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Classe Céstoda Cestódeos são animais exclusivamente parasitos, hermafroditas, sem aparelho digestivo, de celoma obliterado, geralmente constituído por um segmento anterior com órgão de fixação, o escólex, e uma série de segmentos constituídos por organismos sexuados oriundos, por brotação, do segmento anterior; evolução eteroxena por ovos simples ou com dois invólucros, embrião ciliado com 6 ganchos. MORFOLOGIA GERAL Os cestódeos são helmintos de corpo constituído por uma série de elementos, uma colônia de indivíduos chamada estróbilo. O número de elementos de cada cadeia é muito variável em cada grupo, existindo cestódeos de um só elemento como outros que possuem milhares. As tênias são quase todas monóicas. Umas das suas estruturas mais especializadas é o escólex, que é um órgão de apreensão. Isto é normalmente proporcionado por ventosas ou órgão em forma de ventosa e frequentemente com ganchos ou tentáculos espinhosos (HICKMAN JUNIOR, 2004). No estudo da cadeia temos a considerar 3 partes: Escólex, Pescoço e Proglote. Escolex, mais anterior, ou é a que tem morfologia mais variada e curiosa e representa a cabeça ou parte principal da cadeia. Pescoço, porção intermediária entre o escólex e os diversos segmentos do estróbilo, este pescoço, de dimensão variável, nos diversos grupos de cestódeos, apresenta pouco interesse morfológico por ter estrutura muito uniforme e simples, mas apresenta interesse biológico muito grande, pois é desta porção que nascem consecutivamente os restantes elementos ou anéis da cadeia. Estes se afastam do pescoço à proporção que surgem novos elementos, ao mesmo tempo em que vão se desenvolvendo e diferenciando pela evolução os diversos rudimentos de órgãos genitais, existentes no anel jovem. Proglotes: Cadeia com a série de elementos. Cada elemento representa uma individualidade reprodutora hermafrodita independente e, em certos casos dois indivíduos hermafroditas. Mais raramente os elementos são individualizados em machos e fêmeas. Estes diversos elementos apresentam morfologia variada, motivada pela diversidade do estádio evolutivo dos diferentes órgãos reprodutores. Nos primeiros anéis apenas se notam os primórdios genitais, ao passo que nos últimos se observam elementos repletos de ovos e envelhecidos que se destacam da cadeia. Deste modo, o desenvolvimento do estróbilo (Corpo) é contínuo e, uma vez atingido um determinado crescimento, peculiar para cada espécie, se estabelece um equilíbrio numérico entre a formação de novos segmentos e os segmentos eliminados. Só nesta condição é que o cestódeo atinge o seu completo desenvolvimento. Escolex — A morfologia do escolex é muito variável e muitas vezes característica para cada grupo ou mesmo para cada espécie. Existem dois tipos fundamentais caracterizados pela presença de duas ou 4 ventosas (figs. 150-158). No tipo de duas ventosas o escolex é geralmente bem simples, sendo mesmo não raro rudimentar (fig. 150). As ventosas no tipo dibótrio são geralmente reduzidas a duas depressões longitudinais com função nula ou quase nula. Geralmente não existem outras formações para fixação do parasito (fig. 152). No tipo tetrabótrio a morfologia do escolex é muito variável. Existem sempre 4 ventosas, geralmente redondas, sésseis e mais ou menos desenvolvidas, podendo entretanto ser pedunculadas. As ventosas podem atingir dimensões muito grandes relativamente às dimensões do escólex e apresentar algumas vezes formas bem curiosas. Podem ser guarnecidas com formações quitinosas representadas por ganchos em maior ou menor número. Assim, em alguns grupos (Davaineidae), os rebordos das ventosas são revestidos por séries de pequenos ganchos. As ventosas podem ocupar a parte terminal do escólex, limitando entre elas um pequeno espaço onde existe uma depressão (Anoplocephalidae), ou, ao contrário, ocupar as partes laterais, existindo terminalmente uma proboscida cônica, mais ou menos desenvolvida. Esta tromba terminal é, geralmente, invaginável e pode ser guarnecida por coroas de ganchos que são característicos para cada espécie. O número de ganchos, sua forma e dimensões e o número de séries em que são dispostos é muito variável, apresentando características para gêneros e espécies. Em certos casos a tromba termina se transformando em uma quinta ventosa. As ventosas podem estar acompanhadas de formações várias de maior ou menor complexidade. Em cestódeos parasitos de peixes (Tentacularüformes = Tetrarhynchidea) adiante de cada ventosa existe uma tromba invaginável, geralmente muito longa e guarnecida de ganchos. Esta tromba é inteiramente retrátil em uma bainha especial que se prolonga além do escólex, pelo pescoço. Pescoço — O pescoço, é de morfologia e estrutura muito simples. Em casos raros, porém, pode apresentar formações na porção anterior e dilatações mais ou menos acentuadas de modo a ser tomado pelo escólex num exame superficial. A formação dos novos elementos do estróbilo, como dissemos, tem origem nessa região. Proglotes — O número dos proglotes é muito variável, havendo espécies com apenas 3 ou 4 e outras com milhares. A forma destas proglotes é também variável. Na maioria dos casos são achatados dorso-ventralmente e de comprimento maior que a largura. Outras vezes a largura é muito maior que o comprimento ou os anéis são muito espessos e de comprimento reduzido e de largura muito maior, ficando dispostos como se fossem rodelas empilhadas. Os anéis jovens são sempre mais largos que longos e para que se tenha uma noção exata da forma que deve ter o proglote adulto é necessário examinar indivíduos sexualmente maduros. Como os cestódeos são passíveis de fortes contraturas e distensões acentuadas, uma fixação em má condição pode alterar muito o aspecto real do anel. No estudo anatômico dos cestódeos considera-se as estruturas comuns a todo o estróbilo, ou seja, o tegumento, os sistemas muscular, nervoso e excretor, e finalmente os órgãos reprodutores, particulares a cada elemento. O estróbilo é revestido por uma cutícula anhista originária, como nos trematódeos, de um epitélio que se atrofia mais tarde. Não existe no tegumento órgão de sensibilidade diferenciado, nem outras formações, a não ser os ganchos do escólex e aquelas que às vezes acompanham as ventosas. O sistema muscular é representado pelos músculos que formam as ventosas, constituídos por fibrilas radiais e circulares e pelos músculos retratores da tromba anterior ou das quatro trombas dos Tentaculariidae e ainda pelos músculos dos proglotes. Os músculos dos proglotes se apresentam em um sincício com feixes de fibrilas anulares, constituindo o plano mais externo, fibrilas longitudinais num plano mais interior e finalmente fibrilas oblíquas, dispostas em diversas direções. Estas fibrilas são mais ou menos desenvolvidas nas diversas espécies e permitem uma completa deformação do proglote. Graças à sua musculatura podem os proglotes mover- se por movimentos de reptação, uma vez destacados da cadeia. E provável seja pelos movimentos conjugados dos diversos elementos do estróbilo que os grandes cestódeos se mantêm no interior do intestino, pois que as ventosas e os ganchos do escólex são, evidentemente, insuficientes para tanto. Nos cestódeos de duas ventosas ainda mais acentuado é este fato, visto que as duas ventosas que possuem, não raro, são atrofiadas. Sistema nervoso — O sistema nervoso é constituído por um anel ganglionar, situado no escólex, donde partem nervos anteriores destinados aos órgãos do escólex, e nervos posteriores que percorrem o estróbilo, fornecendo inervação aos diversos proglotes. Estes, por sua vez, possuem gânglios nervosos que presidem à inervação dos diversos órgãos, circunstância que lhes dá uma grandeautonomia. Sistema excretor — O sistema excretor é constituído por vesículas ciliadas, situadas nos diversos elementos do estróbilo e, bem assim, por canais que conduzem destas vesículas, aos grandes troncos ou canais excretores, também chamados canais aquíferos. Estes canais são constituídos por 2 ou 4, (mais raramente maior número) troncos que percorrem todo o estróbilo, do escólex ao último anel, onde afinal se abrem no exterior. Apresentam várias anastomoses no escólex e uma em cada proglote. Os troncos longitudinais margeiam os bordos da cadeia e as anastomoses acompanham o bordo superior ou inferior dos anéis, de modo a imprimir um aspecto comparável à uma escada de corda. Como a abertura destes canais fica situada na porção posterior do último anel, é renovada toda vez que se destaca algum elemento. Aparelho reprodutor (figs. 159-161) — Nos cestódeos os dois sexos se acham normalmente reunidos em cada anel, havendo muitas espécies em que cada proglote apresenta um duplo sistema hermafrodita, tendo em comum apenas o útero. Raramente existem cestódeos monóicos. O aparelho genital se abre no meio exterior por um átrio comum aos dois sexos, o poro genital. Na grande maioria dos cestódeos o poro genital fica situado em um dos bordos do corpo, com uma situação mais ou menos anterior ou posterior relativamente ao proglote. Nos cestódeos dibótrios (Bothriocephaliformes = Pseudophyllidae) e em raros tetrabotrídeos (Taeniiformes = Cyclophyllideá) o poro genital fica situado na linha mediana de uma das faces, a face ventral. Nos cestódeos de duplo órgão reprodutor, os poros ficam situados nos bordos dos proglotes, em posição oposta, ou na face ventral paralelamente em duas linhas sub-medianas. Nos cestódeos de poro genital único em cada elemento, ele se pode dispor, quando no rebordo do anel, de um só lado (poro genital unilateral) , ora de um lado e de outro, com maior ou menor regularidade (poros genitais regular ou irregularmente alternos). Esquemas do aparelho reprodutor dos cestódeos. Original — Fig. 159 — Em Bothriocephaliformes; tig. 160 — em Echinobothriiformes, Tentaculariiformes e Phyllobothriiíormes; fig. 161 — em Taentiformes. Os testículos são geralmente em grande número, que pode atingir a muitas centenas ou, mais raramente, em pequeno número ou mesmo ser um só. Ficam situados na porção central do anel, geralmente entre os canais excretores; sua posição, porém, pode variar muito. Assim, podem ficar espalhados mais ou menos uniformemente entre os canais excretores, outras vezes em toda a extensão do anel. Algumas vezes se dispõem na parte anterior, outras na posterior. Podem ainda, ficar lateralmente constituindo campos ou zonas longitudinais, para dentro ou para fora dos canais excretores. Podem, também, grupar-se de diversos outros modos. Estes diversos arranjos, bem como o número, são aproveitados como elementos de sistemática. Os canais deferentes conduzem o produto testicular dos diversos folículos a um tronco comum, que é geralmente volumoso, forma ondulações mais ou menos amplas e aproximadas e conduz ao cirro. Este canal, que se pode denominar de canal ejaculador, apresenta muitas vezes, dilatações vesiculosas mais ou menos desenvolvidas e que têm função de vesícula seminal. Os testículos são geralmente em grande número, que pode atingir a muitas centenas ou, mais raramente, em pequeno número ou mesmo ser um só. Ficam situados na porção central do anel, geralmente entre os canais excretores; sua posição, porém, pode variar muito. Assim, podem ficar espalhados mais ou menos uniformemente entre os canais excretores, outras vezes em toda a extensão do anel. Algumas vezes se dispõem na parte anterior, outras na posterior. Podem ainda, ficar lateralmente constituindo campos ou zonas longitudinais, para dentro ou para fora dos canais excretores. Podem, também, grupar-se de diversos outros modos. Estes diversos arranjos, bem como o número, são aproveitados como elementos de sistemática. Os canais deferentes conduzem o produto testicular dos diversos folículos a um tronco comum, que é geralmente volumoso, forma ondulações mais ou menos amplas e aproximadas e conduz ao cirro. Este canal, que se pode denominar de canal ejaculador, apresenta muitas vezes, dilatações vesiculosas mais ou menos desenvolvidas e que têm função de vesícula seminal. A bolsa do cirro é, como nos trematódeos, o órgão que contém o cirro protrátil e pode ser mais ou menos desenvolvida. Em muitos casos tem dimensões relativamente muito grandes, com um comprimento quase igual à largura do cestódeo; em outros casos pode, ao contrário, ser extremamente reduzida. Em seu interior encontramos o cirro que pode ser precedido de uma porção glandular (pars prostatica) e de uma vesícula seminal constituída por uma dilatação do espermoducto. O cirro é um órgão protrátil, frequentemente provido de espinhos recurrentes, de dimensões muito variáveis. Algumas vezes atinge dimensões inteiramente desproporcionadas em relação ao cestódeo. Outras, ao contrário, pode ter tamanho muito reduzido ou mesmo faltar. Espécies existem em que o poro genital falta inteiramente obrigando a auto-fecundação através do átrio. O amadurecimento dos órgãos masculinos precede o do feminino do mesmo anel, de tal modo a evitar a auto-fecundação em cada anel. A fecundação se realisa entre os órgãos masculinos dos anéis mais novos com órgãos femininos dos anéis mais velhos de um mesmo cestódeo ou entre anéis de cestódeos diversos. Nos cestodeos Bothriocephaliformes (= Pseudophyllidea) e em poucos Taenüformes (= Cyclophyllidea) a abertura dos órgãos genitais masculinos fica na face ventral do proglote e os testículos formam dois campos laterais, situados para dentro dos folículos dos vitelinos, parte dos órgãos femininos. Órgãos genitais femininos — Os órgãos genitais femininos dos cestódeos constam das seguintes partes, respectivamente de fora para dentro: vagina, glândula da casca, ovário, útero e vitelino. A vagina tem a abertura externa no átrio genital, ao lado da bolsa do cirro, e se dirige quase em linha reta para a glândula da casca; é constituída por um canal fino e de paredes espessas. Tem como função, exclusivamente, conduzir os espermatozóides à intimidade dos órgãos femininos. Seu calibre pequeno e suas paredes espessas impedem que por ele possam sair ovos. Frequentemente a porção interna da vagina é dilatada para formar uma espermateca. A glândula da casca, órgão equivalente à glândula de Mehlis dos trematódeos, é constituída por um prolongamento da vagina onde convergem os duetos de numerosas pequenas glândulas unicelulares dispostas em redor do canal e também onde vem convergir o oviducto e o canal excretor do vitelino. Da glândula da casca parte o útero. E' ao nível da glândula da casca que o ovo se constitue, sendo o útero o órgão de amadurecimento, ou melhor, de incubação. A fecundação parece se dar no oviducto. O ovário fica situado, quase sempre, na parte central do proglote, quando existe apenas um aparelho reprodutor, e submedianamente, ou raramente, lateral, quando duplo. É constituído por grupamento de folículos soldados e dispostos radialmente em leque, formando dois lobos, um para cada lado. Estes dois lobos podem ser quase unidos, de tal modo a constituir quase um semicírculo, como se observa no gênero Moniezia R. Blanchard, 1891 ou, ao contrário, podem ficar inteira e nitidamente separados como no gênero Taenia L., 1758. Entre os lobos do ovário fica, geralmente, o vitelino, quando simples, mas pode também ser envolvido por seus folículos, quando estes são dispostos circularmente. No ovário formam-se os óvulos. Como vimos atrás, a maturação do ovário é geralmente posterior à maturação do sistema masculino do mesmo anel, de maneira a dificultar a auto-fecundaçãono mesmo proglote. O vitelino é um órgão glandular que tem como função a produção de substâncias de reserva do ovo e, mesmo, segundo alguns autores, a formação da casca, ou melhor, dos elementos que a produzirão. O primeiro tipo de vitelino fica situado entre os dois lobos do ovário constituindo um só conjunto glandular, disposto em leque, ou formando uma rede de malhas estreitas. Neste caso, tem contorno arredondado ou subtriangular e mais ou menos alongado transversalmente. Esta modalidade é a observada nos cestódeos Taeniiformes (Cyclophyllidea), que constituem a grande maioria dos cestódeos parasites dos vertebrados superiores. O segundo tipo de vitelino tem disposição semelhante ao observado na maioria dos trematódeos, isto é, disposto em numerosos folículos arredondados situados lateralmente no proglote, de maneira a constituir campos longitudinais chamados de campos vitelínicos, dispostos para fora dos troncos excretores. Estes diversos folículos têm canais excretores que se reúnem para terminar por um só tronco junto da glândula da casca. E' o tipo observado em todos os cestódeos, com exceção dos Taeniiformes (Cyclophyllidea). O útero apresenta uma grande variedade no modo de evoluir, variações aproveitadas em sistemática. De um modo geral, é um canal cego que parte da glândula da casca e procura a região média do proglote. Quando existem dois sistemas reprodutores, os úteros se fusionam ponta a ponta. Nos cestódeos de anéis mais longos que largos, o útero se dispõe longitudinalmente (Taenia L., 1758); nos de anéis mais largos que longos se dispõe transversalmente (Hymenolepis Weinland, 1858). Pode ainda dispor-se em forma de rede mais ou menos desenvolvida (Dipylidium Leuckart, 1863). Além destes tipos, que são observados na maioria dos cestódeos, pode haver variações e combinações diversas. Há grupos de cestódeos em que o útero deixa a sua função para um outro órgão cavitário, com o qual se comunica, e que desempenha as funções de útero (para- útero). Espécie, porém, o número de ovos é mais ou menos constante, dentro de limites relativamente estreitos, bem aparente quando é reduzido em cada sáculo. Classificação Reino: Animalia (195.146 espécies) Filo: Platyhelminthes (10.371 espécies) Classe: Cestoda (1.577 espécies) 1. Lecanicephalidea 2. Diphyllobothriidea 3. Caryophyllidea 4. Cathetocephalidea 5. Cyclophyllidea 6. Bothriocephalidea 7. Diphyllidea 8. Amphilinidea 9. Gyrocotylidea 10. Litobothriidea 11. Proteocephalidea 12. Rhinebothriidea 13. Spathebothriidea 14. Tetrabothriidea 15. Tetraphyllidea 16. Trypanorhyncha David Gibson, A survey tapeworms fron vertebrate bowels of the earth. 2010. Disponível em: <tapewormpbi/home> 1. Superfamília Lecanicephalidea Images (from left to right ): Scanning electron micrographs of Polypocephalus sp., n. gen. 1, and sperm; light micrograph of n. gen. 2; scanning electron micrographs of n. gen. 1 Morfologia: Em geral, lecanicephalideans são caracterizados por uma escólex possuindo 4 acetábulos que são ou semelhantes ou ventosa em forma bothridiate, uma estrutura apical, e uma abertura da vagina para o posterior átrio genital ao saco cirros. Morfologia estrutura apical é particularmente diversificada. Por exemplo, ocorre na forma de tentáculos (Polypocephalus), um pequeno cone (por exemplo, Quadcuspibothrium), ou ventosa maior (ex. Corrugatocephalum); espécies de Aberrapex e Paraberrapex carecem totalmente de uma estrutura apical. A maioria das espécies variam em comprimento total de 2 mm a 5 centímetros, com o menor verme medindo 500 mm de comprimento total. Família: • Anteroporidae • Lecanicephalidae • Lecanicephalidea (Family Unknown) • Polypocephalidae • Tetragonocephalidae 2. Diphyllobothriidea Images (from left to right): Various diphyllobothriideans (images courtesy of R. Kuchta). Morfologia: Segmentação completa ou incompleta; raramente ausente (ligula). Escólex sempre desarmado, com par de ranhuras de fixação (bothria). Disco apical ausente, ou raramente presente (Tetragonoporus). Órgãos reprodutivos único por segmento, proglótides raramente duplas ou múltiplas em segmento (Tetragonoporus); vários testículos; vesícula seminal externa de paredes espessas, muscular anexado a parte proximal do cirrus saco, vesícula seminal interna ocasionalmente presente; cirrus desarmado; medular ovário, compacto, poro genital ventral (mediana ou submediana); vitelário folicular, numeroso, cortical, raramente paramuscular (entre feixes de músculos longitudinais internas) (Tetragonoporus); útero tubular, variável em forma, abertura para o exterior através de poros uterino situado posterior ao do poro genital; uterina sac ausente. Ovos geralmente operculate, embrionado; coracidium ciliado geralmente presentes. Diversidade: Cerca de 240 espécies nominais (80 válidos) em 16 gêneros. Família: Diphyllobothriidae Gênero: Hexagonoporus Gênero: Glandicephalus Gênero: Dibothriocephalus Gênero: Diphyllobothrium Diphyllobothrium pacificum (Nybelin, 1931) Diagnóstico: Comprimento de estróbilo 150-226 mm, com máximo de 230 proglotes; máxima largura de 3-5 mm. Escólex arredondado elipsoidal em decúbito lateral vista, 3,7-4 mm de comprimento por 3,5-3,7 mm de largura máxima . Neck 936-1,1 mm longo. Canais excretores longitudinais, bilateral, de 20-30 de diâmetro. Proglotes com cheio de ovo úteros cerca de 4-5 vezes mais largo que longo. genitalátrio, 230-350 de diâmetro, situado a cerca de 1/3 do comprimento da proglotide a partir da sua margem anterior. Na extremidade anterior do átrio, aleta transversal estendendo sobre parte anterior da abertura de cirrus sac. Abertura vagina, geralmente 60 de diâmetro, 30-40 posterior à abertura de cirrus sac. Dorsal imediatamente para a sua abertura, vagina fazendo abrupta virada dorsal, alargando o diâmetro de 140-160, depois estendendo-se para a superfície ventral vesícula seminal, não transformando ventralmente; então diminuindo o diâmetro de circunferência abdominal 10, tendo naturalmente complicado posterior ventral ao útero gravídico. Na superfície da proglótide entre a sua margem anterior e limite anterior átrio genital possui 1-4 recessos transversais ou poços, 50-120mm de comprimento, apresentam entre os lobos, com pequenos canais possivelmente comunicando externamente. Testes em camada única, dorsal, formando dois campos laterais não confluentes no anterior e as margens posteriores dos proglótide; ligeiramente sobrepostos no final com laços de útero gravídico. Testes mais ou menos subesférica, 90-140 em maior diâmetro. Cirrus sac clavate, 300-310 de comprimento por 80-90 de diâmetro máximo; abertura no átrio genital apenas anterior à abertura vaginal. vesícula seminal 150-160 de diâmetro máximo de 100-150, resultante posteriormente no final dorsal de cirrus sac, com seu eixo posterior ventral longo. Paredes de seminal vesícula ca. 20 de espessura. Poro uterino, 46-56 de diâmetro, abrindo 180-250 posterior à abertura vaginal. Porção distal do útero, contendo totalmente desenvolvido ovos, formando quatro ou cinco ciclos transversais bilateralmente, mais anterior, ocasionalmente, com extremidades estendendo para nível de margem anterior do átrio genital. Em mais gravídico posterior proglotes, útero geralmente ocupando posterior 2/3 do comprimento proglótide. Vitelino possui glândulas abundantes e intimamente apostos; variáveis de diâmetro, 75 - 112, tendo em vista ventral. Ovário Reticular situado na margem posterior da proglotide, 2,1-2,6 mm de largura, e ca. 750 de comprimento máximo. Lateral as margens o ovário se estende um pouco além extremidades laterais uterinas. Ovos elipsoidal, 48,7-56,0 38,9-48,7 de comprimentopor um diâmetro máximo. Cascas dos ovos sem caroço. Diphyllobothrium arctocephalinum Johnston, 1937 (=D. pacificum sensu Baer, 1967) Diagnóstico: Comprimento de estróbilo não inferior a 54 centímetros (Johnston , 1937 ); 23 cm (Drummond , 1937), e 2 amostras de 32 e 35 cm ( o último ter 292 proglotes) (Deliamure e Parukhin , 1968). largura máxima e estróbilo 6 mm (Johnston , 1937); 6 mm ( Drummond , 1937) ; 5-6 mm (Deliamure e Parukhin, 1968) e 6 mm (de material de Baer). Grávida proglótis cerca de 4 mm de comprimento. Escólex vez elipsoidal em vista lateral, 2,0 mm a 2,5 milímetros por L.5 mm para 2,1 mm de largura máxima (Deliamure e Parukhin, 1968). Dois canais excretores longitudinais, cada um situado lateralmente no parênquima medular; 43-65 de diâmetro (Deliamure e Parukhin, 1968) . Átrio genital 280- 350 de comprimento por 350-400 na transversal diâmetro; situado 390-470 posterior à margem anterior do proglotide, ou, em cerca de l / 3 do comprimento proglottidal da margem anterior. átrio genital com aba anterior semilunar , cobrindo átrio quase a nível de abertura de poro genital masculino. Na linha média ventral proglotide, estendendo-se desde margem anterior do átrio genital quase a margem anterior do proglotide, séries de 8-9 lobos arredondados separados por reentrâncias transversais ou poços. Recessos ou poços de até 300 de comprimento por 10-40 de largura. Orifício vaginal em genital átrio cerca de 150 posterior ao orifício de cirrus sac. Uterina poros cerca de 250 posterior ao e um tanto dextral ou sinistral a abertura vaginal. Cirro piriforme sac, como visto em corte sagital , 434-455 de comprimento por 217-260 em diâmetro máximo (Deliamure e Parukhin, 1968). Testes em camada única, formando dois campos laterais não confluentes na margem anterior e proglotide não sobrepondo as margens de ovário nem termina de loops uterinas. número de testículos indicado para ser 702-1,224 por Deliamure e Parukhin (1968 ). Ovário reticulado bilobado, situado a margem posterior da proglote; istmo do ovário cerca de 22 mm de largura, anterior à glândula Mehlis' e seminal receptáculo. Ovário 1,65-1,87 mm de largura; lóbulos ovarianos 1,16-1,27 mm de comprimento (Deliamure e Parukhin, 1968). Em matéria de Baer, 1,87-2,0 mm de largura, e l.9-2.6 mm de comprimento de lóbulos. Lateralmente, lobos ovarianos estendendo adjacente às linhas uterinas precoce, não estendendo na lateral. Posteriormente, as extremidades interiores dos lóbulos ovarianos quase encerrando glândula Mehlis e receptáculo seminal. Vitellaria abundante e intimamente aposto, formando dois campos laterais confluentes bastante ampla em extremidade anterior proglótide, atingindo, mas não se estende ao longo da linha ventral lóbulos. Não Vitellaria estendendo medial sobre os fins de loops uterinos, deixando campo claro ao redor todos os loops uterinos, átrio genital e posterior a maioria das ranhuras dos lóbulos são transversais. Vitellaria mais ou menos a subesférica, esférica em vista ventral, 30-61 em maior diâmetro. Útero contendo ovos totalmente desenvolvidos, formando 7- 8 laços transversais bilateralmente, e ocupando cerca de 1/3 posterior da duração da proglote. Laços uterinos geralmente não se estendendo anterior tanto quanto margem posterior átrio genital. Ovos elipsoidal, 41,4-56,0 de comprimento por um diâmetro de 36,5-43,8. Gênero: Diplogonoporus Gênero: Baylisiella Gênero: Baylisia Gênero: Ligula Gênero: Multiductus Gênero: Plicobothrium Gênero: Pyramicocephalus Gênero: Schistocephalus 3. Caryophyllidea Morfologia: Escólex afossada ou Fossada, com seis tipos escólex básicas, incluindo "acetabula". lóculos, bothria, uma estrutura não especificada terminal, disco apical, e várias combinações destes. Corpo não segmentado, monozoico, possui apenas um único conjunto de órgãos reprodutores masculinos e femininos localizados principalmente em terço posterior do corpo. Número testículo variando de 3 a várias centenas, posterior ovário, bilobado, H-, U-, V - ou invertido em forma de A, compacto ou lóbulos. Vitelino folículos distribuídos em duas colunas laterais, ou circum cortical/circum medular. Poros genital separado ou comum, a abertura posterior de cirrus-sac, tubular útero, complicado, com ou sem glândulas uterinas. Ovos operculate, embrionado. Diversidade: Cerca de 150 espécies distribuídas em 41 gêneros (54%) e 4 monotípicas famílias. A maioria dos gêneros são relativamente baixos na diversidade, com apenas 4 gêneros, incluindo 10 ou mais espécies. Família: Caryophyllaeidae 4. Cathetocephalidea Morfologia: Escólex sob a forma de um órgão transversal expandida carnuda constituído por uma almofada de apical (com ou sem uma abertura transversal mediana), uma banda de rolamento de numerosas papilas distal, e uma base rugosa, sem bothridia, bothria, rebentos e da armadura. Câmaras esféricas e canais transversais contendo vermelho hospedeiro e as células brancas do sangue, respectivamente, vestem no escólex de uma espécie. Proglotes euapolytic ou anapolytic, hermafrodita, com vários testes. Posterior do Ovário, bilobada em secção transversal. Vitelária folicular e circumcortical, anterior a abertura da vagina para Cirrus sac. Genital poros lateral tubular útero para saciforme, pré-formada poro uterino falta. Multistrobilation observada em algumas espécies. Diversidade: Apenas 4 espécies descritas: 3 espécies de Cathetocephalus e uma espécies de Sanguilevator. Uma única família, Cathetocephalidae, é atualmente reconhecido. 5. Cyclophyllidea Morfologia: tamanho do corpo varia de minuto (menos de 1 mm) a 20 metros de comprimento. Escólex com 4 ventosas, com ou sem aparelho rostelares. Rostelo, se presente, pode ser armado ou desarmado. A partir de 2-3 para mais de 1.000 proglote. Poros genitais tipicamente laterais (só Mesocestodididae têm poros médios). Hermafrodita, como regra, apenas Dioecocestidae são dióicas. Um ou dois conjuntos de órgãos reprodutivos em cada proglote. Testículos de um a várias centenas. Vitelário posterior ao ovário e compacto. Poros uterino faltando. Diversidade: ordem mais taxonomicamente diversa de cestóides; inclui 14-18 famílias, 380-400 gêneros e mais de 3.000 espécies. Família: Acoleidae Amabiliidae Davaineidae Dilepididae Gryporhynchidae Hymenolepididae Progynotaeniidae 6. Bothriocephalidea Morfologia: Escólex com par de ranhuras de fixação (bothria), ocasionalmente ausentes ou substituídos por pseudo-escólex ou deformatus escólex, ocasionalmente com alguns (Triaenophorus) ou muitos ganchos (Polyonchobothrium). Disco apical presente ou ausente. Proglotes principalmente craspedote mais largo do que segmentação longa, externa ocasionalmente ausentes (Probothriocephalus). Órgãos reprodutivos individuais em segmento, raramente dois conjuntos simétricos de proglotes presentes no segmento; testículos múltiplas; cirrus - sac com ou sem vesícula seminal interna; cirrus principalmente desarmado, ocasionalmente armado com espinhos (Echinophallus) ou com protuberâncias (Anonchocephalus); medular ovário, compacto, poros genitais na superfície dorsal (mediano ou submediana) ou lateral, alternando de forma irregular; vitelário folicular, raramente compacto (Philobythos), cortical, ocasionalmente medular (Abothrium); variável útero, dividido em tubular , duto uterino complicado que podem ampliar e compacto ou diverticulate (ramificado) sac uterina (Bathybothrium); poro uterino ventral presente ou ausente. Ovos com (Bothriocephalus) ou sem opérculo (Eubothrium), podem ser embrionados no útero (Abothrium); coracidium ciliado livre podem estar presentes (Bothriocephalus), geralmente quando os ovos não são embrionados no útero. Diversidade: Mais de 300 espécies nominais (120válidos) em 46 gêneros. Familia: Bothriocephalidae Gênero: Botriacephalus, de acordo com Bray et al. (1994), este gênero é caracterizado pelas seguintes estruturas: Escólex usualmente alongado, não armado, com disco apical, botrias com margens não crenuladas, segmentação externa presente, poro genital dorso mediano, testículos medulares em dois campos laterais, folículos vitelínicos corticais, saco uterino presente, poro uterino ventral e mediano, anterior ao poro genital, ovos operculados e não embrionados na desova. Echinophallidae Philobothriidae Triaenophoridae 7. Diphyllidea Images (from left to right ): SEM of scolex of Echinobothrium sp.; SEM of bothria of Echinobothrium sp.; SEM of bothria of Echinobothrium rhynchobati; SEM of bothria of Echinobothrium sp.; examples of hosts of diphyllideans: Neotrygon kuhlii and Raja sp. (top), Mustelus schmitti (bottom). (Photos courtesy of V. Ivanov) Morfologia: Escólex composto por 2 bothria e um pedúnculo cefálica com ou sem espinhos. Rostelo apical presente ou ausente. Proglotes hermafrodita e acraspedote. Testículos anterior ao ovário. Genital poros mid-ventral. Posterior Ovário, bilobado na seção transversal. Vitelino folículos dispostos em faixas laterais ou circumcortically. Saciforme útero, sem um poro uterino pré-formada. Diversidade: A ordem inclui atualmente dois gêneros e 39 espécies válidas classificados em duas famílias. Família: Ditrachybothridiidae Echinobothriidae 8. Amphilinidea Morfologia: corpo, folha-como relativamente grande; escólex falta, mas pequeno órgão semelhante a ventosa podem estar presentes no anterior do corpo. Ganchos de dez minutos, acumulados a partir de forma larval, podem estar presentes na extremidade posterior do corpo do adulto. Monozoico (ou seja, não segmentado), possuindo apenas um único conjunto de macho e um único conjunto de órgãos femininos de reprodução por indivíduo. Testículos numerosos, em 2 faixas laterais. Ausente Cirrus saída. Poros genitais masculinos e femininos costumam separar, às vezes combinados, abertura na extremidade posterior do corpo. Posterior Ovário; posterior receptáculo seminal, minuto a extensa. Vitelário folicular, em bandas laterais externas de testículos. Útero tubular, em forma de N, via abertura dos poros uterino na extremidade anterior do corpo. Diversidade: Oito espécies são conhecidas. Classificação genérica e familiar são controversos. Rhode (1999) reconhece três gêneros e uma família, mas até 8 gêneros e 4 famílias foram propostas por outros autores. Família: Amphilinidae Schizochoeridae 9. Superfamília Gyrocotylidea Images (from left to right ): Chimaera monstrosa, Gyrocotyle sp. (images courtesy of R. Kuchta); head of Callorhinchus capensis Morfologia: Corpo monozoico, robusto, fusiliforme. Extremidade anterior com fixação muscular. Região posterior do corpo atenuado e, normalmente, termina em órgão adesivo roseta-like. Margens laterais caneladas ou não. Espinhas na superfície corporal amplamente distribuído, por pouco distribuída (ou ausente ?). Testes folicular, em dois campos ântero-lateral. Ausente Cirrus saída. Poros genitais separar. Poro masculino ventromedial, entre extremidade anterior e poro uterino. Folicular do ovário, em V ou banda em forma de U em torno receptacule seminal; posterior ao útero. Vaginal poro dorsal, lateral ao poro masculino. Vagina muito tempo, chegando de volta para oprn no receptáculo seminal. Útero enrolada medial no meio do corpo entre receptáculo seminal e poro uterino; parte terminal do útero forma saco uterino; Poro uterino ventromedial na parte anterior do corpo. Ovos operculado; oncosfera tendo dez ganchos. Vitelário folicular, enchendo região lateral do corpo. Reticulada sistema osmorregulatórios, com dois pores anteriores. Diversidade: Cerca de 16 espécies nominais, em 1 ou 2 gêneros Família: Gyrocotylidae 10. Litobothriidea Morfologia: pequeno e médio porte; Escólex apical, faltando bothria bothria e, composto de 3 a 5 pseudosegmentos musculares, um subconjunto dos quais são cruciforme. Posterior margens de pseudosegmentos muitas vezes carregam espinhos alargada (ou talvez microtriches). Proglotes euapolytic e hermafrodita. Poros genitais lateralmente. Testículos Vários presentes. Vagina anterior abertura de cirrus saída. Ovário e posterior bilobed na seção transversal. Vitellaria folicular e circumcortical. Útero tubular para saciforme; falta poro uterino pré-formado. Diversidade: Oito espécies são atualmente reconhecidas em um único gênero (Litobothrium) na família Litobothriidae. Família: Litobothriidae 11. Proteocephalidea Images (from left to right): SEM of scolex of Rudolphiella szidati; SEM of scolex of Chambriella paranensis; mature proglottid of Monticellia ventrei; proteocephalidean hosts: Brachyplatysoma filamentosum (top), Bothrops jararaca (bottom). (Photos courtesy of A. de Chambrier) Morfologia: Escólex com ou sem metaescolex, pode ter um órgão apical (glandular ou glandulo-muscular), um ? funcional ou vestigial, ou um órgão rostelo semelhante, armado com acúleos, assemelhando-se, assim, que de cestoides cyclophyllidean. Escólex normalmente com 4 ventosas musculares; otários uni-, bi-, tri- ou quadriloculate. Proglótis geralmente anapolytic, com testes múltiplos (20 a mais do que 500). Bilobed Ovário e posterior. Vitelino folículos geralmente dispostos em duas faixas laterais. Vagina abre anterior e / ou posterior à cirrus saída. Poros genitais lateral e irregular alternada. Útero geralmente exibindo divertículos lateral. Ovos esférica, com envelope exterior hialina. Diversidade: Quase 400 espécies em 54 gêneros e 12 subfamílias são reconhecidas. Duas famílias, Monticelliidae e Proteocephalidae, foram propostas, apenas o último da família é considerado válido. Família: • Proteocephalidae 12. Rhinebothriidea Família • Rhinobothriidae 13. Superfamília Spathebothriidea Morfologia: Scolex na forma de uma ou duas depressões adaptado a sucção apicais ou indiferenciado. Polyzoic, com a multiplicação linear dos órgãos reprodutivos, mas sem evidência externa de segmentação. Testes em, faixas laterais irregulares contínuas durante a maior parte do comprimento do corpo. Poros masculinos e femininos separados, mediana, localizado perto de um outro no mesmo superfície do corpo, de forma irregular alternando dorsal e ventral ao longo do comprimento do corpo, ou apenas ventral. Ovário roseta-forma ou bilobado. Tubular Útero e complicada. Ovos operculate. Diversidade: De quatro a sete espécies válidas em 3-5 gêneros em duas famílias (1 monotípicas). Família: Acrobothriidae Spathebothriidae 14. Tetrabothriidea Morfologia: Segmentação completa. Escólex com quatro bothridia musculares (retangulares para arredondar, planas ou ventosasemelhante - Priapocephalus). Rostellum ausente. Órgãos reprodutivos individuais do segmento; testículos poucos para múltipla; genital unilateral átrio, musculares; cirrus saída oval ou alongado; cirrus desarmado; medular ovário, altamente alongada; vitelário compacto, anteroventral de ovário; útero de uma dorsal tubo transversal ao ovário, com uma única ou vários poros. Ovos com três membranas. Diversidade: Cerca de 65 espécies nominais em 6 gêneros (gênero Tetrabothrius containe 4 subgêneros). Família Tetrabothriidae 15. Superfamília Tetraphyllidea Images (from left to right): Scanning electron micrographs of Rhoptrobothrium yliobatidis, Triloculatum bullardi, Paraorygmatobothrium sp.,Acanthobothrium sp Morfologia: Escólex normalmente possuindo 4 bothridia musculares que são amplamente variável em forma. Bothridiasésseis ou perseguido, com ou sem ganchos. Em alguns grupos à esquerda e direita de pares bothridia estão dispostas costas com costas, cada par de nascer em um pedúnculo. Proglotes geralmente hermafroditas (exceto, Dioecotaenia); mais euapolytic, alguns apolytic ou hyperapolytic. Vários testes estão presentes. Vagina abre anterior para cirrus saída. Poros genitais geralmente laterais, ocasionalmente sublateral. Posterior Ovário, bilobado ou tetralobed na seção transversal. Vitelário folicular; folículos dispostos em campos laterais (ou raramente circumcortical). Útero tubular para saciforme, ocasionalmente com ramos laterais; poros uterinos pré-formados geralmente falta. Diversidade: Mais de 400 espécies e 64 gêneros reconhecidos como válidos; classificação familiar extremamente incerto. Família Chimaerocestidae Dioecotaeniidae Disculicipitidae Onchobothriidae Phyllobothriidae Prosobothriidae Serendipeidae Shindeobothriiidae Taeniidae Triloculariidae 16. Trypanorhyncha Morfologia: Escólex normalmente com quatro tentáculos eversible no seu vértice; tentáculos geralmente tendo uma matriz complexa de diversos ganchos utilizados para ligação à mucosa do trato gastrointestinal. Proglotes cada um com um conjunto de órgãos masculinos e reprodutivos. Genital poros lateral ou sub-lateral. Ovário tetra lóbulos na seção transversal, útero sacular; poro uterino podem estar presentes. Vagina geralmente entrando genital posterior átrio, mas ocasionalmente anterior para, cirrus, vagina e cirrus freqüentemente se unem em cirrus-sac para formar um duto hermafrodita. Vitelino folículos geralmente cercam a medula, freqüentemente obscurecendo todos os recursos internos. Diversidade: Com 254 espécies dispostos em 66 gêneros. No entanto, apenas uma pequena proporção das 1.000 espécies de elasmobrânquios ~ atualmente reconhecidos foram examinados por cestóides assim, muitas espécies continuam a ser descritos. Classificação familiar é controverso; ~ 15 famílias são reconhecidos atualmente .. Família: Otobothriidae Paranybeliniidae Gilquiniidae Gymnorhynchidae Lacistorhynchidae Eutetrarhynchidae Mixodigmatidae Aporhynchidae Progrillotiidae Pseudotobothriidae Pterobothriidae Rhinoptericolidae Rhopalothylacidae Sphyriocephalidae Tentaculariidae Classe Cestoda (Gegenbaur, 1859). Subclasse Amphilinata n. nom. (= Cestodaria Monticelli, 1892; Amphilinioinei Poche, 1926) — Cestódeos de corpo não dividido (constituido por um só elemento, escolex e órgão de reprodução). Ovos simples. Ordem Amphiliniformes n. nom. (= Amphilinidea Poche, 1926). — Extremidade cefálica simples. Com uma só família: Amphilinidae Claus, 1879. Ordem Gyrocotyliformes n. nom. (= Gyrocotylidea Poche, 1926). — Extremidade cefálica com órgão de fixação. Com uma só família: Gyrocotylidae Benham, 1901. Subclasse Taeniata n. nom. (= Cestoda Monticelli, 1892; Taenionei Poche, 1926) — Cestódeos com o corpo constituido de vários elementos, ovos simples ou com duplo invólucro. Ordem Bothriocephaliiorm.es n. nom. (Bothriocephalidea Diesing, 1850; Pseudophyllidea Carus, 1863) — Escólex de duas ventosas; de aparelho genital feminino com vitelinos dispostos em cacho e orifício de postura. Ovos simples. Uma só superfamília: Bothriocephaloidea Braun, 1903, com a família tipo Bothriocephalidae (E. Blanchard, 1849). Ordem Echinobothrüformes n. nom. (Diphyllidea v. Beneden, 1863; Echinobothriidea Poche, 1926) — Escolex com duas ventosas. Pescoço com espinhos. Aparelho reprodutor feminino com vitelinos com numerosos folículos e sem abertura de postura. Ovos com dois invólucros. Com uma só família: Echinobothriidae (Perrier, 1897). Ordem Tentaculariiformes n. nom. (Tetrarhynchidea Claus, 1893) — Escólex com 2 ou 4 ventosas e 4 trombas invagináveis e espinhosas. Aparelho genital feminino com vitelinos de muitos folículos e sem orifício de postura. Ovos com dois invólucros. Superfamília Tentacularioidea n. nom. (Atheca Diesing, 1854) — Ganchos da tromba inseridos em séries espiraladas e de tamanho uniforme. Família tipo: Tentaculariidae (Poche, 1926). Superfamília Eutetrarhyncholdea n. nom. (Thecaphora Diesing,1850) — Ganchos da tromba não inseridos em séries espiraladas, de forma e tamanhos diversos, inseridos na mesma série transversal. Família tipo: Eutetrarhynchidae (Guiard, 1927). Ordem Phyllobothriijormes n. nom. (Phyllobothriidea Carus, 1863) — Escolex com 4 ventosas. Aparelho genital feminino com vitelinos com muitos folículos e sem orifício de postura. Ovos com dois invólucros. Poche inclui 5 famílias. Ordem Taeniiformes n. nom. (Cyclophyllidea Braun, 1900) — Escolex com 4 ventosas simples ou armadas. Aparelho genital feminino com vitelinos com um só folículo situado entre os lobos do ovário; sem orifício de postura. Ovos com dois invólucros. Uma só superfamília: Taenioidea (Zwicke, 1841), com a família tipo Taeniidae (Haldeman, 1851). Ordem Nematoparataenüformes n. nom. (Aporidea Fuhrmann, 1933) — Cestódeos de um só elemento. Escolex com 4 ventosas e tromba glandular com uma série sinuosa de pequenos ganchos, órgãos reprodutores masculinos e femininos constituídos por folículos e desprovidos de condutos. Útero constituído por cápsulas situadas na parte posterior, sem abertura externa. Ovos de dois invólucros. Com uma só família: Nematoparataeniidae (Fuhrmann, 1933). (Este curioso grupo de cestódeos constitui uma aberração no sistema geral).
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