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19/09 Apropriação Indébita Art. 168, CP; Quando o cidadão tem a posse LICITA do objeto e inverte o animus rem sibi habendi, e passa a usar o objeto como se fosse dele (pega emprestado e toma posse); Reclusão de 1 a 4 anos e multa; É marcado pela quebra de confiança; Diferencia-se do estelionato, pois no estelionato a apropriação do objeto já ocorre quando a pessoa esta ludibriada, enganada, e ela sabe que o objeto não será devolvido, diferente deste crime que a posse do objeto é feita de livre e espontânea vontade, a base da confiança; Objeto Jurídico: patrimônio e a posse legitima do bem; Objeto Material: coisa alheia móvel; Sujeito Ativo: qualquer pessoa; Sujeito Passivo: proprietário que entregou a coisa; Tipo Objetivo: apropriar-se (apossar-se); Requisitos: O bem foi entregue de forma voluntaria, sem enganação; Posse desvigiada (pois se for vigiada é furto); Boa-fé quando da tradição (entrega); Inversão do animus Ato de disposição (coloca coisa para locar, vender); Recusa a devolver; Consumação: No momento em que inverte o animus; Tipo objetivo: dolo; OBS: Apropriação de uso – fica com o objeto para utilizar e depois devolver e não vender/locar ou recusar devolver (difícil de provar, pois pode ser considerado arrependimento posterior); §1º – apropriação indébita majorada (não é qualificadora, mas aumento de pena): Aumenta a pena de ; Deposito necessário (entregar as malas no hotel); Tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou deposito judicial (pessoas nomeadas pelo juiz para ter a guarda de algo); Em razão de oficio, emprego ou profissão; OBS: Apropriação indébita previdenciária – Art. 168-A – não será estudado agora, pois não é crime contra patrimônio, mas tributário, estudará mais pra frente;
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