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ARTIGO PSICOPEDAGOGIA

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1 
 
 
ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO: UMA QUESTÃO DE INCLUSÃO, OS 
DESAFIOS DA SALA DE AULA E O ENSINO DA HISTÓRIA DA ÁFRICA. 
Alan Broedel Gaspar 
 
 
 
RESUMO 
Este artigo tem como finalizade falar sobre inclusão na escola e mostrar algumas 
situações correqueiras do cotidiano escolar e as dificuldades encontradas no 
processo de ensino e aprendisagem em sala de aula. O mesmo apresentará as 
ações do psicopedagogo quanto um profissional da educação e algumas possiveis 
atuações do mesmo na escola. Este artigo também mostrará sobre a História da 
África e como esse assunto se tornou indispensável na sala de aula. 
 
PALAVRAS- CHAVE: INCLUSÃO – DESAFIOS- CULTURA AFRO-BRASILEIRA. 
 
ABSTRACT 
This article ends up talking about inclusion in school and showing some real 
situations of everyday school life and the difficulties encountered in the process of 
teaching and learning in the classroom. The same will present the actions of the 
psychopedagogue as a professional education and some possible actions of the 
same in school. This article will also show you about the History of Africa and how 
this subject became indispensable in the classroom. 
 
 
KEYWORDS: INCLUSION - CHALLENGES - AFRO-BRAZILIAN CULTURE. 
 
 
 
 
2 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Ao passar dos anos, podemos perceber que a educação vem passando por várias 
mudanças, principalmente na questão de inclusão. Hoje um aluno com 
necessidades especiais consegue se sentir acolhido no seu espaço escolar. Isso se 
da pela forma que ele é tratado e visto na escola. Mas ainda enfrentemos alguns 
desafios quanto a isso, e não é apenas a escola que deve saber acolher estes 
alunos, a família em primeiro lugar deve estar junto desse aluno para que em 
parceria com a escola ambas consigam um resultado satisfatório. Mas sabemos que 
na escola não só temos alunos com necessidades especiais. Também temos 
aqueles que não possuem laudo mas precisam ser tratados de maneira individual. 
Este artigo tem como finalizade mostrar ao corpo docente que cada aluno é único e 
a partir dessa individualidade deve-se olhar para sala de aula de maneira diferente e 
saber para quem estar planejando uma aula. A ponto de se perguntar quem são 
meus alunos? O que estou fazendo para tornar a aula mais dinâmica e interativa? 
Como meu aluno aprende? Será que todos estão acompanhando a matéria que 
estou dando? Outra observação que faremos aqui é sobre o ensino da História da 
África na sala de aula, será que temos preconceito quando é ensinado a história 
desse continente? Será que o aluno de hoje sabe que muita coisa que vemos hoje n 
Brasil veio da África. 
2 O QUE É PSICOPEDAGODIA? 
Muitos ainda têm suas dúvidas quando ouvem falar no psicopedagogo. No que este 
profissional pode contribuir para o desempenho e desenvolvimento de ensino 
aprendizagem, discliplinar, etc… de um aluno? 
“A psicopedagogia surgiu como uma necessidade de compeender os problemas de 
aprendizagem …(Fagali e Do Vale, 1993:7) “. “…O campo a que chamamos 
psicopedagogia ou estudo do comportamento humano e seus reflexos na educação” 
(Deldine e Demoulin, 1977:XII). “Esta é a proposta da psicopedagogia: compreender 
o indivíduo enquanto aprendiz. Como alguém cheio de dúvidas, fazendo escolhas e 
tomando decisões…”(Rubinstein, in Scoz, 1987:15). 
 
3 
 
 
 
2.1 A ESCOLA 
 
Podemos notar que a inclusão escolar e o atendimento educacional aos alunos com 
necessidades especiais vêm promovendo grandes avanços ao longo dos anos, além 
de que se faz necessário que a sociedade esteja envolvida no processo de inclusão, 
e para que possa acontecer verdadeiramente é preciso respeitar, reconhecer e 
valorizar a diversidade existente. A diversidade humana é uma característica que 
acompanha qualquer sociedade, a qual todos estão inseridos e que necessita de 
respeitos e da compreensão de toda esta parcela, desta maneira a escola 
representa um papel fundamental nesse processo. 
 
 
 
 
 
 
Diante desses avanços, percebemos que não foi nem está sendo fácil a introdução 
dessas novas práticas pedagógicas, já que para elas acontecerem não depende 
somente da comunidade escolar. São necessários avanços no sistema e a 
participação de todos para que assim possam criar e desenvolver novas práticas 
pedagógicas, de forma que os alunos possam estar incluídos numa perspectiva 
educacional que seja ideal para o desempenho e o desenvolvimento na sua vida 
escolar. O papel escolar no desenvolver das suas atividades para todos, precisam 
do envolvimento de toda a comunidade escolar, incluindo os pais, alunos, gestores e 
todos os profissionais que compõem o sistema educacional, pois a escola que faz a 
inclusão, ela consegue melhorar a sua qualidade de ensino, já que estará 
procurando atingir as suas metas, seus objetivos, e desenvolver um papel ao qual 
procurará valorizar as diferenças existentes sendo positiva no que faz, no papel que 
desenvolve com respeito e qualidade ao seu público. 
A escola comum se torna inclusiva quando reconhece as 
diferenças dos alunos diante do processo educativo e busca 
a participação e o progresso de todos, adotando novas 
práticas pedagógicas. (ROPOLI, 2010. p. 9 ) 
 
4 
 
 
2.2 O PSICOPEDAGOGO NO PROCESSO EDUCATIVO 
 
A função do psicopedagogo é ajudar no desenvolvimento dentro de uma perspectiva 
que se possa conseguir ampliar as habilidades que estão retraídas dentro da 
criança. Para isso, em primeira fase, ele precisa utilizar recursos como a entrevista 
com a família, fazendo uma investigação para tentar descobrir o porquê do 
encaminhamento da criança ao atendimento, buscar descobrir a história de vida 
delas, sendo possível através de recursos como a 
Anamnese. Buscar identificar sua vivência, seu histórico escolar, quais dificuldades 
apresentam no processo de aprendizagem; fazer o encaminhamento a outros 
profissionais quando necessário. O auxílio e a intervenção do psicopedagogo no 
processo de aprendizagem vêm contribuindo cada vez mais dentro das diversidades 
encontradas nas unidades escolares, sendo que sua intenção é a de descobrir o que 
está prejudicando ou dificultando a aprendizagem do aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 OS DESAFIOS DA SALA DE AULA 
Em meio a tantas dificuldades que encontramos nas escolas nos dias de hoje, fazer 
com que os alunos se concentrem na aula, se tornou um grande desafio para os 
professores. Dependendo da idade e série que os alunos se encontram o desafio 
fica ainda cada vez maior. O professor encontra pelo caminho vários concorrentes 
Avaliar o perfil neuro-sensório-motor é perceber como está o 
Desenvolvimento, do sistema nervoso, do sistema sensorial, 
do sistema motor,.. Para avaliá-lo, precisa-se conhecer os 
elementos que o compõem: o esquema corporal, a 
lateralidade, a interação espacial, a orientação temporal, 
a coordenação dinâmico-manual, a coordenação visual-
motora, o desenvolvimento da linguagem, o 
desenvolvimento sensorial. (FERREIRA, 2001. pag. 15). 
 
5 
 
que tiram atenção dos alunos, esses são os aparelhos técnológicos, a falta de 
intresse dos alunos pela matéria, etc. 
Sendo assim, o professor mediante a esse desafio requer alguns passos 
facilitadores que poderá tornar sua aula mais atrativa e fazer com que os alunos se 
sintam parte dela. E porque não começar pela sala de aula ? O alunos precisa se 
sentir acolhido na escola e principalmente na sua sala de aula, pois é ali que ele 
passa o maior tempo enquanto está na escola. Um ambiente físico neste caso (sala 
de aula), nunca é neutro, ela sempre passa uma mensagem para a criança ou 
adolescente. Essa mensagem pode ser de interesse ou deextremo descuido e 
desinteresse. Lembro aos professores que “ a casa é o retrato do dono”, isto porque 
cada pessoa imprime suas caracteristicas a tudo o que faz, ou seja tornar a sala de 
aula um espaço acolhedor é um dos passos para que o aluno se sinta num espaço 
de ensino e aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
Estando a sala de aula arrumada, agora é hora de acolher. É no primeiro contato 
com o professor que o aluno deverá construir uma base de relação, saber que 
aquele profisional está ali para ser o mediador do conhecimento e poderá contar 
sempre com ele. Este primeiro momento precisa propiciar calor. É neste momento 
que a criança ou adolescente testa a abertura e a disponibilidade do professor e 
mostra o quanto ele se dispoe a lhe oferecer no restante da aula, pois quem aprende 
também está em posoção ativa de oferecer o que tem. 
É preciso fazer com que o aluno se sinta único, fazer perceber que suas 
caracteristicas e, principalmente, suas mudanças da ultima aula para esta. É muito 
importante que o prefessor esteja de frente, e mantenha contato visual e a 
fisionomia receptiva. 
A decoração da sala de aula é extremamente 
reveladora: se aconchegante, ou fria e impessoal. 
Esta percepção pode desencadear sentimento de 
esperança, alívio, aceitação, ou preocupação, medo, 
rejeição. Compõem a decoração os espaços para 
fotos, para nomes, para trabalhos pessoais, de modo 
que a criança sinta de fato que o ambiante é seu. 
FERREIRA, Márcia, 2002. 
 
6 
 
Ao observar sua sala de aula, o professor poderá levantar algumas hipóteses sobre 
o relacionamento da criança ou adolescente com a aprendizagem. Os aolhos nos 
contam algumas coisas: se estão atentas, dispersas, apáticas. Observar o corpo da 
criança, ouvi-la, para receber sua mensagem explícita do como se senta. 
Compare suas palavras com sua postura e anote as incoerências. Aí pode residir 
sua dificuldade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1 COMO O ALUNO RESOLVE SUAS DIFICULDADES 
O professor é um profissional que lida diretamente com outras pessoas (alunos) e 
deve estar atento como esses resolvem suas dificuldades. Avaliar os alunos em fase 
de desenvolvimento emocional, é saber até que ponto ele consegue se identificar 
em cada situação. Toda observação é feita de maneira contínua pois uma atividade 
pode ser nova para alguns, o que faz gerar uma reação, e não muito nova para 
outros que gera outro tipo de reação. Mas o que deve ser observado? Pode-se 
resumir os diversos comportamentos diante de situações proma: 
 Tudo ou nada. A criança resolve suas situações pela proposição do extremo? 
(Se não acontecer do jeito que ela quer, ela emburra e não faz mais nada.) 
 Uma coisa ou outra. Aceita a troca por outra coisa ou situação, quando não 
pode resolver do jeito queria? 
 Deseja mudar. Quando não aceita a situação, assume a responsabilidade de 
decidir sozinha, ou quer mas não sabe como, e deixa de lado, chora? 
 Aceita tudo sem restrições. Assume que não deseja mudar a situação, 
porquer concorda, ou aceita porque não sabe o que fazer? 
A fala é uma canção. Tem música e letra.É preciso 
pestar atenção no tom de voz. Pergunte muitos 
porquês. Cada vez que a criança falar algo 
importante, haverá mudança no tom de voz. Toda 
mensagem apresenta dois níveis: um implícito, o 
outro explícito. O implícito conta a verdade. É preciso 
que o professor treine muito, para saber ouvir a 
mensagem implícita da criança. 
FERREIRA, Márcia, 2002. 
 
7 
 
 Aceita tudo sem restrições. Mas se reprime? 
 Atribui aos outros. Atribui aos outros os motivos, causas, preferências, 
atitudes, responsabilidades? 
 Excessiva dependência. Pede sempre ajuda para resolver as situações? 
 Impulsividade. Reage sem reflexão aos estímulos. 
 
 
 
 
 
 3.2 SUGESTÕES PARA UMA AULA DIVERSIFICADA 
Para planejar uma aula diferente, o professor precisa de um tema comum. Imagine 
que o tema seja “infância e famíla”, tendo como enfase o “lazer”. A metodologia 
escolhida é dividir os alunos em grupo para atingir o desenvolvimento desejado para 
a turma. 
 Atividades iniciais de abordagem do tema; 
 Atividades de construção do projeto; 
 Atividades de desenvolvimento de habilidades; 
 Atividades de expressão. 
Dentre as atividades aniciais de abordagem do tema, o professor poderá planejar: 
 Um trabalho de pesquisa em revistas e jornais; 
 Uma entrevista sobre o lazer para crianças em sua cidade; 
 Uma brincadeira em sala ou fora dela. 
 
Quando a aula é dada de maneira diferenciada faz com que os alunos se 
concentrem mais e sinta mais interesse em partivcipar e aprender. Até mesmo o 
lúdico pode fazer a adiferença e tornar a aula mais interessante. 
O professor pode planejar ainda mais para seus alunos, como atividades de 
construção de projeto: 
Observar não é invadir o espaço do outro sem pauta, 
sem planejamento, sem devolução, e muito menos 
sem encontro marcado… Observar uma situação 
pedagógica não é vigiá-la, mas fazer vigília sobre 
ela! ( Madalena Freire) 
 
8 
 
 Atividades de interação espacial, em que planejarão um passeio a pontos 
turísticos da cidade; 
 Atividades de convivencia, em que planejarão um trabalho em grupo sobre os 
lugares de lazer conhecidos; 
 Atividades de contextualização do tema, em que planejarão uma produção do 
grupo sobre as transformações culturais do brinquedo e do ambiente; 
 Atividades sensoriais, em que planejarão um trabalho com os sentidos. 
Do mesmo jeito das primeiras atividades, o professor poderá distribui-los para 
produzir sucesso em todos os grupos. E conseguirá se oferecer o que os alunos já 
podem fazer. 
3.3 ENSINO E APRENDIZAGEM 
Muitos professores ficam em dúvidas sobre como lidar com a indisciplina dos alunos, 
tendo que respeitar o espeço e a individualidade de cada um. Não é fácil estar numa 
sala de aula com vários alunos e ainda ter que planejar e usar de variadas 
metodologias para cada aula e às vezes para aluno, pois cada um tem suas 
particularidades e objetivos a serem alcançados, lembrando que cada aluno aprende 
de forma distinta. 
Então seria fundamental que cada professor entenda como funciona o processo de 
ensino e aprendizagem dos alunos. O conhecimento pode ser comparado com uma 
árvore: deve ter suas raízes firmes que possa dar bons frutos. Conhecendo esse 
processo de ensino e aprendizagem facilitará nos planejamentos e na escolha da 
metodologia de cada aula, evitando assim futuros estresses e frustações 
desnecessárias. 
 
O RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO 
É muito importante que os professores saibam como andam o rendimento escolar 
dos seus alunos, que nada mais é do que um dos critérios de avaliação das 
capacidades que o aluno tem para responder há alguns estímulos dado a ele. 
Existem vários motivos que contribuem para que o aluno tenha um baixo rendimento 
escolar, alguns destes são: 
9 
 
 A dificuldade de compreender e empreender as matérias dadas; 
 O excesso de provas e trabalhos, normalmente concentrados todos na mesma 
semana ou com datas de entregas próximas; 
 A falta de motivação, o desinteresse e as distrações nas aulas e atividades, 
quadro que acaba dificultando a assimilação dos conhecimentos passados; 
 Os problemas familiares, que dificultam a concentração em sala de aula; 
 O bullying, que pode ser sofrido em qualquer lugar, seja na escola ou dentro do 
seu círculo social; 
 O despreparo do professor, que afeta diretamente na qualidade da didática e da 
metodologia utilizada nas aulas.1 
3.4 A INTELIGÊNCIA É MÚLTIPLA 
A ideia de um aluno inteligente que tinha há um tempo não é a mesma que se temhoje, ou seja, esta ultrapassada. Há uns vinte e trinta anos atrás era comum nas 
salas de aula ser considerado aluno inteligente apenas aquele que conseguia boas 
notas e que fosse um exemplo a ser seguido. Esta abordagem não é correta, pois 
menospreza os outros alunos e costuma gerar competição entre eles. 
Em 1980 uma pesquisa feita em Havard, mostrou que mediante aos testes que 
avalia a capacidade de responder algumas perguntas em certo tempo, havia uma 
resposta para aquela pessoa se ela era inteligente ou não. Chegaram a conclusão 
que não é assim que funciona as coisas, não se pode medir a inteligência de alguém 
se ela responder algumas perguntas em pouco tempo. 
Para entendermos melhor a teoria das inteligências múltiplas, vamos usar um 
exemplo prático: imagine que você é professor ou professora de matemática e tem 3 
alunas, a Joana, a Maria e a Lúcia. 
___________________________________________________________________ 
1COMO MELHORAR O RENDIMENTO ESCOLAR?:https://blog.wpensar.com.br/gestao-
escolar/como-melhorar-o-rendimento-escolar-de-seus-alunos/[acessado em 09/10/2017] 
10 
 
Numa prova de multiplicação a Joana responde a todas as questões muito rápido, 
entrega a prova e vai embora. Depois você vê que ela acertou todas! A Maria, por 
sua vez, demora bem mais tempo e entrega a prova quase no final da aula, mas 
também acerta todas as questões. Já a Lúcia não consegue fazer a prova a tempo e 
só a entrega quando bate o sinal. Você examina sua prova e vê que, apesar de não 
ter feito toda a prova no tempo proposto, ela acertou todas as questões que fez. 
Então responda a essa pergunta: qual a ordem das alunas mais inteligentes nesse 
caso? 
Deixa-me adivinhar a sua resposta: você colocou a Joana em primeiro (porque ela 
acertou todas as questões fazendo a prova mais rápido que as outras alunas) a 
Maria em segundo (afinal, ela demorou em fazer a prova, mas também acertou 
todas as questões) e a Lúcia, que não conseguiu terminar a prova em terceiro, 
certo? 
Você usou o mesmo critério do teste de QI. 
Acontece que algumas coisas não foram levadas em conta na sua avaliação das 
três alunas. E se a Joana aprende muito bem a multiplicar através do método que 
você, professor ou professora de matemática usou para ensinar, mas a Maria e a 
Lúcia nem tanto?2 
3.5 PARTICIPAÇÃO ATIVA DO ALUNO NAS AULAS 
 
Ter a participação dos alunos nas aulas é a melhor maneira de dar a eles o papel 
mais importante do processo de ensino e aprendizagem, pois, nos dar o retorno de 
como este aluno esta aprendendo e se realmente esta conveniente com que esta 
sendo ensinado. Podemos perceber nas salas de aula de hoje, aquela velha forma 
de ensinar, onde os alunos ficam sentados em fileiras, só ouvindo o professor e 
copiando textos enormes não funciona mais. 
 
2 ENSINO E APRENDIZAGEM:ENTENDA COM O SEU ALUNO 
APRENDE:http://www.conversaemacao.com.br/ensino-aprendizagem-como-o-seu-aluno-
aprende/ [acessado em 09/10/2017]. 
11 
 
 
Os alunos de hoje estão muito atentos e sempre buscando informações. Então, 
fazer com que estes alunos buscam conhecimento e participam das aulas de 
maneira ativo é a melhor forma de garantir que esses alunos aprendam. E como 
podemos fazer isso? 
Vejamos então algumas formas que poderão contribuir para tornar as aulas mais 
participativas e valiosas, ao invés dos alunos só ficarem sentados esperando que o 
conteúdo venha até ales: 
 Pergunte antes de ensinar – digamos que você seja professor de português 
e vá dar uma aula sobre verbos. Não chegue em sala de aula e diga “hoje vamos 
aprender sobre verbos”. Um pouco de suspense não faz mal a ninguém, certo? 
Em vez disso, pergunte para alguns alunos individualmente coisas como o que vão 
fazer no fim de semana ou o que fizeram no dia anterior à noite antes de dormir. Isso 
vai aguçar a curiosidade deles sobre o tema daquela aula e prender sua 
atenção. Além disso, você está fazendo com que eles usem verbos em suas 
respostas (“ontem dormi mais cedo” ou “vou jogar bola no fim de semana”). 
Isso facilita muito a sua explicação, pois quando você definir o que é verbo com um 
conceito, todos os alunos vão perceber a aplicação desse conceito, que veio ali 
mesmo, na aula, alguns minutos antes! 
 Deixe que eles construam conhecimento conversando entre si – pode 
parecer estranho, mas estudos mostram que muitas vezes os próprios alunos 
têm mais facilidade de ensinar alguma coisa uns para os outros do que o 
próprio professor. 
Lembre-se de que seu nível de conhecimento sobre o assunto da aula é tão mais 
alto que os deles, que muitas vezes você simplesmente não conseguirá entender 
porque eles apresentam determinadas dificuldades de aprendizado. É o mesmo 
caso do engenheiro e do apreciador de carros de que falamos acima. 
De vez em quando pode ser bom deixar que eles produzam conhecimento sobre o 
assunto da aula em pequenos grupos (claro que isso vai resultar em uma bagunça 
12 
 
maior que o normal, mas é pelo bem do aprendizado deles, não é mesmo?). Você 
como professor, pode dirigir as discussões, para que eles tirem o melhor disso tudo. 
 Use jogos educativos – você já percebeu que a nova geração parece já 
nascer com seus smartphones na mão, não é mesmo? Internet e jogos 
eletrônicos são coisas muito familiares para eles. Tire proveito disso e use 
jogos eletrônicos no processo de aprendizagem! 
Se a escola em que você trabalha ainda não disponibiliza os computadores ou 
tablets para isso, dê os desafios para que os alunos façam em casa (enviando links 
para eles) e crie um ranking com os pontos de cada um! 3 
3.6 INDISCIPLINA NA SALA DE AULA 
 
Quem passa ou já passou por uma sala de aula, sabe que se perde muito tempo da 
aula para acalmar a bagunça de alguns alunos da turma, fazendo com que boa parte 
do conteúdo planejado para aquela aula fique atrasado. Surge ai o que muitos 
conhecem como aluno-problema, aquele que sempre quer chamar atenção dos 
outros amigos ou até mesmo do professor. Como saber se o aluno é um aluno-
problema: 
 Um aluno que conversa muito? 
 Que tem um comportamento agressivo ou expansivo que acaba atrapalhando 
a aula? 
 Que foi mal alfabetizado e tem dificuldades na escrita? 
 Que apresenta algum transtorno de aprendizagem? 
 Que tem hiperatividade, TDAH ou Síndrome de Asperger? 
 
Ao certo não há um consenso sobre quais são as características de um aluno-
problema. 
 
3 ENSINO E APRENDIZAGEM:ENTENDA COM O SEU ALUNO 
APRENDE:http://www.conversaemacao.com.br/ensino-aprendizagem-como-o-seu-aluno-
aprende/ [acessado em 09/10/2017]. 
13 
 
3.7 O QUE É INDISCIPLINA ESCOLAR? 
Quando ouvimos falar em indisciplina, logo imaginamos uma sala de aula com 
alunos bagunceiros, conversando o tempo todo alto e até mesmo em violência 
(física ou verbal). 
A conversa pode até atrapalhar, mas é muito pior desenvolver conhecimento numa 
turma calada do que em outra que conversa mais. Quando há conversa, há uma 
troca de informação, de vivências, quanto entre os alunos e aluno com seu 
professor. 
Ou seja, nem sempre uma turma quieta demais é sinal de que todos estão 
aprendendo, pois, a troca de informação entre os alunos também é uma ferramenta 
do processo de ensino e aprendizado. 
 
4 HISTÓRIA DA ÁFRICA NA SALA DE AULA 
 
A história da África é pouco vista no processo escolar do aluno, sendo assim o que 
fazer para tornar essas poucas aulas interessantes para nossos alunos? A principio 
o professor deve estar atento que quando se fala em África, muitos pensam logo em 
miséria e fome, mas devemos quebrar essa visão que se tem é ai que entra a ação 
do professor em mostrar para os alunos queÁfrica não se resume em fome e 
miséria que este continente tem também sua história que gira em torno de seus 
aspectos políticos, sociais e culturais. Não podemos deixar que o aluno construa 
seu conhecimento sobre a África de maneira equivocada, os professores devem 
torna-los críticos das pré-noções , preconceitos e as lacunas do conhecimento que 
alimentam equívocas capazes de divinizar ou demonizar as características culturais 
próprias da África. 
 
4.1 ENSINAR A HISTÓRIA DA ÁFRICA SE TORNA OBRIGATÓRIO 
 
O Brasil oferece o melhor exemplo de um país que nasceu do encontro das 
diferenças étnicas e culturais, os sangues se misturaram sangue de Índios que já 
14 
 
estavam aqui, de africanos trazidos para serem escravizados, dentre outras etnias. 
E mesmo assim ainda nos dias de hoje há preconceito, exemplo disso é a 
intolerância religiosa e até mesmo nos campos de futebol. 
 A questão fundamental que se coloca é como ensinar a história desses povos que 
na historiografia oficial foi preterida e substituída pela história de um único 
continente, silenciando a rica diversidade cultural em nome de um monoculturalismo 
justificado pelo chamado sincretismo cultural ou mestiçagem, quando na realidade o 
que se ensina mesmo é a Europa com sua história e sua cultura. 
O que torna de suma importância o ensino dessa diversidade cultural podendo 
acrescentar na formação do aluno a história e as raízes de outros países formadoras 
do Brasil. As leis 10 639/03 e 11645/08 que tornam obrigatório o ensino da história 
do continente africano, dos negros e povos indígenas brasileiros têm essa função 
reparatória e corretora. 
 
4.2 CULTURA AFRICANA 
 
O continente africano tem uma variação cultural muito grande e esta fortemente 
ligada as culturas basileiras. Os africanos têm um respeito imenso pela moral e faz 
associação a religiosidade. Acreditam que os homens devem respeitar a natureza 
para que não sejam punidos pelo espérido da seca, da enchante, doenças, pestes, 
morte, etc… Eles não usam textos e nem imagens mas praticam seus rios que foram 
ensinados de geração para geração. 
Seus ritos acontecem em locais determinados com orações, danças ecantos. Hoje 
no Brasil podem os ver traços dessa cultura em nosso meio como por exemplo a 
capoeira, que foi criada logo na chegada dos africanos ao Brasil na época da 
escravidão como luta defensiva já que não tinham contato com armas. O candoblé, 
que também surgiu no perídodo da escravidão principalmente na Bahia onde os 
escravos eram desembarcados. E na culinária como o leite de coco, óleo de 
palmeira e azeite de dendê. 
 
15 
 
5 CONCLUSÃO 
Conclui se que a escola pode deixar marcas na lembrança de um aluno, e que 
devemos fazer que essas lembranças sejam positivas, que sejam por um professor, 
coordenador, psicopedagogo, etc. A escola tem o papel de ensinar mas o que estes 
alunos irão levar para vida é uma responsábilidade muito grande. Além do saber as 
quatro operações, saber escrever, saber a história do brasil, o espaço geográfico, 
etc. O aluno carrega para a vida o que ele recebeu de afeto. Então é extrema 
importancia saber como esmos recebendo os alunos e qual lembrarnça esses terão 
da aquipe que o fez enchegar o mundo de uma maneira diferente e fazendo a 
diferença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 REFERENCIAS 
 
AFRICA PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO : http://historiaeafrica.blogspot.com.br/ 
[acesso em 07 de outubro 2017] 
ENSINO E APRENDIZAGEM:ENTENDA COM O SEU ALUNO 
APRENDE:http://www.conversaemacao.com.br/ensino-aprendizagem-como-o-seu-
aluno-aprende/ [acessado em 09/10/2017]. 
FERREIRA, Márcia. AÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA SALA DE AULA: uma questão 
de inclusão.Paulos, pg.155. 
 
INCLUSÃO ESCOLAR: E O APOIO PSICOPEDAGÓGICO DENTRO DAS 
INSTITUIÇÕE 
SESCOLARES:https://www.researchgate.net/publication/306672792_INCLUSAO_E
SCOLAR_E_O_APOIO_PSICOPEDAGOGICO_DENTRO_DAS_INSTITUICOES_ES
COLARES [acessado em 07 de outubro 2017]. 
POR QUE ENSINAR A HISTÓRIA DA ÁFRICA E DO NEGRO NO BRASIL DE 
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07 de outubro de 2017] 
SISTO, Fermino. ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA E APRENDIZAGEM ESCOLAR. 
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