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Leptospira Bactérias espiraladas Móveis (endoflagelos) Aeróbias obrigatórias Cescimento lento em cultura (vit, B2 e B12, ácidos graxos de cadeia longa e sais amônia) Leptospira interrogans: (cepas patogênicas) Leptospira biflexa: (cepas não patogênicas) Fatores de Patogenicidade Hialuronidase: destrói cemento intercelular facilitando a disseminação Enzimas lipolíticas: atuam nos ácidos graxos insaturados da pele Motilidade Patogênese Via de Penetração Pele lesada e/ou mucosa íntegra (orofaringe e ocular). Pode se disseminar para todos os tecidos, inclusive SNC As leptospiras podem causar: Infecção subclinica (detectada através presença de anticorpos específicos) Infecções sintomáticas (PI- 1 a 2 semanas) 1ª FASE: semelhante a uma gripe (febre, mialgia) 2ª FASE: cefaléia, mialgia, calafrio, dores abdominais e sufusão da conjuntiva (vermelhidão olhos) Podendo progredir para a doença sistêmica severa ( Doença de Weil)- colapso vascular, trombocitopenia, hemorragia e disfunção hepática ou renal. Leptospira se dissemina do sangue para todos os tecidos inclusive SNC. A forma ictérica da doença generalizada é a mais grave com mortalidade de 10-15% Epidemiologia Reservatório: roedores e outros pequenos mamíferos (causam infecção assintomática) Córregos, rios, águas paradas, sólidos úmidos podem estar contaminados com urina de animais infectados- sobrevivem semanas Água contaminada ou exposição direta a animais infectados- Fontes de infecção A maioria das infecções humanas ocorre durante os meses quentes Diagnóstico Microscopia: não utilizada Cultura: (Fletcher, Tween 80-albumina)- crescem lentamente (tempo geração 6 a 16hs)-28 a 30°C Detecção Anticorpos: Teste de aglutinação microscópica (MAT) Hemaglutinação indireta, aglutinação em lamina ELISA: são menos sensíveis e específicos Técnica para amplificação ácido nucleicos (PCR): são mais sensíveis que a cultura Controle Tratamento animais infectados Vacinação animais Saneamento básico Controle roedores Tratamento Penicilina ou doxiciclina
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