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Schistosoma mansoni ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA Epidemiologia Presença de áreas endêmicas em 74 países, com 200 mi de pessoas infectadas e 20 mil mortes ao ano; No Brasil, áreas endêmicas: RN, PB, PE, AL, SE, BA, MG, ES; Focos isolados: PA, MA, CE, RJ, SP, SC, PR. Morfologia Classe: Trematoda, sexos separados, parasitos de vasos sanguíneos. Ciclo Requer dois hospedeiros para completar sua evolução: um molusco aquático (do gênero Biomphalaria) e um vertebrado. O ovo, posto pelas fêmeas nas veias mesentéricas, atravessa a parede dos vasos e a mucosa intestinal, e é evacuado com as fezes, os ovos, que chegam em tempo útil a alguma coleção de água doce eclodem com a luminosidade e calor do sol liberando o miracídio. O miracídio nada durante algumas horas em meio líquido em busca do molusco (Biomphalaria ssp.) hospedeiro adequado para o seu desenvolvimento; no interior do molusco se desenvolve em esporocisto primário e, por reprodução assexuada dá origem a vários esporocistos secundários, que são os produtores de cercárias, no interior do molusco. As cercárias constituem a forma infectante para o homem e abandonam o molusco para o meio líquido sob estímulo luminoso e vão em busca do contato com seu hospedeiro definitivo. Uma vez que se estabelece o contato da cercária com a pele de seu hospedeiro vertebrado (homem) a cercária inicia o processo de penetração ativa. A capacidade invasora das cercárias depende de um esforço mecânico de penetração e da ação química exercida pela secreção de suas glândulas. Nessa secreção encontram-se proteases, ou um complexo de enzimas que são ativas contra as glicoproteínas da pele. Entre os extratos das camadas da pele é aberto um túnel por onde penetra o corpo da cercária, que deixa para trás sua cauda destacada. As cercárias se transformam em esquistossômulos, o último estágio larvário. A permanência do esquistossômulo na pele limita-se a dois ou três dias, ao fim dos quais o parasita, se não foi destruído pelos mecanismos de defesa do hospedeiro, acaba por penetrar em um vaso cutâneo e é passivamente arrastado pela circulação em direção aos pulmões. Dos pulmões vão para o coração e são enviados pela circulação geral a todas as partes do organismo. O parasita começa a se alimentar de plasma sanguíneo e migra então para a veia porta hepática para completar seu desenvolvimento e se tornar sexualmente maduro. Assim, no estado de vermes adultos, migram para as vênulas da parede intestinal, preferencialmente as vênulas do plexo hemorroidário superior e ramificações mais finas das veias mesentéricas, particularmente da mesentérica inferior. Neste local as fêmeas põem seus ovos e todo o ciclo se reinicia. Imunologia Para proteção, o parasito apresenta alguns mecanismos: Citotoxicidade celular dependente de anticorpo Ativação de macrófagos (INF- ) ACs: IgE, IgM, IgG Altos níveis de INF- - resposta mista Th1/Th2 Mecanismos de destruição do esquitossômulo: ADCC: complexo AC-eosinófilo, macrófagos, neutrófilos e plaquetas Macrófagos ativados por INF- Formação do granuloma Através de análise histopatológica, é possível verificar a formação do granuloma que está associada a resposta inflamatória. Essa
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