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TECNICAS DE EXAME PSICOLOGICO

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TECNICAS DE EXAME PSICOLOGICO E AVALIAÇÃO PSICOLOGICA AP
 As experiências modificam e aprimoram as habilidades formando um sistema integrado que participa ativamente na aquisição dessas novas competências. A cognição (funções mentais superiores) é uma gama de processos relacionados à capacidade de percepção, atenção, memória, linguagem, habilidades visuoconstrutivas, processos intelectuais e funções executivas.
O processo de avaliação psicológica possui uma natureza dinâmica e não definitiva do obj. de estudo. Seu resultado possui caráter situacional e momentâneo. As informações decorrentes tem uma validade pois o indiv., está em constante desenvolvimento. Ela identifica os domínios cognitivos preservados e comprometidos. As emoções primarias (alegria, tristeza, raiva, medo, nojo e surpresa) são foco principal. As autoconscientes e avaliativas surgem depois. Há conexão direta entre manifestação comportam. e regulação emocional. O processo emocional só ocorre se associado à habilidade do indiv., em reconhecer, identificar e diferenciar emoções.
Com 1 ano de idade o bb já se utiliza das expressões faciais na intenção de dirigir o cpt materno. Aos já sabe distinguir expressões primarias. São hábeis em verbalizar um sentimento de boneco em determinada situação. A maturação da amigdala subjacente e do córtex pré-frontal conforme crescem os substratos neurais subjacentes no processo de emoção desenvolvem-se. O sucesso ou fracasso do processamento emocional depende de capacidade do indiv., em saber quais emoções sente, quais consegue controlar de forma eficaz e rápida, e quais deve sentir em determinada situação...
A dificuldade de compreensão emocional adaptada também está associada com transtornos graves de desenvolvimento, como o transtorno do espectro autista. Crianças e adolescentes que predominantemente experienciaram emoções com tristeza, ansiedade, medo e culpa tendem a apresentar cpts internalizantes como o isolamento social. Podem possuir dificuldades em compreender as emoções como resultado de déficits na interação social. 
Emoções e cpts estão intimamente interligados e são interdependentes. Há uma tendência em manter os padrões comportamentais desadaptativos em decorrência da desregulação na compreensão de emoções, uma vez que as relações entre cognição-emoção-cpt formam-se de modo inapropriado. Crianças que possuem maior habilidade em compreender as pistas emocionais nas situações sociais conseguem se desenvolver melhor de forma mais adaptativa suas habilidades de resolução. O que difere os transtornos externalizantes dos internalizantes são as emoções subjacentes a essa manifestação comportamental. 
Os instrumentos ecológicos de avaliação simulam situações diárias do paciente em situação de demanda da avaliação. É muito importante escolher o método e construção do plano de acordo com a etapa de desenvolvimento e entrar em contato com diversas fontes de informação para saber do avaliando em cada ambiente. Os pais e escola são fontes boas para os cpts externalizantes mas os internalizantes devem ser explorados com a criança. A avaliação é importante pois o reconhecimento e a regulação das emoções predizem trajetórias de desenvolvimento. A identificação precoce de prejuízos pode auxiliar no desenvolvimento de intervenção preventiva. Promovendo estratégias mais adaptativa de expressaõ, reconhecimento e regulação das emoções identifica as dificuldades e se maiores as chances de redução de impactos negativos no desenvolvimento socioafetivo.
As demandas desenvolvimentais dos adultos são: 1) Relacionamento romântico; 2) Vida Familiar; 3) Vida Profissional; 4) Vida Social e 5) Alterações Físicas. São divididos em Jovem adulto 18-30, médio adulto 30-60 e velho adulto +60. Cada qual tem sua tarefa relacionado as demandas, por ex., o jovem deve arranjar um parceiro e aprender a conviver, o médio adulto mantem o relacionamento satisfatório e o velho se adapta à morte e ao declínio da saúde do cônjuge. Existem também as tarefas não normativas: lidar com o divórcio, encontrar novos parceiros e o recasamento [nesse ponto entra minha crítica: quem disse que é não normativo se divorciar? Será mesmo que a maioria que designa um padrão de normalidade realmente é de casados?]
As demandas da vida e as circunstancias ambientais e culatrais devem ser levadas em consideração na avaliação psicológica como ex., nos EUA o adolescente deve sair da casa dos pais mas o mesmo não se dá no Brasil. O desenvolvimento ocorre sobre 4 elementos-chave: processo, pessoa, contexto e tempo. O ambiente também se divide em 4 níveis de interação: microssistema (relações face-a-face), mesossistema (inter-relações entre os diferentes microssistemas do indiv.), ecossistema (ambientes onde a pessoa não frequenta avidamente mas que lhe influencia) macrosistema (ideologias, politicas, cultura e crenças presentes na vida da pessoa e que lhe influenciam). Os testes que envolvem auto avaliação tem o risco de serem contaminados pois pela desabilidade social, o indiv., pode simular ou dissimular suas características para ser bem visto numa avaliação. 
A avaliação parte de hipóteses geradas a partir de queixas do paciente, de sua história, da impressão primaria etc. O primo passo é o rastreamento do estado mental do paciente, das suas principais funções cognitivas 12-90 anos. O rastreamento é uma boa introdução pra pensar em outros testes. As funções cognitivas são inter-relacionadas, sendo difícil avaliar um de seus componentes de forma isolada. Por isso é importante ter clareza de que informações o psicólogo deseja obter com determinado teste, visto que ele apresenta diversas. É pois vital conhecer a teoria subjacente ao teste para formular e fundamentar adequadamente os resultados obtidos.
Considerando os aspetos do ambiente, as condições biofisiologicas da pessoa e seu funcionamento psicológico, o psicólogo pode diagnosticar a situação atual da pessoa e o risco (ou prognostico) de desenvolver algum tipo de transtorno mental. No caso da AP nos idosos é importante fazer investigação cognitiva completa acompanhada de avaliação de sintomas emocionais.
A entrevista clinica é um poderoso procedimento e o único capaz de adaptar-se à diversidades de situações clinicas relevantes e de fazer explicitar particularidades que escapam a outros procedimentos, principalmente aos padronizados. A entrevista é dirigida, mesmo se o direcionamento for dado para o entrevistado o fim deve ser de optimizar a entrevista. Podem ser divididas em estruturadas, semiestruturas e de livre estruturação. A 1° é para pesquisas e levantamento de dados, toda entrevista clinica comporta elementos diagnósticos. Tanto o diagnostico psicodiagnóstico quanto o sindrômico visa à modificação de um quadro apresentado em benefício do sujeito. Ambos devem se integrar. 
O coração da entrevista é facilitar a expressão dos motivos que levam a pessoa a busca ajuda. O terapeuta deve confrontar (opor-se a esquiva) o cliente, mobilizando a capacidade de enfrentamento do sujeito auxiliando na estruturação egoíca. As respostas vagas atuam como defesas que obscurecem o assunto em questão. O terapeuta deve estar seguro para enfrentar momentos difíceis e não permitir que a ansiedade faça perder o momento. Reconhecendo as defesas e o modo particular de estruturação do paciente, ele pode antecipar essas situações de transferência e evitar respostas de contratransferência inadequadas. Assumir a iniciativa em momentos de impasse significa poder mobilizar recursos pessoais diante de situações difíceis e inesperadas. 
A anamnese é entrevista para investigar a história do examinando (aspectos da sua vida considerados relevantes). Trazer à consciência os fatos relacionados à queixa. Busca de conexão entre os aspetos da vida do avaliando e o problema apresentado. Evita-se porém posicionamentos a respeito do avaliando. 
Organiza-se os fatos em ordem cronológica, através de entrevista semiestruturada, o rapport é essencial, evita-se sempre julgamentos ou cobranças bem como apontamentos de possíveisdiagnósticos. A anamnese é limitada pois no encontro ambas as partes sofrem influência de encontros e experiências passadas. Os aspetos comuns desse procedimento são a evolução da queixa, histórico de tratamento, uso de medicamentos, efeitos do problema sobre o funcionamento psicossocial e percepção do analisando sobre à queixa. Na anamnese de crianças a história pé e perinatal tem importância central, as condições da mãe na gravidez também acrescentam. Os padrões do desenvolvimento infantil devem ser investigados para ver se foram alcançados normalmente. Os aspetos centrais da vida adulta são: relacionamento íntimo, vida familiar, vida profissional, vida social e alterações físicas. Aborda-se o enfrentamento nessas áreas. 
Solicita-se exames pois estes podem esclarecer muito sobre a queixa. Os registros escolares também. Em casos de respostas incompletas ou confusas pode-se fazer a mesma pergunta com vocabulário diferente. Na entrevista comportamental podemos predizer o cpt de uma pessoa no futuro pelo cpt no passado em situação e ambientes similares. Se trata de perguntas planejadas para identificar a presença ou ausência de capacidade p/ resolver determinadas situações. O ciclo de resposta na entrevista é CONTEXTO-AÇÃO-RESULTADO.
Com relação a estrutura de perfil de competência é preciso haver: nome do cargo e grupo ocupacional (área de atuação), sumario do cargo (breve exposição que compreende a função), responsabilidades (principais atividades e tarefas), conhecimentos técnicos, habilidades pessoais, atitudes (postura do indiv., frente às situações vivenciadas) e formação escolar. 
Para minimizar a subjetividade e objetivar a avaliação numa entrevista comportamental é possível criar um sistema de pontuação para comparar os candidatos. As propriedades psicométricas contem fundamentação teórica, padronização (uniformidade da aplicação), normatização (uniformidade de interpretação), demonstração de evidencias empíricas fidedignas e validade. 
A avaliação de personalidade é solicitada para 6 propostas mais frequentes: diagnostico diferencial e descrição da patologia, predição e descrição do cpt cotidiano, para realizar encaminhamentos e planejamentos de tratamento mais adequado e com menor custo/ maior benefício, para monitorar tratamentos (mostrar a mudança e planejar ações futuras), para ampliar autoconhecimento e para pesquisas cientificas (ex., validador ou invalidar teorias do cpt e gerar novas hipóteses de investigação na área).
Os psicólogos abordam os construtos a partir de quatro métodos diferentes: 
Entrevista: elabora-se a demanda desse procedimento, no contexto clinico é preciso conhecimento de psicopatologia, critérios diagnósticos, manuais de transtornos mentais, psicologia do desenvolvimento e da personalidade. No contexto de trabalho deve-se ter em mente a descrição do cargo, suas competências, necessidades da empresa, métodos específicos de entrevista do contexto.
Registros Históricos e relatórios de pessoas que convivem ou conhecem bem o indiv.: Perspectivas que enriquecem a avaliação;
Observação do cpt do indiv.: 
Instrumentos padronizados de avaliação de personalidade: se dividem em duas categorias: a) escalas, questionários e inventários (instrumentos de auto relato) e b) técnicas projetivas expressivas ou métodos baseados no desempenho.
Os teste projetivos podem revelar características da personalidade que as pessoas não reconhecem plenamente em si ou hesitam em admitir quando questionadas sobre elas diretamente. É menos suscetível a manipulação ou dissimulação consciente e intencional por parte do examinando. Ambas se completam pois as projetivas dão mais especulações que o questionamento direto. A projeção é o processo no qual o sujeito expressa, no meio externo, seus conflitos, pensamentos e sentimentos sejam inconscientes ou induzidos por algum recurso ou técnica. 
A personalidade são as diferenças individuais, o sistema no qual as características inatas da pessoa interagem com o ambiente social para produzir as ações e experiências de uma vida individual. Antigamente era definida com os 4 fluídos ou humores. Pode ser entendida como um conjunto de padrões estáveis e consistentes das dimensões afetivas, cognitivas e comportamentais dos seres humanos.
As teorias fatoriais da personalidade constituem visões hierárquicas do conjunto de estrutura da personalidade humana. Divide-se a personalidade em fatores distintos ou níveis: 1) nível especifica de resposta (cpt ou respostas concretas, menos gerias, respostas especificas), 2) nível habitual de resposta (pouco geral), 3) nível de faceta ou subfatos (conjuntos inter-relacionados de hábitos, geral) e 4) nível do superfatos (dimensões da personalidade, mais geral)
As principais teorias fatoriais da personalidade são o PEN de Hans Eysenck e o BIG FIVE. Eysenck enfatizou a importância de fatores biológicos na determinação de diferenças individuais em personalidade, baseia-se na psi. diferencial e na genética. Baseia-se na distinção de estado (condição interna temporária produzida pela interação entre traços e as situações) e traços (disposições sempermanentes da personalidade). Define 2 traços essenciais da personalidade: o neuroticismo (estabilidade emocional) e a extroversão. Depois foi adicionado o psicotismo (caracterizado pelo desapego emocional, baixa temeridade, impulsividade, agressividade e egocentrismo). 
CGF é o modelo dos 5 grande fatores: 1) Extroversão (sociáveis, otimistas e despreocupados, gostam de lugares com muita gente), 2) Neuroticismo (suscetíveis às emoções negativas, hipersensíveis emocionalmente), 3) Amabilidade (cooperativos, generosos, educados e gentis. Percebem e interpretam adequadamente tanto as próprias emoções quanto as dos outros), 4) Abertura a Experiências (Persistência, planejamento, controle de impulsos, zelo e respeito às normas) e 5) Conscienciosidade. Cada fator se distribui num continuum composto por 6 facetas (essas tem papel de representar a amplitude e alcance de cada fator) proporcionam melhores informações + detalhes. Os modelos fatoriais são capazes de predizer o cpt do sujeito em diversos contextos. 
Existem também os questionários de personalidade e as técnicas projetivas/gráficas (os respondentes projetam aspetos de sua personalidade durante o processo de clarear o estimulo não estruturado do teste), as necessidades, características da personalidade e as expectativas dos indiv., influenciam sua interpretação dos estímulos do teste. Os projetivos desviam as defesas conscientes do respondente, possibilita acesso a aspetos da dinâmica do funcionamento psicológico, porem quando utilizadas em pesquisas são pobremente suportadas.
Os testes situacionais vistam observações do cpt, se dividem em observações naturalísticas e observações em situações laborarias, são mais utilizadas em bebes e crianças por terem repertorio comportamental menor. 
A maioria das psicopatologias pode ser mais bem-entendida como manifestações extremas de um traço ou de uma combinação de traços. A combinação de características da personalidade pode predispor o indiv., a desenvolver uma dada psicopatologia. Também são boas preditoras da resposta do mesmo ao tratamento das estratégias utilizadas para enfrentar fatores estressantes do cotidiano e promover o bem estar psicológico.
ETPC: 1) Extroversão, nível de impulsividade, tolerância a frustração e busca de sensações; 2) Psicoticismo, qualidade do relacionamento interpessoal; 3) Neuroticismo, ansiedade, depressão, sentimento de culpa, medo, baixa autoestima, timidez, tristeza, temor, desconforto e irritação). 
Os traços de personalidade possuem sua importância no sucesso e fracasso do indivíduo em vários aspetos de sua vida, uma vez que modula a qualidade e nível da resposta do mesmo aos eventos de vida. A avaliação por facetas possibilita descrição mais minuciosa e profunda da personalidade e pode auxiliar no diagnostico diferencial. 
A personalidade é uma canção em que as notas são arranjados de forma única e executados de forma especial porcada músico. Embora as notas sejam perceptíveis em todas as músicas sua harmonização é de cada indivíduo. Os transtornos de personalidade se referem a um padrão inter-relacionado de cognições, emoções, motivações e cpts que são desadaptativos e prejudiciais. Experiências traumáticas precoces interferem na consolidação de estruturas cerebrais no desenvolvimento psicológico. Apresentam um componente masoquista. São constituídas no sentido de oferecer algum suporte à autoestima, permitindo que a pessoa encontre um modo ainda que patológico de enfrentar os desafios impostos pela vida fazendo, portanto, com que tais estruturas tenham também uma função narcisista (Alliance of Psychoanalytic Organization, 2006)
A disposição temperamental inata e uma vulnerabilidade somada a experiências adversas exercem papel na constituição da organização e funcionamento cerebral. Para se adquirir certo grau de maturidade psicológica é preciso desenvolver: capacidade de perceber a si e aos outros de modo complexo, estável e acurado (identidade); capacidade para manter relacionamentos estáveis, internos e satisfatórios (relação objetal); tolerância afetiva; regulação afetiva; integração do superego, conceito de si mesmo ideal e ego ideal; teste de realidade, capacidade de apreciar (e não só se conformar) qual seja a realidade; força do ego e resiliência. 
As entrevistas são 1) Estruturadas e servem na identificação dos aspetos latentes e dinâmicos do funcionamento da personalidade; 2) Semiestruturadas servem para diferenciar traços de personalidade de sintomas ou outras condições psicopatológicas; 3) Estruturadas servem na verificação do nível dos traços avaliados comparando os resultados de seu paciente com os resultados de amostra normativas.
As observações podem ser 1) Assistemática: vai ao campo sem expetativas previas nem roteiros, foca no fenômeno e tem como finalidade identificar o que o fenômeno observado apresenta por si próprio. 2) Sistemática: observa e planifica a forma de observação e o seu sistema de registro e codificação, pode ser naturalístico e labotorial, o foco é na manifestação dos critérios preestabelecidos e tem finalidade de representar qualitativa ou quantitativamente o fenômeno observado. 
Para montar uma bateria de testes é preciso levar em consideração 5 aspetos: 1] atributos a serem avaliados, diante da queixa/demanda investigar possibilidades; 2] qualidades psicométricas dos instrumentos; 3] características do examinando, de acordo com faixa etária, faixa de desenvolvimento e educação; 4] informações técnicas, estar a par da teoria-pratica do instrumento; 5] orientação ou supervisão;
Quanto mais grave as psicopatologia mais a psicoterapia terá como função promover uma ampliação do controle cognitivo sobre a regulação das expressões emocionais. A gravidade da psicopatologia ocorre num continuum de agressão, estando os psicopatas/antissociais (onde o narcisismo maligno é predominante) no extremo da doença por seu prazer na agressão e falta de empatia até os neuróticos no polo oposto que experimentam sentimento de culpa intensos).
*TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDELINE
A característica central são problemas na consolidação de identidade, ausência de um conceito integrado de si mesmo (identidade) e dos demais (objetos) no tempo e no espaço. Tendem a cindir a si mesmos e aos outros em totalmente bons ou totalmente maus. Quando simpatizam com alguém, ignoram seus defeitos e idealizam mas no outro momento são tomados pela raiva perdendo capacidade de enxergar aquelas virtudes. Devido ao prejuízo na identidade e na autoestima ante situações de tensão ou estresse recorrem a estratégias de enfrentamento imaturas (dissociação, negação, identificação projetiva) para se livrar de sentimentos negativos. Vivenciam sensação crônica de vazio (os propósitos podem ser passageiros). Buscam autonomia e independência precocemente (reativa a um ambiente por vezes caótico e enlouquecedor), as vezes seus traumas e conflitos estão a flor da pele (cicatrizes, tatuagens, piercings) em que representam seu mundo interno dissociado em bom e mau. 
Devido à frágil e instável identidade, aceitam permanecer em relacionamentos em que a doação mutua não ocorre. São capazes de se mutilar como forma de se sentirem vivos ou de se violentarem por meio de outros cpts autodestrutivos, a fim de garantir o ‘’ amor’’ (patológico) do companheiro. Tamanha necessidade de sentirem-se amados, aceitam e apreciam as perversões ou atos corruptos e/ou ilegais dos parceiros como forma de garantir o suprimento afetivo. Há em casos graves a tendência a se relacionar com parceiros antissociais que lhes exploram e abusam deles (na infância os objetos de apego fizeram o mesmo). Seu estilo comunicacional tende a ser marcado por uma hiper-reatividade agressiva. A feminilidade/masculinidade parece prejudicada. Há conflitos conscientes e inconsciente quanto à identidade de gênero. 
Parecem incapazes de cuidar da saúde em geral e do corpo em particular (podem apresentar alterações na percepção, presença de transtornos dismorfico corporal etc.). Capacidade limitada para compreender os limites eu/não eu. Podem invadir o espaço alheio. Quando tomados pela raiva perdem a capacidade de refletir. O medo de abandono é praticamente insuportável. Tentam preencher os sentimentos crônicos de vazio com atividades aditivas como forma mal disfarçada e compulsiva de auto compensação. Interpretam mal as ações de outras pessoas, frequentemente se sentindo objeto de deboche ou desrespeito.
Não é infrequente o rompimento de relações com um dos genitores em geral do sexo oposto. Idealizam o amor (ou a pessoa amada) como se fosse a solução para todos os problemas humanos. Mudam facilmente de opinião. Suas ideologias privilegiam a ‘’ liberdade’’ e temem e se opõem a autoridade. As vezes possuem talentos artísticos acima da média (devido a uma vida afetiva muito intensa mas caótica). São mais propensos a mudanças externas que enfrentar uma mudança interna por meio de tratamento psicológico. Tendem a crer em soluções rápidas e mágica para seus graves problemas psicológicos (podem ser facilmente vítimas de líderes messiânicos). 
Não acreditam que possam ser amados pelo que são, pois não sabem exatamente quem são. Quando uma relação afetiva começa a ficar intima não é raro cometerem alguma atuação para evitar estabelecer uma relação de dependência. Desejam mas ficam apavorados com a ideia de carecer de alguém. Decisões aparentemente irrelevante (sumir, viajar, abusar de drogas, fazer sexo com estranhos) muitas vezes podem se revelar tentativas desesperadas de lidar com medo de fusionamento (perda definitiva dos limites eu/não-eu característicos dos estados psicóticos).
Podem se tornar desonestos com facilidade e a mentira nasce na infância na busca de se livrar de castigos. Tendem a teimosia como forma de sustentar algum nível de ‘’ opinião própria’’ e senso de identidade pessoal. Blatt (2010) identificou 2 tipos de bordeline: mais auto agressivos cujos conflitos dizem respeito à auto definição e outro mais heteroagressivo que é muito mais vulnerável aos relacionamentos. 
*TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL
Possuem código moral e ético frouxo e pouco consistente mas severo, sádico e radical. São divididos em Versão Agressiva (ligados a identificação com um cuidador abusivo ou violento) e Passivo-Parasítica (abusa econômica, emocional e psicologicamente dos outros) podem alternar entre um cpt e outro para alcançar o que deseja. Interações marcadas pela desconsideração da vontade alheia. São capazes de verbalizar sentimento de culpa ou arrependimento porem esses são ligados a vantagens que estão antevendo. São atraídos por posições sociais de poder. Não foram acostumados a respeitar a lei, não assumem ou mantem compromisso com outras pessoas.
Incapacidade de aprender com as experiências, o estilo comunicacional apresenta características épicas. Leem emoções, expectativas e anseios dos demais e correspondem a elas até obterem o que desejam e depois as descartam.Mais preocupados com sua autodeefinição que com relacionamentos. Tem pobre e limitada vida emocional, sua expressão afetiva tende a ser insegura e com frequência visa a manipulação. Confundem posse e domínio com amor. Captam que forma escolhidos pelo genitor do sexo oposto, que costumam idealizar para substituir o pai ausente. Ressentidos pela falta de proteção dos pais na infância se tornam credores da sociedade. 
Baseiam-se em si mesmos para ‘’ medir’’ a honestidade dos outros, dificilmente consegue confiar em alguém, funcionam predominantemente na posição esquizoparanoide.
*TRANSTORNO DA PERSONALIDADE NARVCISISTA
Frágil autoestima, possuem código de ética + estruturado mas o ignora quando convém. Nutrem sentimentos de inveja crônica podem atacar inclusive quem os ajuda e não permanecer em relações que expõem necessidades de outros além de si. Aprendem a se desculpar por terem ferido alguém, alegando sentimentos mais nobres como estarem ‘’ deprimidos’’ ou serem ‘’ bipolares’’ quando na verdade estão coléricos porque a realidade ´diferente do que esperava. A escolha de parceiros estão mais embasados em atributos físicos do que em valores internos, estes representam troféus e não interesse genuíno no outro. 
Como forma de negar sua dependência e medo da intimidade são muito envolvidos em relações extraconjugais. Possuem dificuldade em reconhecer ou valorizar as novas gerações (incluso os filhos) denegrindo as conquistas e progressos destes e superestimando as próprias. Foram extensões narcísicas do pai ou da mãe que não permitiram uma verdadeira separação e individuação deles. Foram excessivamente frustrados ou não frustrados, e por isso desenvolveram um sistema defensivo grandioso, onipotente, arrogante, autossuficiente, atrás do qual escondem sua fragilidade e sentimentos de menos-valia, impotência e baixa autoestima. 
Oscilam entre estados opostos do ego: sentem-se uma fraude, vazio e incompletos e alternam com sentimentos de grandiosidade, superioridade e autossuficiência. São em alguns casos hipersensíveis a estímulos externos como se quisessem matar a ilusão de viver em uma bolha protetora. Tem dificuldade de lembrar acontecimentos, nomes e pessoas, pois esses geralmente são uma audiência sem rosto ou opinião. Subtipo: 1) Arrogante/Entitulado, caráter fálico narcisista e 2) Deprimido/Empobrecido, hipervigilante, comporta-se de maneira ingrata, busca pessoas para idealizar, sente inveja crônica de pessoas que estão em posição superior.
*TRANSTORNO DE PERSONALIDADE HISTRIONICA
Necessidade visceral de ser o centro das atenções, tendência a somatizaçao, maior debilidade/vulnerabilidade física e sensação interna (autorepresentação) de alguém doente e fraco. Histeria de conversão (somatizaçao dos conflitos emocionais). Noutra versão há sexualização das relações interpessoais mais diretamente expressas. Diante da sexualidade manifestam evitação e não reponde ou ostentação da sexualidade de forma exibicionista que é o modo defensivo de contra os sentimentos de medo e vergonha. Deste modo os outros que ficaram com medo e impotentes diante de si. 
Há hipervalorização em relação a estética e atributos físicos são seu único valor, assim sofrem frigidez ou impotência. O medo de serem esmagados pelo próprio afeto faz com que se expressem verbalmente de forma dramática como se a emoção inconsciente expressa de outra forma não fosse considerada. Sua necessidade de atenção faz sua criatividade ser infindável porem pueril. Perfumes marcantes, cores e roupas chamativas ou seu constante ‘’ mau humor e indisposição’’ ou ‘’ ataques e chiliques’’ o charme e aparência física são funcionais, servem para controlar os outros e obter atenção e cuidado. 
É raro se envolver com pessoas de personalidade dependente as quais apesar de bajula-las nunca se igualam ao pai (perfeito e idealizado). Na infância atraíram o amor por sua aparência física e os menos privilegiados compõem os que somatizam; talvez por capacidades de entreter e ser agradáveis aos adultos e não por competência ou caráter. Substituem o sexo oposto com facilidade num incesto com o pai, avô, tio etc. Passa a se esforçar em provar que é melhor que a mãe, mais habilidosa e conhecedora do pai. 
Os tipos são: 1) Inibido, presente em sociedades moralistas estruturadas, aspetos de reserva, ingenuidade sexual, inexperiência e exibição, conversão de sintomas e somatizaçao. 2) Aparente ou Floreado, presente nas sociedades liberais ou caóticas, aspetos como repetitivas crises e dramatização, sedução e impulsividade sexual. Problemas com impotência e frigidez são comuns.
*TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ESQUIZOIDE/ESQUIZOTIPICA
Se diferenciam pela intensidade, o esquizotipo apresenta maior prejuízo no contato com a realidade em situações se tornam delirantes (quando delírios e/ou alucinações estão presentes ficam estabelecidas condições para esquizofrenia). Querem e desejam contato humano mas não deixam que tais sentimentos transpareçam, o aparente descredito às relações interpessoais é exatamente o oposto do que costumam revelar em tratamento.
Temem ser engolfados, controlados pelo relacionamento com outras pessoas. Pensamento autista com episódios de despersonalização/desrealização. Tem claro conhecimento e sintonia direta com sua vida emocional intima chegando a se surpreenderem com o contraste com outros que não se conhecem na mesma intensidade. Apresentam histórias de bulling no passado, e são intolerantes ao modismo. 
Sentem-se à vontade em falar de suas preocupações e estados emocionais por metáforas ou fazendo referências a arte, literatura, música etc. Podem ter uma visão bastante crítica e realista sobre as relações humanas, tendendo em decorrência disso a ser afastar e guardar o pensam e sentem só para si. Desconectados emocionalmente das situações que vivenciam. Diferente do antissocial o esquizoide evita as relações humanas não por falta de empatia mas por medo de se envolver e sofrer decepção. 
*TRANSTORNO DA PERSONALIDADE PARANOIDE
Desconfiança e suspeição crônicas e pervassivas em suas relações com os demais, para eles os outros são maus. São rançosos e tendem à hipermnnésia. Para evitar sentir culpa por sua agressão projeta a raiva e ódio nas pessoas. Resistem em se responsabilizar pelas agressões para evitar a ansiedade depressiva, que temem não suportar. Na comunicação buscam deixar claro que estão gratos naquele momento e não eternamente. 
Não basta serem respeitadas, desejam ser temidas. Tem necessidade de ter inimigos para estabilizar o seu senso de identidade e de autocontrole. Se vinculam em locais que seus cpts violentos e de guerra são legitimados. 	Possuem longo histórico de fracassos em relações de pego seguro, na infância houve abuso físico, crueldade e maus tratos. Os cuidadores provavelmente também sofreram abusos e acreditam que os castigos são merecidos e adequados para a formação do caráter do filho. As vezes por ter pedido socorro foi mais agredida por esses pais e assim aprende que ninguém é confiável.
*TRANSTORNO DE PERSONALIDADE OBSSESIVA-COMPULSIVA
São disciplinadas, metódicas, parcimoniosas, perfeccionistas e obstinadas. As relações interpessoais são cansativas e monótonas. Para eles a subjetividade e afetividade é imaturidade, supervalorizam a racionalidade e se sentem humilhados quando pensem ter se comportado de modo infantil. Porém dão vazão aos sentimentos nalguma área se lhes forem oferecidos, como na arte. São sádicos com o outro na superexigencia e nas questões consigo. O relaxamento é visto como perda de controle, oscilam entre a dúvida e o dogma (tudo ou nada). Foram ensinadas desde cedo a seguir as regras e a se comportarem bem, há fixação anal, a atenção dos pais estava muito centrada na apontação do erro. Tipos: 1) Obsessivo, conquistas mentais e 2) Compulsivo, conquistas praticas.
*TRANSTORNO DE PERSONALIDADE DEPENDENTE
Emocionalmente forte mas se esforçam para parecerem fracos, organizam suas vidas para sempre precisarem de apoio e orientação. Doenças crônicas tendem a estar associadas,suas doenças são formas de manter próximos os cuidadores (mães simbólicas que nos ensinaram que era perigoso se afastar delas). Buscam segurança e satisfação predominantemente em contextos interpessoais (ex ‘’ eu sou esposa de João’’, ‘’ quando ele está bem eu estou também’’). 
São muito otimistas pois creem que sempre haverá alguém para salvá-las, em outras culturas talvez possa ser adaptativo mas não no ocidente. Tipos: 1) Passivo-agressivo, punem inconscientemente os outros, ressentem-se de depender dos outros embora não consigam se separar psicologicamente delas; 2) Contradependencia, definem seus relacionamentos como se os outros é que dependessem deles, enquanto se orgulham de não precisarem de ninguém.
*TRANSTORNO DE PERSONALIDADE EVITATIVA
São fóbicas, há predominância do medo. Os objetos externos são vistos como perigosos, não reconhecendo os perigos internos como raiva, excitação e culpa. Veem dificuldades apenas na realidade material nunca na psíquica. Deferem dos fóbicos sociais que sofrem por não conseguirem aproveitar as oportunidades da socialização, os P.E. sentem-se muito bem (até aliviadas) em ficarem sozinhas em casa;//
Se uma característica humana é relevante o suficiente para ser notada por outros e importante para as interações sociais, ela será descrita na linguagem por meio de um termo especifico, pois as pessoas quererão falar sobre ela. Desta forma as teoria fatoriais buscam agrupar descritores (adj e verbos) que compartilhem características em comum. Esse conjunto e a estabilidade de personalidade de fato só ocorre aos 50-70 anos.
Edith Derdyk (199) comenta o progressivo do empobrecimento gráfico a partir da alfabetização, pois a criança não apreende o mundo por si mesma. A interação dos símbolos, a vivencia que fornecem elementos necessários aos processos intelectuais abstratos. Essa compartimentalização entre o que se sabe e o que se vive não é particular da escola mas da sociedade ocidental. A partir disso a incapacidade de desenhar se deve à subordinação ao dado sensorial ao conceito desvinculado da experiência imediata. Os desenhos da criança refletem sua personalidade quando ela está integrada com tudo o que faz, tanto aspetos cognitivos e afetivos. Do mesmo modo a apreciação deve ser integrada e global, uma vez que o significado simbólico dos detalhes aparecerá mais claramente apenas adolescência e na vida adulta. 
Na presença de detalhes conflitantes deve-se solicitar mais desenhos. Quanto a figura humana, a mensagem global é o self do artista, as vezes representado por um adulto importante para a criança. É importante verificar as mãos, pés, olhos e cabeça pois tem papel importante em trazê-la pro relacionamento. 
O verdadeiro uso da linguagem não consiste tanto em expressar nossos desejos e necessidades como em ocultá-los. Mas nossos músculos não podem ser controlados e revelam a verdade. Os movimentos constituem uma escritura cerebral. E possuem potencial diagnostico sejam grosseiros como numa sala de ludoterapia ou confinados como no desenho. 
Os desenhos de sujeitos deprimidos se caracterizam em por uma acentuada pobreza de detalhes ou por incapacidade de completar todos os desenhos por mais pobres que sejam ou ambos. Os psicóticos fronteiriços revelarão sua perturbação pela sua reação emocional, na sequência de um desenho para o outro, à medida que penetra nas áreas mais obviamente interpessoais. O enfado pode ceder ao medo e ao pânico.
Os desenhos pequenos são representados por sujeitos com sentimentos de inadequação, inferioridade e talvez tendências ao retraimento, enquanto os muito grandes, transpassando as margens podem indicar ação compensatória. O sentido de frustração produzido por um ambiente confinador se reflete no tamanho do desenho. Quem apresenta figuras excepcionalmente grandes possuem forte corrente agressiva. 
A pressão é indicativa de energia do sujeito, traços fortes indicam maior afirmação, enquanto os leves baixo nível de energia, restrição e repressão. Os psicopatas e doentes orgânicos apresentam pressão forte, os neuróticos ansiosos, depressivos e esquizofrênicos apresentam traços livres. Os traços longos representam cpt controlado e sujeitos inibidos, os curtos a impulsividade e sujeitos excitáveis. 
Linhas retas são afirmativas, as circulares mostram dependência e maior emocional idade, as dentadas hostilidade. Um bom ajustamento é verificado em linhas decisivas, bem controladas e livres. O uso excessivo de detalhes ocorrem no obsessivo-compulsivo e a ausência na depressão. 
A centralização indica cpt mais autodirigido, autocentrado e mais emocional, segurança elevada. O lado direito indica introversão intelectualidade e repressão, o esquerdo é da extroversão, instinto e impulsividade. Uma síntese defeituosa é característica dos desenhos das pessoas com transtornos emocionais graves. Artistas famosos durante períodos de desorganização mental regrediram aos poderes artísticos de uma criança como ex., o pintor sueco Josephson. 
‘’O estado exato em que a pessoa se encontra nesse momento; esse estado aí permanece, pronto para que o veja e leiam todos aqueles que são capazes de compreender tais signos’’ (Robert HENRI) Na Psicologia o desenho pode ser analisado sob três perspectivas: 1)Cognitiva (Habilidades de execução de acordo com período de desenvolvimento), 2)Projetiva (Busca em dados empíricos e dispensa a interpretação dos significados de itens) e 3)Emocional (Manifestação dos aspetos inconscientes da personalidade).
*HTP- a figura humana representa o indiv., e a folha de papel representa o ambiente e seu contexto de vida. Apenas no contexto clinico há a possibilidade real de considerar os aspetos que estão muito além do simples conteúdo da resposta. 4 fases: gráfica acromática, verbal, gráfica cromática e verbal. É importante registrar observações durante a testagem e o tempo de reação e cpts verbais e não verbais. A casa é o lar e as interpelações familiares e a mãe. Elementos essenciais são telhado, paredes, porta, janelas e acessórios como perspectiva, linha do solo etc. A ausência destes sugere transtornos mais graves. A forma de representação das paredes fala da força do ego. Tamanho do telhado da medida em que a fantasia distorce ou invade o funcionamento mental. Portas e janelas são os canais de comunicação ou vias de acesso ao mundo externo, porta acima do solo ou ausência de janela indicam inacessibilidade. Porta grande fala da forte necessidade de dependência. 
A arvore fala do autoconceito nos aspetos mais profundos da personalidade, e do pai. O tronco e galho são essenciais, o primeiro fala do sentimento de poder e força do ego, a autoestima, o segundo de como o sujeito percebe sua capacidade de encontrar satisfação no ambiente. A organização total fala do equilíbrio emocional. Se esses elementos faltam sugere-se a deterioração intelectual. A copa fala da organização da personalidade, e os galhos os sentimentos.
A pessoa fala da visão de si mesmo mais próxima da consciência e sua relação com o ambiente. Projeções que fazemos em outras pessoas são na verdade projeções externas de auto percepção e de sentimentos. 
Os desenhos podem expressar o sofrimento com uma intensidade que excede o que as palavras e muito menos os números, podem dar conta. A expressão gráfica favorece a elaboração dos conflitos, ou pelo menos, uma maior conscientização dos conteúdos dolorosos e estimula verbalização associada.
*Norteadores da Elaboração Documental: atender as técnicas da linguagem escrita, cumprir os princípios éticos, com relação aos técnicos deve considerar a natureza dinâmica e não cristalizada do seu obj., de estudo. Os dados obtidos são uma recente da realidade evidenciada naquele momento, ou seja, estão sujeitos a transformações; É preciso rubricar todas as páginas e na última assinar. 
*Modalidades de documentos: a]Declaração, que tem por finalidade informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionadas ao atendimento psicológico; b]Atestado, certifica determinada situação ou estado psicológicoe pode justificar faltas ou impedimentos, justifica aptidão ou não para atividades especificas e solicitam afastamento ou dispensa; c]Relatório ou Laudo, conclusão sobre uma avaliação, nele se apresenta a identificação do relator, do solicitante e o assunto/finalidade, a descrição da demanda, procedimentos, analise e conclusão; d]Parecer, esclarece questões problema no campo do conhecimento psicológico. A prática de AP com ou sem uso de testes psicológicos, supõe que os dados coletados possam ser analisados e interpretados pelo psicólogo e se redija um documento para comunicar os resultados encontrados. Os princípios éticos são: Respeito pelas pessoas; Beneficência e Justiça.

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