as mãos atrás da cabeça, mantendo os cotovelos para cima. Lentamente 
levantar os ombros e cabeça do chão, contraindo os abdominais. Manter a posição por 
3 segundos, repetindo 10 vezes. Progressivamente, fazer 3 séries. 
 
 
 
25 
 
 
 De Quatro e Sentar no Calcanhar: Ficar em posição de quatro apoios e a CV ereta. 
Colocar o peso na parte de trás do corpo e sentar sobre os calcanhares. Manter a 
posição por 6 segundos e retornar à posição inicial. Fazer 10 vezes. 
 
 Rotação do Quadril de Bruços: Deitado no solo sobre o abdômen, dobrar os joelhos 
para que as coxas apóiem no chão e a canela fique perpendicular ao solo. Manter os 
joelhos e os ombros separados pela mesma distância. Cruzar as pernas uma sobre a 
outra o máximo que puder. Manter os joelhos no solo, descruzar as canelas e separá-
las o máximo que puder também. Manter por 2 segundos e repetir de 10 a 20 vezes. 
Quando esse exercício estiver fácil, adicione pesos aos calcanhares. 
 
 
Estudo de Caso: 
 Diatermia por ondas curtas e corrente interferencial, 
 Alongamento de isquiotibiais, 
 MAP para melhorar a mobilidade pélvica a anteroversão, 
 Exercícios de fortalecimento de tronco. 
Foram realizadas 12 sessões, diárias de 50 minutos: 
1) Analgesia com OCC durante 10 minutos; 
 
 
 
26 
 
2) Alongamento passivo de IQT, paravertebrais e tríceps sural; 
3) Três séries de 20 repetições de exercícios abdominais; 
4) FM de tronco e paravertebral em pé, gatas e bola suíça, com contração posterior e 
abdominal em retroversão da pelve, realizadas em 3 séries de 20 segundos; 
5) Corrente Interferencial para dor aguda: AMF de 120Hz e (f de 60Hz por 15 min no 
modo Auto-tetra. 
 Redução da dor em nível 7 inicial para 0 na última sessão, de acordo com a Escala 
Analógica da Dor (O'Sullivan, 1993), 
 Com relação a força muscular a paciente, após a última sessão apresentou Grau 5 
na musculatura abdominal e Grau 5 na musculatura paravertebral. 
Tabela 1: Valores da distância dedo-solo nas ADMs do tronco 
 1a. 
Sessão 
12a. 
Sessão 
Diferença 
Flexão 
do 
Tronco 
21cm 9cm 12cm 
Incl. D 36,5cm 33cm 2,5cm 
Incl. E 39cm 33cm 6cm 
 
Tratamento dos graus 3 e 4: 
 Quando o deslizamento é maior que 50% e os sintomas neurológicos afetam a 
qualidade de vida, a cirurgia será o tratamento mais adequado. Indicação: 
 Dor e déficit neurológico que leva a incapacidade, apesar do tto conservador 
 Deslizamento maior 50% - com marcha anormal, espasmos dos isquiotibiais e 
deformidade postural 
 Sintomas de caudaeqüina (urgência) 
 
ESPONDILOARTROSE 
É uma Degeneração da cartilagem articular: Art. Interapofisárias, estenose 
Idade: > 60 anos (85%) 
 
Sinais clínicos:Dor, Rigidez matinal, ↓ ADM, crepitação 
 
 
 
27 
 
 Comprometimento nervoso: Dor, Parestesias, Fraqueza muscular 
 Comprometimento vascular: A. vertebral 
 Espasmos musculares 
 Cefaléia cervicogênica 
 Sinais Radiológicos: Reação osteofitária, Diminuição do espaço intervertebral, 
Diminuição do forame intervertebral, Alteração da curvatura vertebral. 
 
 
 
 Diagnóstico ≠: Artrite reumatoide, Espondilite anquilosante 
 Exames laboratoriais 
 Testes especiais: Spurling (cervical) e Laségue 
 
SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO 
 3 a 80 / 1000 habitantes - ♀ 20 a 50 anos 
 Espaço anatômico: 
 
ETIOLOGIA: 
 Costela cervical no segmento C7 
 
 
 
28 
 
 Alterações no primeiro arco costal 
 Músculo subclavicular 
 Músculos escalenos anterior e médio 
 MANOBRA DE ADSON 
 
Exames Complementares – RX e Angiografia: 
 
 
LESÕES TRAUMÁTICAS EM OMBRO 
 
Luxações em ombro: “É a perda da relação anatômica entre a glenóide e a cabeça do 
úmero”. 
 
Incidência: 
 45% de todas as luxações 
 84% glenoumerais anteriores 
 12% acromioclaviculares 
 2,5% esternoclaviculares 
 1,5% glenoumerais posteriores(falso negativo 60%) 
Classificação: 
 Grau: Luxação; Subluxação 
 Cronologia: Congênita; Aguda; Crônica; 
 Fator ocasional: Traumática X Atraumática 
 Direção: Anterior ; Posterior ; Inferior ; Superior 
 
Tipos de luxação: 
 
 
 
29 
 
 
Mecanismo de lesão anterior: Abdução, extensão e rotação externa. 
 
Luxação anterior típica: 
 
 
Mecanismo de lesão posterior: Trauma direto na região anterior, convulsão e choque 
elétrico. 
 
Luxação posterior: 
 
 
Mecanismo de lesão inferior: Hiperabdução 
 
 
 
30 
 
 
 
Recorrência das luxações: 
 60 a 95% em indíviduos abaixo dos 20 anos 
 15 a 40% em idivíduos entre 20 e 40 anos 
 10 a 15% em indíviduos acima dos 40 anos 
 A maioria ocorre dentro de 2 anos após o 1° episódio 
Diagnóstico Diferencial: Fraturas, Rupturas maciças do manguito, Contusão. 
 
Estruturas em risco: 
 Neurológicas (8 a 35%): Nervo axilar / Plexo braquial 
 Vasculares: Veia axilar / Artéria axilar e seus ramos 
 
Exame Físico: 
 Sinal da dragona 
 Proeminência do acrômio e um “vazio” logo abaixo 
 Exame vascular (ppl a. radial e teste de Allen) 
 Exame neurológico (n. axilar, mct, radial, med., ulnar) 
 
 
Avaliação Radiológica: 
 Incidência AP: 
 Incidência plano Escapular (Y): 
 
 
 
31 
 
 
 
Lesões Anatômicas associadas: 
 
Lesão de Bankart: É a desinserção da porção anterior da cápsula articular e do labrum 
junto ao rebordo da glenóide. 
 Luxações anteriores 
 Em 85% das recidivantes 
 Bankart invertido 
 
 
Lesão de Hill Sachs: É o afundamento do osso cortical da porção póstero-lateral da 
cabeça umeral. 
 Luxação anterior 
 Relação direta com recidiva 
 Harold Hill;Maurice Sachs 
 
 
Slap Lesion: É a lesão anterior ou posterior do labrum superior acompanhado ou não do 
cabo longo do bíceps na sua origem. 
 Dor mal localizada 
 
 
 
32 
 
 Instabilidade 
 RNM/Artroscopia 
 Bankart 
 
 
Fraturas: 
 Rebordo anterior/ posterior glenóide 
 Na grande tuberosidade 
 
 
 Lesão do manguito rotador: (principalmente acima de 40 anos) 
 
 
 
Lesão Neurovascular: Anteriores ou Posteriores, A. Axilar, N. Axilar (Neuropraxia; 
axonotmese; neurotmese). 
 
 
Tratamento Ortopédico: ‘As luxações agudas do ombro devem ser reduzidas tão rápida 
e delicadamente quanto possível’ (Charles A. Rockwood). 
 
 
 
33 
 
I. Exame ortopédico, neurológico e vascular 
II. Radiografias pré-redução 
III. Medicações 
IV. Redução 
V. Imobilização 
VI. Radiografias pós redução 
 
Manobras de Redução: 
 Hipocrates 
 
 Stimson 
 
 Milchv 
 
 
Imobilizações: 
 
 
Indicação de Redução Aberta: 
 Luxação irredutível 
 
 
 
34 
 
 Interposição de tecidos moles 
 Fratura desviada da tuberosidade maior 
 Fratura do rebordo glenoideo 
 
Tratamento pós redução: 
 Imobilização 
 Extensão do cotovelo várias vezes ao dia 
 Até 30 anos nas 3 semanas iniciais -RE 30 °/ flexão 90 ° 
Após RE 40 ° e flexão 90 °: 
 Reabilitar a força muscular: subescapular e infra espinhal, usando theraband, 
pesos e natação. 
 
Lesões de Escápula e Úmero: 
 
Fraturas de clávicula: 
 
Fraturas do Úmero Proximal: 
 
 
 
 
 
35 
 
Reabilitação do Ombro 
 
Objetivos: 
 Aliviar os sinais inflamatórios (dor, edema e sinovite) 
 Readquirir a ADM normal 
 Melhorar a força muscular 
 Recuperar a função do manguito rotador 
 Recuperar a Propriocepção (paciente imobilizado) 
Fase Inflamatória: 
 Repouso com tipóia (2 no máximo 3 semanas) 
 Crioterapia 
 Eletroterapia: Corrente Interferencial Vetorial, Ondas Curtas Pulsado e LASER 
AsGa 
Corrente Interferencial Vetorial: 
 Redução da dor 
 Redução da liberação de mediadores químicos 
 Redução do edema 
 Relaxamento muscular 
 Melhora da circulação 
 Freq.: 4 KHz 
 AMF: 120-150 Hz 
 Delta F: 60-80 Hz 
 Slope: 6:6 
 Modo tetrapolar 
 
Ondas Curtas Pulsado: 
 Freq. de pulso: 95-125 Hz 
 Melhora da circulação 
 Drenagem de edema e hematoma 
 
 
 
36 
 
 Alívio da dor 
 Normalização do Ph 
 Aumento da atividade proprioceptiva 
 
Laser AsGa: 
 Produção de Cortisol 
 Degradação de fosfolipídios e produção de ácido aracdônico 
 Aumento da microcirculação 
 Dose: 
 10-30 mJ 
 1,5 cm 
 (1-3 J/cm2) 
 
Fases de Proliferação e Produção: 
 Retirada da tipóia (14 – 21 dias) 
 Mobilização intra-articular (oscilação, tração e deslizamento) 
 Evitar abdução e flexão acima de 70º (pode comprimir estruturas) 
 Eletroterapia 
Corrente Interferencial Vetorial: 
 Freq.: 4 KHz 
 AMF: 50-100 Hz 
 Delta F: 30-60 Hz 
 Slope: 1:1 - 1:5:1 
 Modo tetrapolar ou bipolar 
 
 
 
37 
 
 
 
Ondas Curtas Pulsado: 
 Freq. de pulso: 170 - 400 Hz 
 Melhora da circulação 
 Drenagem de edema e hematoma 
 Alívio da dor 
 Normalização do Ph 
 Aumento da atividade proprioceptiva 
 Efeitos térmicos 
 Aumento da elasticidade tecidual 
Laser AsGa: 
 Dose:40-60 mJ a 1,5 cm(4-7 J/cm2) 
 Aumento da produção de ATP 
 Estímulo para síntese proteica 
 Estímulo para mitose celular 
 Aumento da microcirculação 
Ultra- som Pulsado: 
 Agitação acústica 
 Aumento da permeabilidade das membranas 
 Aumenta transporte de cálcio 
 Aumento da síntese de proteínas 
 Aumenta poder de catálise das enzimas 
 Normalização do Ph 
 Freq.: 1 MHz 
 Freq. Pulso: 100 Hz 
 Pacote: 10-20% (1:9/2:8) 
 Tempo 4´ 
 Intensidade: 1.0-1.5 W/cm2 
 
 
 
38 
 
 
Fase de Reconstrução: 
 Fortalecimento muscular: → Geral, → Específico para o manguito rotador 
 Propriocepção 
 Eletroterapia: Ondas curtas contínuo ou Micro-ondas (calor) e Eletroestimulação 
 
Fortalecimento: 
 Fase II – Fortalecimento 
 Etapa I Estabilizadores Dinâmicos (músculos: Rotador interno, trapézio médio, 
rombóides inferior, serrátil anterior, extensores e cabeça longa do bíceps) 
 
 
 Fase II – Fortalecimento 
 Etapa II –Músculos Específicos(músculos: anteriores, rotadores externos e 
trapézio superior) 
 
 Fase II – Fortalecimento 
 
 
 
39 
 
 Etapa III –Músculos Coaptadores (músculos: abdutores, anteriores e específicos 
para manguito rotador) 
 
 
 
Propriocepção e Exercício Pliométrico: 
Propriocepção: é a capacidade neuromotora integrada de reconhecimento da posição 
articular e o estímulo de força necessário para estabilizar uma ou mais articulações 
quando se aplica uma resistência. Gerada por mecanoceptores. 
Exercícios Pliométricos: ganho de elasticidade e resistência elástica, resultante de 
contrações concêntricas seguidas de excêntricas, visando o ganho de resistência elástica. 
 
 Fase III – Propriocepção 
 Etapa I - Sensação da posição articular e cinestesia 
 
 Fase III – Propriocepção 
 
 
 
40 
 
 Etapa II - Estabilização articular dinâmica e controle neuromuscular reativo 
 
 
 Fase III – Propriocepção 
 Etapa III -Atividades funcionais específicas 
Atividade que envolve o ciclo excêntrico - concêntrico ao músculo ativo, e que provocam 
sua potencialização elástica, mecânica e reflexa, resultando uma maior produção de 
trabalho positivo (Moura, 1897). 
 
 
 
COTOVELO: AFECÇÕES E TRATAMENTO 
 
Luxação de cotovelo 
A luxação, é a “perda do contato articular” entre o úmero e ulna e/ou rádio. A articulação 
do cotovelo tem um formato que dificulta a luxação, ou seja, é uma articulação estável. 
 
Mecanismo de lesão: O tipo de trauma mais comum é aquele em que o indivíduo sofre 
uma queda com o cotovelo estendido e apoiado no chão. 
 
 
 
41 
 
 
Condutas Pós Luxação: A luxação do cotovelo com muita frequência tem fraturas 
associadas e uma radiografia sempre deve ser feita antes da redução. O paciente deve 
manter seu cotovelo em repouso, imobilizado e procurar um serviço médico. Após a 
avaliação clínica e radiográfica, o médico realizará a redução. Após a redução, novas 
radiografias serão realizadas para assegurar da redução e ausência de fraturas. 
 
Tipos de Luxação: 
 
Nos casos isolados, o tratamento após a redução é, conservador. Com fraturas 
associadas o tratamento pode ser cirúrgico. As fraturas mais comuns são: da cabeça do 
rádio e/ou do coronóide. Nos casos em que há luxação + fratura da cabeça do rádio + 
fratura do coronóide, o tratamento é mais complexo e a lesão recebe o nome de "tríade 
terrível" do cotovelo. 
Tratamento: 
Sem fraturas e instabilidades: Conservador. A imobilização não deve ser mais de 2 
semanas, pois aumenta o risco de rigidez e o tempo de recuperação pode ser prolongado. 
Fraturas associadas: Cirúrgico, exceto nos casos de fraturas incompletas ou sem desvio. 
 
 
 
42 
 
 FIXAÇÃO DOS LIGAMENTOS E 
COLOCAÇÃO DE UMA PRÓTESE NA CABEÇA DO RÁDIO 
Complicações: 
 Neurovasculares: A. Braquial e N. Mediano e ulnar (imediata e tardia) 
 Síndrome compartimental 
 Limitação da ADM: Extensão: -10 a 20° e Flexão: 10° 
 
Fratura em crianças 
 Consolidação rápida e grande capacidade de remodelação. 
 Predomina o tratamento conservador pelo aparelho gessado. 
 Trauma esquelético corresponde a 10% - 15% de todas as lesões na criança. 
 Região anatômica: as fraturas predominam no rádio e, de uma maneira 
decrescente, úmero. 
 Traumas em ambiente domiciliar correspondem a cerca de 37% das fraturas, 
quedas na escola perfazem 20%. 
 
Fratura Supracondiliana 
 
 Mais comum em crianças (5 – 7 anos) 
 Conforme a posição do cotovelo: Extensão (78-95%) e Flexão 
 Tipos: 
 I - Mínimo deslocamento 
 II - Integridade da cortical 
 III - Deslocamento e interrupção da cortical 
Objetivos: Faixa etária: Mecanismo de Trauma das Fratura Supracondiliana: Extensão-
95% →Desvio Posterior 
Flexão-05%→ Desvio anterior 
 
 
 
43 
 
Aspectos Radiológicos: 
 
Complicações das Fraturas Supracondilianas: 
 Lesão da Artéria Braquial 
 Lesão do Nervo Mediano 
 Lesão do M. Braquial 
 
Programa de Tratamento para Pacientes com Fratura Supracondiliana do Úmero 
Fase 1: 
 Hidroterapia com Movimento ativo de Flexão e extensão – 20min. 
 Massoterapia (deslizamento superficial em tendão bicipital) – 10 min. 
 Mobilização passiva do cotovelo: flexão, extensão, pronação e supinação. 
(respeitando a ADM) três séries de 10 repetições 
 Mobilização ativa (cotovelo, punho e dedos) três séries de 10 repetições. 
Fase 2: 
 Hidroterapia com Movimento ativo de Flexão e extensão e resistência de 500g – 
20min. 
 Massoterapia (deslizamento superficial em tendão bicipital) – 10 min. 
 Mobilização passiva e ativa do cotovelo: três séries de 20 repetições 
 Exercício Isotônico de Flexão/extensão do cotovelo com theraband – três séries de 
20 repetições 
 Exercícios em frente ao espelho, com bastão, estimulando a percepção visual e 
postural do segmento acometido – três séries de 20 repetições 
Fase 3: 
 Hidroterapia com Movimento ativo de Flexão e extensão e resistência de 500g – 
20min. 
 
 
 
44 
 
 Massoterapia (deslizamento superficial em tendão bicipital) – 10 min. 
 Exercícios em frente ao espelho, com bastão, estimulando a percepção visual e 
postural do segmento acometido – três séries de 30 repetições. 
 Exercitador de membro superior, fortalecendo flexores e extensores de cotovelo 
– três séries de 30 repetições. 
 
 
 
Lesões de Nervos Periféricos 
Distribuição Sensitiva: 
 
Nervo Ulnar: 
 Flexão > extensão 
 Cubitus valgus 
 Edema e microtrauma 
 Atrofia da região hipotenar 
 Sinal de Froment: Para avaliar paralisia do nervo ulnar através da ação do músculo 
adutor do polegar (segurar uma folha de papel com o polegar). 
 Sinal de Wartenberg: Serve para verificar Neurite ou Paralisia do Nervo Ulnar. 
Paciente estende a palma da mão sobre uma superfície plana e lisa, pedir para 
realizar a abdução e adução do Vº dedo, se ele não conseguir o teste é positivo 
para doença no nervo ulnar. 
 
 
 
 
45 
 
Sinal de Tinel: 
 
Teste da Flexão do Cotovelo: 
 
 
Nervo Mediano: 
 Ligamento de Struthers 
 Dor, parestesias (do 1º,2º e 3º e metade do 4º dedo) e alterações vasculares (a. 
braquial) e atrofia tenar 
 SÍNDROME DO PRONADOR 
 SÍNDROME DO INTERÓSSEO ANTERIOR 
 
Nervo Radial: 
 Fratura de diáfise do úmero 
 SÍNDROME DO INTERÓSSEO POSTERIOR 
 Arcada de Frohse 
 Mão caída 
 
 
 
 
 
46 
 
Epicondilites 
 Lateral 
 “Cotovelo de tenista” 
 ↓ Tênis - ↑ AVD’s 
 Tendinose (processo degenerativo) 
 Extensor radial curto do carpo 
 Compressão nervosa? 
 
 Medial 
 “Cotovelo de golfista” 
 AVD’s 
 Menos comum que a lateral 
 Origem comum dos flexores 
 
Diagnóstico: 
 Palpação 
 Teste de Cozen 
 Teste de Mill 
 Teste do 3º dedo 
 Teste do cotovelo de golfista 
Tratamento: 
 Fase inicial (aguda): Repouso, gelo, eletro e órtese 
 Fase intermediária: Alongamentos, exercícios isométricos, massagem transversa 
profunda e manipulação de Mill 
 Fase final: Exercícios resistidos 
 Orientações 
 
 
 
 
47 
 
PATOLOGIAS DO PUNHO E MÃO 
 
Contratura de Dupuytren 
É uma fibrose progressiva da aponeurose palmar, que aumenta de tamanho e espessura, 
causando contratura em flexão da aa. MCF do 4º e 5º dedos). 
Pode ser limitada pela formação de nódulo na área da prega palmar proximal ou pode 
produzir uma contratura fixa em flexão. 
 
Etiologia: 
 ♂ 10:1 - 40 anos 
 Etiologia desconhecida 
 Alcoolismo e tabagismo 
 Diabéticos e epiléticos 
Tratamento:Tratamento Conservador: 
 Antiinflamatórios não hormonais 
 Fisioterapia 
 Banho de parafina 15 a 20 minutos (fazer 4 camadas com a mão relaxada e 
envolve uma toalha) 
 Deslizamento superficial nos tendões 
 Alongamento dos flex. Superficiais e profundo dos dedos 
 Tala de posicionamento com extensão dos dedos 
 Tração de cada dedo 
Tratamento Cirúrgico: Excisão cirúrgica do tecido anormal – Fasciotomia 
 
Síndrome do Nervo Interósseo Anterior 
O nervo interósseo anterior é um ramo puramente motor do nervo mediano, inervando os 
músculos: Flexor longo do polegar, Flexor profundo do indicador e Pronador Quadrado. 
 
 
 
48 
 
Embora freqüentemente espontânea e idiopática, essa síndrome pode ter inúmeras 
causas, incluindo fraturas do rádio e fraturas supracondilianas. 
 
Quadro Clínico: 
 O início pode ser gradativo mas é com frequência aguda, dor eventual no 
antebraço é a queixa mais comum, 
 Impossibilidade de flexionar a falange do polegar 
 Fraqueza na pronação 
 Não há déficit sensitivo 
 A pinça entre o polegar e o indicador é “anormal” 
Diagnóstico: ENMG 
Tratamento Conservador: 
 Antiinflamatórios não hormonais 
 Repouso e uso de Tipóia 
 Fisioterapia: al. Neural , flex. Fl. Punho/dedos e corrente analgésica. 
Tratamento Cirúrgico: É realizado a descompressão do nervo 
 
Síndrome do Túnel do Carpo 
O túnel do carpo é uma estrutura fibro-óssea, circundada por oito ossos carpianos e o 
retináculo flexor. Através dele passam o nervo mediano, os nove tendões flexores e a 
artéria mediana quando presente. 
 
Fisiopatologia: 
 
 
 
49 
 
A STC é causada em geral por qualquer processo patológico que reduza o diâmetro do 
canal do carpo ou ocasione aumento do volume das estruturas que por ele transitem: 
Espessamento do ligamento transverso do carpo e Edema sinovial do tendão e da 
articulação do punho. 
 
É a compressão do nervo mediano na face anterior do punho, tendo como possíveis 
fatores causais: 
 ♀ 5:1 – 40 a 50 anos 
 Inflamação dos tendões flexores 
 Fraturas/Traumas (Consolidação Viciosa das fraturas de Colles) 
 Queimaduras 
 Alterações hormonais 
 Diabetes descontrolada 
 Gestação 
Diagnóstico: 
 História Clínica 
 Dor face anterior 
 Choque 
 Parestesia no trajeto do nervo mediano 
 Redução da FM de preensão 
 Hiporreflexia 
 Testes de Phalen e Tínel 
 
Nervo Mediano: 
 
 
 
50 
 
 
Tratamento: 
Conservador: 
 AINE’s 
 Infiltração com corticóides 
 Fisioterapia 
Cirúrgico: Riscos de sequelas 
Fisioterapia: 
Fase aguda: Objetivo → reduzir o edema: 
 Eletroterapia: Dor sem edema → Corrente analgésica; Dor com edema → CDB 
com polo positivo sobre o punho 
 Repouso: órtese 
 Alongamentos 
 Turbilhão / parafina 
 
Fase sub-aguda: 
 Eletroterapia 
 Manutenção da ADM: tração e deslizamento 
 Manutenção da força muscular 
 MOBILIZAÇÃO NEURAL: alongamento neural: paciente em DD, realizar tração e 
extensão de punho com braço abduzido. Proximal → distal 
Fase crônica: 
 Exercícios para todo o membro superior 
 Fortalecimento 
 Alongamentos 
 Exercícios para punho e mão → Avd’s 
 
 
 
51 
 
 Mobilização neural 
 Orientações: não torcer roupa, qualquer atividade que envolva preensão e flexão, 
passar roupa. 
 
Fraturas do Punho e Mão 
Fraturas do Escafóide: 
 60 a 70% - adultos jovens 
 15% dos traumas do punho 
 Cerca de 4/5 do osso está coberto por cartilagem, resultando apenas uma 
pequena área para penetração vascular. 
 
Diagnóstico: 
 Mecanismo de Trauma: dorsiflexão e desvio radial (queda com a mão espalmada 
em extensão e desvio radial) 
 Dor na região da tabaqueira anatômica 
 “Apagamento” da tabaqueira anatômica 
Exame Radiográfico: (nem todas as fraturas são visualizadas ao RX) 
Incidências: 
 Perfil 
 Póstero-anterior + desvio ulnar + dedos flexão 
 Oblíquas (pronação e supinação) 
 É comum a dificuldade em visualizar a fratura no exame radiológico inicial. Porém 
na presença de suspeita clínica deve-se tratar como fratura 
 
Aspectos Radiológicos: 
 
 
 
52 
 
 
Classificação das Fraturas do Escafóide: As fraturas do escafóide são classificadas 
pelo nível anatômico em: fraturas do terço proximal, médio e distal. 
 
Complicações das Fraturas do Escafóide: 
 Necrose do pólo proximal 
 Consolidação viciosa 
 Pseudo-artrose (5 a 10%) 
 
Tratamento: Conservador X Cirúrgico 
 Fraturas sem desvio: gesso braquiopalmares por 40 dias, e após, luvas gessadas 
englobando o polegar até a consolidação, geralmente 2 meses e meio. 
 Fraturas com desvios maiores do que 1mm ou associadas às luxações, indica-se 
redução imediata e fixação da fratura com parafusos e estabilização do carpo com 
fios de Kirschner. 
 Fraturas com fragmentos pequenos no pólo proximal serão tratadas com parafusos 
de Herbert & Fisher 
 
Doença de Kienböck: 
 
 
 
53 
 
 Necrose avascular do semilunar 
 Idiopática (associadas à forças de carga repetidas ou a variação negativa da ulna) 
e trauma 
 ♂ - 30 anos 
 
Fratura de Galeazzi: 
Fratura da metáfise distal do rádio aproximadamente 8 cm da articulação radiocárpica + 
luxação da articulação radioulnar distal 
Mecanismo de trauma: queda com punho em hiperextensão e o antebraço em pronação 
Os fragmentos se angulam em direção a ulna: 
 
Aspectos Radiológicos: 
 
Fratura de Colles: 
 É a fratura da extremidade distal do rádio associada a distal da ulna. 1/3 distal do 
rádio (proc. estilóide ulna) 
 Deslocamento posterior do fragmento distal 
 Idosos 
 Dorso em garfo 
 
Mecanismo de lesão: 
 
 
 
54 
 
 
RX: 
 
Complicações: 
 Pseudoartrose 
 Consolidação viciosa 
 Ruptura do tendão longo extensor do polegar 
 Distrofia simpático reflexa (Distúrbio vasomotor provocando edema e alterações 
sensitivas e motoras → difícil de acontecer) 
 Síndrome do túnel do carpo 
Tratamento: 
 Redução fechada sob anestesia local no foco da fratura com manipulação em 
direção volar e distal 
 Imobilização axilo-palmar com leve flexão, desvio ulnar e antebraço em leve 
pronação. A imobilização é mantida por 3 semanas e depois trocada por uma luva 
gessada. 
Cirúrgico: Técnica de Ulson: 
 
Fisioterapia: 
Fase I (com o fixador): 
 Analgesia: TENS 
 Prevenir distúrbios circulatórios 
 Mobilidade dos tendões dos dedos sobre a fratura 
 
 
 
55 
 
 Manutenção da força muscular 
Fase II (sem imobilização): 
 Ganho da ADM: calor profundo (OCC, Microondas ou turbilhão) mais mobilização 
articular (tração e deslizamento graus II e III e alongamento. 
 Ganho de força muscular: exercícios resistidos (thera-band, halteres, digiflex, 
power web) 
 Treinamento das AVD’s 
Fratura de Smith: 
 Também conhecida com “colles reverso” é causada por queda com o punho em 
flexão 
 Tratamento: redução incruenta com imobilização gessada do punho em leve 
extensão, por aprox. 6 semanas 
 O fragmento distal se desloca no sentido volar 
 A mão esta desviada para o lado radial 
 Deformidade em Jardineira 
 
 
Fratura de Barton: 
 Fratura da superfície articular dorsal ou volar do rádio distal 
 Ocorre com maior freqüência em adultos jovens e expostos a traumatismo de alto 
impacto 
Mecanismo de trauma: 
 Com o punho em extensão, ocorre a fratura da porção volar da superfície 
articular distal 
 Com o punho em hiperflexão, ocorre a fratura da porção dorsal da superfície 
articulardistal 
Tratamento: O tratamento das fraturas da porção volar é cirúrgico. Nas fraturas da porção 
dorsal pode ser, em princípio incruenta. 
 
 
 
 
56 
 
QUADRIL E FÊMUR 
É uma articulação sinovial esferóde com batante estabilidade por causa das estrutura que 
permitem maior coaptação,porém é a que mais corre risco de danos degenerativos. 
Seus estabilizadores passivos são a capsula articular,lábio acetabular e os ligamentos 
(ileofemoral,pubofemoral e isqueofemoral) e seus estabiladores ativos são os músculos 
Flexores - Iliopsoas,Retofemoral e Sartório 
Extensores - Glúteo Máximo,isquiostibiais 
Abdutores - Glúteo Mínimo eTensor da Fáscia Lata 
Adutores - Adutores e Grácil 
Rotadores externos - Glúteo Máximo 
Rotadores internos - Glúteo Mínimo 
Ângulo do colo-diafisário é a linha situada entre o colo e a diáfise do fêmur,traçando duas 
linhas formará um ângulo de 125°. 
Maior que 125° - coxa valga - joelho varo 
Menor que 125° - coxa vara - joelho valgo 
Principais linha imaginárias 
O cruzamento dessas linhas determinam o alinhamento do fêmur. 
 
 
Linha de Perkins 
linha traçada da asa do ilíaco até a diáfise do fêmur 
Linha de Hilgenreiner 
linha acima da cabeça do fêmur ou do acetábulo. 
Linha de Shenton 
 
 
 
57 
 
é o contorno do fêmur em relação a pelve,formando um U invertido. 
 
FRATURAS DO FÊMUR 
 Proximais 
A região do colo e da cabeça do fêmur é bastante vascularizada pelas Art.Circunflexa 
Lateral e Medial e Art. Do Ligamento Redondo,que tornam a região bastante delicada e 
em caso de fratura com risco de necrose. Também possui muito tecido ósseo esponjoso e 
pouco compacto que facilitarão futuramente o acometimento por osteopenia e 
osteoporose. Deve ser levado em consideração que a cabeça e o colo não estão na 
mesma linha da diafase e que recebe todo peso da superior.É muito comum em idosos. 
 Intermediárias 
É uma região com muito tecido ósseo compacto e pouco esponjoso,está relacionada a 
traumas,Acomete mais adulto jovem. 
 Distais 
Relacinada à traumas e é mais perigosa perto do joelho por causa de lesões 
ligamentares.Acomete qualquer idade. 
 
Classificação 
 Quanto estrutura 
 Impatada - achatamento,ocausionada pela força axial 
 Não deslocadas - completa sem desvio 
 Deslocadas - ocorre desvio por rotação ou elevação 
 Quantoá s causas 
 Traumáticas (ex:acidente de carro painel bate no joelho); 
 pós sobrecarga(pcte. Idoso roda e quebra o colo,execercício também ocausiona); 
 patológicas(osteoporose e tumoresOsteosarcoma.) 
 
Fraturas do colo do Fêmur 
 
Classificação Geral 
Quanto a estrutura – Impactadas(achatamento); não deslocadas( fratura não 
ocausionadesvio ) ; Deslocada( vários lados e rotacional) 
Quanto as causas –Traumáticas(ex:acidente de carro painel bate no joelho); pós 
 
 
 
58 
 
sobrecarga(pcte. Idoso roda e quebra o colo,execercício também 
ocausiona)patológicas(osteoporose e tumoresOsteosarcoma.) 
 
Classificação de Garden – Não cai na prova 
 Tipo I – Incompleta ou impactada (não aparece linha escura por impactada) 
 Tipo II – Completa sem deslocamento 
 Tipo III – Completa com pequeno desvio 
 Tipo IV – Completa com grande desvio ( Observar o Trabeculo do Ósseo). 
 
 Mecanismo do trauma 
 Força sobrecarga axial transmitidas ao longo do eixo do fêmur, 
 Movimento de Rotação e/ou abdução com fixo o pé . 
 Se observar um raio x e tiver microfraturas no colo significa que a pessoa fez a 
rotação fraturou e caiu. 
 
Tratamento 
 Nas fraturas impactadas e não deslocadas pode acontecer a desimpactação tornando-as 
instáveis. O tratamento é conservador até 2 meses, paciente fica em repouso, pode se 
deslocar com andador e não apoiar sobre o membro.cai na classificação I e II 
 Nas fraturas deslocadas, a redução anatômica fechada com contato ósseo adequado é 
fundamental para evitar necrose avascular. A mobilização ativa deve ser iniciada 48 horas 
após a cirurgia e o apoio parcial após 6 semanas, salvo sob orientação médica. Iniciar o 
tratamento com imobilização objetivando evitar tromboembolismo – com pequeno ou 
grande desvio ,fixação com osteossintese de suporte,observação iniciar tratamento com 
mobilização passiva o mais precosse possível,objetivando evitar tromboembolismo. cai na 
classificação III e IV. 
 
Complicações 
Tromboembolismo 
Infecção (osteomieite – osso não tem aconsolidação,pode levar a necrose de extremidade 
Retardo de consolidação,pode ser por causa da infecção 
Necrose avascular( por ser uma região muito vascularizada) 
 
 
 
59 
 
 
Alterções RX: 
 Quadril desalinhado ou assimétrico com elevação da pelve à direita 
 Esclerose marginal (atrose) na cabeça do fêmur(parte esbanquiçada) ambos os lados 
 Fratura impactada na cabeça mais elevada,que esta lenvando a osteonecrose por falta 
de irrigação detalhe importante. 
 Ângulo colo diafisario aumentado. 
 
Fraturas Transtrocanterianas 
São fraturas em geral extracapsulares a cápsula fica colo e cabeça. 
Região ricamente vascularizada 
Osso predominantemente muito esponjoso 
Se pensar em fratura, irá acometer pessoas acima de 80anos,ou seja mais idade do que 
as com fratura de colo,por osteoporose,a maioria desses pacientes consolidam suas 
fraturas conservadoramente. 
Com estes requisitos(área bastante vascularizada), as fraturas sempre consolidam e faz 
supor que o tratamento deve ser sempre conservador. Entretanto, a alta incidência de: 
Complicações clínicas – imobilidade prolongada no leito (pneumonia) 
Complicações funcionais – alterações funcionais no fêmur 
Levam sempre para o tratamento cirúrgico 
Muito comum em pacientes com + de 80 anos. 
 
Tratamento Conservador 
 Está indicado em pacientes com alto índice de risco anestésico e já confinados no 
leito. Pacientes jovens suportam melhor a tração transesqueletica (em geral de 6 a 
10 semanas), mesmo assim, deve-se estar atento a complicações clínicas como: 
 Pneumonia 
 
 
 
60 
 
 Infecções urinárias 
 Escaras 
 Tromboembolismo 
 Tratamento Cirúrgico 
 Deve acontecer o mais breve possível 
 Placas de ângulo Fixo DHS(por causa do ângulo diafisário),no trocanter maior 
insere o glúteo médio principal estabilizador do quadril. 
 Hastes flexíveis, Endless 
 
Fraturas da Diáfise do Fêmur 
 
Diagnóstico 
 Fraturas de fácil reconhecimento, seja edema ou pela deformidade angular e mobilidade 
anormal do foco de fratura.Os dois fragmentos proximal e distal rodam opostamente 
ocasionando uma aparência disforme.Nesse tipo de fratura avaliar a mobilidade e testes 
especiais para quadril e joelho,assim como verificar a vascularização e a sensibilidade. 
Primeiro avalia a ADM proximal e distal porque pode ter frouxidão ligamentar e a verificar 
a vascularização palpando o pulso pedioso e a sensibilidade com martelo o primeiro e 
quinto metatarso.Tratamento geralmente é cirúrgico,através de tutor ou placa de 
contenção de suporte 
Em geral acidentes de automóveis, por impacto contra o painel do carro, portanto é 
importante observar: 
 Patela – lesão óssea 
 Joelho – lesão ligamentar 
 Regiões condilares – fraturas 
 Quadril – luxações e fraturas acetabular 
 O pulso e a sensibilidade devem ser observadas 
 Lesão vascular – A. femoral 
 Lesão Nervosa – N. Ciático 
Tratamento 
Depende do traço da fratura e das condições do paciente. Em primeira (se for grau 
II,III,IV) ser instancia o tratamento deve ser cirúrgico ,com tração transesquelética 
(sistema de roldana) de 6 a 10 semanas em pacientes mais jovens e fixoscom 
 
 
 
61 
 
osteossintese interfragmentar.Em pacientes mais jovens a opção será por tração 
transesquelética de 6 a 10 ou fixos com osteossintese interfragmentar. 
Complicações – pneumonia, escaras, tromboembolismo e infecções. 
É usada a haste intramedular bloqueada, que pode atingir qualquer nível da fratura. 
 
PUBALGIA 
Definição 
Expressão de sintomas localizados ao nível da sínfise púbica, com irradiações para 
adutores e abdominais. 
Outras denominações: 
 Osteíte púbica 
 Artropatia púbica 
 Sinfisite púbica 
 
Etiologia 
Excesso de esforço físico dos adutores do quadril, abdominais e reto femural provocando 
tensões exacerbadas ao nível da sínfise 
Mais frequente em homens 
Futebol, Natação, atletismo etc. 
 
Quadro Clínico 
 Dores provocadas pelas atividades físicas caracterizada por arrancadas rápidas 
com mudança repentina de direção 
 Dor aos saltos e giros sobre uma perna 
 Dor ao realizar o chute 
 Dor à palpação da sínfise púbica, adutores e reto abdominal 
 Manobra de Grava positiva 
 Dor ao alongamento e/ou contração dos adutores e abdominais 
Avaliação 
 Alinhamento da pelve ( EIAS) 
 Mobilidade da pelve durante a anteversão e retroversão pélvica ( EIPS) 
 Encurtamento da cadeia posterior, adutores e flexores do quadril. 
 verificar encurtamento dos parabertebrais,isquiotibiais,tríceps sural. 
 
 
 
62 
 
 
Diagnóstico Diferencial 
 Hérnia Inguinal 
 Infecção urinária 
 Lesões no Reto femura (apalpar a EIAS) 
 Tendinite dos adutores ( só com RNM) 
 Dor referida da coluna lombar 
 Tendinite dos Adutores 
 Dor referida da coluna lombar ou quadril 
 
Exames Radiológicos 
 RX : degeneração óssea 
 RNM: Presença de coleção líquida nos tecidos moles ( adutores) 
 Cintilografia óssea: osteonecrose 
 
Tratamento Fisioterapêutico 
Fase inicial 
 Repouso de 3 a 5 dias 
 Analgesia: 
 gelo 
 Eletroanalgesia 
 Laser: 3 – 4 J/cm² no máximo 3 pontos 
 CDB + em caso de edema 
 Isométricos 60% da força máxima,não pode haver mobilidade articular. 
Fase intermediária 
 Exercícios isotônio concêntricos com resistência (cargas leves a altas repetições) 
- na fase concêntrica ir mais devagar. 
 Exercícios aeróbicos ( esteira ou bicicleta) 
 Alongamentos todos os grupos musculares dos MMII,priorizando abdominais e 
adutores. 
 Propriocepção estática 
Fase Final 
 Iniciar trote - esteira ou bicicleta com mais velocidade 
 
 
 
63 
 
 propriocepção dinâmica - cama elástica,balança,prancha com desloamento. 
 Exercícios pliométricos - saltos na cama elástica,polichinelo 
 Atividades com mudança de direção, saltos e deslocamentos em ambiente 
esportivo - correr em "S" ou em zig-zag 
 Exercícios de fortalecimento concêntrico e excêntrico com cargas altas e baixas 
repetições 
 Manter alongamentos em cadeia e específicos 
 Liberação para treinamento 
 
SÍNDROME DO PIRIFORME 
Inflamação do nervo ciático na sua passagem sob o músculo piriforme,causado por: 
 Gatilhos-miofasciais 
 Traumas (quedas na posição sentado) 
 Encurtamentos musculares 
 Pode estar relacionado com dor lombar 
 Pode ocorrer por fibrose próximo ao piriforme comprimindo o ciático. 
Anatomia 
1-Origem:-Superfície pélvica do sacro entre o primeiro e quarto forâmen sacral. 
Margem do grande forâmen ciático, superfície pélvica do ligamento sacrotuberal 
2- Inserção: Borda superior do trocânter maior 
3- Inervação: - Plexo sacral (L5, S1, S2) 
 O n. ciático passe por baixo do piriforme, e não perfurando-o como em algumas 
das pessoas . 
 
Ação Muscular 
 Músculo mais superior dos mm glúteos 
• Funções 
Rotação externa do quadril. 
Abdução do quadril quando este encontra-se fletido. 
Ligeira extensão do quadril 
Enquanto nos equilibramos no pé E, o piriforme afasta a perna D para o lado 
de tal modo que os dedos apontem para o teto. 
 
 
 
 
64 
 
Etiologia 
 A frequência é maior em mulheres 
 Motoristas, corredores, jogadores de tênis 
 Anormalidades na marcha (discrepância de MII, quadril RI e overtraining hiper-
solicitam o piriforme. 
 Trauma agudo pode desencadear a síndrome já que há formação de hematomas 
na nádega e cicatriz entre o ciático e os rotadores externos do quadril 
 
Avaliação 
 Fatores etiológicos, trauma ou atividades precipitantes. 
 Dor profunda,irradiada, de localimpreciso, 
geralmente presente no quadril posteriormente, 
nádegas, cóccix, virilha ou parte distal da perna. 
 Sintomas exacerbados durante caminhadas, corridas, ao sentar. 
 Parestesia - alterações de sensibilidade,força e reflexos. 
 Marcha. 
 movimentação ativa/passiva - limitação na RI(passiva) e Resistência RE (ativa) 
 
Palpação 
 Palpação do piriforme deve ser feita posteriormente ao quadril, próximo ao forâmen 
do ciático, 
 Diferenciar sintomas da SI, inserção trocantérica, GM ou do ísquio 
 
 
 
 
 
65 
 
 
Avaliação Passiva Ativa 
 
 
Testes 
Na flexão de quadril, o piriforme torna-se um abdutor. 
 Sinal de Pace: Abdução resistida com quadril fletido; Resistir a abdução co RE 
com paciente sentado ou DD ,joelhos fletidos. 
 
 
 Manobra de Freiberg: Paciente em DV; Prono com joelho a 90 graus; Fazer 
rotação medial do quadril - passivamente fazer a RI que dever ser 30° 
 
 
Diagnóstico por Imagens: Radiografias são empregadas rotineiramente para observar 
outra possível condição patológica. 
 
 
 
66 
 
 
BURSITES DO QUADRIL 
 Trocantérica: Situa-se entre o tendão do glúteo máximo e a superfície do 
trocanter maior 
 Quadro Clínico - dor na região do trocanter maior, palpação dolorosa nesta região e dor a 
abdução resistida 
 Isquiática: Situa-se entre tuberosidade do ísquio e o glúteo máximo 
Quadro Clínico - dor para deambulação e subir escadas 
 Iliopectínia: Profundamente ao tendão do iliopsoas 
 Quadro Clínico - dor durante a flexão ou extensão, dor a palpação na área inguinal 
 
Tratamento bursites 
O tratamento, no caso de ser uma lesão aguda, tem como objetivo inicial controlar os 
sinais inflamatórios, através de: 
Analgésicos e anti-inflamatórios não-esteróides: Poderão ser receitados pelo médico para 
controlar o processo inflamatório e aliviar as dores. 
Descanso: Evite caminhar e estar muito tempo de pé. Andar a pé pode significar um 
agravamento da sua lesão. 
Gelo: Use o gelo por 20 minutos e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar 
gelo novamente. Repita 2 a 3 vezes por dia. 
Assim que os sintomas diminuírem, deve ser iniciado um programa de fisioterapia. As 
técnicas que revelam maior eficácia nesta condição: 
Exercícios de alongamento progressivo, principalmente do tensor da fáscia lata. 
Aplicação de ultra-som e TENS poderá ser benéfica para aliviar a dor. 
FM: Abdutores da coxa para diminuir o risco de recidivas. 
A aplicação de gelo no final dos exercícios para prevenir sinais inflamatórios. 
Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação de uma 
síndrome de dor trocantérica. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na 
condição de não causarem ou aumentarem os sintomas. 
 
 
 
 
67 
 
Auto massagem dos glúteos 
Deitado de lado, com uma bola na região glútea. Com a ajuda de braços e pernas 
pressione a bola em pequenos movimentos circulares. Repita o movimento durante 30 a 
90 segundos, desde que não desperte nenhum sintoma. 
Alongamento ativo 
tensor da fascia lata 
Em pé, com a perna a alongar cruzada atrás da outra. Empurre a anca no sentido da 
pernaa alongar. 
Mantenha a posição durante 20 segundos. 
Repita entre 5 a 10 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 
 
Fortalecimento dos Abdutores da coxa 
Sentado, com um elástico à volta dos joelhos e os pés bem apoiados. Faça força para 
afastar os joelhos. Mantenha a posição durante 8 segundos. Retorne lentamente à 
posição inicial. 
Repita entre 8 a 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 
 
JOELHO 
SÍNDROME PATELOFEMORAL 
Alteração do alinhamento da patela em relação a tróclea do fêmur, de causas 
multifatoriais, podendo evoluir para dor, condromalácia e artrose. 
 
Etiologia/Fatores predisponentes 
 Hiperpressão patelar leva à condromalácia, 
 
 
 
68 
 
 Instabilidade 
 Artrose 
 
Fatores causais 
 Anteroversão Femoral 
Pacientes com angulação maior que 15°de anteroversação,predispõe a RI do fêmur e 
consequentemente ao desalinhamento. 
 Aumento do ângulo Q 
Leva ao geno valgo 
Ponto centro da patela,apartir desse ponto traçar uma linha ao longo da diáfase do 
fêmur,liga a tuberosidade da Tíbia com esse ponto,o âgulo normal e de 15°,é normal ser 
maior em mulheres. 
 Patela alta 
Avaliação 
Rx em incidência em perfil 
medir a face posterior da patela (A) 
Verificar a distância entre a extremidade da patela até a tub. da Tíbia.(B) 
Índice de Caton de Champs - I = A/B - ou seja, dividir a medida da posterior da patela 
pela distância da extremidade da patela.Praticamente é o comprimento do tendão patelar. 
Quanto mais próximo de 1 é indicativo de que a patela está alinhada adequadamente. 
Valor a cima de 2 = patela alta 
Pode ser resultante de encurtamento de reto femoral. 
 Displasia patelar 
É a alteração na forma estrutural,o padrão de normalidade da patela é uma relação 2 : 1 ( 
medial : lateral). 
Toda a displasia patelar é predisponente à subluxação. 
pode 1:1 ou enorme 4:1 
 Displasia Troclear 
Apartir de uma imagem axial, marcar um ponto no centro da tróclea 
Traçar 2 retas uma na superfície lateral e outra na medial 
Ângulação normal 145° 
O côndilo mais raso ou menor é displasia e é a principal de subluxação. 
 Desequilíbrio muscular 
Vasto Medial: Quanto maior sua fraqueza, mais a patela se lateraliza, ocasionando o 
 
 
 
69 
 
desequilíbrio entre a patela e a tróclea do fêmur. 
Encurtamento dos isquiostibiais: O encurtamento excessivo desse grupo muscular 
provoca a uma contração exacerbada do quadríceps e uma semiflexão do joelho 
acarretando uma hiperpressão patelar e sequentemente à condromalácia e artrose. 
Retração trato iliotibial: Aumenta o valgo. A debilidade dos rotadores externos leva 
consequentemente à RI e ao desalinhamento. 
Tensor da fáscia lata: Quanto maior o seu encurtamento maior será o valgo. 
Glúteo Máximo: Quanto maior sua fraqueza, maior a tendência do fêmur ficar em 
anteroversão ocorrendo assim o desalinhamento. 
Outros: Torção tibial; Pé plano; Recurvatum; Frouxidão ligamentar 
 
Etiologia 
 Adulto jovem do sexo feminino são mais acometidas 
 Atividades físicas que predispõe a síndrome 
 Profissão - de pé ou subindo e descendo escadas. 
 Traumas 
 
Quadro clínico 
 Dor retropatelar – (dentro do joelho) 
 Crepitação - erosão da cartilagem 
 Sinal do "Cinema" - hiperpressão 
 Edema/derrame - fase inflamatória 
 AVDs - evitar subir escadas por que o quadriceps está em contração excêntrica 
gerando maior pressão patelar. 
 
Testes especiais 
Teste de Smillie – Apreensão 
Joelho em extensão, quadríceps relaxado, realizar a lateralização da patela. Positivo: 
deslocamento e subluxação da patela. 
 
 
 
 
70 
 
Teste de Rabot – Compressão: 
Pernas estendidas, relaxadas e em posição neutra. Empurrar a patela distalmente, no 
interior do sulco troclear e solicitar a contração do quadríceps. Positivo: condromalácia. 
 
 
 
 
 
Teste de Zohlen 
 
Testes para alterações cartilaginosas 
Teste de Clarke 
Identifica a presença de condromalácia da patela. O paciente 
deita-se relaxado com os joelhos estendidos enquanto o 
examinador pressiona proximalmente à base da patela com a 
mão. O paciente então solicitado a contrair o quadríceps 
enquanto o examinador aplica mais força. O teste é positivo se o 
paciente não consegue completar a contração sem dor. 
 
Afecções associadas 
 Tendinite 
 Plica sinovial ( membrana subpatelar existenteem 30% da popupação que pode 
inflamar) 
 Lesão de LCA 
 Osgood-Schlater 
 Doença de Hoffa(inflamção da gordura) 
 
Tratamento 
Fase aguda: 
 CDB: 4’ DF-MF-CP + - CDB em caso de edema 
 Laser (AsGa): 3 – 4 J/cm² - joelho no semifletido e aplicar na borda medial ou 
 
 
 
71 
 
lateral 
 Eletroanalgesia (espasmos)-TENSou CIV 
 Mobilização- latero/lateral e superior/inferior 
 Massagem-para tensão muscular 
 Bandagens 
 Alongamentos (passivo)- Isquiostibiais(IQT), tríceps sural, tensor da fáscia lata 
 
Fase sub-aguda: 
 Alongamentos – manter o alongamento dos IQT,com mais intensidade. 
 NMES (vasto medial)- estimulação transcutânea com corrente russa 
o 12 a 20 contrações / 
o Intensidade máxima suportável 
o 50 hz / 2000 hz (CIV) / 200 μs (TENS) / Russa 
 Isométrico: “parafuso do pé” ,ou seja, isometria do quadriceps de média 
intensidade 70% 
 CCF (0 – 30°) + adução – ex: 1 bola entre os joelhos 
Fase crônica: 
 OCC, se necessário 
 Alongamentos 
 CCF (0 – 50°) + adução 
 CCA (90 – 50°) + adução 
 Propriocepção dinâmica 
 Hidroterapia (condicionamento físico) 
 
LESÃO MENISCAL 
 
Função 
 
 
 
72 
 
 aumentar a congruência 
 Melhor descarga de peso 
 Lubrificação (tem um envoltório que produz líquido sinovial) 
 Estabilidade 
Mecanismos de Lesão 
 Trauma: componente rotacional com descarga de peso 
 Associado com lesões ligamentares (LCA e LCM)) 
 Degeneração 
 Menisco discoide 
 Tipos de lesão 
 O menisco medial é lesionado com maior frequência por que tem ligação com LCA 
e LCM o que lhe permite apenas uma mobilidade de 6mm, enquanto que o lateral 
tem ligação com LCP e uma mobilidade de 12mm. 
Vascularização 
 O corpo do menisco é a parte mais vascularizada. 
 Lesão do corno leva à retirada 
 Lesão no corno leva a sutura com alta taxa de recuperação pela vascularização. 
 
Sutura meniscal 
 Lesão Longitudinal de pequena extensão 
 Mais frequente em jovens 
 Ausência Localização em área de melhor vascularização - 1/3 periférico 
 Pacientes de Lesões Associadas 
 Uso de órtese com bloqueio articular até a 4º semana 
 Reabilitação Total em 3-4 meses 
 Descarga total após 4-6 semanas de P.O 
 
Meniscectomia Parcial 
 Descarga Total imediata 
Sem uso de órtese e ADM livre 
 Reabilitação Total em 2 meses 
 
TRATAMENTO 
 
 
 
73 
 
Meniscectomia parcial 
Pós Operatório ( até 3 dias) 
 P.R.I.C.E.- até o 3º dia 5x/dia 
 OCP – 125 Hz 
 Laser – 3 a 4 J/cm² - com joelho em semiflexão 
 Eletroanalgesia - TENS e CIV 
 Isométricos – quadríceps de baixa intensidade. 
1ª e 2ª semanas 
 ADM: ativo- assistidos (extensão)-não ir até o final 
 Alongamentos 
 SLR (straight leg raising) 
 NMES ( quadríceps) 
 Treino proprioceptivo estático (transferência de peso) 
3ª e 4ª semanas 
 ADM: extensão completa * e flexão > 90° 
 Alongamentos 
 Resistidos (CCA) 
 Bicicleta estacionária-cama elástica,disco 
5ª e 6ª semanas 
 ADM restaurada 
 Alongamentos adm completa 
 “Leg-press” (até 90°) 
 Treino proprioceptivo (médio) 
 Hiroterapia (condicionamento físico) 
 7ª e 8ª

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