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11/03/2015 1 Tópico 1 origens do pensamento econômico e revolução marginalista FUNDAMENTOS DE ECONOMIA PARA ENGENHARIA Prof. Tomás Pinheiro Fiori Pensamento Clássico • Início: transição capitalista do final do século XVIII • Primeira referência: Adam Smith (1776) Em A Riqueza das Nações a sua grande preocupação era com a criação e ampliação da riqueza, que é fruto do trabalho humano e também um fenômeno social. 2 • Para Smith, a livre iniciativa permite que os indivíduos utilizem seus recursos da forma mais rentável possível, gerando o progresso pela busca do lucro individual. • O lucro que permite a acumulação, que, por sua vez, garante o reinvestimento e amplia a divisão do trabalho, aumentando a produtividade. 3 11/03/2015 2 • A ampliação dos mercados com o aprimoramento dos transportes e o comércio também contribui para a maior especialização, divisão do trabalho e produtividade. • Com a maior produtividade e acumulação, mais postos de trabalho produtivo são criados, expandindo-se em um círculo virtuoso. 4 • Dois elementos importantes: � O mercado auto-regulado:ao buscar livremente o seu bem-estar, os indivíduos levam a sociedade ao progresso como consequência não-intencional do seu egoísmo, como se levados por uma “mão invisível”. � A teoria do valor-trabalho 5 • Busca de um sistema geral de explicação e de uma medida invariável e absoluta de valor • Smith traça os primeiros elementos de uma teoria do valor segundo a qual o “preço real” de uma mercadoria é o custo humano para obtê-la, ou a dose de sacrifício e renúncia contida na sua produção 6 11/03/2015 3 Revolução Marginalista • Mudança no paradigma do valor, a partir de 1871, com o uso da filosofia utilitarista: superação do “paradoxo da água e do diamante” • A “revolução” se dá com o rigor lógico e matemático que o cálculo introduz, onde a “utilidade marginal” proporciona a explicação de como a utilidade poderia determinar o valor. 7 8 Utilidade Total Utilidade Marginal • As pessoas extraem utilidade do consumo de mercadorias e são maximizadores racionais e calculistas. • Maximizar o prazer é o problema da Economia e o prazer máximo é alcançado quando a quantidade aumentada gera utilidade zero (Umg = 0 = saciação). 9 11/03/2015 4 • A utilidade marginal é a medida de valor e o processo de escolha ocorre após comparação entre a utilidade marginal e o preço de mercado dos bens que desejamos consumir. UMgX/PX = UMgY/PY ? Trade-off = “you can’t always get what you want” (Jagger, 1969) 10 • Logo, a liberdade de escolha permite a maximização da utilidade de cada indivíduo segundo seus valores e critérios individuais. • Com essa premissa, o livre mercado se torna a “instituição de satisfação de desejos”. 11 • A análise neoclássica que estudamos hoje parte desta fonte metodológica para analisar o comportamento do consumidor e das empresas como um problema de escolha racional e maximizadora. • Economia: a ciência da escolha que proporciona a alocação eficiente dos recursos escassos às necessidades ilimitadas da sociedade. 12
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