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respostas celulares ao estresse: adaptacao

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 
DISCIPLINA: PATOLOGIA GERAL 
PROFESSORA: Mônica Israel 
 
Hiperplasia 
 definição: aumento no número de células em um tecido ou órgão, 
que pode trazer como consequência o aumento do tamanho deste. 
 geralmente ocorre junto com a hipertrofia 
 as células que não se dividem (por exemplo, fibras miocárdicas) 
sofrem apenas hipertrofia 
 pode ser fisiológica ou patológica 
Hiperplasia fisiológica 
 hiperplasia hormonal: 
o proliferação do epitélio glandular da mama feminina na 
puberdade e gestação 
o útero na gestação 
 hiperplasia compensatória: 
o quando parte do fígado é removida (hepatectomia parcial) 
Hiperplasia patológica 
 geralmente ocorre como consequência de estimulação hormonal 
excessiva 
 exemplo: hiperplasia do endométrio 
 
 
Hipertrofia 
 definição: aumento do tamanho das células, com consequente 
aumento do tamanho do órgão afetado. 
 não ocorre devido à tumefação celular, e sim devido à síntese de 
mais componentes estruturais 
 geralmente ocorre junto com a hiperplasia 
 Exemplos: 
o crescimento do útero durante a gestação 
o músculos esqueléticos durante exercícios físicos 
 
 
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Atrofia 
 = hipotrofia 
 definição: diminuição do tamanho devido à perda de substância 
celular, com consequente diminuição da função celular 
 quando um número suficiente de células é envolvido, todo o tecido 
ou órgão diminui de tamanho ou torna-se atrófico 
 pode ser fisiológica ou patológica 
Atrofia fisiológica 
 durante a embriogênese algumas estruturas sofrem atrofia 
o exemplo: ducto tireoglosso 
o útero após o parto 
Atrofia patológica 
 de acordo com a causa, a atrofia pode ser dividida em: 
o por desuso 
o por desnervação 
o isquêmica 
o por nutrição inadequada 
o por perda da estimulação endócrina 
o senil 
o por pressão 
Atrofia por desuso 
 ocorre quando um membro fraturado é imobilizado ou quando o 
paciente permanece em repouso absoluto no leito por tempo 
prolongado 
 com o desuso prolongado as fibras musculares esqueléticas 
diminuem em número e tamanho 
 
Atrofia por desnervação 
 uma lesão dos nervos acarreta em rápida atrofia das fibras 
musculares supridas por tais nervos 
 
Atrofia isquêmica 
 a redução do suprimento sanguíneo para um tecido acarreta em 
atrofia tecidual devido à perda celular progressiva 
 exemplo: cérebro durante o envelhecimento devido à obstrução 
fisiológica dos vasos sanguíneos 
 
Atrofia por perda da estimulação endócrina 
 muitas glândulas endócrinas, a mama e os órgãos reprodutivos 
dependem da estimulação endócrina para sua função normal 
 a perda da estimulação estrogênica após a menopausa produz 
atrofia fisiológica do endométrio, epitélio vaginal e mama 
 
 
 
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Atrofia senil 
 = atrofia por envelhecimento 
 é observado em tecidos contendo células perenes, principalmente 
no cérebro e coração 
 
Atrofia por pressão 
 a compressão tecidual por qualquer período de tempo pode causar 
atrofia 
 exemplo: 
 tumor benigno causando que comprima os tecidos circundantes 
(atrofia ocorre devido a alterações isquêmicas) 
 
Metaplasia 
 definição: alteração reversível na qual um tipo de celular adulto 
(epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo de célula 
adulta. 
 
Metaplasia epitelial 
 forma mais comum: colunar para escamosa 
 exemplos: 
 fumante: células epiteliais colunares normais da traqueia e 
brônquios são substituídas por em áreas focais ou difusas por 
células epiteliais escamosas estratificadas 
 cálculo salivar ou renal 
 
Metaplasia do tecido conjuntivo 
 consiste na formação de cartilagem, osso ou tecido adiposo em 
tecidos que normalmente não contêm estes elementos 
 exemplo: 
o fibroma ossificante periférico 
 
 
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Displasia 
 consiste em um transtorno da proliferação celular, associada à 
possibilidade de câncer. 
 
Classificação de Banóczy & Csiba (1976): 
 estratificação epitelial irregular 
 hiperplasia da camada basal 
 processos reticulares em forma de gota 
 aumento do número de figuras mitóticas 
 perda da polaridade das células basais 
 aumento da razão núcleo-citoplasma 
 polimorfismo nuclear 
 hipercromatismo nuclear 
 aumento do tamanho dos nucléolos 
 ceratinização de células isoladas ou em grupos na camada 
espinhosa 
 redução da aderência celular 
 
Classificação de Banóczy & Csiba (1976): 
displasia leve: duas características 
displasia moderada: três ou quatro características 
displasia severa ou grave: cinco ou mais características 
 
Displasia- OMS 
 displasia leve: distúrbio da arquitetura limitada ao terço inferior do 
epitélio, acompanhado por atipia celular 
 displasia moderada: distúrbio da arquitetura nos dois terços inferiores 
do epitélio, acompanhado por atipia celular 
 displasia severa: distúrbio da arquitetura que acomete mais de dois 
terços do epitélio, acompanhado por atipia celular 
 carcinoma in situ: toda a espessura epitelial apresenta as 
características celulares de displasia sem invasão do tecido 
conjuntivo subjacente

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