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Determinação de IgE sérica

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Determinação de IgE sérica
Histórico: 
Reaginas – 1921 (Pausnitz – Krustner)
Imunoglobulinas – 1960 
Gamaglobulina 7S (IgG) gamaglobulina 19S (IgM), gamaglobulina β2AY1A gamablubulina (IgA)
Kimishige e Teruko Ishizaka – 1965 – USA – descoberta da IgE
Johansson e Benich – 1968 – Suécia (Mieloma Múltiplo) 
RIST: IgE total;
RAST: IgE específica; 
Phadebas RAST – 1972: discos contendo o alérgeno ligado a uma base e um anticorpo, anti - Fc€ (anti-IgE), marcador radioativante
Marcadores Enzimáticos – 1981
Imuno CAP System (phadia) alérgeno ligados a uma base (espuma)
Immulite 2000 (Siemens): Alérgenos ligado a uma molécula solúvel fixada a uma “pérola” (conta), para medida de luminescência.
Métodos Imunoenzimáticos (ELISA): com uso de anticorpos anti-IgE ligados a enzima e quantificalçao dos produtos reagentes
Métodos que utilizam imunofluorescência têm a anti-IgE ligada a protína fluorescente com a quantificação da fluorescência em um fotômetro (citometro de fluxo) e a nefelometria, consiste na adição de uma anti-IgE ao soro com medição da luz refletida pelos imunocomplexos formados. 
Doenças que Interferem na Dosagem da IgE Total: 
Aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA)
Síndrome de Loeffler (Pneumonia eosinofilica)
Parasitoses, especialmente toxocaríase
Determinação da IgE específica: ensaios tipo sanduiche com as proteínas alergênicas ligadas a uma estrutura ou matriz solida, que pode ser também líquida com ligação da Ig sérica ao alérgeno + lavagem + + ligação a um anticorpo anti-Fc€ marcado enzimaticamente para quantificação.
Materiais Utilizados: 
Painéis alérgeno (poeira doméstica, fungos do ar, epitélios, alimentos, etc.);
Espécies Isoladas (dermatophagoides pteronyssinus, farinae, blatella germânica, Peleum pratense e etc.);
Derivados de alimentos (leite de vaca; uso de galinha, trigo, amendoim, etc.);
Alérgenos específicos recombinantes ou naturais;
Até o presente momento 340 substâncias.
Sensibilidade e Especificidade: sensibilidade em relação aos testes de puntura e de 84 a 95% e especificidade de 85 a 94% (immuno CAP System-Phadia).
Indicações:
Doenças IgE imediata (tipo I)
Quando há contra-indicação para teste cutâneo ou não há extratos disponíveis;
Não utilizar de forma indiscriminada. Sempre associar com a anamnese;
Presença de IgE detectável não indica obrigatoriamente doença alérgica ativa e sua ausência tampouco à exclui;
Pode haver presença de IgE local;
Valores de corte: preditivos positivos e negativos para alimentos, p. ec. Na população pediátrica com D. atópica e anafilaxia.
Alergia Molecular: identificação de proteínas que sejam componentes de alérgeno individuais. Diferencia sensibilização única e específica da que ocorre por reações cruzadas. Diagnósticos resolvidos por componentes (CRD)
São testes baseados em moléculas alergênicas puras ou produzidas através de alérgenos recombinantes (por codificação de DNAc) ou purificação de alérgenos de fontes naturais.
Aplicação do Diagnóstico:
Seleção específica de seleção de alérgenos para pesquisa de IgE (ImmunoCAP) para componentes de alérgenos.
Realização de testes em biochip com pesquisa de IgE específica para múltiplos componentes de alérgenos (Immunocap ISAC)
Imunocap ISAC: Teste In-vitro para mensuração de IgE específica de componentes alergênicos. Tecnologia de Biochip (Phadia) baseada em um plataforma de imunoensaio que permite a medição “multiplex” de anticorpos IgE específicos contra compontes de mais de 140 alérgenos, utilizando apenas 20 µl de soro ou plasma. É semiquantitavo com resultados em unidades padronizadas ISAC (ISU). Com este exame é possível conhecer o padrão de sensibilização IgE do paciente e observar presença ou não de sensibilização para alergenos de reatividade cruzada.

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