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CONCEITOS CONTRATURA: Uma contratura muscular ocorre quando o músculo se contrai de maneira incorreta e não volta ao seu estado normal de relaxamento, em resposta a uma sobrecarga de esforço continuado exercido sobre um músculo ou tendão, e ao qual os mesmos não estão acostumados. DEFORMIDADE: É um conceito baseado na Estética, onde a forma de uma pessoa ou coisa encontra-se alterada em relação àquela estabelecida como padrão podendo-se qualificá-la em fugaz e permanente; estática e dinâmica. Em Medicina Legal, deformidade permanente, ou seja, dano estético visível, duradouro e que cause constrangimento à vítima, para a qualificativa agravante do crime de Lesão Corporal (ou Lesão Pessoal), não se extingue com cirurgias reparadoras, incluindo órteses e próteses. RETRAÇÃO: Retrair ou diminuir. Usada no contexto de manter um membro ou uma parte do corpo num plano posterior com relação ao resto do corpo, como retrair o quadril ou o ombro. ENCURTAMENTO: As fibras musculares se encurtam e perdem a elasticidade, tornando os movimentos cada vez mais restritos. FLEXIBILIDADE: Habilidade de um músculo de relaxar e ceder a uma força de alongamento. MOBILIDADE: Primeiro estágio do controlo motor, caracterizado por movimentos aleatórios de completa amplitude; baseada em reflexos. ESPASMO: Espasmo é a contração muscular involuntária, súbita, anormal e geralmente acompanhado de uma dor localizada e enrijecimento prolongado do músculo ou uma série de contrações muscular involuntárias alternando com relaxamento. MOVIMENTO ATIVO E PASSIVO Movimento passivo: Os exercícios passivos são aqueles que o fisioterapeuta realiza as movimentações no corpo do paciente enquanto este não ajuda ativamente na terapia. Estes exercícios são utilizados apenas quando o paciente não está apto a mobilizar ativamente um segmento como, por exemplo, os pacientes submetidos a cirurgias e encontram-se com sinais inflamatórios locais, hipotrofias musculares e restrições na amplitude de movimento. Objetivos: Prevenir contraturas musculares Prevenir aderências capsulares Manter a integridade articular Manter a integridade de tecidos moles Manter a elasticidade muscular Estimular o sistema circulatório (auxiliando o processo cicatricial) Manter a nutrição da cartilagem Manter os padrões cInestésicos do movimento (senso de movimento). Movimento ativo: Os exercícios ativos são realizados voluntariamente pelo paciente, dentro da amplitude de movimento livre, com a contração do grupo ou grupos musculares em questão devendo, portanto, esta musculatura estar apta para a contração ativa. Objetivos: Manter a amplitude de movimento Manter e desenvolver a flexibilidade muscular Estimular a reformulação óssea Desenvolver coordenação motora Aumentar a força, massa, potência e resistência muscular Otimizar o funcionamento dos sistemas cardiovascular e respiratório. Movimento ativo assistido: Movimento feito voluntariamente pelos músculos envolvidos no movimento, com auxílio de força externa para atingir a amplitude de movimento total da articulação. AMPLITUDE DE MOVIMENTO A amplitude de movimento compreende o grau de amplitude atingido por uma articulação sinovial. Ou seja, ela é o movimento completo e normal que uma articulação tem a capacidade de realiza. CAUDAS DA REDUÇÃO DA ADM: Doenças sistêmicas Doenças musulares Articulares Neurológica Inatividade Imobilização Lesões traumáticas ou cirúrgicas MODELO DE INCAPACITAÇÃO: CONCEITO Patologia: Interrupção dos processos celulares normais, na fisiologia e anatomia de sistemas; o organismo “Luta” para restaurar o estado normal. (Nesse nível, a intervenção é quase clinica, farmacológica ou cirúrgica.) Deficiência: Perda ou anormalidade de estruturas ou função fisiológica ou anatômica nos sistemas no corpo.(Nesse nível, a fisioterapia mensura os sinais e sintomas e tentam corrigi-las.) Limitação funcional: Desvio da condição normal ao realizar tarefas e atividades que podem ser usuais ou esperadas para um indivíduo.(Problemas como marcha, postura, subir, atividades para subir...) Incapacidade: Impossibilidade de realizar uma ampla gama de tarefas e atividades motoras ou sociais. Ela é determinada de acordo com o impacto da doença, suas deficiências e limitações. POSICIONAMENTO TERAPEUTICO Objetivos do posicionamento: Prevenir posições viciosas evitando contraturas e deformidades; Garantir a circulação e ventilação; Permitir uma adequada estimulação sensorial e motora; Manter integridade cutânea; Promover conforto. Princiepios gerais: Distribuição equitativa do pesa pela superfície de apoio; Manter o alinhamento. Programa de posicionamento: As instruções de posicionamento e o horário das mudanças de decúbitos são baseados nas necessidades individuas do paciente. Prescrição de posicionamento: Equipamentos necessários; As posições a serem usadas/evitadas; Movimentos e posições a serem usadas; Frequência da mudança de decúbito. Posicionamento – posições básicas: Posição de Fowler; Posição de decúbito dorsal; Posição de decúbito lateral; Posição de decúbito ventral; Posição de decúbito trendeleberg. DECUBITO DORSAL: Oferecimento de uma melhor visualização e acesso a procedimentos terapêuticos no caso de emergência; Favorecimento a simetria e ao alinhamento axial; Diminuição de hipertensão de pescoço e tronco. DECUBITO LATERAL: Evita a hipertensão de pescoço e tronco Promove a auto-organização e simetria; Melhora o esvaziamento gástrico ; Promove estabilidade postural; Melhora as respostas flexora dos membros e da linha media. DECUBITO VENTRAL: Proporciona extensão do quadril; Livra a região glútea e os calcâneos de pressão; Facilita a drenagem de secreções. SEDESTRAÇÃO: Favorece o controle da cabeça; Melhora a orientação visual e auditiva para um campo de 180° Aprimora o contato social; Facilita a visualização e a acessibilidade profissional para procedimentos terapêuticos.
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