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Psicologia e Direito Penal

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11/12/2014 
1 
 11/Dezembro 
 Psicologia e Direito Penal 
 15/01 
 Psicologia e Direito Penal (cont.) 
 22 e 29/Janeiro 
 Psicologia e Direito Civil 
 05/02 
 Prova 3 
PSICOLOGIA E DIREITO 
PENAL 
Prof. Dr. Remerson R. Martins 
11/12/2014 
2 
Tópicos 
 Criminologia 
 Modalidades de crime 
e suas motivações 
 A investigação do 
dado psicológico 
 Psicologia do 
testemunho 
 Confissão 
Criminologia 
 Conceito de Criminologia 
envolve as seguintes 
ideias 
 Empiria e 
Interdisciplinaridade 
 Objeto: crime, infrator, 
vítima e controle social 
 Busca: gênese, dinâmica e 
variáveis do crime 
 Objetivando: prevenção 
e intervenção 
 Visões sobre o crime 
 Causualística 
 Relação Causa-e-Efeito 
 Multifatorial 
 Interação processual, 
dinâmica e 
interdependente 
 Crítica 
 Questiona-se a 
validade/construção 
do fato social 
11/12/2014 
3 
Criminologia: O fenômeno delitivo 
ou O que motiva um delito? 
 Cesare Lombroso 
 Classificação do Prof. 
Hilário Veiga de 
Carvalho 
 Forças do Meio X 
Forças Intrapsíquicas 
 O papel da vítima e 
os mecanismos de 
desestímulo e controle 
TIPO CORREÇÃO REINCIDÊNCIA 
Mesocriminoso 
preponderante 
Esperada Excepcional 
Mesobiocriminoso Possível Ocasional 
Biocriminoso 
preponderante 
Difícil Potencial 
Criminologia: O fenômeno delitivo 
ou O que motiva um delito? 
 Explicações Psicológicas 
 Variáveis BIOLÓGICAS; SOCIAIS e PSÍQUICAS. 
 Visão dos autores do livro 
 Explicações de base psicanalíticas 
 Comportamentos explícitos como “sintomas” de motivações 
inconscientes, conflitos internos, mecanismos de defesa do 
ego, etc 
 O delito seria apenas a ponta de um Iceberg psíquico. 
11/12/2014 
4 
Criminologia: O fenômeno delitivo 
ou Outras hipóteses. 
 O crime como resultado 
de privação 
 “A delinquência, sob esta 
ótica, pode ser 
percebida como um 
mecanismo de reação à 
privação” 
 Relação figura-e-fundo 
Criminologia: O fenômeno delitivo 
ou Outras hipóteses. 
 O crime como resultado 
de privação 
 Contudo, a privação 
pode ser constitutiva do 
próprio ser. 
 Fenômeno da Resiliência 
 Elaboração psíquica 
 Sublimação 
 Etc. 
11/12/2014 
5 
Criminologia: O fenômeno delitivo 
ou Outras hipóteses. 
 O crime como produto 
do meio 
 Aprendizagem por 
Reforçamento e por 
Punição 
 Aprendizagem vicária 
 Cognições sociais 
 
Criminologia: Como se explicaria a 
situação abaixo? 
"Se ele não deve nenhum dinheiro, ele, ou ela, pode conversar 
com o gerente-geral e pedir permissão para sair do tráfico. E, se 
não há dívida, essa permissão é invariavelmente concedida. 
Indagadas sobre se gostariam de sair do tráfico, mais ou 
menos metade das crianças entrevistadas durante esta pesquisa 
expressou pouco ou nenhum desejo de mudar de vida e parar de 
trabalhar no tráfico. 
(...) crianças e adolescentes entrevistados foram muito claros 
em sua afirmação de que consideravam sua vida 'boa' ou 
'melhor' do que a que tinham antes." 
(DOWDNEY, 2003; p.219) 
11/12/2014 
6 
O sistema de crenças de um indivíduo e o crime 
Delito doloso e a inconstância da 
intencionalidade 
Delito culposo e a intenção oculta da consciência 
Delinquência ocasional e o fenômeno “pé-na-
porta” 
Delinquência profilática e o sistema de crenças 
Delinquência psicótica e neurótica 
 
Modalidades de crime e suas 
motivações 
Modalidades de crime e suas motivações: 
sistema de crenças de um indivíduo e o crime 
 “As crenças que são as 
ideias e percepções de 
uma pessoa, consideradas 
por ela absolutas e 
verdadeiras. As crenças 
são formadas a partir da 
visão que a pessoa tem de 
si e do mundo. É através de 
nossas crenças que olhamos 
para todas as situações de 
nossa vida.” 
 
 Valores 
Sociais 
Valores 
Grupais 
Crenças 
Individuais 
11/12/2014 
7 
 Análise de situações 
 Crenças Individuais ≠ Valores grupais e sociais 
 “Mulher abre barriga de grávida com barbeador para roubar 
bebê no Amazonas” (http://www.plantaodepoliciajti.com/2012/09/mulher-
abre-barriga-de-gravida-com.html) 
 (Crenças Individuais = Valores grupais) ≠ Valores sociais 
 “Três menores esfaqueados no Centro Cívico após a Parada da 
Diversidade de Curitiba” (http://revistaladoa.com.br/2012/10/noticias/tres-
menores-esfaqueados-no-centro-civico-apos-parada-diversidade-curitiba) 
 Crenças Individuais = Valores grupais = Valores sociais 
 Inquisição, Eugênia, Escravidão, ______________. 
Modalidades de crime e suas motivações: 
sistema de crenças de um indivíduo e o crime 
Modalidades de crime e suas 
motivações 
 Delito Doloso: Vontade 
consciente e deliberada 
 Mas será que o autor realmente 
parou para pensar? 
 Diálogo com o Inconsciente e os 
mecanismos de defesa do ego. 
 Diálogo com as Emoções. 
 Os comportamentos aprendidos 
(condicionamentos) 
 Os transtornos mentais e drogas 
psicotrópicas 
11/12/2014 
8 
Modalidades de crime e suas 
motivações 
 Delito culposo 
 Ocorrem em situações de 
Imprudência, Negligência e 
Imperícia. 
 A interpretação psicanalítica 
pela Pulsão de Morte 
 A interpretação cognitiva 
pelo erro de processamento 
mental 
Modalidades de crime e suas 
motivações 
 Delinquência ocasional 
 “Denomina-se ‘ocasional’ o 
delito praticado por agente 
até então socialmente ajustado 
e obediente à lei, que só 
chegou à ação antissocial 
respondendo a uma forte 
solicitação externa” 
 Fenômeno Pé-na-porta 
 Delinquência profilática 
 Linchamento 
Cartão postal exibe o linchamento de Lige 
Daniels, no Texas, 3 de agosto de 1920. O verso 
diz: "Isso foi feito no jardim do tribunal, em 
Center, Texas. Ele era um rapaz negro de 16 
anos. Ele matou a avó dos Earl. Era a mãe da 
Florence. Dê isso ao Bud. Da tia, Myrtle." 
11/12/2014 
9 
Modalidades de crime e suas 
motivações 
 Delinquência Psicótica 
e Neurótica 
 Psicose: perda de 
contato com a 
realidade, ocorrência 
de delírios e 
alucinações. 
 Neurose: ocorrência de 
conflito interno, 
manutenção do contato 
com a realidade. 
NEUROSE PERSONALIDADE DELINQUENTE 
Conflito interno Aparentemente sem conflito interno 
Agressividade voltada a si Agressividade voltada a sociedade 
Gratificação por meio de 
fantasias 
Alívio de tensões internas por ações 
criminosas 
Admissão dos próprios 
impulsos e reconhecimento dos 
erros 
Atribuição de seus impulsos ao mundo 
exterior 
Desenvolvimento de reações 
emocionais positivas 
Desenvolvimento de defesas emocionais 
Superego desenvolvido Superego desarmonico 
Comportamentos socialmente 
ajustados 
Comportamento dissocial 
(desconsideração para com os códigos 
sociais) 
Reação à passividade e 
dependencia com sofrimento, 
mas admitindo a situação 
Tentativa de negar a passividade e a 
dependencia com atitudes agressivas 
Carater "normal" Carater deformado (dissocial) 
Perturbações psicossomaticas 
menos frequentes 
Perturbações psicossomaticas mais 
frequentes 
Visão Humana Visão Canina 
A investigação do dado psicológico 
 Realidade objetiva X 
Realidade psíquica 
(subjetiva) 
 É possível ver um 
objeto como ele 
realmente é? 
 Ou, vemos apenas 
dentro dos limites de 
nossa mente? 
11/12/2014 
10 
A investigação do dado psicológico 
 A construção da 
realidade psíquica Atenção 
 Memória 
 Emoções 
 Linguagem 
 Elementos de distorção 
da realidade psíquica 
 Traumas, conflitos 
emocionais e estresse 
 O tempo 
 Memórias 
confabuladas 
 Outras pessoas 
A investigação do dado psicológico 
Dado 
psicológico 
Testemunhos 
de terceiros 
Fatos e 
evidências 
 Dado psicológico 
 Sujeito às distorções vistas 
anteriormente 
 Fatos e evidências 
 Obtidos a partir da 
preservação da cena do crime 
 Testemunhos de terceiros 
 Cruzamento de informações e 
de lapsos 
 Processo de comunicação ativa 
verbal e não-verbal 
 Psicologia do testemunho 
Triangulação da Informação 
11/12/2014 
11 
Psicologia do Testemunho 
 “o testemunho 
depende do modo 
como a pessoa 
percebeu o 
acontecimento, 
conservou-o na 
memória, de sua 
capacidade de evocá-
lo e da maneira como 
quer expressá-lo.” 
 Relato espontâneo 
 Demanda própria em 
apresentar 
informações sobre 
determinado evento 
 Relato por 
interrogatório 
 Demanda de terceiro 
por informações 
Psicologia do Testemunho 
 Relato espontâneo 
 Irregular e incompleto, 
falta de objetividade 
 Influenciado por 
 pré-conceitos, 
inconsciente, traços de 
personalidade e 
habilidades cognitivas 
 Dificuldades com a 
linguagem e a 
comunicação 
11/12/2014 
12 
Psicologia do Testemunho 
 Relato por 
interrogatório 
 Entre o que eu estou 
lhe perguntando e o 
que eu quero que você 
me responda: 
 “Você num quer não, 
né?” 
 
 Distorções do interrogado 
 Confabulação 
 Preenchimento de lacunas 
 Não admitir o “não sei” 
 Distorções do interrogador 
 Perguntas que indicam 
parte da resposta ou qual a 
melhor resposta. 
 Ignorar competências e 
experiências da testemunha 
Psicologia do Testemunho 
 Depoimentos e 
tendências afetiva 
 Identificação com a 
vítima X Antipatia com 
a outra parte 
 Valores morais, Falsas 
crenças e preconceitos 
11/12/2014 
13 
Psicologia do Testemunho 
 Testemunho com 
crianças e 
adolescentes 
 Desafios da linguagem 
 Desafios da 
integridade 
 Desafios da 
credibilidade 
 Depoimento sem danos 
 Metodologia 
 Críticas 
Confissão 
 Projeto de Lei 340/2011 
 “Reduz a pena de um terço do agente que confessar o 
crime declarando-se culpado.” 
 Culpa e confissão 
 Dissonância cognitiva 
 Outros motivos 
 Fragilidade emocional 
 Assumir o erro de terceiros 
 
11/12/2014 
14 
Considerações finais 
 “No sistema penal brasileiro, em geral, a polícia 
está preocupada em determinar o culpado, (...) Só 
recentemente tem-se investido mais em 
compreender por que o crime é praticado...”

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