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Resumo de embriologia

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Fecundação
Começa no contato entre um espermatozóide e um ovócito e termina com a mistura dos cromossomos maternos e partenos na metástase da primeira divisão mitótica do zigoto
*as moléculas de ligação a carboidratos e proteínas específicas dos gametas na superfície dos gametas estão envolvidas na quimiotaxia dos espermatozoides e no reconhecimento do gameta, aém do processo de fecundação.
Zigoto: formado pela união de um espermatozóide e de um ovócito, é uma célula totipotente e altamente especializada. Pela divisão, migração, crescimento e diferenciação ele se transforma em um ser humano multicelular.
Sítio de fecundação: ampola da tuba uterina (porção maior e mais dilatada)
*se o ovócito não for fecundado ali, ele passa lentamente pela tuba em direção à cavidade do útero, onde se degenera.
Fases da fecundação:
passagem do espermatozóide através da corona radiata do ovócito
- a dispersão das células foliculares da corona radiata resulta principalmente da ação da enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozóide. As enzimas da mucosa tubária também parecem auxiliar a hialuronidase. Os movimentos da cauda do espermatozóide também são importantes para sua penetração na corona radiata.
Penetração da zona pelúcida
- enzima proteolítica acrosina (e também as esterases e neuraminidase) parece causar a lise da zona pelúcida, formando assim um caminho para que o espermatozóide chegue ao ovócito.
*reação zonal: mudança nas propriedades físicas da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozóides
Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide
- as membranas plasmáticas da célula rompem-se na área de fusão. A cabeça e a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do ovócito, mas a membrana plasmática do espermatozoide fica para trás.
Término da segunda divisão meiótica do ovócito
- ovócito completa a segunda divisão meiótica formando um ovócito maduro e segundo corpo polar. O núcleo do ovócito maduro torna-se o pronúcleo feminino
Formação do pronúcleo masculino
- dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide aumenta para formar o pronúcleo masculino. A cauda do espermatozoide degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos masculino e feminino replicam seu DNA.
Lise da membrana do pronúcleo
- Ocorrem agregação de cromossomos, arranjo dos cromossomos para a divisão celular mitótica e a primeira clivagem do zigoto. A combinação de 23 cromossomos em cada pronúcleo resulta em um zigoto com 46 cromossomos.
Correlação Clínica:
dispermia: dois espermatozóides participam da fecundação, resultando em três conjuntos de cromossomos (triploides)
Resultados da Fecundação:
estimula o ovócito secundário a completar a 2ª divisão meiótica produzindo o 2º corpo polar
restaura o número diplóide normal de cromossomos (46) no zigoto
resulta na variação da espécia humana pela mistura de cromossomos paternos e maternos
determina o sexo cromossômico do embrião
causa a ativação metabólica do ovócito e inicia a clivagem do zigoto
* herança biparietal: zigoto é geneticamente único porque metade dos seus cromossomos vem da mãe e outra metade do pai
Primeira semana
A divisão do zigoto inicia-se cerca de 30 horas após a fecundação
Blastômeros tornam-se menores a cada divisão por clivagem que ocorre quando o zigoto passa pela tuba uterina; Zigoto ainda se situa dentro da zona pelúcida
Compactação: após estágio de oito células, os blastômeros mudam sua forma e se agrupam firmemente uns com os outros; fenômeno mediado por glicoproteínas de adesão de superfície celular.
- permite uma maior interação célula com célula
- é um pré-requisito para a segregação de células internas que formam a massa celular interna
Mórula: quando já existem 12 a 32 blastômeros
- embrioblasto ou massa celular interna
- trofoblasto: camada achatadas de blastômeros que circundam os embrioblastos; secreta uma protéina imunossupressora – fator inicial da gravidez – que surge no soro materno dentro de 24 a 48 horas após a fecundação
Blastocisto: formado após a mórula ter alcançado o útero (4 dias após a fecundação)
- Cavidade blastocística: fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formam esse espaço preenchido por fluido que separa os blastômeros em duas partes:
- trofoblasto: fina camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta
- embrioblasto: grupo de blastômeros localizados centralmente que darão origem ao embrião.
Embrioblasto se projeta para a cavidade blastocística
Trofoblasto forma a parede do blastocisto
Zona pelúcida desaparece após o blastocisto permanecer por 2 dias na cavidade uterina; 
- essa degeneração permite o blastocisto aumentar rapidamente de tamanho
- nutrição é feita por meio da secreção das glândulas uterinas
Blastocisto adere ao epitélio endometrial 6 dias após a fecundação
Trofoblasto começa a proliferar rapidamente e diferencia em duas camadas:
- citotrofoblasto: camada interna de células
- sinciciotrofoblasto: camada externa constituindo uma massa protoplasmática multinucleada formada pela fusão de células
Funções:
prolongamentos digitiformes se estendem para o epitélio endometrial e invadem o tecido conjuntivo
blastocisto está implantado na camada compacta do endométrio e obtém sua nutrição dos tecidos maternos erodidos
produz enzimas proteolíticas que erodem os tecidos maternos, possibilitando ao blastocisto “implantar-se” dentro do endométrio
deslocam as células endometriais na parte central do sítio de implantação; sofrem apoptose, o que facilita a invasão
produz hCG – gonadotrofina coriônica humana – que entra no sangue materno presente nas lacunas do sinciciotrofoblasto. Ele mantêm a atividade hormonal do corpo lúteo no ovário durante a gravidez
*fim da segunda semana há quantidade suficiente de hCG para dar teste positivo de gravidez
durante esse processo ocorre:
células acumulam glicogênio e lipídios
células deciduais degeneram adjacentes à região de penetração do sinciciotrofoblasto
sinciciotrofoblasto engloba essas células em degeneração que fornecem rica fonte para a nutrição embrionária
Hipoblasto: camada de células cubóides surge na superfície do embrioblasto voltada para a cavidade blastocística; no final da primeira semana
Segunda semana
A implantação do blastocisto completa-se durante a segunda semana do desenvolvimento embrionário
Concomitantemente ocorrem mudanças no embrioblasto que produzem um disco embrionário bilaminar
epiblasto – camada espessa constituída por células colunares altas relacionadas com a cavidade amniótica
hipoblasto – camada fina composta por pequenas células cubóides adjacentes à cavidade exocelômica
Também aparece um espaço no embrioblasto, que é o primórdio da cavidade amniótica
Células amniogênicas, denominadas amnioblastos se separam do epiblasto e se organizam para formam uma fina membrana, o âmnio que envolve a cavidade amniótica
epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e está perifericamente em continuidade com o âmnio
Células migram do hipoblasto e formam a membrana exocelômica
hipoblasto forma o teto da cavidade exocelômica
A membrana exocelômica e a cavidade logo se modificam para foramar o saco vitelino primitivo 
Disco embrionário se situa entre a cavidade amniótica e o saco vitelino primitivo
Células do endoderma do saco vitelino formam uma camada de tecido conjuntivo, o mesoderma extra-embrionário; ele circunda o âmnio e o saco vitelino
Cavidades surgem no sinciciotrofoblasto após a formação do âmnio
- se tornam preenchidas por mistura de sangue materno proveniente dos capilares endométriais rompidos e restos celulares das glândulas uterinas decíduas. Esse fluido pode ser chamado de embriotrofo, o qual passa por difusão para o disco embrionário. 
Vasos sanguíneos rompidos + lacunas = circulação uteroplacentária primitiva
No 10º dia o embrião humano está completamente implantado no endométrio
Por aproximadamente 2 dias há uma falha no epitélio endometrial que é preenchida por um tampão, um coágulo sanguíneofibrinoso. No 12º dia o epitélio quase totalmente regenerado cobre o tampão.
Com a implantação do concepto, as células do tecido conjuntivo endometrial sofrem uma transformação conhecida como reação decidual, a qual fornece ao concepto um sítio imunologicamente privilegiado
Células deciduais: células com glicogênio e lipídio acumulado no citoplasma, ficando inchadas.
Redes lacunares são formadas pela fusão das lacunas sinciciotrofoblásticas
redes lacunares situadas em torno do pólo embrinário são os primórdios dos espaços intervilosos da placenta
Os capilares endometriais em torno do embrião implantado tornam-se congestos e dilatados, formando os sinusóides (vasos terminais de parede delgadas e maiores que os capilares comuns)
Sinusóides são erodidos pelo sinciciotrofoblasto e o sangue materno flui para o interior das redes lacunares
células estromais degeneradas + glândulas do endométrio degeneradas + sangue materno = nutrição
Mesoderma extra-embrionário cresce e surgem espaços celômicos extra-embrionários isolados no seu interior
Espaços fundem-se rapidamente e formam uma grande cavidade isolada, o celoma extra-embrionário
Celoma extra-embrionário envolve o âmnio e o saco vitelino; exceto onde estão aderidos ao córion pelo pedículo do embrião
Com a formação do celoma extra-embrionário o saco vitelino diminui de tamanho e se forma um pequeno saco vitelino secundário (não contém vitelo; tem papel na transferência seletiva de nutrientes para o disco embrionário.
Trofoblasto absorve o fluido nutritivo das redes lacunares no sinciciotrofoblasto, que é então transferido para o embrião.
O fim da segunda semana é caracterizado pelo surgimento das vilosidades coriônicas primárias, que são extensões provocadas pela proliferação das células citotrofoblásticas que crescem para dentro do sinciciotrofoblasto. (provavelmente induzido pelo mesoderma somático extra-embrionário)
O celoma extra-embrionário divide o mesoderma em
mesoderma somático extra-embrionário: reveste o trofoblasto e cobre o âmnio
mesoderma esplâncnico extra-embrionário: envolve o saco vitelino
Córion = parede do vaso coriônico = mesoderma somático extra-embrionário + duas camadas de trofoblasto
Pedículo: suspende o embrião, saco vitelínico e amniótico na cavidade coriônicas
14º dia: formação de uma área localizada no disco embrionário laminar, formando uma área circular espessada, denominada placa pré-cordal que indica o futuro local da boca é um importante organizador da região da cabeça.
Terceira semana
Desenvolvimento do embrião do disco embrionário
aparecimento da linha primitiva
desenvolvimento da notocorda
diferenciação das três camadas germinativas
primeira indicação que a mulher pode estar gravida: interrupção da menstruação 
Gastrulação: processo formativo pelo qual o disco embrionário bilaminar é convertido em disco embrionário trilaminar → início da morfogênese
Gastrulação
Se inicia com a formação da linha primitiva, que é uma faixa linear espessada do epiblasto, caudalmente no plano mediano do aspecto dorsal do disco embrionário
Linha primitiva:
Resulta da proliferação e migração das células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário; vai se alongando pela adição de células na sua extremidade caudal.
Permite identificar o eixo cefálico-caudal do embrião
Permite identificar extemidades cefálicas e caudal 
Permite identificar superfície dorsal e ventral; lado direito e esquerdo
Extremidade cranial prolifera e forma o nó primitivo
Um estreito sulco primitivo se forma na linha primitiva, a fosseta primitiva
Sulco termina em uma depressão no nó primitivo, a fosseta primitiva
Células abandonam a superfície profunda e formam o mesênquima
Mesênquima: trama frouxa do tecido conjuntivo embrionário que forma o tecido de sustentação do embrião após o aparecimento da linha primitiva
Células mesenquimais migram da linha primitiva; tem o potencial de se diferenciar em fibroblastos, condroblastos, osteoblastos, etc.
A linha primitiva forma ativamente o mesoderma até o início da quarta semana; depois disso a produção de mesoderma torna-se mais lenta
A linha primitiva diminui de tamanho relativo e torna-se uma estrutura insignificante na região sacrococcígea do embrião
Processo Notocordal e Notocorda
Células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta primitivos, formando um cordão celular mediano, o processo notocordal
Processo notocordal adquire luz, o canal notocordal
Processo notocordal cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa-pré cordal (O processo notocordal semelhante a uma haste pode estender-se pois a placa pré cordal está firmemente fixa ao ectoderma subjacente)
Membrana bucofaríngea: fusão das camadas, localizada no futuro local da cavidade oral (boca)
Mesoderma cardiogênico: formado por células da linha primitiva que migraram cefalicamente de cada lado do processo notocordal em torno da placa pré-cordal 
- onde o primórdio do coração começa a se desenvolver no fim da terceira semana
Membrana coaclal: área circular caudalmente à linha primitiva que indica o local do futuro ânus
Notocorda:
define o eixo primitivo do embrião dando-lhe uma certa rigidez
fornece os sinais necessários para o desenvolvimento do esqueleto axial
indica o futuro local dos corpos vertebrais
indutor primário do embrião inicial
induz o ectoderma embriônico sobrejacente a espessar-se e formar a placa neural (primódio do SNC)
* A coluna vertebral se forma ao redor da notocorda, que se estende da membrana bucofaríngea ao nó primitivo. Ela degenera e desparece quando os corpos vertebrais se formam, mas persiste como núcleo pulposo de cada disco intervertebral.
Alantóide:
surge por volta do 16º dia como uma pequena evaginação em forma de salsicha que se estende da parede caudal do saco vitelino para o pediculo do embrião
permanece pequeno pois a placenta e o saco amniótico exercem sua função
envolvido com a formação sanguínea no embrião humano e está associado ao desenvolvimento da bexiga
vasos sanguíneos do alantóide tornam-se artérias e veias umbilicais
Neurulação: Formação do tubo neural
Processos envolvidos na formação da placa neural e pregas neurais e no fechamento dessas pregas para formar o tubo neural – terminam na 4ª semana - 
Placa Neural e Tubo neural:
desenvolvimento da notocorda
ectoderma acima da notocorda se espessa, formando uma placa alongada de células epiteliais, a placa neural
O ectoderma da placa neural (neuroectoderma) dá origem:
ao sistema nervoso central
retina
Enquanto a notocorda se alonga, a placa neural se alarga e se estende cefalicamente até a membrana bucofaríngea
A placa neural se invagina ao longo do seu eixo central, formando um sulco neural mediano, com pregas neurais em ambos os lados
pregas neurais: tornam-se particulamente proeminentes na extremidade cefálica do embrião e consituem os primeiros sinais do desenvolvimento do encéfalo
Pregas neurais se aproximam, se fundem e convertem a placa neural em tubo neural, que logo se separa do ectoderma da superfície
As bordas livres do ectoderma se fundem, tornando essa camada contínua sobre o tubo neural e as costas do embrião; subsequentemente o ectoderma da superfície diferencia-se na epiderme.
Crista Neural
Com a fusão das pregas neurais para formar o tubo neural algumas células neuroectodérmicas, dispostas ao longo de cada prega neural, perdem sua afinidade com o epitélio e adesões às células vizinhas
Quando o tubo neural se separa do ectoderma da superfície, as células da crista neural migram dorsal e lateralmente em cada lado da tuba formando uma massa irregular achatada, a crista neural, entre o tubo neural e o ectoderma superficial suprajacente.
Logo a crista neural se separa em partes direita e esquerda, que migram para os aspectos dorsolaterais do tubo neural
Muitas células da crista neural migram amplamente para dentro do mesênquima e se distinguem em vários tipos celulares:
- gânglios espinhais
- gânglios do sistema nervoso autônomo
- bainhasdos nervos periféricos
- revestimento do encéfalo e da medula espinhal
- células pigmentares (contribuição)
- células da medula da supra renal (contribuição)
- componentes musculares e esqueléticos da cabeça
Desenvolvimento dos Somitos
Com a formação da notocorda e da tuba neural, o mesoderma intra-embrionário em cada lado prolifera-se para formar uma coluna grossa e longitudinal e mesoderma paraxial
Cada coluna está em continuidade com o mesoderma intermediário, que gradualmente se afina para formar a camada de mesoderma lateral; que está em continuidade com o mesoderma extra-embrionário que cobre o saco vitelino e o âmnio
O mesoderma paraxial diferencia-se e começa a dividir-se em pares de corpos cubóides, os somitos.
Somitos formam elevações que se destacam na superfície do embrião; são bem proeminentes na quarta e quinta semanas sendo usados para determinar a idade do embrião. (primeiro par de somitos aparece no fim da terceira semana)
Os somitos aparecem primeiro na futura região occipital do embrião, logo avançam cefalocaudalmente, dando origem à maior parte do esqueleto axial e aos músculos associados, assim como a derme da pele adjacente.
Desenvolvimento do Celoma intra-embrionário
Essa cavidade do corpo do embrião surge como pequenos espaços celômicos isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico
Esses espaços logo coalescem formando uma cavidade em forma de ferradura – o celoma intra-embrionário – que divide o mesoderma lateral em duas camadas:
camada somática/parietal: contínua ao mesoderma extra-embrionário, que cobre o âmnio
camada esplâncnica/visceral: contínua ao mesoderma extra-embrionário que cobre o saco vitelinico
O mesoderma somático e o ectoderma sobrejacente do embrião formam a parede do corpo do embrião ou somatopleura
O mesoderma esplâncnico e o endorderma subjacente formam a parede do intestuno do embrião ou esplancnopleura
Durante o segundo mês, o celoma intra-embrionário está dividido em três cavidades corporais:
- cavidade pericárdica
- cavidades pleurais
- cavidade peritoneal
Desenvolvimento Inicial do sistema cardiovascular
No fim da segunda semana, a nutrição do embrião é obtida do sangue materno por difusão pelo córion, celoma extra-embrionário e saco vitelino
A formação inicial do sistema cardiovascular está correlacionada com a ausência do vitelo no ovócito e saco vitelino e a necessidade urgente de transportar oxigênio e nutrientes para o embrião da circulação materna, através do córion.
Vasculogênese ocorre na terceira semana: Vasos sanguíneos se formam no início da terceira semana no mesoderma extra-embrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do córion
Os vasos sanguíneos do embrião começam a se desenvolver cerca de 2 dias mais tarde
- Células mesenquimais se diferenciam em precursoras de células endoteliais, os angioblastos; 
- angioblastos se agregam e formam grupos de células angiogênicas isoladas, as ilhotas sangúineas.
- dentro das ilhotas, fendas intercelulares confluem, formando pequenas cavidades. 
- angioblastos se achatam, tornando-se células endoteliais, que se dispõe em torno das cavidades e formam o endotélio primordial. 
- Essas cavidades logo se fundem para formar rede de canais endoteliais
Angiogênese: vasos avançam para áreas adjacentes por brotamento endotelial e se fundem com outros vasos.
As células sanguíneas desenvolvem-se de células endoteliais especializadas dos vasos, os hemangioblastos, no saco vitelínico e alantóide no fim da terceira semana. As células mesenquimais que circundam os vasos sanguíneos endoteliais primordiais diferenciam-se nos elementos musculares e conjuntivos dos vasos.
*os eritrócitos fetais e adultos derivam de diferentes células progenitoras hematopoiéticas
*no final da terceira semana, desenvolve-se o primórdio de uma circulação uteroplacentária
O coração e os grandes vasos formam-se de células mesenquimais no primórdio do coração – área cardiogênica
Durante a terceira semana forma-se um par de canais revestidos por endotélio, os tubos cardíacos endocardíacos; que se fundem formando o tubo cardíaco primitivo. O coração tubular une-se a vasos sanguíneos do embrião, do pedículo, do córion e do saco vitelino, para formar o sistema cardiovascular primitivo.
No fim da terceira semana o sangue circula 
Sistema cardiovascular é o primeiro sistema de órgãos que alcança um estado funcional
Coração começa a bater no 21º ou 22º dia *batimento pode ser detectado na 5ª semana
Desenvolvimento das vilosidades coriônicas
Vilosidades coriônicas primárias (fim da 2ª semana) começam a se ramificar; 
No fim da 3ª semana o mesênquima penetra as vilosidades primárias formando um eixo central de tecido mesenquimal (conjuntivo). Nesse estágio as vilosidades coriônicas secundárias recobrem toda a superfície do saco coriônico.
Células mesenquimais da vilosidade logo se diferenciam em capilares e células sanguíneas e quando os vasos sangúineos são visíveis nas vilosidades, elas são chamadas de vilosidade coriônicas terciárias.
Capilares das vilosidades coriônicas fundem-se, formando redes arteriocapilares; elas se conectam com o coração do embrião por meio de vasos que se diferenciam no mesênquima do córion e no pedículo do embrião.
Capa citotrofoblástica são formadas pela proliferação de células do citotrofoblasto das vilosidades coriônicas; Essa capa envolve o saco coriônico e o prende ao endométrio
As vilosidades que se prendem aos tecidos maternos através da capa citotrofoblástica constituem as vilosidades tronco
as vilosidades que crescem a lado das vilosidades crônicas constituem as vilosidade terminais; onde se dá maior parte das trocas de material do sangue da mãe e do embrião, já que elas são banhadas por sangue materno do espaço interviloso
Quarta a oitava semana
Período organogenético: principais estruturas internas e externas se estabelecem da 4ª à 8ª semana. 
No final desse período os principais sistemas de órgãos já começaram a se desenvolver; com a formação dos tecidos e órgãos, a forma do embrião muda, e no final da oitava semana o embrião apresenta um aspecto nitidamente humano 
A exposição de embriões a teratógenos durante esse período pode causar grandes anomalias congênitas
Dobramento do embrião
Dobramento do disco embrionário trilaminar plano em um embrião “cilíndrico”; ele é decorrente do rápido crescimento do embrião, particularmente do encéfalo e da medula espinhal. Ao mesmo tempo a junção do embrião com o saco vitelino sofre uma constrição relativa
O dobramento ventral das extremidades do embrião produz as pregas cefálica e caudal, que levam as regiões cefálica e caudal a se deslocarem ventralmente, enquanto o embrião se alonga cefálica e caudalmente.
Pregas cefálica e caudal 
Pregas neurais da região cefálica formam o primórdio do encéfalo (início 4ª semana)
Posteriormente ele cresce em direção cefálica, além da membrana bucofaríngea e coloca-se sobre o coração em desenvolvimento, enquanto o coração primitivo e a membrana bucofaríngea se deslocam na superfície ventral do embrião
Durante o dobramento lateral, parte do endoderma do saco vitelino é incorporada ao embrião, formando o intestino anterior
O intestino anterior situa-se entre o encéfalo e o coração, e a membrana orofaríngea separa o intestino anterior da boca primitiva ou estomodeu.
O dobramento da extremidade caudal do embrião resulta, basicamente, do crescimento da parte distal do tubo neural, o primórido da medula espinhal
Com o crescimento do embrião, a região da cauda se projeta sobre a membrana coaclal (futura região do ânus)
Durante o dobramento, parte da camada germinativa endodérmica é incorporada ao embrião, formando o intestino posterior
A porção terminal do intestino anterior logo se dilata e forma a cloaca
O pedículo do embrião (primórdio do cordão umbilical) prende-se a superfície ventral do embrião e o alantóide (divertículo do saco vitelínico) é parcialmente incorporado ao embrião.
Pregas laterais
O dobramento lateral é resultado do rápido crescimentoda medula espinhal e dos somitos, que produzem as pregas laterais
Com a formação das paredes abdominais, parte da camada germinativa endodérmica é incorporada ao embrião, formando o intestino médio e o saco vitelínico; mas depois essa comunicação é reduzida, formando o canal onfaloentérico ou pedículo vitelino
Com a transformação do pedículo do embrião no cordão umbilical, a fusão ventral das pregas laterais reduz a região de comunicação entre as cavidades exocelômicas intra-embrionárias e extra-embrionárias.
À medida que a cavidade amniótica se expande e oblitera a maior parte do celoma extra-embrionário, o âmnio forma o revestimento epitelial do cordão umbilical
Quarta Semana
4 a 12 pares de somitos
tubo neural forma em frente aos somitos, mas é amplamente aberto nos neuroporos rostral e caudal.
Primeiro par de arcos faríngeos é vísivel (24 dias)
Embrião está levemente encurvado por causa das pregas cefálica e caudal
Coração forma uma grande saliência ventral e bombeia o sangue
3 pares de arcos faríngeos são visíveis (26 dias) e o neuroporo rostral já se fechou
O encéfalo anterior produz uma elevação saliente na cabeça, enquanto o dobramento do embrião lhe dá uma curvatura em C. Uma longa e curva eminência caudal está presente
Brotos do membro superior ; fossetas óticas (primórdios das orelhas internas); placóides do cristalino (espessamentos ectordérmicos) tornam-se reconhecíveis (26 ou 27 dias)
o quarto par de arcos faríngeos e os brotos dos membros inferiores são visíveis no fim da quarta semana
rudimentos do sistema cardiovascular se estabelece

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