Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM - FFOE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA - DEFA Aluno: NEGREIROS, E. R. Matrícula: ****** Curso: Farmácia – 2018.2 Professor: Dr. Paulo Arrais Disciplina: Integração à Prática Farmacêutica II SICKO – $.O.$. SAÚDE (2007). O filme tem uma abordagem comparativa, dos sistemas de saúde de vários países com o sistema utilizado pelos Estados Unidos da América (EUA). Ou seja, nele são mostradas as realidades vividas pela população (dando enfoque na classe média e baixa) e pelos profissionais de saúde de cada país. Em um primeiro momento, o documentário situa o expectador sobre como funciona o sistema de saúde dos EUA, no qual não existe um plano de saúde público (ou “social” como é retratado no filme) e os cidadãos tem que recorrer a iniciativa privada para terem o acesso a saúde. Nesse momento começa a ser possível identificar os principais problemas desse “sistema de saúde” adotado pelo governo americano, onde a população mais carente não tem condições para arcar com um plano de saúde privado e as empresas de planos de saúde fazem desse direito um “comércio sujo”, no qual os profissionais são induzidos a negar tratamento e entre outras “artimanhas” para maximizar os lucros destas. No decorrer do filme são mostrados casos de americanos que sofrem de problemas de saúde e ficam à mercê desse sistema, onde não recebem tratamento por não terem um plano de saúde ou por seus planos de saúde não cobrirem certos tratamentos (isso acontece na maioria das vezes). São comparados ao “sistema americano” os sistemas de saúde dos países Inglaterra, França, Canadá e Cuba, onde podemos encontrar um sistema público de saúde. Nesses momentos podemos observar um grande contraste, onde nos países com o sistema “social de saúde” a saúde tem um significado mais humano, com maior acesso a população e com uma qualidade melhor. É visto também que, essas diferenças são expressas em índices, como por exemplo a mortalidade infantil apresenta números menores e a expectativa de vida é maior nesses países do que nos EUA. (Caso inusitado, já que Cuba é um país subdesenvolvido, quando comparado a superpotência que é os EUA). O filme aborda o sistema americano de saúde, de uma maneira geral, mostrando como a saúde é transformada em um produto, onde as vidas (pessoas) são desvalorizadas e o dinheiro e supervalorizado. Tudo isso enquanto o compara a países que tem um sistema de saúde universal, no qual as pessoas estão mais bem amparadas e o serviço também é de qualidade. Com isso, é possível inferir que a saúde unível e de dever do estado se mostrou, nesses exemplos, mais eficiente e eficaz no cuidado da população. FORTALEZA-CE, 2018
Compartilhar