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20/08/2018 1 Departamento de Engenharia Engenharia Química Operações Unitárias I Professor: Raul Santos Salvador/BA AGOSTO/ 2018 Separação líquido- Líquido 3 20/08/2018 2 Miscível ou Imiscível? • A miscibilidade é a propriedade de duas ou mais substâncias se misturarem em quaisquer proporções, formando uma solução homogénea. O termo é usado com maior frequência para líquidos, mas também se aplica a sólidos e a gases. • Em contraste, duas substâncias dizem-se imiscíveis se uma proporção significativa não forma uma solução homogénea, originando antes duas fases distintas. Dois líquidos imiscíveis tendem a formar duas fases distintas, separadas por um menisco. Por exemplo, a butanona é significativamente solúvel em água, no entanto não se tratam de dois solventes miscíveis, pois não originam solução homogénea em todas as proporções. Substâncias Imissíveis X Substâncias Missíveis • Relativamente aos compostos orgânicos, a percentagem mássica da cadeia hidrocarbonada determina a miscibilidade dos compostos com água. Quanto maior for a cadeia hidrocarbonada, menor será a polaridade do hidrocarboneto e menor será a tendência para ser miscível com a água. • Por exemplo, álcoois de cadeia hidrocarbonada curta, como o etanol e o metanol, são miscíveis com água, já os de cadeia longa, como o 1-octanol, são imiscíveis. 20/08/2018 3 • Metais imiscíveis não originam ligas metálicas entre si. Tipicamente é possível formar-se uma mistura com os metais no estado fundido, mas quando solidificam tendem a originar camadas distintas. Esta propriedade tem sido usada para a precipitação diferencial de metais. Por exemplo, o cobre e o cobalto são imiscíveis. Existem também metais que são imiscíveis aquando no seu estado líquido. É o caso do zinco e da prata, que são imiscíveis em chumbo líquido, mas são miscíveis entre si, sendo esta característica usada no processo de Parkes. EQUILÍBRIO ENTRE FASES CONDENSADAS EQUILÍBRIO ENTRE FASES LÍQUIDAS Uma mistura entre dois líquidos pode ser: - Totalmente miscível para qualquer composição; - Totalmente imiscível para qualquer composição; - Parcialmente miscível dependendo da composição (nosso caso de estudo); EQUILÍBRIO ENTRE FASES CONDENSADAS EQUILÍBRIO ENTRE FASES LÍQUIDAS Considere uma mistura parcialmente miscível: Para uma solução ideal: µA-µAo = RT lnxA (2) Graficamente: xA RT o AA µ−µ x’A solução ideal solução real x’A = solubilidade de A em B EQUILÍBRIO ENTRE FASES CONDENSADAS EQUILÍBRIO ENTRE FASES LÍQUIDAS - EXEMPLO Considere a mistura água-fenol T1: - adiciona-se uma pequena quantidade de fenol na água (composição a – 1 fase); - adiciona-se mais uma pequena quantidade de fenol (composição b – 1 fase); - adiciona-se mais uma pequena quantidade de fenol (composição c – 1 fase); - adiciona-se mais fenol até surgirem os primeiros traços de uma fase orgânica (composição l1 – 2 fases); - vai adicionando mais fenol (composição global A – 2 fases de composição l1 e l2); - ao se atingir composições superiores a l2 tem-se apenas uma única fase orgânica (f, e, d – 1 fase) . Água Fenol a b c l1 l2 l1 l2 d ... A 20/08/2018 4 ASSOCIAÇÕES DAS FASES: • Durante as operações de produção, o óleo e a água podem se misturar intimamente, tornando-se difíceis de separar e assim provocando dificuldades operacionais: • Uma mistura missível é relativamente fácil de separar, por decantação enquanto que uma emulsão dissolvida normalmente não é removida da corrente de modo fácil. Neste caso a solução requer tratamentos especiais para sua remoção. O que é emulsão ? • Emulsão é quando se mistura de maneira homogênea duas substâncias que não são solúveis uma na outra. 20/08/2018 5 O que é emulsão ? • Uma emulsão é a mistura de dois líquidos imiscíveis, sendo um dos quais disperso no outro, sob a forma de gotículas, que mantém- se estabilizada pela ação de agentes emulsificantes. Há, de um modo geral emulsões do tipo óleo-em-água (O/A), onde a água é a fase externa; e emulsões do tipo água-em-óleo (A/O), onde o óleo é a fase externa. O que é emulsão ? • A figura abaixo mostra a imagem de uma emulsão A/O formada por diminutas gotas de água dispersa no petróleo. O que é emulsão ? • Emulsão é uma dispersão coloidal em que tanto a fase dispergente como a fase dispersa estão na fase líquida. Então, as emulsões consistem num colóide no qual pequenas partículas de um líquido são dispersas em outro líquido. É uma mistura de dois líquidos imiscíveis (que não se misturam). O líquido que está em maior quantidade é o dispergente e o líquido que encontra-se em menor quantidade é o disperso, distribuindo-se em gotículas muito pequenas difundidas em suspensão O que é emulsão ? 20/08/2018 6 O que é emulsão ? • As emulsões são instáveis termodinamicamente e, portanto não se formam espontaneamente, sendo necessário fornecer energia para formá-las através de agitação, de homogeneizadores, ou de processos de spray. Com o tempo, as emulsões tendem a retornar para o estado estável de óleo separado da água. A.Dois líquidos imiscíveis separados em duas fases (I e II). B. Emulsão da fase II dispersa na fase I. C. A emulsão instável progressivamente retorna ao seu estado inicial de fases separadas. D. O surfactante se posiciona na interface entre as fases I e II, estabilizando a emulsão Introdução Atualmente, os fluidos de perfuração são dispersões complexas de sólidos, líquidos, produtos químicos e, por vezes até gases. MISTURA Soluto + Solvente (disperso) (dispergente) SOLUÇÕES SUSPENSÕES 20/08/2018 7 Desenvolvimento As dispersões coloidais são classificadas de acordo com as fases dispersas e de dispersão Desenvolvimento A “mágica” da Emulsão Direta (natural) Reversa apolar polar Óleo Água Interface Polar + Apolar não se misturam Hidrofílica Hidrofóbica Micela apolar polar Óleo Água Polar + Apolar não se misturam Fluido Apolar: a atração entre as moléculas é mais fraca e isso facilita o movimento dessas moléculas, tendo normalmente pontos de fusão e de ebulição extremamente baixos. Fluido Polar: devido à existência de regiões com diferentes densidades eletrônicas, as moléculas sofrem uma força de atração mais intensa, que dificulta o movimento dessas moléculas e impede-as de atingir o estado gasoso com tanta facilidade. 20/08/2018 8 Hidrofílica Hidrofóbica Micela Micela é uma estrutura globular formada por um agregado de moléculas anfipáticas, ou seja, compostos que possuem características polares e apolares simultaneamente, dispersos em um líquido constituindo uma das fases de um coloide. Moléculas anfipáticas, ou anfifílicas, são moléculas que apresentam a característica de possuírem uma região hidrofílica (solúvel em meio aquoso), e uma região hidrofóbica (insolúvel em água, porém solúvel em lipídios e solventes orgânicos). Desenvolvimento A “mágica” da Emulsão Direta (natural) Reversa Desemulsificantes • Atualmente, a solução usada para separar óleo e água é o uso de desemulsificantes – aditivos químicos responsáveis pela quebra de emulsões (termo que os químicos usam para se referir à mistura de dois líquidos como o óleo e a água). No entanto, essa é uma estratégia de alcance limitado, pois resíduos dos desemulsificantes permanecem junto do petróleo após a separação e comprometem sua qualidade. • Os pesquisadores mineiros desenvolveram um material em escala nanométrica para separar óleo e água • Muitos produtos necessitam de cuidados especiais e não podem ser contaminados com desemulsificantes.Por isso é preciso um tratamento secundário para a retirada dessa substância e para encaminhamento para as refinarias. 20/08/2018 9 EMULSÕES • A separação de uma emulsão é um processo lento. Por esta razão, são necessárias técnicas e equipamentos especiais para que esta separação possa ser feita nos tempos relativamente baixos disponíveis nas instalações de produção industriais. • Tipos mais comuns de emulsões: • Emulsão água em óleo (A/O) Fase contínua: óleo Fase dispersa: água Ex.: emulsões de petróleo • Óleo em água (O/A) • Fase contínua: água • Fase dispersa: óleo • Ex.: água oleosa, alguns fluidos de perfuração • Nas emulsões de petróleo o teor de água emulsionada pode atingir valores da ordem de 70 % v/v. • Nas águas oleosas o teor de óleo emulsionado dificilmente atingirá valores maiores do que 1 % v/v. EMULSÕES • Tipos mais comuns de emulsões: EMULSÕES 20/08/2018 10 Formação das emulsões : As seguintes condições são necessárias para que tenhamos uma emulsão estável: 1. Líquidos imiscíveis em contato: o contato entre água e óleo é inevitável durante a maior parte da vida produtora de um campo, seja pela própria água do reservatório, seja pela água injetada. 2. Energia mecânica (turbulência) para misturá-los intimamente: Os métodos de elevação, o escoamento dos fluidos através da tubulação, manifolds e bombas e o diferencial de pressão em chokes e demais válvulas criam condições de cisalhamento e divisão das gotas de água. → Quanto maior a energia cisalhante envolvida, menor será o tamanho resultante das gotas. → A presença de um tensoaLvo no meio, diminui a força necessária para romper a gota. Ou seja, para um mesmo cisalhamento, menor será o diâmetro de gota formada. →Quanto menor o tamanho da gota, mais lenta será sua separação da fase contínua. 3. Presença de agentes emulsionantes: Os agentes emulsionantes atuam de duas formas diferentes: 1°) alguns deles (aqueles que têm ação tensoativa) reduzem a tensão interfacial óleoágua facilitando a ruptura das gotículas e favorecendo a “convivência” das gotículas de água na fase óleo. 2°) alguns agentes emulsificantes formam também uma repulsão elétrica e/ou barreira física (película) ao redor das gotículas de água, o que dificulta a coalescência (união e crescimento) das gotículas formadas. 20/08/2018 11 Mecanismos de ação dos agentes emulsificantes: Repulsão elétrica Materiais particulados (argilas, produtos de corrosão, etc) e compostos polares podem interagir eletricamente com a água, induzindo a formação de uma dupla camada elétrica. Isso gera uma repulsão eletrostática entre as gotículas, dificultando a sua coalescência e, consequentemente, estabilizando a emulsão. Mecanismos de ação dos agentes emulsificantes: Repulsão elétrica Mecanismos de ação dos agentes emulsificantes: Impedimento estérico A presença de sólidos ou tensoativos com cadeias longas nas emulsões de A/O dificultam a aproximação das gotas promovendo a sua estabilização por repulsão estérica. Mecanismos de ação dos agentes emulsificantes: Impedimento esférico A presença de sólidos ou tensoativos com cadeias longas nas emulsões de A/O dificultam a aproximação das gotas promovendo a sua estabilização por repulsão estérica. 20/08/2018 12 Estabilidade das emulsões: A velocidade com que as gotículas de água emulsionada decantam (se separam do óleo) é proporcional ao quadrado do seu diâmetro, conforme a equação de Stokes: Assim, gotas pequenas demoram muito para separar do óleo (é o que ocorre nas emulsões). Se os agentes emulsionantes não deixam as gotas crescerem em tamanho (coalescerem) então a sua velocidade de separação do óleo permanece muito baixa. →Portanto, o tratamento do óleo consiste em buscar formas de aumentar o tamanho médio das gotas de água, de forma a aumentar a sua velocidade de separação do óleo. Agentes emulsionantes : Os principais agentes emulsionantes naturais são: Ácidos naftênicos; Resinas e asfaltenos; Sólidos finamente divididos: Produtos de Corrosão; Finos (areia, argilas, produtos de incrustação, etc.); Agentes emulsionantes: Os principais agentes emulsionantes naturais são: Ácidos naftênicos: São ácidos carboxílicos de médio peso molecular com elevada afinidade pela interface óleo-água. São os principais responsáveis pela redução da tensão interfacial; Agentes emulsionantes: Os principais agentes emulsionantes naturais são: Asfaltenos: Asfaltenos são compostos de alto peso molecular formados por anéis aromáticos condensados e cadeias alifáticas. Podem conter metais e heteroátomos, como O, S e N. →Os asfaltenos apresentam baixa atuação sobre a tensão interfacial, entretanto uma vez na interface são capazes de blindar a superfície das gotas sendo em grande parte responsáveis pela elevada estabilidade das emulsões de petróleos pesados. 20/08/2018 13 Agentes emulsionantes: Os principais agentes emulsionantes naturais são: Atuação dos Asfaltenos: Agentes emulsionantes: Os principais agentes emulsionantes naturais são: Sólidos finamente divididos: Partículas sólidas com diâmetro pelo menos uma ordem de grandeza inferior às gotas (principalmente sólidos coloidais). Adsorvem-se na interface e tendem a estabilizar as emulsões, dando maior rigidez à película superficial. Devem ter molhabilidade mista (tanto pelo óleo quanto pela água). Agentes emulsionantes: Os principais agentes emulsionantes naturais são: Sólidos finamente divididos: Agentes emulsionantes: FeS: produto da corrosão do aço pelo H2S. Pó muito fino com afinidade pela interface. Blinda a interface, dificultando a coalescência. →Aumenta a condutividade do meio, diminuindo a eficiência do tratamento eletrostático. 20/08/2018 14 RELEMBRANDO: Destino da água produzida: � O tamanho das gotas dispersas do emulsionado em uma fase contínua produzida depende das condições de cisalhamento pelas quais a fase contínua passa. Efeito da intensidade de cisalhamento (queda de pressão em uma válvula) no diâmetro médio das gotículas geradas Destino da água produzida: � Quanto menor o tamanho médio das gotículas de dispenso, mais difícil é a sua remoção. 20/08/2018 15 • O processo é gradual, indo da menor para a maior concentração que favorece a coalescência. Separação (quebra) das emulsões de petróleo: Ocorre através uma sequencia de etapas: Separação (quebra) das emulsões de petróleo: Ocorre através uma sequencia de etapas: OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO Objetivo... Clarificação do líquido: tem-se inicialmente uma suspensão com baixa concentração de sólidos para obter um líquido com um mínimo de sólidos. Espessamento da suspensão: inicialmente se tem uma suspensão concentrada para obter os sólidos com uma quantidade mínima possível de líquido. Lavagem dos sólidos: é a passagem da fase sólida de um líquido para outro, para lavá-la sem filtrar (operação mais dispendiosa). Esse processo pode ser realizado em colunas onde a suspensão alimentada pelo topo é tratada com um líquido de lavagem introduzido pela base. ..são operações instáveis, pois existem escoamentos preferenciais... 20/08/2018 16 OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO Tipos de Decantação...livre ou retardada Na decantação livre... as partículas encontram-se bem afastadas das paredes do recipiente e a distância entre cada partícula é suficiente para garantir que uma não interfira na outra. A decantação retardada ou ainda decantação com interferência ocorre quando as partículas estão muito próximas umas das outras, sendo muito freqüenteo número de colisões • Ao se estudar as separações gás-líquido e líquido-líquido há duas abordagens teóricas complementares a serem adotadas: • 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio); • 2°) Abordagem Fluidodinâmica (físico química): SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: • Ao se estudar as separações gás-líquido e líquido-líquido há duas abordagens teóricas complementares a serem adotadas: • 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): • permite prever, para uma dada carga de processo bem caracterizada (Composição, T, P), quais serão volumes (massas) e composições das fases líquida e vapor obtidas nas condições de separação. É relevante principalmente na separação gás-líquido. • Limitações: • →admite-se o estabelecimento do equilíbrio (o que não é rigorosamente verdade); • → não são levadas em consideração ineficiências inerentes ao contato entre as fases: • - físicas: hidrodinâmica • - físico-químicas: fenômenos interfaciais SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 20/08/2018 17 • Ao se estudar as separações gás-líquido e líquido-líquido há duas abordagens teóricas complementares a serem adotadas: • 2°) Abordagem Fluidodinâmica (físico química): • Leva em consideração as interações entre as partículas (gotícula ou bolha dispersa) com o fluido que a cerca (fase contínua) e os fenômenos interfaciais envolvidos. Baseia-se no estudo do escoamento de sistemas particulados. • Permite otimizar a separação das fases reduzindo a contaminação de uma fase com outra devido ao carreamento cruzado entre as fases. • É relevante tanto na separação gás-líquido (névoas) quanto na separação óleo-água (dispersões). SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: • Ao se estudar as separações gás-líquido e líquido-líquido há duas abordagens teóricas complementares a serem adotadas: • 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): • Dois casos diferentes podem ser estabelecidos para a separação gás- líquido: • Separação flash ( destilação): • Separação diferencial: SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: • Ao se estudar as separações gás-líquido e líquido-líquido há duas abordagens teóricas complementares a serem adotadas: • 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): • Separação flash: • o gás liberado do óleo à medida que a pressão é reduzida é mantido em contato com o óleo. → a composição total do sistema permanece constante; → assume-se que o equilíbrio termodinâmico é atingido → todo o vapor dissolvido passa para a fase gasosa. SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: FLASH O caso mais simples de uma separação por destilação é a Destilação Flash. Normalmente, a corrente de alimentação (líquido) é aquecida num permutador de calor, passando depois por um “flash” adiabático (despressurização rápida) que dá origem a duas correntes saturadas, uma de líquido e outra de vapor, em equilíbrio. O tanque “flash” permite facilmente a separação e remoção das duas fases. 20/08/2018 18 FLASH Destilação flash (ou, também chamada, destilação de, ou em equilíbrio) é uma técnica de separação em um único estágio, sendo considerada uma expansão isoentálpica. Como exemplo, uma mistura líquida é bombeada através de um aquecedor para aumentar sua temperatura e entalpia. Esta mistura flui então através de uma válvula e a pressão é reduzida, causando a vaporização parcial do líquido. •Os principais elementos que os compõe são: – Tanques de lama – Bombas de lama – Manifold – Tubo bengala / mangueira de lama – Saída de lama –Sistema de tratamento de lama Exmplo: Perfuração de Poços Sistema de Circulação Bomba Tubo Bengala Mangueira Swivel Kelly Interior da Coluna Jatos da BrocaAnular SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 20/08/2018 19 DIQUE DE FLUIDO DE PERFURAÇÃO-LAMA PERFURAÇÃO DE POÇOS SISTEMAS DE PERFURAÇÃO Componentes de um Tanque Tanque de Lama Tratamento químico-físico do fluido de perfuração 1 PENEIRA VIBRATÓRIA1 PENEIRA VIBRATÓRIA1 PENEIRA VIBRATÓRIA1 PENEIRA VIBRATÓRIA 2 DESGASEIFICADOR2 DESGASEIFICADOR2 DESGASEIFICADOR2 DESGASEIFICADOR 3 DESAREIADOR3 DESAREIADOR3 DESAREIADOR3 DESAREIADOR 4 DESSILTADOR4 DESSILTADOR4 DESSILTADOR4 DESSILTADOR 5 CENTRÍFUGA5 CENTRÍFUGA5 CENTRÍFUGA5 CENTRÍFUGA 6 MISTURADORES6 MISTURADORES6 MISTURADORES6 MISTURADORES 20/08/2018 20 Tratamento da Lama 1 PENEIRA VIBRATÓRIA1 PENEIRA VIBRATÓRIA1 PENEIRA VIBRATÓRIA1 PENEIRA VIBRATÓRIA 2 DESGASEIFICADOR2 DESGASEIFICADOR2 DESGASEIFICADOR2 DESGASEIFICADOR 3 DESAREIADOR3 DESAREIADOR3 DESAREIADOR3 DESAREIADOR 4 DESSILTADOR4 DESSILTADOR4 DESSILTADOR4 DESSILTADOR 4.B MUD CLEANER4.B MUD CLEANER4.B MUD CLEANER4.B MUD CLEANER 5 CENTRÍFUGA5 CENTRÍFUGA5 CENTRÍFUGA5 CENTRÍFUGA 6 MISTURADORES6 MISTURADORES6 MISTURADORES6 MISTURADORES 7 FUNIL DE MISTURA7 FUNIL DE MISTURA7 FUNIL DE MISTURA7 FUNIL DE MISTURA Tratamento da Lama 2- Desgaseificador Desgaseificadores2- Desgaseificador 20/08/2018 21 Desgaseificador por princípios de choque de fluidos de diferentes densidades Bernardão PA-60 SEPARADOR ATMOSFÉRICO BIFÁSICO degasseificador SC-94 (BERNARDÃO) • Atmosférico •A vacuo Desgaseificadores2- Desgaseificador 2- Desgaseificador 20/08/2018 22 Desgaseificadores Serve para separar a parte gasosa da parte líquida quando necessário; como por exemplo durante a perfuração de uma formação portadora de gás. Desgaseificador Desgaseificador por princípios de descompressão Desgaseificador Degaseificador por princípio de descompressão PA-60 • Ao se estudar as separações gás-líquido e líquido-líquido há duas abordagens teóricas complementares a serem adotadas: • 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): • Separação diferencial: • o gás liberado do óleo à medida que a pressão é reduzida vai sendo retirado do contato com o óleo. →a composição da mistura sob separação vai se alterando; → não se estabelece equilíbrio termodinâmico entre as fases; → parte dos vapores permanecem dissolvidos. → o processo pode ser levado até a pressão atmosférica. SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: • 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): • Separação flash X separação diferencial: • → Os dois processos citados levam a resultados diferentes no que diz respeito à quantidade total de líquido e gás produzida. • Separação flash → maximiza a produção de gás. • Separação diferencial → maximiza a produção de líquido. → Em um sistema de produção real, o processo situa-se em um ponto intermediário entre o caso puramente flash e puramente diferencial. • Durante o processamento primário na planta de processo o sistema pode se aproximar mais ou menos de uma separação diferencial, a depender do número de estágios de separação empregados. • Etapa de remoção do vapor em contato com o líquido após uma etapa de redução da pressão. SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 20/08/2018 23 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): • Condições ótimas de separação: • Um estudo termodinâmico do sistema de produção permite a determinação das condições ótimas de separação. As condições de separação mais importantes a serem determinadas são: 1. →Número de estágios de separação 2. →Pressão óJma de separação 3. → Temperatura de separação • IMPORTANTE: Tanto pressão, como temperatura, como número de estágios de separação normalmente não são variáveis operacionais. São características definidas no projeto da unidade, através de simuladores de processo e análiseeconômica. SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 90 Lista de características de liquidação sobre as quais o processo de sedimentação é dependente. a - Temperatura da água d - Liquidação gravitacional k - Carga elétrica da partícula b - tamanho de partícula f - forma de partícula l - condições ambientais h - Relação de movimento descendente de partículas para velocidade de fluxo para a frente 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): 1. Pressão ótima de separação: 2. Temperatura de separação: SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): 1. Pressão ótima de separação: Em princípio, a pressão ótima de separação é aquela que fornece uma maior quantidade de hidrocarboneto líquido (maior volume de óleo no tanque). → Durante o projeto de uma nova unidade, esta pressão óLma pode ser obtida a partir de simulações que utilizam dados PVT de um poço representativo do reservatório que se vai produzir. SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 20/08/2018 24 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): 1. Pressão ótima de separação: →Apesar de haver uma pressão óJma de separação do ponto de vista termodinâmico, dependendo do dimensionamento do método de elevação necessário para atingir tal pressão, pode ser anti-econômico trabalhar na pressão ótima de separação. SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): 2. Temperatura de separação : → Apesar de afetar fortemente os equilíbrios de fase gás-líquido, a temperatura de separação é normalmente definida em função da viscosidade da fase óleo necessária para uma velocidade adequada de decantação das gotas de água dispersas no óleo. Portanto, é definida por um aspecto fluidodinâmico da separação. SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): 2. Temperatura de separação : →Equipamentos de separação que operam com baixos tempos de residência (separadores gravitacionais e tratadores eletrostáticos) exigem que a viscosidade do fluido seja baixa. Normalmente se empregam temperaturas de separação nas quais a viscosidade do óleo fique na faixa de 10 a 20 cSt (centistoke [cSt]). Assim, quanto mais pesado e viscoso for o óleo, temperaturas de separação mais altas serão requeridas. → Em campos maríLmos, normalmente é necessário o aquecimento do petróleo antes da separação das fases. Isso ocorre devido ao resfriamento do petróleo nas linhas submarinas e risers SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): 2. Temperatura de separação : → Com uma elevação da temperatura ocorre: • menor formação de espuma; • maior facilidade de desemulsificação; • maior eficiência na dispersão dos produtos químicos adicionados. SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 20/08/2018 25 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): 3. Temperatura de separação : → Entretanto, temperaturas elevadas também causam: • maior consumo de energia (para aquecimento E resfriamento); • necessidade de permutadores de maior capacidade; • maiores taxas de corrosão; SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 1°) Abordagem Termodinâmica (estado de equilíbrio): 3. Temperatura de separação : → Problemas associados ao aquecimento excessivo: Além dos problemas mencionados, o aquecimento aumenta a solubilidade, dificultando a sua separação. Por exemplo, a 140 °C apenas a quantidade de água dissolvida em alguns tipos de petróleo já fica próxima do limite de BS&W para comércio internacional. SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 2°) Abordagem Fluidodinâmica: No Processamento geral de separação de fases é o gravitacional, baseado na segregação de fases por diferença de massa específica. Considerando-se um sistema de diferentes fases SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 2°) Abordagem Fluidodinâmica: De um modo geral, tanto a decantação das gotas de água no óleo como a decantação de gotas de líquido no gás podem ser aproximadas pela decantação de uma partícula sólida em um fluido sob efeito da força gravitacional. Nessas condições, a partícula será acelerada pela força da gravidade, à qual se opõe uma força de arrasto devida ao fluido: A força de arrasto é dependente da velocidade relativa entre a partícula e o fluido. Assim, a partícula será acelerada até que a força de arrasto contrabalance a força gravitacional, após o que a partícula cairá com uma certa velocidade terminal constante. SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 20/08/2018 26 As partículas ao cair no seio de um fluido, sob ação de uma força constante, por exemplo a força da gravidade, sofrem aceleração durante um período de tempo muito curto e depois disso se movem à uma velocidade constante. Velocidade Terminal: definição aceleração Velocidade constante (terminal) Essa máxima velocidade que as partículas podem alcançar é chamada de velocidade terminal, e depende da densidade, tamanho e forma da partícula, além das propriedades do fluido e do campo. 2°) Abordagem Fluidodinâmica: SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 20/08/2018 27 W= F Velocidade constante aceleração=0 Quem é CD? • CCoeficiente de resistência aerodinâmica, também chamado coeficiente de arrasto e por vezes apelidado simplesmente coeficiente aerodinâmico, é um número adimensional que é usado para quantificar o arrasto ou resistência de um objeto em um meio fluido tal como o ar ou a água, ou, noutras palavras permite quantificar a força de resistência ao ar ou outro fluido por parte de uma dada superfície. É usado na equação do arrasto, onde um coeficiente de arraste mais baixo indica que o objeto terá menos arraste aerodinâmico ou hidrodinâmico. O coeficiente de arraste é sempre associado com uma área de superfície particular.[1] 20/08/2018 28 2°) Abordagem Fluidodinâmica: Há uma forte dependência do coeficiente de arrasto CD (e, portanto, da força de arrasto) em função do número de Reynolds da partícula. Apenas para baixos valores de número de Reynolds (Rep <0,1), a curva do coeficiente de arrasto é linear: p Cd Re 10 = 2,0=DC SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: Escoamento Laminar • Ocorre quando as partículas de um fluido movem-se ao longo de trajetórias bem definidas, apresentando lâminas ou camadas (daí o nome laminar) cada uma delas preservando sua característica no meio. No escoamento laminar a viscosidade age no fluido no sentido de amortecer a tendência de surgimento da turbulência. Este escoamento ocorre geralmente a baixas velocidades e em fluídos que apresentem grande viscosidade. 20/08/2018 29 • Ocorre quando as partículas de um fluido não movem-se ao longo de trajetórias bem definidas, ou seja as partículas descrevem trajetórias irregulares, com movimento aleatório, produzindo uma transferência de quantidade de movimento entre regiões de massa líquida. Este escoamento é comum na água, cuja a viscosidade e relativamente baixa. Escoamento Turbulento Visualização de Escoamentos Laminar e Turbulento em Tubos Fechados • O número de Reynolds (abreviado como Re) é um número adimensional usado em mecânica dos fluídos para o cálculo do regime de escoamento de determinado fluido dentro de um tubo ou sobre uma superfície.É utilizado, por exemplo, em projetos de tubulações industriais e asas de aviões. O seu nome vem de Osborne Reynolds, um físico e engenheiro irlandês. O seu significado físico é um quociente entre as forças de inércia e as forças de viscosidade. Número de Reynolds Re • Número de Reynolds em Tubos • Re<2000 – Escoamento Laminar. • 2000<Re<2400 – Escoamento de Transição. • Re>2400 – Escoamento Turbulento. • ρ = massa específica do fluido • μ = viscosidade dinâmica do fluido • v = velocidade do escoamento • D = diâmetro da tubulação Forças de inercia Força de viscosidade 20/08/2018 30 • A importância fundamental do número de Reynolds é a possibilidade de se avaliar a estabilidade do fluxo podendo obter uma indicação se o escoamento flui de forma laminar ou turbulenta. O número de Reynolds constitui a base do comportamento de sistemas reais, pelo uso de modelos reduzidos. Um exemplo comum é o túnel aerodinâmico onde se medem forças desta natureza em modelos de asas de aviões. Pode-se dizer que dois sistemas são dinamicamente semelhantes se o número de Reynolds, for o mesmo para ambos. Importância do Número de Reynolds 4 Diagrama de Moody • O diagrama de Moody é a representação gráfica em escala duplamente logarítmica do fator de atrito em função do número de Reynolds e a rugosidade relativa de uma tubulação. • Na equação de Darcy-Weisbach aparece o termo que representa o fator de atrito de Darcy, conhecido também como coeficiente de atrito. O cálculo deste coeficiente não é imediato e não existe uma única fórmula para calculá-lo em todas as situações possíveis. • Pode-se distinguir duas situações diferentes, o caso em que o fluxo seja laminar e o caso em que o fluxo seja turbulento. No caso de fluxo laminar se usa uma das expressões da equação de Poiseuille; no caso de fluxo turbulento se usa a equação de Colebrook-White. 20/08/2018 31 Diagrama de Moody • No caso de fluxo laminar o fator de atrito depende unicamente do número de Reynolds. Para fluxo turbulento, o fator de atrito depende tanto do número de Reynolds como da rugosidade relativa da tubulação, por isso neste caso é representado mediante uma família de curvas, uma para cada valor do parâmetro , onde k é o valor da rugosidade absoluta, ou seja, o comprimento (habitualmente em milímetros) da rugosidade diretamente medível na tubulação. 5 p Cd Re 24 = p Cd Re 10 = 44,0=Cd 1,0Re <p 500Re1,0 << p 510 x 2Re 500 << p O coeficiente de arraste (Cd) é função do número de Reynolds da Partícula: Regime Laminar (Eq. de Stokes) Regime Intermediário Regime Turbulento (Eq. Newton) f fRp p vd µ ρ =Re(Re)fCd = , onde Regime Alta Turbulência 2,0=Cd 510 x 2Re >p 0.1 1 10 100 1000 0.1 1 10 102 103 104 105 106 107 2 )(2 Rfc pfp d vA gV C ρ ρρ − = Região camada quase laminar Região camada turbulenta Região alta turbulência Re 10 =Cd 44,0=Cd 2,0=Cd Regime laminar Lei de Stokes Gráfico do Coeficiente de Atrito Reynolds da Partícula p dC Re 24 = 20/08/2018 32 2°) Abordagem Fluidodinâmica: Assim, no caso específico de uma partícula rígida, esférica, sem interação com partículas vizinhas e em condições de baixo número de Reynolds para a partícula (Rep < 0,1) o fenômeno de decantação é regido pela Equação de Stokes: SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 20/08/2018 33 OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO Para aumentar a velocidade de decantação... ... aumento da temperatura...pois a viscosidade do fluido é influenciada pela temperatura... ... Porém, o diâmetro e as densidades são fatores mais importantes. ...é possível, antes da decantação, realizar uma etapa visando o aumento das partículas. De forma análoga para os outros regimes tem-se: f fpp R gd v µ ρρ )( . 18 1 2 − = p ff fp R dgv 3 1 2 2)( 225 4 − = µρ ρρ 2 1 3 )( 4 − = p fD fp R dgC v ρ ρρ 1,0Re <p 500Re1,0 << p 5105,2Re500 xp << p Cd Re 24 = p Cd Re 10 = 44,0=Cd Regime laminar Regime de transição Regime turbulento sem oscilações Mas como saber o regime se Rep depende de vr? 2°) Abordagem Fluidodinâmica: Separação líquido-líquido : Os princípios básicos da separação de duas substâncias imissíveis são regidos pela Eq. de Stokes. Entretanto esta equação assume que não há interferência entre as partículas, o que normalmente não ocorre na prática. → A Eq. de Stokes só fornece resultados válidos para sistemas em que a fase particulada está diluída (menos de 5 % em volume em relação à fase contínua). → Quando as gocculas encontram-se muito próximas, a fluxo de fluido ascendente criados pelas gotículas em decantação aumenta o arrasto das demais. Assim, o dimensionamento de equipamentos de separação líquido-líquido deve ser feito a partir de dados experimentais (quando possível) ou a partir de correções do modelo teórico a partir de dados experimentais. SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: 20/08/2018 34 2°) Abordagem Fluidodinâmica: Há uma forte dependência do coeficiente de arrasto CD (e, portanto, da força de arrasto) em função do número de Reynolds da partícula. Apenas para baixos valores de número de Reynolds (Rep <0,1), a curva do coeficiente de arrasto é linear: p Cd Re 10 = 2,0=DC SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA TEORIA DA SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL: Separação (quebra) das emulsões de petróleo: Ocorre através uma sequencia de etapas: →1) FLOCULAÇÃO - COAGULAÇÃO; → 2) COALESCÊNCIA; → 3) SEDIMENTAÇÃO - DECANTAÇÃO; Separação (quebra) das emulsões: RESUMINDO TIPOS DE EMULSÕES →1) Formação de polaridades na água; → 2) Isolamento esférico; → 3) Quebra do isolamento do fluído dominante; → 4) Formação de película aumentando a durabilidade da emulsão, assim blinda a interface, dificultando a coalescência; → 5) redução da tensão interfacial, propiciando a estabilidade das emulsões → 6) Aumenta a condutividade do meio, diminuindo a eficiência do tratamento eletrostático. 20/08/2018 35 FLOCULAÇÃO • Processo em que um soluto sai da solução sob a forma de flocos ou flocos. • Partículas mais finas que 0,1 µm em água permanecem continuamente em movimento devido a eletrostática impedir a junção o que os leva a repelir um ao outro. • Uma vez que sua carga eletrostática é neutralizada (uso de coagulante) as partículas mais finas começam a colidir se combinar . • As partículas maiores e mais pesadas são chamadas flocos. 137 FLOCULAÇÃO • Processo em que um soluto sai da solução sob a forma de flocos ou flocos. • Partículas mais finas que 0,1 µm em água permanecem continuamente em movimento devido a eletrostática impedir a junção o que os leva a repelir um ao outro. • Uma vez que sua carga eletrostática é neutralizada (uso de coagulante) as partículas mais finas começam a colidir se combinar . • As partículas maiores e mais pesadas são chamadas flocos. 138 COAGULAÇÃO • Fluido de processo + agente floculante • (alto cisalhamento em um tanque agitado) - coagulação, seguido de agitação suave – floco se formação e crescer em tamanho. 139 COAGULAÇÃO • Agentes floculantes para bactérias, leveduras ealgas: • Alumínio , sais de cálcio, sais férricos; • Ácido tânico, tetracloreto de titânio; • Agentes catiônicos, como quaternário • Compostos de amónio, • Alquilaminas e sais de alquilpiridio. 140 20/08/2018 36 Separação (quebra) das emulsões : Ocorre através uma sequencia de etapas:→1) floculação; É a aglomeração das gotas devido a forças de Van der Walls. A floculação faz com que as gotas de água fiquem próximas, facilitando a etapa subsequente de coalescência. → A floculação é reversível, podendo os aglomerados se dispersarem por agitação. Separação (quebra) das emulsões: Ocorre através uma sequencia de etapas: →2) Coalescência: É a etapa de quebra da emulsão propriamente dita. Ocorre com a ruptura do filme interfacial e a fusão das gotas em outra de maior tamanho. → O uso de desemulsificante é fundamental para a etapa de coalescência. Tratamento de água : As principais tecnologias empregadas no tratamento de água produzida em unidades marítimas são: � Hidrociclones e � Flotadores; Além desses equipamentos, o enquadramento da água para descarte é conseguido através de: � uso de produtos químicos de forma adequada (desemulsificante, polieletrólitos); e � otimização das condições de processo; Tratamento de água As correntes de água oleosa, separadas nos vasos separadores e nos tratadores eletrostáticos são encaminhadas para seus respectivos conjuntos de hidrociclones e destes para os flotadores. • Saída dos equipamentos de separação: TOG máx típico de 1000 mg/L • Saída dos hidrociclones: TOG máx típico de 100 a 200 mg/L Saída do flotador: TOG máx 29 mg/L (ou temporariamente 42 mg/L) EXEMPLO - TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA 20/08/2018 37 Tratamento de água produzida : DESCRIÇÃO: 1) Normalmente se faz uso de separadores água-óleo (SAO). 2) grandes tempos de residência: possibilidade de tanques de mistura para dispersão do polieletrólito. 3) O Flotador pode ser aberto e com ar. 4) Frequentemente se faz uso de uma ou mais etapas de filtração TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA Tratamento de água para descarte TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA Tratamento de água DESCRIÇÃO: 1) As correntes de água contaminada são encaminhadas para seus respectivos conjuntos de hidrociclones. Nestes equipamentos, óleos e impurezas mais levas são separadas daa água , gerando uma corrente de água tratada e um rejeito no processo. TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA Tratamento de água DESCRIÇÃO: 2) A água tratada (ainda com TOG desenquadrado) pode ou não receber dosagem de um produto químico (polieletrólito) e, em seguida, é enviada para um flotador, que tem a função de enquadrar o TOG para descarte. TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA 20/08/2018 38 Tratamento de água DESCRIÇÃO: 4) No flotador, bolhas de ar ou gás aderem-se às gotas de óleo, acelerando seu movimento em direção à superfície da água. O resíduo oleoso acumulado na superfície é então removido. TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA TRATAMENTO DE ÁGUA Tratamento de água DESCRIÇÃO- flotação é natural (não acelerada): 1) Este sistema é mais simples e pode ser utilizado em plataformas em que se preveja produção de baixas vazões de água, por exemplo, unidades afretadas por períodos específicos no início da produção de um campo. 2) A água separada é enviada para tanques específicos (tanques de slop) em que ocorre flotação natural do óleo, o qual é separado da água. 3) Após a separação, o óleo é reciclado para o processo e a água tem seu TOG medido. Caso esteja enquadrado nas especificações, a água pode ser descartada. TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA Tratamento de água para descarte em unidades marítimas: DESCRIÇÃO: OBS 1: neste caso não se recomenda a utilização de polieletrólito. OBS2: como neste sistema a flotação é natural (não acelerada), são necessários grandes tempos de residência da água nos tanques de slop, razão pela qual só é viável com baixas vazões de água produzida. TRATAMENTO DE ÁGUA 20/08/2018 39 Tratamento de água para descarte em unidades marítimas: TRATAMENTO DE ÁGUA Tratamento de água para descarte em unidades marítimas: Equipamentos que normalmente iniciam o tratamento da água produzida em unidades marítimas de produção. Usam o princípio ciclônico- centrífugo(hidrociclones) para separar o óleo de água a partir da diferença de densidade entre estes fluidos. Têm por objetivo reduzir o TOG de cerca de 1000 mg/L para cerca de 100-200 mg/L. (dependendo do projeto); Normalmente opera combinado com o uso de produtos químicos e flotadores a fim de enquadrar a água nos padrões de descarte exigidos pelo órgão ambiental. São constituídos por conjuntos (baterias) de liners que, individualmente, tratam pequenas vazões de água (cerca de 5 m3/h). TRATAMENTO DE ÁGUA DESCRIÇÃO- flotação acelerada (não natural): Hidrociclones (Esquema de fluxo de fluidos no hidrociclone) TRATAMENTO DE ÁGUA 20/08/2018 40 TRATAMENTO DE ÁGUA INTRODUÇÃO Os hidrociclones são equipamentos compactos empregados nas separações sólido/líquido, sólido/sólido, líquido/líquido e gás/líquido. Sua geometria é basicamente constituída por uma parte cilíndrica, que define o diâmetro do hidrociclone, acoplada a uma parte cônica, como mostra a Figura 1. Figura 1 - Desenho esquemático de um hidrociclone. HIDROCICLONES • Embora a existência dos hidrociclones reporte a 1890, somente a partir de 1940 iniciou-se a fabricação desse equipamento com tecnologias avançadas. • Hidrociclones são equipamentos separadores simples que separam as fases envolvidas através da diferença de densidade. • O fluido entra no hidrociclone tangencialmente girando com intensidade na seção cônica. Figura 2. Princípio de funcionamento de um hidrociclone (Husveg, 2007). • A separação por hidrociclones apresenta o mesmo princípio utilizado pelas centrífugas, isto é, a sedimentação centrífuga, em que as partículas em suspensão são submetidas a um campo centrífugo que provoca a separação do fluido (SOUZA et al., 2000) Figura 3 - Trajetória da suspensão no interior do hidrociclone 20/08/2018 41 • Teoria de funcionamento: A água produzida entra no liner através de entradas tangenciais onde a energia potencial da água é transformada em energia centrífuga. Esta força centrífuga direciona o fluido mais denso (água) para as paredes do liner e o fluido menos denso (óleo) para o centro do corpo do liner. A manutenção da pressão da corrente de rejeito, por onde sai o óleo recuperado, sempre abaixo da pressão de saída de água garante o direcionamento do cone de óleo no sentido oposto ao da saída da água. HIDROCICLONE • É um equipamento projetado para separação de substâncias de diferentes densidade (líquido-líquido, ou sólido- líquido). Com uma alimentação tangencial, o equipamento gera um vórtex descendente o que faz com que as partículas de maior densidade relativa sejam projetados contra a parede e sejam arrastadas até a saída underflow (de menor diâmetro). Já as partículas de menor densidade são arrastadas para o centro do equipamento formando um vórtex ascendente saindo pelo overflow (orifício de maior diâmetro). TRATAMENTO DE ÁGUA Arranjo dos hidrociclones: 1) Liners com vaso de pressão 2) Liners sem vaso de pressão TRATAMENTO DE ÁGUA hidrociclone com vaso de pressão hidrociclone sem vaso de pressão 20/08/2018 42 Arranjo dos hidrociclones: 1) Liners em vaso de pressão: um único vaso contém vários liners em seu interior. O vaso onde estão instalados os liners é divido em três câmaras, separadas por placas horizontais: câmara de alimentação, câmara de rejeito e câmara de água tratada. TRATAMENTO DE ÁGUA Arranjo dos hidrociclones: 1) Liners em vaso de pressão: TRATAMENTO DE ÁGUA Arranjo dos hidrociclones: 1) Liners em vaso de pressão: TRATAMENTO DE ÁGUA Arranjo dos hidrociclones: 1) Liners em vaso de pressão: TRATAMENTO DE ÁGUA 20/08/2018 43 Arranjo dos hidrociclones: 1) Liners em vaso de pressão:TRATAMENTO DE ÁGUA Vantagens: ocupa menos espaço; redução de custos. Desvantagens: dificuldade de acesso para remoção, substituição, manutenção e limpeza. Em caso de falha, dificuldade para detectar qual liner está com problema Arranjo dos hidrociclones: 2) Liners abertos ou separados: os liners são conectados individualmente, através de flanges, a headers comuns. Há um header para entrada de água, um para saída da água e normalmente se usa “tubings” ou mangueiras para a saída do rejeito. Configuração “Petrobras”. TRATAMENTO DE ÁGUA Vantagens: facilidade de acesso para inspeção, manutenção, substituição e limpeza. Maior facilidade de diagnóstico de problemas operacionais. Desvantagens: ocupa mais espaço, maior peso, maior custo. Hidrociclones – princípio de funcionamento: TRATAMENTO DE ÁGUA � A água oleosa entra no liner tangencialmente à involuta, adquirindo movimento espiral. Ocorre a transformação da energia potencial (pressão) em energia cinética (aceleração centrífuga). Podem ser alcançadas acelerações de até 1000 G. A água oleosa é dirigida da involuta para a câmara cilíndrica de turbilhonamento, onde o fluxo é estabilizado e posteriormente acelerado através das seções cônicas seguintes. Hidrociclones – problemas de operação: 5TRATAMENTO DE ÁGUA 20/08/2018 44 Observações: Os hidrociclones são mais eficientes para remover gotas de óleo de maior tamanho. Por isso, deve-se evitar ao máximo o cisalhamento das gotículas de óleo presentes na água. � Por esta razão, os hidrociclones devem ser instalados preferencialmente a montante de válvulas de controle (ex. LV) de modo a minimizar o cisalhamento das gotículas de óleo e também a liberação de gás. � Também deve-se evitar, sempre que possível ,o uso de bombas para movimentar a água antes da sua passagem pelos hidrociclones, bem como curvas na tubulação, derivações e pontos de turbulência em geral. TRATAMENTO DE ÁGUA Operação e controle dos hidrociclones: � Há uma faixa ótima de vazão por liner para uma boa operação do hidrociclone. Em vazões muito baixas, a aceleração radial no interior do liner é insuficiente para formar o ciclone com a intensidade necessária para a separação água-óleo. A partir de uma certa vazão, máxima a eficiência começa a cair. TRATAMENTO DE ÁGUA Exercício: Determinar o número de liners a serem alinhados em uma bateria de hidrociclones de um fabricante X que opera com as eficiências mostradas na figura abaixo e deve tratar uma vazão de 15.000 bpd de água produzida. TRATAMENTO DE ÁGUA 20/08/2018 45 • 1 barril por día = 0.006624 metros cúbicos por hora • 1 metro cúbico por hora = 150.955 barriles por día • Logo 15000bpd= 99.3671 metros cúbicos por hora • Q rej=2 metros cúbicos por hora Operação e controle dos hidrociclones: � Uma vez permanecendo na faixa ótima de vazão – definida pelo fabricante de cada tipo de liner – pode-se otimizar o desempenho do hidrociclone minimizando-se o rejeito produzido. TRATAMENTO DE ÁGUA Operação e controle dos hidrociclones: � Assim, a fim de garantir a máxima eficiência de separação e minimizar o reprocessamento da água é necessário que o FS se mantenha constante e no menor valor possível acima do platô da figura anterior. � FS típicos costumam ficar entre 1 e 3 %. � O controle desta relação de vazões é feito através da chamada Relação de Pressão (RP) entre Entrada/Rejeito e Entrada/Saída: TRATAMENTO DE ÁGUA 20/08/2018 46 O sistema de controle do hidrociclone deve: 1) garantir que a vazão se mantenha entre Qmin e Qmax Embora nos sistemas de produção normais a válvula que controla a vazão através do hidrociclone tenha como prioridade o controle de nível do vaso a montante, é importante que o esquema de controle leve em conta também a faixa de vazão adequada para o hidrociclone, de forma que este opere entre Qmin e Qmax. 2) garantir que um Flow Split adequado seja estabelecido e mantido. � Isto é feito através de um controlador diferencial de pressão atuando na válvula de pressão da saída de rejeito. TRATAMENTO DE ÁGUA Eficiência do hidrociclone: TRATAMENTO DE ÁGUA � Fatores que influenciam no desempenho do hidrociclone: � Diâmetro das gotas de óleo; � Diferencial de densidade óleo-água; � Viscosidade da fase contínua (água) � temperatura � Outros: � Presença de sólidos; � Gás livre e dissolvido; � Produtos químicos. Eficiência do hidrociclone: TRATAMENTO DE ÁGUA � Exercício: Uma bateria de hidrociclones trata 160 m3 de água produzida por dia. O TOG na entrada é de 1000 mg/L e na saída é de 100 mg/L. A vazão de rejeito é de 2%. Calcule a concentração de óleo no rejeito. • No caso de partículas sólidas, as menores são arrastadas por um movimento ascendente, saindo junto com um fluxo de líquido consideravelmente maior pelo duto da suspensão diluída. Figura 4 – Esquema com a disposição dos componentes de um hidrociclone 20/08/2018 47 APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO • Devido ao tamanho reduzido em relação aos tradicionais separadores e pelas vantagens citadas anteriormente, sistemas compactos de hidrociclones já estão sendo utilizadas em plataformas offshore. Figura 5. Exemplo de um sistema compacto de hidrociclones em plataforma offshore CLASSIFICAÇÃO DOS HIDROCICLONES Segundo Castilho e Medronho (2000), existem três grupos bem conhecidos de hidrocilones, são os de Kresbs, Rietema e de Bradley. Os de Rietema e de Bradey são hidrociclones geometricamente semelhantes. A Tabela 1 apresenta as principais relações geométricas de cada grupo. Tabela 1 - Relações Geométricas para Hidrociclones das famílias Krebs, Rietema e Bradley • Eficiência do Hidrociclone em Separação Líquido-Líquido • Perfis de Velocidade Figura 6. Componentes da velocidade global do hidrociclone. • Variáveis relevantes no estudo de hidrociclones Exemplo de aplicação de hidrociclones na indústria 188 20/08/2018 48 •Os principais elementos que os compõe são: – Tanques de lama – Bombas de lama – Manifold – Tubo bengala / mangueira de lama – Saída de lama –Sistema de tratamento de lama Sistema de Circulação em um poço PERFURAÇÃO DE POÇOS DIQUE DE FLUIDO DE PERFURAÇÃO-LAMA Bomba Tubo Bengala Mangueira Swivel Kelly Interior da Coluna Jatos da BrocaAnular SISTEMA DE CIRCULAÇÃO 20/08/2018 49 SISTEMAS DE PERFURAÇÃO Componentes de um Tanque Tanque de Lama •Fase de injeção- O fluído é succionado do tanque... Tanques de lama Tubo Bengala e Mangueirade lama Tubo Bengala - PA-60 20/08/2018 50 197 (FLOWLINE)10 Saída de lama Tratamento químico-físico do fluido de perfuração 1 PENEIRA VIBRATÓRIA1 PENEIRA VIBRATÓRIA1 PENEIRA VIBRATÓRIA1 PENEIRA VIBRATÓRIA 2 DESGASEIFICADOR2 DESGASEIFICADOR2 DESGASEIFICADOR2 DESGASEIFICADOR 3 DESAREIADOR3 DESAREIADOR3 DESAREIADOR3 DESAREIADOR 4 DESSILTADOR4 DESSILTADOR4 DESSILTADOR4 DESSILTADOR 5 CENTRÍFUGA5 CENTRÍFUGA5 CENTRÍFUGA5 CENTRÍFUGA 6 MISTURADORES6 MISTURADORES6 MISTURADORES6 MISTURADORES Tratamento da Lama 4.4.11.1 PENEIRA VIBRATÓRIA4.4.11.1 PENEIRA VIBRATÓRIA4.4.11.1 PENEIRA VIBRATÓRIA4.4.11.1 PENEIRA VIBRATÓRIA 4.4.11.2 DESGASEIFICADOR4.4.11.2 DESGASEIFICADOR4.4.11.2 DESGASEIFICADOR4.4.11.2 DESGASEIFICADOR 4.4.11.3 DESAREIADOR4.4.11.3 DESAREIADOR4.4.11.3 DESAREIADOR4.4.11.3 DESAREIADOR 4.4.11.4 DESSILTADOR4.4.11.4 DESSILTADOR4.4.11.4 DESSILTADOR4.4.11.4 DESSILTADOR 4.4.11.4.B MUD CLEANER4.4.11.4.B MUD CLEANER4.4.11.4.B MUD CLEANER4.4.11.4.B MUD CLEANER 4.4.11.5 CENTRÍFUGA4.4.11.5 CENTRÍFUGA4.4.11.5 CENTRÍFUGA4.4.11.5 CENTRÍFUGA 4.4.11.6 MISTURADORES4.4.11.6 MISTURADORES4.4.11.6 MISTURADORES4.4.11.6 MISTURADORES 4.4.11.7 FUNIL DE MISTURA4.4.11.7 FUNIL DE MISTURA4.4.11.7FUNIL DE MISTURA4.4.11.7 FUNIL DE MISTURA Tratamento da Lama 20/08/2018 51 201 É um conjunto de dois ou três hidrociclones de 8” ou 10”, é cônico e possui duas saídas: • Inferior - para as partículas sólidas descartadas; • Superior - para o fluxo de lama. Desareiador Dessiltador Compõe-se de uma bateria de 8 a 12 hidrociclones de 4” ou 5”. Sua função é descartar partículas menores que 74 microns que tenham passado pelo desareiador ( partículas de dimensões equivalestes ao silte). Mud Cleaner Dessiltador com peneiras o que permite recuperar fluido e baritina Dessiltador
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