Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RELATÓRIO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL 3 (Vento elétrico e o poder das pontas) SÃO LUÍS – MA 2018 LUCILÉIA DA SILVA CORREIA MAURICIO DE OLIVEIRA ALMEIDA RENATA CARNEIRO REIS RICHARDSON MARTINS DOS REIS RHAGIVH GARRETO LIMA WAGNER DE JESUS CÂMARA RELATÓRIO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL III: (Vento elétrico e o poder das pontas) Relatório apresentado à disciplina de Física teórica e Experimental III do curso de engenharia da Faculdade Estácio de Sá, para obtenção de nota. Orientador: Prof.º MsC.Wellington Santos. SÃO LUIS - MA 2018 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO TEÓRICA .............................................................................03 3. MATERIAL UTILIZADO ................................................................................04 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................05 5. OBTENÇÃO DE RESULTADOS ..................................................................06 6. CONCLUSÃO ...............................................................................................07 7. REFERÊNCIAS ............................................................................................08 1. INTRODUÇÃO TEÓRICA O PODER DAS PONTAS Em materiais condutores, a carga elétrica distribui-se em torno da superfície. Dessa forma, o campo elétrico é nulo. Mas se o condutor possui extremidade pontiaguda, as cargas em excesso tendem a se acumular nesse local. Esse fenômeno é chamado de poder das pontas. De acordo com essa teoria, a carga elétrica distribuída na superfície de um corpo pontiagudo tem a tendência de acumular-se nas pontas, nas proximidades desses locais. VENTO ELÉTRICO Consiste numa vela localizada entre os terminais ou polos de um gerador eletrostático. As cargas positivas no polo esquerdo atraem intensamente os elétrons das partículas de ar vizinhas. Alguns desses elétrons se desprendem, de modo a ficarem a partículas carregadas positivamente. Tais partículas carregadas ou íons repelidos pelas cargas do polo esquerdo deslocam-se para a direita arrastando consigo várias partículas de ar. A chama da vela se inclina para um polo, forçada por uma “corrente de ar” que se denomina “Vento Elétrico”. 3 3. MATERIAL UTILIZADO Figura 01 (Gerador de Van der Graaf ligado) Fonte: Autor Figura 02 (torniquete) Fonte: Autor Figura 03 (Base do torniquete) Fonte: Autor 4 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1. Liga-se o gerador de van de graaf, e ajusta-se a correia criando um campo elétrico.Figura 04 (gerador ligado) Fonte: Autor 2018 2. Logo após, encaixa-se o torniquete e a base de metal. Figura 0 5 (Gerador, base e torniquete em funcionamento) Fonte: Autor 2018 3. Agora, coloca-se a peça de metal no gerador e logo após apoia-se o torniquete na peça, assim se torna possível visualizar o vento elétrico e a rotação do torniquete. OBTENÇÃO DE RESULTADOS Com o experimento obtemos alguns resultados e algumas perguntas às quais serão respondidas a seguir: Quais os materiais necessários para fazer o experimento do torniquete? R- Precisamos de um torniquete eletrostático e o gerador de Van der Graaff. O que faz movimentar o Torniquete? R- O torniquete ao receber a carga tende a não permanecer por muito tempo carregado devido as suas extremidades pontiagudas, essa carga será liberada pelas extremidades, essa ação de liberação de carga gera uma força de reação ao sentido que está sendo liberada a carga, fazendo com que o corpo se impulsione para trás, considerando a ocorrência desse fato nas demais pontas, temos o movimento de giro do torniquete. Quando o Torniquete faz sentido horário? R- Quando liga o gerador, o torniquete começa a girar no sentido horário, isso por que quando um condutor eletrizado, com forma pontiaguda, é mergulhado no ar, os átomos que existem na atmosfera são polarizados pelo campo elétrico nas proximidades das pontas. Quando o Torniquete faz sentido anti-horário? R- Acontece quando é mudada a direção das pontas do torniquete. Como podemos descrever o fenômeno Poder das Pontas? R- É quando a intensidade do campo elétrico for suficientemente alta, os íons atraídos ou repelidos entrarão em colisão com outros átomos, produzindo maiores íons e tornando o ar (na região da ponta) mais condutor. Onde Coulomb se encaixa no experimento? R- Quando a eletrização e ionização nas pontas ocorrem às cargas de ar criadas e a das pontas dos torniquetes são iguais, fazendo movimento de repelir , pois de acordo com coulomb, cargas elétricas de sinais iguais exercem uma força que as mantém distantes. 6. CONCLUSÃO O torniquete é constituído de fios metálicos e terminado em pontas dobradas, todas em um mesmo sentindo. Portanto, ao ligar o gerador eletriza-se o torniquete e devido ao alto potencial e o poder das pontas o campo elétrico nas extremidades do torniquete fica muito elevado, este campo elétrico muito elevado provoca ionização das moléculas do ar ao redor das pontas carregando-as com cargas de mesmo sinal das pontas assim os íons são repelidos e lançados no sentindo contrario das pontas, como cargas de mesmo sinal tendem a se repeli, os íons empurram as pontas dos torniquetes com a mesma força que recebem , formando vento elétrico, por isso o torniquete gira em sentido contrario ao do vento iônico ou sejam, contrario ao sentido das pontas. 7. REFERÊNCIAS Disponível em: <: http://www.feiradeciencias.com.br/sala11/11_12.asp>>. Acesso em 15 de setembro de 2018. Disponível em: <: http://efisica.if.usp.br/moderna/conducao-gas/ionizacao/ >. Acesso em 16 de Setembro de 2018. Disponível em: <<: http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/carga/poder_pontas/>. Acesso em 16 de setembro de 2018.
Compartilhar