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1 ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO: UMA QUESTÃO DE INCLUSÃO, OS DESAFIOS DA SALA DE AULA E O ENSINO DA HISTÓRIA DA ÁFRICA. Alan Broedel Gaspar RESUMO Este artigo tem como finalizade falar sobre inclusão na escola e mostrar algumas situações correqueiras do cotidiano escolar e as dificuldades encontradas no processo de ensino e aprendisagem em sala de aula. O mesmo apresentará as ações do psicopedagogo quanto um profissional da educação e algumas possiveis atuações do mesmo na escola. Este artigo também mostrará sobre a História da África e como esse assunto se tornou indispensável na sala de aula. PALAVRAS- CHAVE: INCLUSÃO – DESAFIOS- CULTURA AFRO-BRASILEIRA. ABSTRACT This article ends up talking about inclusion in school and showing some real situations of everyday school life and the difficulties encountered in the process of teaching and learning in the classroom. The same will present the actions of the psychopedagogue as a professional education and some possible actions of the same in school. This article will also show you about the History of Africa and how this subject became indispensable in the classroom. KEYWORDS: INCLUSION - CHALLENGES - AFRO-BRAZILIAN CULTURE. 2 1 INTRODUÇÃO Ao passar dos anos, podemos perceber que a educação vem passando por várias mudanças, principalmente na questão de inclusão. Hoje um aluno com necessidades especiais consegue se sentir acolhido no seu espaço escolar. Isso se da pela forma que ele é tratado e visto na escola. Mas ainda enfrentemos alguns desafios quanto a isso, e não é apenas a escola que deve saber acolher estes alunos, a família em primeiro lugar deve estar junto desse aluno para que em parceria com a escola ambas consigam um resultado satisfatório. Mas sabemos que na escola não só temos alunos com necessidades especiais. Também temos aqueles que não possuem laudo mas precisam ser tratados de maneira individual. Este artigo tem como finalizade mostrar ao corpo docente que cada aluno é único e a partir dessa individualidade deve-se olhar para sala de aula de maneira diferente e saber para quem estar planejando uma aula. A ponto de se perguntar quem são meus alunos? O que estou fazendo para tornar a aula mais dinâmica e interativa? Como meu aluno aprende? Será que todos estão acompanhando a matéria que estou dando? Outra observação que faremos aqui é sobre o ensino da História da África na sala de aula, será que temos preconceito quando é ensinado a história desse continente? Será que o aluno de hoje sabe que muita coisa que vemos hoje n Brasil veio da África. 2 O QUE É PSICOPEDAGODIA? Muitos ainda têm suas dúvidas quando ouvem falar no psicopedagogo. No que este profissional pode contribuir para o desempenho e desenvolvimento de ensino aprendizagem, discliplinar, etc… de um aluno? “A psicopedagogia surgiu como uma necessidade de compeender os problemas de aprendizagem …(Fagali e Do Vale, 1993:7) “. “…O campo a que chamamos psicopedagogia ou estudo do comportamento humano e seus reflexos na educação” (Deldine e Demoulin, 1977:XII). “Esta é a proposta da psicopedagogia: compreender o indivíduo enquanto aprendiz. Como alguém cheio de dúvidas, fazendo escolhas e tomando decisões…”(Rubinstein, in Scoz, 1987:15). 3 2.1 A ESCOLA Podemos notar que a inclusão escolar e o atendimento educacional aos alunos com necessidades especiais vêm promovendo grandes avanços ao longo dos anos, além de que se faz necessário que a sociedade esteja envolvida no processo de inclusão, e para que possa acontecer verdadeiramente é preciso respeitar, reconhecer e valorizar a diversidade existente. A diversidade humana é uma característica que acompanha qualquer sociedade, a qual todos estão inseridos e que necessita de respeitos e da compreensão de toda esta parcela, desta maneira a escola representa um papel fundamental nesse processo. Diante desses avanços, percebemos que não foi nem está sendo fácil a introdução dessas novas práticas pedagógicas, já que para elas acontecerem não depende somente da comunidade escolar. São necessários avanços no sistema e a participação de todos para que assim possam criar e desenvolver novas práticas pedagógicas, de forma que os alunos possam estar incluídos numa perspectiva educacional que seja ideal para o desempenho e o desenvolvimento na sua vida escolar. O papel escolar no desenvolver das suas atividades para todos, precisam do envolvimento de toda a comunidade escolar, incluindo os pais, alunos, gestores e todos os profissionais que compõem o sistema educacional, pois a escola que faz a inclusão, ela consegue melhorar a sua qualidade de ensino, já que estará procurando atingir as suas metas, seus objetivos, e desenvolver um papel ao qual procurará valorizar as diferenças existentes sendo positiva no que faz, no papel que desenvolve com respeito e qualidade ao seu público. A escola comum se torna inclusiva quando reconhece as diferenças dos alunos diante do processo educativo e busca a participação e o progresso de todos, adotando novas práticas pedagógicas. (ROPOLI, 2010. p. 9 ) 4 2.2 O PSICOPEDAGOGO NO PROCESSO EDUCATIVO A função do psicopedagogo é ajudar no desenvolvimento dentro de uma perspectiva que se possa conseguir ampliar as habilidades que estão retraídas dentro da criança. Para isso, em primeira fase, ele precisa utilizar recursos como a entrevista com a família, fazendo uma investigação para tentar descobrir o porquê do encaminhamento da criança ao atendimento, buscar descobrir a história de vida delas, sendo possível através de recursos como a Anamnese. Buscar identificar sua vivência, seu histórico escolar, quais dificuldades apresentam no processo de aprendizagem; fazer o encaminhamento a outros profissionais quando necessário. O auxílio e a intervenção do psicopedagogo no processo de aprendizagem vêm contribuindo cada vez mais dentro das diversidades encontradas nas unidades escolares, sendo que sua intenção é a de descobrir o que está prejudicando ou dificultando a aprendizagem do aluno. 3 OS DESAFIOS DA SALA DE AULA Em meio a tantas dificuldades que encontramos nas escolas nos dias de hoje, fazer com que os alunos se concentrem na aula, se tornou um grande desafio para os professores. Dependendo da idade e série que os alunos se encontram o desafio fica ainda cada vez maior. O professor encontra pelo caminho vários concorrentes Avaliar o perfil neuro-sensório-motor é perceber como está o Desenvolvimento, do sistema nervoso, do sistema sensorial, do sistema motor,.. Para avaliá-lo, precisa-se conhecer os elementos que o compõem: o esquema corporal, a lateralidade, a interação espacial, a orientação temporal, a coordenação dinâmico-manual, a coordenação visual- motora, o desenvolvimento da linguagem, o desenvolvimento sensorial. (FERREIRA, 2001. pag. 15). 5 que tiram atenção dos alunos, esses são os aparelhos técnológicos, a falta de intresse dos alunos pela matéria, etc. Sendo assim, o professor mediante a esse desafio requer alguns passos facilitadores que poderá tornar sua aula mais atrativa e fazer com que os alunos se sintam parte dela. E porque não começar pela sala de aula ? O alunos precisa se sentir acolhido na escola e principalmente na sua sala de aula, pois é ali que ele passa o maior tempo enquanto está na escola. Um ambiente físico neste caso (sala de aula), nunca é neutro, ela sempre passa uma mensagem para a criança ou adolescente. Essa mensagem pode ser de interesse ou deextremo descuido e desinteresse. Lembro aos professores que “ a casa é o retrato do dono”, isto porque cada pessoa imprime suas caracteristicas a tudo o que faz, ou seja tornar a sala de aula um espaço acolhedor é um dos passos para que o aluno se sinta num espaço de ensino e aprendizagem. Estando a sala de aula arrumada, agora é hora de acolher. É no primeiro contato com o professor que o aluno deverá construir uma base de relação, saber que aquele profisional está ali para ser o mediador do conhecimento e poderá contar sempre com ele. Este primeiro momento precisa propiciar calor. É neste momento que a criança ou adolescente testa a abertura e a disponibilidade do professor e mostra o quanto ele se dispoe a lhe oferecer no restante da aula, pois quem aprende também está em posoção ativa de oferecer o que tem. É preciso fazer com que o aluno se sinta único, fazer perceber que suas caracteristicas e, principalmente, suas mudanças da ultima aula para esta. É muito importante que o prefessor esteja de frente, e mantenha contato visual e a fisionomia receptiva. A decoração da sala de aula é extremamente reveladora: se aconchegante, ou fria e impessoal. Esta percepção pode desencadear sentimento de esperança, alívio, aceitação, ou preocupação, medo, rejeição. Compõem a decoração os espaços para fotos, para nomes, para trabalhos pessoais, de modo que a criança sinta de fato que o ambiante é seu. FERREIRA, Márcia, 2002. 6 Ao observar sua sala de aula, o professor poderá levantar algumas hipóteses sobre o relacionamento da criança ou adolescente com a aprendizagem. Os aolhos nos contam algumas coisas: se estão atentas, dispersas, apáticas. Observar o corpo da criança, ouvi-la, para receber sua mensagem explícita do como se senta. Compare suas palavras com sua postura e anote as incoerências. Aí pode residir sua dificuldade. 3.1 COMO O ALUNO RESOLVE SUAS DIFICULDADES O professor é um profissional que lida diretamente com outras pessoas (alunos) e deve estar atento como esses resolvem suas dificuldades. Avaliar os alunos em fase de desenvolvimento emocional, é saber até que ponto ele consegue se identificar em cada situação. Toda observação é feita de maneira contínua pois uma atividade pode ser nova para alguns, o que faz gerar uma reação, e não muito nova para outros que gera outro tipo de reação. Mas o que deve ser observado? Pode-se resumir os diversos comportamentos diante de situações proma: Tudo ou nada. A criança resolve suas situações pela proposição do extremo? (Se não acontecer do jeito que ela quer, ela emburra e não faz mais nada.) Uma coisa ou outra. Aceita a troca por outra coisa ou situação, quando não pode resolver do jeito queria? Deseja mudar. Quando não aceita a situação, assume a responsabilidade de decidir sozinha, ou quer mas não sabe como, e deixa de lado, chora? Aceita tudo sem restrições. Assume que não deseja mudar a situação, porquer concorda, ou aceita porque não sabe o que fazer? A fala é uma canção. Tem música e letra.É preciso pestar atenção no tom de voz. Pergunte muitos porquês. Cada vez que a criança falar algo importante, haverá mudança no tom de voz. Toda mensagem apresenta dois níveis: um implícito, o outro explícito. O implícito conta a verdade. É preciso que o professor treine muito, para saber ouvir a mensagem implícita da criança. FERREIRA, Márcia, 2002. 7 Aceita tudo sem restrições. Mas se reprime? Atribui aos outros. Atribui aos outros os motivos, causas, preferências, atitudes, responsabilidades? Excessiva dependência. Pede sempre ajuda para resolver as situações? Impulsividade. Reage sem reflexão aos estímulos. 3.2 SUGESTÕES PARA UMA AULA DIVERSIFICADA Para planejar uma aula diferente, o professor precisa de um tema comum. Imagine que o tema seja “infância e famíla”, tendo como enfase o “lazer”. A metodologia escolhida é dividir os alunos em grupo para atingir o desenvolvimento desejado para a turma. Atividades iniciais de abordagem do tema; Atividades de construção do projeto; Atividades de desenvolvimento de habilidades; Atividades de expressão. Dentre as atividades aniciais de abordagem do tema, o professor poderá planejar: Um trabalho de pesquisa em revistas e jornais; Uma entrevista sobre o lazer para crianças em sua cidade; Uma brincadeira em sala ou fora dela. Quando a aula é dada de maneira diferenciada faz com que os alunos se concentrem mais e sinta mais interesse em partivcipar e aprender. Até mesmo o lúdico pode fazer a adiferença e tornar a aula mais interessante. O professor pode planejar ainda mais para seus alunos, como atividades de construção de projeto: Observar não é invadir o espaço do outro sem pauta, sem planejamento, sem devolução, e muito menos sem encontro marcado… Observar uma situação pedagógica não é vigiá-la, mas fazer vigília sobre ela! ( Madalena Freire) 8 Atividades de interação espacial, em que planejarão um passeio a pontos turísticos da cidade; Atividades de convivencia, em que planejarão um trabalho em grupo sobre os lugares de lazer conhecidos; Atividades de contextualização do tema, em que planejarão uma produção do grupo sobre as transformações culturais do brinquedo e do ambiente; Atividades sensoriais, em que planejarão um trabalho com os sentidos. Do mesmo jeito das primeiras atividades, o professor poderá distribui-los para produzir sucesso em todos os grupos. E conseguirá se oferecer o que os alunos já podem fazer. 3.3 ENSINO E APRENDIZAGEM Muitos professores ficam em dúvidas sobre como lidar com a indisciplina dos alunos, tendo que respeitar o espeço e a individualidade de cada um. Não é fácil estar numa sala de aula com vários alunos e ainda ter que planejar e usar de variadas metodologias para cada aula e às vezes para aluno, pois cada um tem suas particularidades e objetivos a serem alcançados, lembrando que cada aluno aprende de forma distinta. Então seria fundamental que cada professor entenda como funciona o processo de ensino e aprendizagem dos alunos. O conhecimento pode ser comparado com uma árvore: deve ter suas raízes firmes que possa dar bons frutos. Conhecendo esse processo de ensino e aprendizagem facilitará nos planejamentos e na escolha da metodologia de cada aula, evitando assim futuros estresses e frustações desnecessárias. O RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO É muito importante que os professores saibam como andam o rendimento escolar dos seus alunos, que nada mais é do que um dos critérios de avaliação das capacidades que o aluno tem para responder há alguns estímulos dado a ele. Existem vários motivos que contribuem para que o aluno tenha um baixo rendimento escolar, alguns destes são: 9 A dificuldade de compreender e empreender as matérias dadas; O excesso de provas e trabalhos, normalmente concentrados todos na mesma semana ou com datas de entregas próximas; A falta de motivação, o desinteresse e as distrações nas aulas e atividades, quadro que acaba dificultando a assimilação dos conhecimentos passados; Os problemas familiares, que dificultam a concentração em sala de aula; O bullying, que pode ser sofrido em qualquer lugar, seja na escola ou dentro do seu círculo social; O despreparo do professor, que afeta diretamente na qualidade da didática e da metodologia utilizada nas aulas.1 3.4 A INTELIGÊNCIA É MÚLTIPLA A ideia de um aluno inteligente que tinha há um tempo não é a mesma que se temhoje, ou seja, esta ultrapassada. Há uns vinte e trinta anos atrás era comum nas salas de aula ser considerado aluno inteligente apenas aquele que conseguia boas notas e que fosse um exemplo a ser seguido. Esta abordagem não é correta, pois menospreza os outros alunos e costuma gerar competição entre eles. Em 1980 uma pesquisa feita em Havard, mostrou que mediante aos testes que avalia a capacidade de responder algumas perguntas em certo tempo, havia uma resposta para aquela pessoa se ela era inteligente ou não. Chegaram a conclusão que não é assim que funciona as coisas, não se pode medir a inteligência de alguém se ela responder algumas perguntas em pouco tempo. Para entendermos melhor a teoria das inteligências múltiplas, vamos usar um exemplo prático: imagine que você é professor ou professora de matemática e tem 3 alunas, a Joana, a Maria e a Lúcia. ___________________________________________________________________ 1COMO MELHORAR O RENDIMENTO ESCOLAR?:https://blog.wpensar.com.br/gestao- escolar/como-melhorar-o-rendimento-escolar-de-seus-alunos/[acessado em 09/10/2017] 10 Numa prova de multiplicação a Joana responde a todas as questões muito rápido, entrega a prova e vai embora. Depois você vê que ela acertou todas! A Maria, por sua vez, demora bem mais tempo e entrega a prova quase no final da aula, mas também acerta todas as questões. Já a Lúcia não consegue fazer a prova a tempo e só a entrega quando bate o sinal. Você examina sua prova e vê que, apesar de não ter feito toda a prova no tempo proposto, ela acertou todas as questões que fez. Então responda a essa pergunta: qual a ordem das alunas mais inteligentes nesse caso? Deixa-me adivinhar a sua resposta: você colocou a Joana em primeiro (porque ela acertou todas as questões fazendo a prova mais rápido que as outras alunas) a Maria em segundo (afinal, ela demorou em fazer a prova, mas também acertou todas as questões) e a Lúcia, que não conseguiu terminar a prova em terceiro, certo? Você usou o mesmo critério do teste de QI. Acontece que algumas coisas não foram levadas em conta na sua avaliação das três alunas. E se a Joana aprende muito bem a multiplicar através do método que você, professor ou professora de matemática usou para ensinar, mas a Maria e a Lúcia nem tanto?2 3.5 PARTICIPAÇÃO ATIVA DO ALUNO NAS AULAS Ter a participação dos alunos nas aulas é a melhor maneira de dar a eles o papel mais importante do processo de ensino e aprendizagem, pois, nos dar o retorno de como este aluno esta aprendendo e se realmente esta conveniente com que esta sendo ensinado. Podemos perceber nas salas de aula de hoje, aquela velha forma de ensinar, onde os alunos ficam sentados em fileiras, só ouvindo o professor e copiando textos enormes não funciona mais. 2 ENSINO E APRENDIZAGEM:ENTENDA COM O SEU ALUNO APRENDE:http://www.conversaemacao.com.br/ensino-aprendizagem-como-o-seu-aluno- aprende/ [acessado em 09/10/2017]. 11 Os alunos de hoje estão muito atentos e sempre buscando informações. Então, fazer com que estes alunos buscam conhecimento e participam das aulas de maneira ativo é a melhor forma de garantir que esses alunos aprendam. E como podemos fazer isso? Vejamos então algumas formas que poderão contribuir para tornar as aulas mais participativas e valiosas, ao invés dos alunos só ficarem sentados esperando que o conteúdo venha até ales: Pergunte antes de ensinar – digamos que você seja professor de português e vá dar uma aula sobre verbos. Não chegue em sala de aula e diga “hoje vamos aprender sobre verbos”. Um pouco de suspense não faz mal a ninguém, certo? Em vez disso, pergunte para alguns alunos individualmente coisas como o que vão fazer no fim de semana ou o que fizeram no dia anterior à noite antes de dormir. Isso vai aguçar a curiosidade deles sobre o tema daquela aula e prender sua atenção. Além disso, você está fazendo com que eles usem verbos em suas respostas (“ontem dormi mais cedo” ou “vou jogar bola no fim de semana”). Isso facilita muito a sua explicação, pois quando você definir o que é verbo com um conceito, todos os alunos vão perceber a aplicação desse conceito, que veio ali mesmo, na aula, alguns minutos antes! Deixe que eles construam conhecimento conversando entre si – pode parecer estranho, mas estudos mostram que muitas vezes os próprios alunos têm mais facilidade de ensinar alguma coisa uns para os outros do que o próprio professor. Lembre-se de que seu nível de conhecimento sobre o assunto da aula é tão mais alto que os deles, que muitas vezes você simplesmente não conseguirá entender porque eles apresentam determinadas dificuldades de aprendizado. É o mesmo caso do engenheiro e do apreciador de carros de que falamos acima. De vez em quando pode ser bom deixar que eles produzam conhecimento sobre o assunto da aula em pequenos grupos (claro que isso vai resultar em uma bagunça 12 maior que o normal, mas é pelo bem do aprendizado deles, não é mesmo?). Você como professor, pode dirigir as discussões, para que eles tirem o melhor disso tudo. Use jogos educativos – você já percebeu que a nova geração parece já nascer com seus smartphones na mão, não é mesmo? Internet e jogos eletrônicos são coisas muito familiares para eles. Tire proveito disso e use jogos eletrônicos no processo de aprendizagem! Se a escola em que você trabalha ainda não disponibiliza os computadores ou tablets para isso, dê os desafios para que os alunos façam em casa (enviando links para eles) e crie um ranking com os pontos de cada um! 3 3.6 INDISCIPLINA NA SALA DE AULA Quem passa ou já passou por uma sala de aula, sabe que se perde muito tempo da aula para acalmar a bagunça de alguns alunos da turma, fazendo com que boa parte do conteúdo planejado para aquela aula fique atrasado. Surge ai o que muitos conhecem como aluno-problema, aquele que sempre quer chamar atenção dos outros amigos ou até mesmo do professor. Como saber se o aluno é um aluno- problema: Um aluno que conversa muito? Que tem um comportamento agressivo ou expansivo que acaba atrapalhando a aula? Que foi mal alfabetizado e tem dificuldades na escrita? Que apresenta algum transtorno de aprendizagem? Que tem hiperatividade, TDAH ou Síndrome de Asperger? Ao certo não há um consenso sobre quais são as características de um aluno- problema. 3 ENSINO E APRENDIZAGEM:ENTENDA COM O SEU ALUNO APRENDE:http://www.conversaemacao.com.br/ensino-aprendizagem-como-o-seu-aluno- aprende/ [acessado em 09/10/2017]. 13 3.7 O QUE É INDISCIPLINA ESCOLAR? Quando ouvimos falar em indisciplina, logo imaginamos uma sala de aula com alunos bagunceiros, conversando o tempo todo alto e até mesmo em violência (física ou verbal). A conversa pode até atrapalhar, mas é muito pior desenvolver conhecimento numa turma calada do que em outra que conversa mais. Quando há conversa, há uma troca de informação, de vivências, quanto entre os alunos e aluno com seu professor. Ou seja, nem sempre uma turma quieta demais é sinal de que todos estão aprendendo, pois, a troca de informação entre os alunos também é uma ferramenta do processo de ensino e aprendizado. 4 HISTÓRIA DA ÁFRICA NA SALA DE AULA A história da África é pouco vista no processo escolar do aluno, sendo assim o que fazer para tornar essas poucas aulas interessantes para nossos alunos? A principio o professor deve estar atento que quando se fala em África, muitos pensam logo em miséria e fome, mas devemos quebrar essa visão que se tem é ai que entra a ação do professor em mostrar para os alunos queÁfrica não se resume em fome e miséria que este continente tem também sua história que gira em torno de seus aspectos políticos, sociais e culturais. Não podemos deixar que o aluno construa seu conhecimento sobre a África de maneira equivocada, os professores devem torna-los críticos das pré-noções , preconceitos e as lacunas do conhecimento que alimentam equívocas capazes de divinizar ou demonizar as características culturais próprias da África. 4.1 ENSINAR A HISTÓRIA DA ÁFRICA SE TORNA OBRIGATÓRIO O Brasil oferece o melhor exemplo de um país que nasceu do encontro das diferenças étnicas e culturais, os sangues se misturaram sangue de Índios que já 14 estavam aqui, de africanos trazidos para serem escravizados, dentre outras etnias. E mesmo assim ainda nos dias de hoje há preconceito, exemplo disso é a intolerância religiosa e até mesmo nos campos de futebol. A questão fundamental que se coloca é como ensinar a história desses povos que na historiografia oficial foi preterida e substituída pela história de um único continente, silenciando a rica diversidade cultural em nome de um monoculturalismo justificado pelo chamado sincretismo cultural ou mestiçagem, quando na realidade o que se ensina mesmo é a Europa com sua história e sua cultura. O que torna de suma importância o ensino dessa diversidade cultural podendo acrescentar na formação do aluno a história e as raízes de outros países formadoras do Brasil. As leis 10 639/03 e 11645/08 que tornam obrigatório o ensino da história do continente africano, dos negros e povos indígenas brasileiros têm essa função reparatória e corretora. 4.2 CULTURA AFRICANA O continente africano tem uma variação cultural muito grande e esta fortemente ligada as culturas basileiras. Os africanos têm um respeito imenso pela moral e faz associação a religiosidade. Acreditam que os homens devem respeitar a natureza para que não sejam punidos pelo espérido da seca, da enchante, doenças, pestes, morte, etc… Eles não usam textos e nem imagens mas praticam seus rios que foram ensinados de geração para geração. Seus ritos acontecem em locais determinados com orações, danças ecantos. Hoje no Brasil podem os ver traços dessa cultura em nosso meio como por exemplo a capoeira, que foi criada logo na chegada dos africanos ao Brasil na época da escravidão como luta defensiva já que não tinham contato com armas. O candoblé, que também surgiu no perídodo da escravidão principalmente na Bahia onde os escravos eram desembarcados. E na culinária como o leite de coco, óleo de palmeira e azeite de dendê. 15 5 CONCLUSÃO Conclui se que a escola pode deixar marcas na lembrança de um aluno, e que devemos fazer que essas lembranças sejam positivas, que sejam por um professor, coordenador, psicopedagogo, etc. A escola tem o papel de ensinar mas o que estes alunos irão levar para vida é uma responsábilidade muito grande. Além do saber as quatro operações, saber escrever, saber a história do brasil, o espaço geográfico, etc. O aluno carrega para a vida o que ele recebeu de afeto. Então é extrema importancia saber como esmos recebendo os alunos e qual lembrarnça esses terão da aquipe que o fez enchegar o mundo de uma maneira diferente e fazendo a diferença. 16 REFERENCIAS AFRICA PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO : http://historiaeafrica.blogspot.com.br/ [acesso em 07 de outubro 2017] ENSINO E APRENDIZAGEM:ENTENDA COM O SEU ALUNO APRENDE:http://www.conversaemacao.com.br/ensino-aprendizagem-como-o-seu- aluno-aprende/ [acessado em 09/10/2017]. FERREIRA, Márcia. AÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA SALA DE AULA: uma questão de inclusão.Paulos, pg.155. INCLUSÃO ESCOLAR: E O APOIO PSICOPEDAGÓGICO DENTRO DAS INSTITUIÇÕE SESCOLARES:https://www.researchgate.net/publication/306672792_INCLUSAO_E SCOLAR_E_O_APOIO_PSICOPEDAGOGICO_DENTRO_DAS_INSTITUICOES_ES COLARES [acessado em 07 de outubro 2017]. POR QUE ENSINAR A HISTÓRIA DA ÁFRICA E DO NEGRO NO BRASIL DE HOJE? : http://www.scielo.br/pdf/rieb/n62/2316-901X-rieb-62-00020.pdf acesso em 07 de outubro de 2017] SISTO, Fermino. ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA E APRENDIZAGEM ESCOLAR. Vozes, pg. 262.
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