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TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA PROFESSORA: Isabella Teixeira Bastos CURSO DE PSICOLOGIA 2018 PSICANÁLISE MATRIZ ESTRUTURALISTA MATRIZ CIENTIFICISTA POSITIVISTA PSICÁNALISE ■ Sigmund Freud (1856-1939) – teoria construída dentre os século XIX e XX. ■ Propõe um olhar sobre o indivíduo como o do sujeito da modernidade. ■ Prima por ideias relacionadas a revolução iluminista (responsabilidades individuais são capazes de produzir maior liberdade e autonomia às pessoas e à sociedade). ■ Psicanálise se dedica a investir no método de investigação pautado em observação e registro rigoroso com abundância de detalhes. CASO ANA O. ■ Ana O. apresentava quadro sintomático com contratura muscular, inibições e dificuldades de pensamento, tosse nervosa, alucinações. ■ Dinâmica da investigação: ela não conseguia lembrar em estado de vigília a origem dos seus sintomas, mas sob efeito de HIPNOSE lembrava de vivências relacionadas com a doença do pai e outras situações relacionadas com os seus sintomas histéricos. Estudos sobre a Histeria - 1895 ■ Relatos de pacientes dele com BREUER que traziam uma sintomatologia, inclusive corporal, produzida pelo mecanimo da REPRESSÃO de lembranças que não poderiam vir à tona e retornavam ao corpo na forma de sintomas. ■ Para isso usavam do MÉTODO CATÁRTICO para solucionar a questão da sintomatologia. CASO ANA O. ■ Liberação das reações emotivas associadas ao evento traumático – MÉTODO CARTÁRTICO – fim dos sintomas. ■ Sintomas tiveram origem à época em que o pai da paciente ficou enfermo; ela tinha afetos e pensamentos relacionados com o desejo da morte do pai. Ideias foram reprimidas e transformadas em sintomas. ■ Ana passou por inúmeros processos de investigação com FREUD até que se chegou ao MÉTODO DE ASSOCIAÇÃO LIVRE. CATARSE (ab-reação) – CONCENTRAÇÃO (conversação normal/ rememoração sistemática) – MÉTODO DA ASSOCIAÇÃO LIVRE (fala desordenada). MÉTODO DA ASSOCIAÇÃO LIVRE - 1896 ■ Começa a ser utilizado para tentar superar a questão da falibilidade hipnótica, bem como, para dar conta das outras produções e expressões do ICS da paciente Ana O. ■ Ana produzia chistes, esquecimentos e falhas (lapsos) e outras expressões em sua fala com FREUD. Principalmente os sonhos dela passam a ser alvo dessa investigação. ■ Era necessário produzir um meio que permitisse a dissolução dos conteúdos reprimidos sem produzir mais sofrimento e angústia. CHISTE ■ Piada ou frase jocosa com conteúdo compreensível e singular, de maneira diferente, a quem se destina e dependendo de quem a destina. ATO FALHO ■ Esquecimentos, lapsos de fala em que se inclui ou remite determinada palavra ao diálogo de maneira despropositada, incutindo-lhe um sentido único e diferente do original. PRIMEIRA TÓPICA (1900 – INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS) A progressão do conhecimento aqui esteve relacionado com a experiência clinica de FREUD: – Falibilidade da sugestão hipnótica – Aparecimento de conteúdos de sonhos e esquecimentos e outros processos imaginatórios. – Descoberta da RESISTÊNCIA como mecanismo repressivo. – Sonhos eram um correlato possível do processo de REPRESSÃO para que uma lembrança traumática não viesse ou fosse banida da CS. PRIMEIRA TÓPICA (1900 – INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS) ■ Os sonhos seriam uma realidade de representação dos conteúdos reprimidos. ■ Eles tinham conteúdo sexual e infantil – lembranças geralmente reprimidas de fases iniciais da vida. ■ Os sonhos seriam correlatos expressivos de um sistema psíquico que funciona de maneira economicamente ordenada. TRES ENSAIOS PARA A TEORIA DA SEXUALIDADE INFANTIL - 1905 ■ A sexualidade como energia primordial da vida – SEXUALIDADE – base da vida psíquica. ■ A concepção embaralha as fronteiras entre o normal e o patológico, uma vez que as diferenças ou perversões nesse processo são colocadas como questões conflituosas inerentes a espécie humana. ■ Estudo sobre pulsões – de autoconservação e sexuais. TRES ENSAIOS PARA A TEORIA DA SEXUALIDADE INFANTIL - 1905 ■ O desenvolvimento psicossexual ocorre em duas etapas e as fases relacionadas a essa construção: 1) Direcionado a áreas do corpo que são (auto)erotizadas. 2) Direcionado ao mundo, a outras pessoas que vamos amar e nos relacionar e diante da possibilidade de integração do desenvolvimento da afetividade/sexualidade. FASES DE DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL - 1923 ■ ORAL ■ANAL ■FÁLICA ■LATÊNCIA ■GENITAL Libido – energia manifesta da pulsão sexual e que direciona a vida - circula, investe e desinveste em objetos e zonas de prazer e possibilidades de construção da sexualidade/afetividade. COMPLEXO DE ÉDIPO MITO ÉDIPO REI. ■ Acontece dos 3 aos 5 anos de idade na fase fálica. ■ Menino toma como objeto de desejo sua mãe e seu pai como rival. ■ Menina toma como objeto de desejo seu pai e sua mãe como rival. ■ As meninas e meninos são povoados por sentimentos de amor e hostilidade para com essas figuras de autoridade masculinas e femininas. COMPLEXO DE ÉDIPO TROCA DE OBJETO DE AMOR ■ A saída se dá pelo medo do que o pai possa causar ao filho (castração) e posterior identificação com esse pai. ■ Menino procura ser o pai para ter a mãe, internalizando regras e normas sociais da autoridade paterna, teme perda de amor do pai. ■ Menina descobre ser castrada (Complexo da Castração) e rivaliza com a mãe por dois motivos: porque ela lhe trouxe ao mundo assim e porque descobre que essa mãe também não tem pênis. SEGUNDA TÓPICA (1920) ■ Estudos direcionados a questão do NARCISISMO mudou a ideia dual de que existiriam duas pulsões de autoconservação e sexuais. As pulsões passam a ter direções distintas. ■ PULSÕES – estado de tensão que busca, através de um objeto, a supressão desse estado. – Vida (auto-sobrevivência e questões de ordem sexual) – Morte (impulsos auto-destrutivos e externos). SEGUNDA TÓPICA (1920) ■ ID: reservatório de energia psíquica. Onde se localizam pulsões de vida e de morte. Ele é totalmente ICS. ■ Não tem o mesmo retrato da proposição anterior; é mais amplo e contém não só as experiências recalcadas, mas também experiências e fantasias que nunca se tornarão CS. ■ É regido pelo PRINCIPIO DO PRAZER (procura do equilíbrio e alivio da tensão imediata). SEGUNDA TÓPICA (1886) ■ EGO – tenta equilibrar as exigências do ID, com a realidade externa e a autoridade do SUPEREGO. ■ É regido pelo PRINCIPIO DA REALIDADE (tenta equacionar a obtenção de prazer com a diminuição de desprazer - dados de realidade). Funções: memória, sentimentos, pensamentos e percepção. SEGUNDA TÓPICA (1886) ■ SUPEREGO – internalizações da autoridade, leis e regras sociais, limites, exigências sociais e culturais. Figura de autoridade do pai associada com possibilidade de punição ou de perda do amor materno/paterno. Se origina do Complexo de Édipo. ■ Sentimento de culpa & importância na manutenção da vida civilizada. SEGUNDA TÓPICA (1886) ■ Outros estudos que assumiram uma relação de importância na obra freudiana a partir da segunda tópica e o estudo do narcisismo, foi a ideia da TRANSFERÊNCIA terapeuta paciente. ■ Isso ajudou FREUD a construir suas anotações e registros observacionais, principalmente da importância entre o vinculo afetivo terapeuta x paciente para o desenrolar do tratamento. OTRAS OBRAS & A QUESTÃO DO SOCIAL ■ FREUD destacava a necessidade de articulação do social na composição da estrutura de personalidade, da realidade psíquica do sujeito (limitações à vida). – TOTEM E TABU (1913) – PSICOLOGIA DAS MASSAS E ANALISE DO EGO (1923) – O FUTURO DE UMA ILUSÃO (1927) – O MAL ESTAR NA CULTURA (1929)■ O homem é um sujeito cindido na perspectiva FREUDIANA, possui conflitos inerentes a sua condição humana (interna) e limitações sociais. ■ O cientista é a pessoa que irá discorrer sobre esses apsctos de maneira científica, sem qualquer valoração positiva ou negativa de seus conteúdos, características ou efeitos. POS FREUDIANOS E OUTRAS TEORIAS DE BASE PSICANALÍTICAS ■ ANNA FREUD – ■ MELAINE KLEIN - BIBLIOGRAFIAS ■ LOUREIRO, I. Luzes e sombras. Freud e o advento da psicanálise. In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (orgs.) História da Psicologia: Rumos e Percursos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2013. (Capítulo 23). ■ SCHULTZ, D. P. & SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. 9ª ed. São Paulo: Thomson Learning, 2011. (Capítulo 14). ■ DUNKER, C. I. L. Aspectos históricos da psicanálise pós-freudiana. In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (orgs.) História da Psicologia: Rumos e Percursos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2013. (Capítulo 24). ■ FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do Pensamento Psicológico. 17ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012. (Capítulo VII). ■ KAYANO, D. Y. – Psicologia Analítica ou Junguiana: contexto histórico e conceitos básicos. In: KAHHALE, E. M. P. (org.) A Diversidade da Psicologia: Uma Construção Teórica. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2011. (Capítulo 5). ■ PENNA, A. G. Introdução à psicologia do século XX. Rio de Janeiro: Imago, 2004. (Capítulo 5). ROTEIRO PSICANALISE ■ Freud descobre um novo substrato com o qual se afasta da ideia de mente e de comportamento humano postulado pelos behavioristas. De qual substrato se fala, a partir do qual ele atribui as motivações e interlocuções que produzem as ações humanas? ■ Explique a ideia de método catártico e qual a importância dele para a teoria freudiana? ■ O que postulava cada uma e qual a diferença entre a primeira e segunda tópicas freudiana ? ■ Sobre o mecanismo da resistência ou repressão, explique como ele funciona na primeira tópica freudiana? ■ Explique as fases psicossexuais da teoria freudiana e a sua importância para a teoria, bem como justifique se isso tem algo a ver com o fato de designarem a psicanálise o rótulo de contracultura e de teoria marginal que questionava os preceitos de sua época? ■ Explique como a teoria freudiana pode ser descrita dentro da matriz cientificista positivista e de que forma na teoria de Freud conseguimos perceber essas ligações? ■ Defina os conceitos transferência e narcisismo e aponte qual a importância destes para a construção da teoria freudiana? ■ Fale sobre o método da associação livre, explicando porque ele começa a ser considerado e qual a importância desse método para o desenvolvimento da psicanalise? ■ Fale acerca da tríade ID, EGO e SUPEREGO explicando a relação que existe entre eles. ■ Explique a visão freudiana sobre a psicopatologia interagindo com condição de existência humana. Diga qual mecanismo descrito por ele pode ser uma recurso interessante para lidar com os conflitos humanos. ■ Explique o conceito de complexo de Édipo e qual a importância desse constructo para a teoria freudiana.
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