Zinco, Ferro, Selênio e Cálcio

Alun a: M i l l e n a de C ast r o R i bei ro Tu r m a : EN 1 Q 57 Ferro: \u25cf Fun ção : O f err o desempe n h a u m pape l i m port a nt e n os processos met abó l i cos dos an i mais, sen d o u m co n st it u inte v ita l d as cé l u las de t odos os m am í f e r os. A f un çã o do f e r r o n o corpo l i mita - se q u ase e x clu si v ame n t e ao t r a n sport e d e o x i gên i o n o sa n g u e por i nt erm édi o da h emog l obi n a e x iste n t e n os g l ó bul os v er m el h os . \u25cf N ecessi dade Di ária: U m h om em ad u lto absor v e cerca de 5 m g de fer r o por di a, en q u a n t o a m ul h er a b sor v e l ig eiramen t e m ai s par a co ntr abala n ça r as perdas d ur ant e a m e n st r u ação ou gest ação. N as cr i an ças, a ab sor ção de fer r o é mu ito m ai or , ex cede n do de 10 mg a 15 m g por di a, gráv id as 30mg, cri a n ças de 4 a 8 a n os 10 m g e cr i an ças de 9 a 13 a n os 8 m g. \u25cf Ex cessos: Em geral , o e x cesso de fer r o causa al t erações n a cor da pe l e, q u e passa a t er t o n s ci n z a - a zu l ados ou met á l icos, e n or mal m e nt e é cau sad o pe l a h em ocro mat ose, u ma doen ça ge n ét i ca q u e a u me n ta a absorção de f er ro n o i n tes tin o. O s prin cipa is s in tom as do ex cesso de fer r o n o sa n gu e são: -Can saço; - F r aq u e z a; - Im potê n ci a; - D or abdomi n a l; - P erda de peso ; - D or n as a r t icu l a ções; - Q u e da de cabel o; -Al t er açõe s n os ci cl o s m en s t r u a is. \u25cf D ef ici ên cia: A f al t a de f err o af eta m ai s de 25 % das p essoas n o m un do t odo, atin gin do prin cipa l me n t e a s m u l h eres . P or v o l t a de 1 0% das mu l h e r es so f rem com a f al t a de f err o n o orga n i sm o. Nas crian ças , essa po r cen t age m é ai n da m ai or, su bi n do para 47%. É i mpor t ante dar aten ção à q u al i dade nu t rici on a l do s al i m e n t os co n s u mido s por el as. N as m ul h eres e m per í odo m en s t r u a l , 30% pod em sof r e r com a def i ciên cia de f err o, de v i do à pe r da de san gu e . A l é m di sso, at é 42% das m ul h eres grá v i das pode m ser af et ada s . A de f ici ên ci a em fe rr o é f ort e me n t e l i gada ao de senv ol v i m e n t o da an e m ia , q u e é u ma d oe n ça re lacio n ada à falta de p r odu ção d e gl ób u l os v er mel h o s sa u dáv ei s. O f e r r o d esem pe nh a um gra n de pape l n a prod u ção de gl óbulos v e rm el h o s . O s si nt om as da an em i a ger al m ente in c l u em can saço , f r aq ue z a, en f raqu eci me n to do si st em a imun o l ógi co e compr ome time n t o da f un ção cer ebra l. O ut ros si n to mas de defici ên ci a de f er r o são: \u2013 Fad iga cr ôn i ca e bai x a e n ergia; \u2013 Pa l i dez , pel e a m ar el a ; \u2013 Falt a de ar ; \u2013 Si n a is de desequ il í brio h or m o n a l ; \u2013 Probl emas pa r a f a z e r e x e r c í ci os f í si cos; \u2013 Fraqu e z a m u sc u l ar ; \u2013 Alt er ações de a pet i t e; \u2013 Probl emas para dor mir . Z inco: \u25cf Fun ção: O z i n co é um m i n eral n ecessário para o f un ci on ame nt o adeq u ado d o si st e m a i m un ológico . O orga n i sm o n ão p roduz z i n co, po r i sso são n e cessár i as fo n tes ex te rn as para se u su p r ime nt o e desempen h a u ma f un ção essen cia l em ce n t e n as de processos corporais. O z i n co t a m bé m prot ege o organ i smo por t er ação an tio x i dan te , di m i nu i n do a q u an t ida de de radica is l iv res e m n o sso corpo. E sse t ipo de m ol écul a, af eta n eg at i v ame n t e as f u n ções das cél u l as , au me nt a n do as ch a n ce s de desenv ol v e r t i pos di f er e nt es de câ n cer . \u25cf Ex cesso: M esmo q u e esse min er a l sej a esse n ci al pa r a o n osso o r ga n i sm o, co n s umi -l o em ex cesso (m ai s de 50 m i l igramas por di a du ra n te sem a n as) , p ode f az e r m al à sa ú de. I sso acontece por ca u sa da re l ação do m i n e r al co m as mo l éc u l as de cob r e n o organ i sm o. P ois, q u an d o os nív ei s de z i n co es t ão m u ito al t os em n ossa corr e n te san g uín e a, os n í v e is de co br e d imin u i , dei x a n do a pesso a com de f i ci ên ci a d esse m i n eral . \u25cf D ef ici ên cia: Si st ema Im un o l ógi co C ompr omet id o; S í n d r om e do In t est i n o Go tej a n te , essa é u m a doen ça em q u e as pro te ín as pod em escorr e r at ra v és do i n t es t in o e ca u sar i n f l a mação sistêm i ca; Di arr ei a; Pe r da de C abel o; Prob l em as I nf l am ató rio s n a P el e. \u25cf N ecessi dade: As doses diá r ia s recomen dad as de z i n co v ã o até às 10 \u2013 12 m g / di a, e as doses m áx i mas pa r a a pop u l ação geral r o n dam as 40 m g / di a. Assi m se n do, um a su ple ment ação e n t re 5 \u2013 15 m g/ di a é seg u r a , pode n do ir at é às 40 m g/dia d u ra n t e cu r tos per í odos de t e m po e pera nte si n ai s de def i ciên cia . Se l êni o: \u25cf Fun ção: É u m m i n e r al q u e n ão pode fal ta r n o ca rdápi o de q u e m qu er m anter u ma al i m ent ação sa u dáv e l e r et ardar os ef ei t os do en v e lh e cime n t o. El e se l i ga a al gu mas prot e ín as j á e x i st e n t es para for m ar e nz i mas com propried ades antiox ida nt es, essen ciai s para combater os radi cai s l i vr es q u e d an i f icam as cé lu l a s . A t i r eói de t ambém f un cio n a m e l h o r com a a ju da d o sel ê n i o. I sso porq u e a fa l t a desse el eme n t o n o or ga n i sm o p ode pr e ju dica r a prod u ção d o T 3 e T 4 , os h or m ôn i os da t i r eoi de qu e r egul am o m et abo l i sm o e i n t er f erem d iret a m ent e n o f un ci on ame nt o de di v ersos ór gão s e em pr ocesso s com o cresci m ent o, ciclo m e n st r u a l , racio cí n io , m emór i a, b at ime n tos ca rd í aco s, e l i m i n ação de lí q u i dos, f er t i l i dade, fu n ci o n am e n t o do i n test in o , f orça m u sc u l ar , son o e contr ol e do peso. O m i n era l t am bém at u a aux i l i an do o si st em a i m un ol ógi co n a defesa d o o r gan ismo pa ra e v itar gripe s, i n f ecções e v i r oses e est á l i gado à capaci dad e de o or gan ismo el imi n ar s u bst â n ci as t óx i cas e poss í v e is m et ai s pesados q u e possam est a r a l o j ad os n as cé lu l a s . \u25cf D ef ici ên cia: A f al t a de sel ên i o pode cau sar probl em as séri os ao co r po h u m a n o . U ma di eta basea da em al i m en t os i n d u st r i al iz a dos e r ef i n a dos é u m dos prin cip ais mot i v os pa r a a defici ên ci a de sel ê n i o. Os p rin cipa is si n ai s dessa carê n cia são d o res m u sc ul ar es, f adi ga e fr aqu e z a m u sc u l ar , al é m de m a n c h as b r a n ca s n as un h as, probl emas qu e pode m ser re v e rt ido s com a s u p l eme nt ação. \u25cf Ex cesso: U m d os ún i cos nu t rie n t es cap a z e s de cau sa r i n t o x i cação qu a n do i n gerido em ex cesso, po r meio dos al i m en tos , é o sel ên i o, t ra z e n do i nú mer os si ntom as co m o: f r aqu e z a m u scu l ar , i r r i t ação, u nh as e cabelos f rágei s e com qu ed a ace n t u ada, can sa ço e do r es ar ticul ares. \u25cf N ecessi dade: A qu a n tida de de sel ê n i o preco n i z a da pa r a um a d u l t o in gerir di ar i am en te é 55 m cg. G est a n t es n ecessi t a m d e 60mcg e m u l h eres amam e n t a n do, 70m cg. ( m cg = m i cr ogram a). C ál ci o: \u25cf Ex cesso: O ex cesso de cálcio n o san g u e a u m e n t a o r i sco de doen ça s ca r di o v a scul a r es com o AV C e I n far t o, d e v i do ao ac ú m u l o de cál ci o n as paredes da s ar tér ia s qu e l e v a m san g u e pa r a o coração. N o e n ta n t o , esse risco é maior q u an do a pessoa poss u i col est ero l e t r ig l i cer í deos al t os e é d iab ét ico , n ão t en do co n t ro l e da ta x a de açú car n o sa n g u e. O aum e n t o des t e m i n er a l n o sa n g u e t am bém fa v o r ece a o st e oporose e pedras n os rin s . \u25cf Fun ção: O cá l ci o é u m n utr ie n te i m por tant e para o f un ci on a m e nt o do corpo, além de ser o m i n eral em maio r q u antida de n o orga n i sm o. O cál ci o po ssu i as mai s v ariada s f un çõ es , se n do a prin cip al a f orm ação de ossos e de ntes. U ma di et a co m qu a n tida des de cá l ci o a d e qu adas é fu n dame n t al para a manu t e n ção da massa óssea, garant i n do, assi m , a i ntegr i dade do esqu ele to. O cál cio t ambém t em part ici paçã o n a s f un ções n e u r om u sc u l a r es. Nas f i br as m u scu l ares , por e x emp l o, o i n f l ux o de cálcio pa r a o i nt erio r da cé l u l a p r om o v e r eaçõ es q u e dese n cadei am a con t ração m u sc u l a r . \u25cf N ecessi dade: A recomen dação p ar a ad u l t os ( h ome n s e m u l h eres ) é de 1. 000 m g/ di a, e n q u a n t o os adolescen t es de v e m co n s u m ir 1 . 300mg/ di a. R ecom en d ação de cál cio por fai xa et ária: C r i an ça 1 a 3 an os \u2013 5 00 m g C r i an ças de 4 a 8 a n os \u2013 800 m g C r i an ça de 9 a 18 a n os \u2013 1300 mg 19 a 50 a n os \u2013 1000 mg Aci ma de 50 an os \u2013 1 200 mg \u25cf D ef ici ên cia: Pa r a descobri r de f or ma opor t un a e ssa def i ciên cia e cálcio, bast a co n sid er ar a l gun s si n ai s qu e o cor po env i a por m ei o dos si n t omas qu e parecem n ão t er n en hum tip o de rel ação com o s o ssos m as qu e, se m d úv i das, ocor rem pe l a au sê n cia d o m in er a l . T a is co m o, cãi bra mu scu l a r , i n sô n i a, pel e seca e u n h as f rágei s, dor ar t i cul ar e óssea, t ra n s tor n os ca pilar es, pressão ar t eria l a lt a, dores me n s tr u ai s e f r at u ras n os ossos.

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