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LACTENTE SIBILANTE

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Isabela Didier - 144		Prof. Décio Medeiros
LACTENTE SIBILANTE
· Criança com menos de dois anos com episódio de cansaço não quer dizer que é futuro asmático
· Criança com asma de início precoce tem quadro mais severo
· Via aérea inferior da criança de pequeno diâmetro fácil obliteração ruído de chiado (sibilância)
· Definição três episódios de sibilância em um período de 6 meses / três episódios de sibilância em 1 ano ou sibilância persistente por 1 mês.
· Brônquio normal tem fluxo laminar de ar; broncoespasmo leva a diminuição do diâmetro e turbilhonamento do ar (caracteriza o chiado).
FATORES DE RISCO
· Sexo (M>F; pulmão menor esse padrão se inverte na adolescência)
· Dieta (sem a proteção do leite materno, TGI fica “aberto” a receber certos tipos de alérgenos criança atópica
· DBP (displasia bronquiopulmonar crianças que necessitaram de oxigenoterapia ao nascer danifica estrutura pulmonar)
· Creches (convivência das crianças infecções virais)
· Condição socioeconômica (higiene, poeira, insetos
· Infecções
· Sensibilização (quando mais cedo, mais chance de sibilar)
· Dieta materna (durante amamentação)
· Tabagismo (materna no intraútero ou passiva pós nascimento).
FENÓTIPOS (GINA under 5)
a) Transitória sintomas começam e acabam antes de 3 anos, maiorira.
b) Persistente começa antes de 3 anos e persiste após 6 anos.
c) De início tardio começa após 3 anos, mais trabalho.
FENÓTIPO (PRACTALL)
a) Transitória
b) Não-atópica vírus
c) Persistente
· Atopia: DA, RA e conjuntivite, AA, eosinofilia e ou aumento do IgE total.
· Sensibilização (+): IgE específica a alimentos e/ou aeroalérgenos.
· AF (+) pai e/ou mãe com asma
d) Sibilância intermitente grave passado da persistente; entre crises pacte fica bem, mas crises são graves.
DIAGNÓSTICO
· História clínica
· Sintomas respiratórios de repetição durante o sono ou desencadeados por atividade, riso ou choro.
· Chiado respiratório, tosse, falta de ar.
· Idade de início
· Frequência das crises
· Recorrência ou persistência
· Sintomas associados vômitos, engasgos, febre, cianose, irritabilidade, diarreia crônica, perda de peso.
· Antecedentes pessoais:
· Entubação traqueal prévia: estenose subglótica
· Prematuridade + 30 dias de O2: broncodisplasia
· Após reparação de fístula de TE: traqueomalácia
· Infecções de repetição: ID humoral, FC, DCP
· Resposta aos tratamentos empregados
· Antecedentes perinatais
· Doenças concomitantes DA, rinite, AA (alergia alimentar), cardiopatia, imunodeficiência
· Fatores desencadeantes climáticos, infecciosos.
· HF de asma/atopia
· Ausência de marcadores específicos (imunológicos, biológicos, fisiológicos)
· Diagnóstico baseado na clínica
· 70% asmáticos iniciam sintomas antes 3 anos de idade
· 1/3 asmáticos são sintomáticos 1° ano vida
· Asmáticos com sintomas precoces mais graves
· Quando podemos chamar um lactente sibilante de asmático?
· Quando os sibilos forem recorrentes: >= 3 episódios de obstrução brônquica reversível, documentados nos 6 meses anteriores ou no último ano.
· Afastadas outras causas de sibilância crianças pequenas observar objetos impactados
· Fatores de risco estão presentes
· Quando há resposta ao tratamento para asma
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
EXAMES DISPONÍVEIS
· Hemograma infecção, eosinofilia
· IgE total
· IgE específica
· Rx de tórax
· TC de tórax
· Na e Cl no suor fibrose cística
· PPD Tb
· Mais raro de pedir
· Imunoglobulinas
· Cintilografia p/ RGE
· pHmetria
· Broncoscopia (LBA, biópsia)
· Transporte ciliar pacte que pode ter paralisia de cílio
· Ecocardiograma
· Função pulmonar
QUANDO PENSAR EM ASMA
· Algoritmo de investigação (História clínica + EF)
a) Sugestivos de asma sintomas intermitentes, HF de atopia, outras dças atópicas, resposta à terapêutica Rx tórax, hemograma, sIgE.
b) Não sugestivos de asma sintomas persistentes, início precoce, outros sintomas associados, baixo ganho ponderal, ausência de reposta à terapêutica crônica/recorrente aprofundar a investigação.
ÍNDICE PREDITIVO PARA ASMA (API)
CLASSIFICAÇÃO DA CRISE
TRATAMENTO DA CRISE
· Em casa
· Beta2 de curta duração espaçador (até 4 anos) + máscara/bocal; NBZ.
· Corticóide oral crises moderadas/graves ou persistência dos sintomas por > 1 dia; em desuso, ir p/ emergência.
· Emergência
· Oxigênio máscara ou NBZ manter saturação >94%
· Broncodilarador NBZ (hipoxemia); espaçador + máscara/bocal
· Corticóide sem melhora ou piora; sintomas retornam em 3-4h; sintomas persistem por > 1 dia.
HOSPITALIZAÇÃO
· Ausência de reposta a 3 inalação de B2 (c/ ou s/ CO)
· Taquipneia persistente após 3 inalação com B2
· Incapaz de falar ou beber ou está sem fôlego
· Cianose
· Retrações subcostais
· Sat O2 em ar ambiente < 92%
· Ambiente social dificulta o tto ou cuidador incapaz de controlar a crise em casa
· 48h da exacerbação inicial (PP se usou CO)
· <2a risco de desidratação e fadiga respiratória
TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO
· Manejo do controle de asma em crianças menores de 5 anos: Avaliar (diagnóstico, controle sintomático e fatores de risco, técnica de inalação e aderência ao tratamento e preferência dos pais) Ajustar o tratamento (medicação, estratégias não farmacológicas e fatores de risco modificáveis) Revisar a resposta (sintomas, exacerbações, efeitos colaterais, satisfação dos pais).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
· O objetivo do tto da asma é atingir o controle das manifestações clínicas da dça e mantê-lo por períodos prolongados c/ a menor dose possível de medicação (segurança e custo).
· Pode ser alcançado na maioria das crianças <=5 anos com uma estratégia de intervenção desenvolvida em parceria entre família/cuidador e profissional de saúde.

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