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17 Áreas de exames periciais
 Química Forense
Contábeis e Financeiras
Engenharia
Informática
Meio Ambiente
Biometria Forense
Registros de Áudio e Imagens
Eletroeletrônicas
Genética Forense
Medicina e Odontologia
Balística
Local
Veículos
Documentoscópicas
Merceológicas
Bombas e Explosivos
Patrimônio Histórico, 
Artístico e Cultural
Introdução
• Forense
• Ciência forense: aplicação ou adaptação de 
técnicas científicas dentro de um processo 
legal.
• Química forense
• Ciência orientando a Justiça a tomar decisões
Introdução
Química Forense: aplicação da química em 
interesses do judiciário.
Aplicações da Química Forense
Identificação preliminar de drogas 
de abuso apreendidas, por meio de 
colorimetria e testes de precipitação;
Aplicações da Química Forense
Identificação definitiva de drogas 
de abuso apreendidas, por técnicas 
espectrais, após separação por 
métodos cromatográficos;
Aplicações da Química Forense
Extração de drogas de abuso de 
fios de cabelo ou fluidos corporais, com 
o fim de detectá-las;
Útil para definir homicídio 
qualificado;
 
 
Aplicações da Química Forense
Quantificação de drogas de abuso, 
de adulterantes e diluentes.
Projeto Pequi.
Aplicações da Química Forense
Comparação de tintas veiculares 
para a elucidação de crimes em que 
haja fragmentos do entintamento no 
local de crime. Ex: tinta vermelha em 
carro prata.
Aplicações da Química Forense
Análise comparativa de tintas de 
instrumentos escrituradores em 
documentos questionados, para elucidar se 
foram utilizadas uma ou mais canetas; 
(operação passando a limpo)
Aplicações da Química Forense
Análise físico-química de gemas, 
com o fim de determinar a sua 
natureza mineral e, por conseguinte, o 
seu valor monetário; (sequestro de 
bens)
Aplicações da Química Forense
Identificação química ou 
microscópica de resíduos de pólvora 
incombusta nas mãos de suspeitos de 
homicídios;
 
 
Aplicações da Química Forense
Análise físico-química comparativa 
de resíduos de solo colhidos de locais 
de crime ou de solas de sapato, com o 
fim de concluir sobre a presença de 
indivíduos suspeitos em locais de crime
Maio de 2010. Principal suspeito :Ex-policial Mizael Bispo 
(ex-namorado da vítima), Primeiro julgamento com 
transmissão ao vivo.Outro réu: Evandro Bezerra Silva, 
segurança do Mizael
Embora tenha reafirmado que a 
terra encontrada no sapato de 
Mizael não era compatível com a 
da represa, Pattoli confirmou que a 
alga é a mesma. “A terra não ser 
compatível não significa que ele 
não esteve na represa”. Pattoli
o sapato de Mizael "esteve na 
represa" pelas algas 
encontradas na sola. Um dos 
advogados então questionou 
se as algas poderiam ser de 
"outra represa", no que o 
perito disse que sim.
 “Doutor, seu cliente 
disse que não esteve em 
nenhuma represa. O 
senhor agora está 
contrariando seu 
cliente?”, interferiu o 
assistente de acusação.
Aplicações da Química Forense
Revelação de gravações 
adulteradas de chassis e números de 
série de objetos diversos impressos em 
suportes metálicos, por meio de ataque 
ácido;
 
 
Revelação de caracteres suprimidos
Gravação: compactação diferenciada da estrutura 
cristalina do metal no local em que é impresso
Identificação com gravação em baixo relevo
Revelação de caracteres suprimidos
Um processo de punção é utilizado para marcação 
por compressão. A superfície da chapa metálica 
onde sofreu a compressão fica afundada em 
relação a superfície não utilizada
Revelação de caracteres suprimidos
Compactação por punção
Revelação de caracteres suprimidos
Uma chapa metálica devidamente polida possui 
os átomos espaçados uniformemente em sua rede 
cristalina. Após a gravação dos caracteres, haverá 
afundamento da superfície onde foi gravada. Cria-
se uma região mais densa.
Revelação de caracteres suprimidos
O processo de adulteração, em geral, não suprimi 
totalmente os caracteres originais. Isso depende 
do grau de raspagem e polimento aplicados na 
chapa metálica
Revelação de caracteres suprimidos
Compactação por punção
 
 
Revelação de caracteres suprimidos
Os átomos constituintes da rede cristalina ficarão 
mais compactados na região em que foi realizada 
a gravação dos caracteres.
O processo de corrosão ocorre mais rapidamente 
na parte lisa, devido a menor densidade e, 
consequentemente, com uma área superficial 
maior.
Aplicação em balística
 
Aplicação em balística
 
Aplicação em balística
 
Aplicação em perícias de veículos
 
Aplicação em perícias de veículos
 
 
 
Aplicação em perícias de veículos
 
Aplicação em perícias de veículos
 
Aplicação em perícias de veículos
 
Aplicações da Química Forense
Identificação de adulterações em 
medicamentos;
Aplicações da Química Forense
Análise de combustíveis fósseis e 
de álcool, com o fim de identificar suas 
origens ou revelar a presença de 
adulterantes. Muito comum nos países 
do norte, principalmente Roraima.
Aplicações da Química Forense
Identificação de traços de 
explosivos em locais de pós-explosão, 
para embasamento de investigações 
policiais;
 
 
Introdução
Realização de análises
Química Analítica aplicada para resolução de 
questões de interesse judiciário.
Principais amostras analisadas
Drogas de abuso;
Agrotóxicos;
Medicamentos;
Combustíveis;
Bebidas;
Principais amostras analisadas
Amostras em locais de incêndio;
Amostras em locais de pós explosão;
Análise toxicológica em vísceras e fluidos 
humanos;
Resíduos biológicos;
Revelação de impressões digitais
Impressões latentes
Reveladores:
Ninidrina
Nitrato de prata
Cianoacrilato
Primeiro caso de utilização de impressão 
digital na solução de crimes
Argentina 1892
Assassinato de duas crianças uma de seis e outra 
de quatro
Suspeitos:
Mãe Francisca Rojas
Vizinho Pedro Velazquez
No local de crime foi encontrada um impressão 
digital impregnada em sangue próximo à porta da 
casa. A mãe negou tocar os corpos das crianças.
Chefe Juan Vucetich comparou com os suspeitos 
e era da mãe. Não levou a prova para o tribunal, 
mas pressionou Francisca a confessar.
 
 
Aplicação em outras áreas periciais
Locais de crime
Elucidação da dinâmica e autoria
Ação do luminol
 
Luminol
Teste presuntivo (não definitivo);
Nem sempre há evidências visíveis de sangue;
Muito sensível;
Traços superiores a 1ppb;
Manchas de difícil visualização;
Áreas suspeitas de terem sido lavadas na cena do 
crime
Luminol
Não interfere com exames mais sofisticados, 
como por exemplo a análise de DNA
Hemoglobina Fe II ferroso
Com ar oxidação Fe III ferríco
Luminol
Heme Fe II vermelho intenso
Hemina Fe III castanho escuro
A hemina age como catalisador, desencadeando a 
oxidação do luminol pelo peróxido de hidrogênio, 
solução alcalina. 
Luminol
As análises preliminares são altamente sensíveis, 
porém não são específicas, sendo ratificadas 
posteriormente em laboratório.
 
 
Luminol
Falso positivos
Superfícies metálicas, oxidantes químicos, 
catalíticos e sais de metais pesados como cobre, 
níquel, substâncias comuns como iodo, ferrugem, 
água sanitária, formalina e peroxidase de vegetais.
Luminol
Falso-positivos
Sangue brilho duradouro. O local limpo com 
hipoclorito apresenta intermitência na 
luminescência.
Disparo de arma de fogo
Exame residuográfico
 
 
Exame residuográfico Química Forense
Métodos químicos clássicos:
Custos baixos e maior disponibilidade 
(substituindo métodos instrumentais em locais 
onde ainda não estejam disponíveis).
Química Forense
Métodos instrumentais:Em qualquer análise química uma etapa clássica 
está sempre envolvida (preparar e diluir soluções 
por exemplo).
Química Forense Histórico - arsênio
As
2
O
3
 é bastante tóxico. É um composto sólido, 
branco, com uma propriedade bastante útil para 
aqueles que desejam envenenar alguém: é solúvel 
em água, sem cheiro e produz soluções incolores.
Caso Blandy 1752
Mary Blandy
Capitão William Cranstoun
Sr. Francis Blandy
Servente
Dr. Anthony Addington
Porção do amor
 
Introdução ao estudo das drogas
 
 
Definição de droga da OMS
Qualquer substância não produzida pelo organismo 
que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de 
seus sistemas produzindo alterações em seu 
funcionamento. (fonte OBID)
Definição de droga da Anvisa
DROGA - substância ou matéria-prima que tenha 
finalidade medicamentosa ou sanitária. Quando 
citado em inglês a palavra “drug”, esta deve ser 
traduzida, preferencialmente, como fármaco e 
não como droga. (Lei n.° 5.991/73; Decreto n.° 
79.094/77; Portaria n.° 344/98)
Definição de drogas da lei 
11.343/2006
Substâncias ou os produtos capazes de causar 
dependência, assim especificados em lei ou 
relacionados em listas atualizadas 
periodicamente pelo Poder Executivo da União.
Drogas
Droga é toda e qualquer substância, natural ou 
sintética que, introduzida no organismo 
modifica suas funções.
Substâncias químicas que influenciam 
processos fisiológicos ou mentais no 
organismo.
Drogas Psicotrópicas
Droga psicoativa ou substância psicotrópica é 
a substância química que age principalmente 
no sistema nervoso central, onde altera a 
função cerebral e temporariamente muda a 
percepção, o humor, o comportamento e a 
consciência. 
Drogas Psicotrópicas
Essa alteração pode ser proporcionada para 
fins: recreacionais (alteração proposital da 
consciência), rituais ou espirituais (uso de 
enteógenos), científicos (funcionamento da 
mente) ou médico-farmacológicos (como 
medicação).
 
 
Farmacologia
Estudo científico das drogas, sua origem, 
composição química e ação esperada, os 
efeitos desejáveis e indesejáveis
Conceitos importantes
Dependência física;
Dependência psicológica;
Tolerância;
Síndrome de abstinência;
Tolerância
Fenômeno responsável pela necessidade 
sempre presente que o viciado sente em 
aumentar o uso da droga.
Tolerância
Quando o organismo se acostuma com a droga 
e passa a exigir doses maiores para conseguir 
os mesmos efeitos
Dependência
Definição unânime
Relação alterada entre um indivíduo e seu 
modo de consumir uma substância
Dependência Física
Crise de abstinência;
Nível fisiológico;
Impossível a suspensão brusca das drogas;
Adaptação do organismo,independente da 
vontade do indivíduo;
 
 
Dependência Física
A dependência física e a tolerância podem se 
manifestar isoladamente ou associadas, 
somando-se à dependência psicológica. 
Dependência Psicológica
Impulso irrefreável, tem que fazer uso das 
drogas a fim de evitar o mal-estar;
Alterações psíquicas que favorece a aquisição 
do hábito;
Dependência psíquica e a tolerância significam 
que a dose deverá ser ainda aumentada para 
se obter os efeitos desejados; 
Dependência Psicológica
Em estado de dependência psíquica, o desejo 
de tomar outra dose ou de se aplicar, 
transforma-se em necessidade, que se não 
satisfeita leva o indivíduo a um profundo 
estado de angústia, (estado depressivo). 
Crise de abstinência
Distúrbios fisiológicos claramente observáveis 
que obriguem à retirada gradual da droga.
Reflete o grau de adaptação do organismo à 
droga.
Fonte: Jandira Masur e E. A. Carlini 
Classificação das drogas (UNODC)
Depressivas;
Estimulantes;
Alucinógenas;
Drogas depressoras do sistema nervoso 
central
Efeito - fazem com que o cérebro funcione lentamente, 
reduzindo a atividade motora, a ansiedade, a 
atenção, a concentração, a capacidade de 
memorização e a capacidade intelectual (fonte 
OBID). 
 
 
Drogas depressoras do sistema nervoso 
central
Exemplos: 
Álcool;
Barbitúricos;
Benzodiazepínicos;
Inalantes;
Opiáceos.
Drogas estimulantes do sistema nervoso 
central
Efeito - aceleram a atividade de determinados sistemas 
neuronais, trazendo como consequências um estado 
de alerta exagerado, insônia e aceleração dos 
processos psíquicos (fonte OBID). 
Drogas estimulantes do sistema nervoso 
central
Exemplos:
Anfetaminas;
Cocaína;
Cafeína;
Tabaco.
Drogas perturbadoras do sistema nervoso 
central
Efeito - produzem uma série de distorções 
qualitativas no funcionamento do cérebro, 
como delírios, alucinações e alteração na senso-
percepção. Por essa razão, são também 
chamadas de alucinógenos. (fonte OBID) 
Drogas perturbadoras do sistema nervoso 
central
Uma outra denominação para as drogas 
alucinógenas é psicotomiméticos, devido ao 
fato de serem conhecidas como psicoses as 
doenças mentais nas quais esses fenômenos 
ocorrem de modo espontâneo.
Psicodélicas ??? 
Drogas perturbadoras do sistema nervoso 
centralExemplos:
Maconha;
LSD;
Ecstasy;
DMT; Psilocibina; Mescalina;
Anticolinérgicos.
 
 
Sinergismo
 Álcool + Benzodiazepínicos
Café + tabaco
Antagonismo
Anfetaminas + Benzodiazepínicos
Álcool + Tabaco 
Não se deve criminalizar todas as 
substâncias psicoativas
Não são todas as substâncias psicoativas que têm a 
capacidade de provocar dependência. Muitas são 
usadas com a finalidade de produzir efeitos 
benéficos, como o tratamento de doenças, sendo 
consideradas, assim, medicamentos.
Informações sobre drogas
OBID Observatório de informações sobre 
drogas. SENAD Secretária Nacional anti 
drogas
Cebrid – Centro brasileiro de informações 
sobre drogas (Unifesp)
Uniad – Unidade de pesquisa em álcool e 
drogas
Motivos para utilização de drogas 
(UNODC)
Cura;
Religioso (Misticismo);
Recreativo;
Existenciais;
Formas de administração das drogas 
(UNODC)
Ingeridas;
inaladas;
fumadas;
injetadas;
cheiradas.
 
 
Dependência (ONU)
Diferenças individuais em fatores genéticos, 
biológicos, sociais e culturais influenciam os 
efeitos de uma substância em uma pessoa e o 
resultado do seu uso,
Existem maneiras menos prejudiciais de 
consumir drogas?
Drogas lícitas e ilícitas
As drogas sempre fascinaram a humanidade;
A linha que separa as drogas lícitas das ilícitas é 
tênue e, muitas vezes, imaginária;
É para a sociedade em geral? 
Não existe controle de qualidade para os 
usuários de drogas
Fizemos uma apreensão em São Paulo em 2003 
num laboratório caseiro e achamos veneno para 
rato no comprimido de ecstasy. Na cocaína, mais 
de 50% do pó são medicamentos esmagados e 
outras coisas. (Fonte Jornal do Brasil)
Ação das drogas
Neurotransmissores
Endorfina* (modulador)
Gaba
Noradrenalina
Serotonina
Acetilcolina
Existem drogas pesadas e drogas 
leves?
 
 
Estudo de David Nutt Universidade de 
Bristol 2009 
Estudo com 20 drogas
Nível de dependência;
Efeitos no organismo;
Interação social;
Estudo de David Nutt Universidade de Bristol 2009. Presidente do 
comitê assessor do governo britânico sobre abuso de drogas.
 
E.A. Carlini, Drogas Subsídio para uma 
discussão Álcool – risco orgânico
• Gastrite;
• Aumento pressão arterial;
• Pancreatite;
• Miocardite;
• Hepatite;
• Cirrose alcoólica;
• Distúrbios neurológicos;
• Lesões do SNC.
E.A. Carlini, Drogas Subsídio para uma 
discussão
Síndrome de 
abstinência ou 
reflexos 
somáticos do 
grande desejo 
de continuar?
E.A. Carlini, Drogas Subsídio para uma 
discussão
• Dificuldades no 
relacionamentointerpessoal
•
 Negligência aos 
cuidados consigo 
próprio
•
 Atividades 
produtivas
• Relacionamentos 
afetivos
•
E.A. Carlini, Drogas Subsídio para uma 
discussão
• Heroína – 
depressão 
respiratória
• Cocaína – 
convulsões
hipertensão
hemorragia 
cerebral
ataque cardíaco
 
 
E.A. Carlini, Drogas Subsídio para uma 
discussão
• Drogas 
injetáveis
O Laudo Pericial Criminal
Em
Química Forense
Laudo pericial
Relatório redigido pelos peritos a respeito dos 
exames realizados.
(Ascendino Cavalcante)
Laudo de perícia criminal
Discurso narrativo do resultado do estudo e dos 
exames realizados sobre um crime;
A redação deve primar pela impessoalidade e 
pela objetividade;
Expressar os exames;
Documentação da prova material;
Estrutura do laudo pericial
Identificação (numeração);
Título (área pericial);
Preâmbulo;
Quesitos;
Histórico (não é obrigatório);
Estrutura do laudo pericial
Descrição do material a ser examinado;
Objetivo;
Exames (métodos, discussão e resultados);
Respostas aos quesitos ou conclusões;
Fechamento com assinatura do(s) Perito(s).
 
 
Identificação (numeração);
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MJ – DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL EM GOIÁS
SETOR TÉCNICO-CIENTÍFICO
LAUDO Nº 999/2011 – SETEC/SR/DPF/GO
Título
LAUDO DE EXAME DE SUBSTÂNCIA
(COCAÍNA)
LAUDO DE PERÍCIA CRIMINAL FEDERAL
(QUÍMICA FORENSE)
Preambulo
Em X de X de 2012, no SETOR TÉCNICO-
CIENTÍFICO da Superintendência Regional do 
Departamento de Polícia Federal no Estado de X, 
designado pelo Chefe do Setor, Perito Criminal Federal 
FULANO, o Perito Criminal Federal CICLANO 
elaborou o presente laudo pericial, no interesse do 
Inquérito Policial no X/2012-SR/DPF/XX,
Preambulo - continuação
..., a fim de atender a solicitação do Delegado de 
Polícia Federal FULANO, contida no 
Memorando no X/2012-SR/DPF/XX de 
XX/XX/2012, registrado no Sistema de 
Criminalística sob o no XXX/2012 em 
XX/XX/2012, 
Preambulo - continuação
..., descrevendo com verdade e com todas as 
circunstâncias tudo quanto possa interessar a 
Justiça e respondendo aos quesitos formulados, 
abaixo transcritos:
Quesitos
1) Qual a natureza e características do material 
apresentado para exames?
 
 
Quesitos
2) Os exames realizados no material 
apresentado detectaram a existência de 
substância(s) classificada(s) como 
entorpecente(s) pela legislação brasileira, ou 
algum sujeita(s) a algum outro tipo de controle 
legal?
Quesitos
3) Em caso positivo, referida(s) substância(s) 
pode(m) já no estado em que se encontra(m) 
causar dependência física e/ou psíquica?
Quesitos
4) Caso positivo de apreensão de cocaína, qual a 
forma de apresentação da substância (pasta-
base; cocaína-base; crack; cloridrato de cocaína; 
etc).
Quesitos
5) Outros dados julgados úteis.”
Histórico
Relatório de diligência. Exemplo:
No dia X, o signatário deste laudo compareceu 
no local onde, na presença do Fulano retirou amostras 
dos itens X a Y do Auto de Apreensão nº X/2012, que 
acompanhava o expediente de solicitação dos exames. 
Após a retirada das amostras, os referidos itens foram 
embalados em saco plástico transparente e lacrados 
com a fita lacradora nº W.
Descrição do material a ser examinado
Ao Perito foi apresentado 01 (um) tablete de 
secção retangular contendo substância vegetal 
prensada, seca, de coloração castanho-escuro, 
exibindo segmentos de hastes, caules, 
sementes, folhas e inflorescências, com peso 
bruto de X g (xis gramas). 
 
 
Descrição do material a ser examinado
O tablete, acima descrito, estava acondicionado 
em um plástico transparente, envolto em uma 
sacola plástica branca, amarrado com fita 
adesiva e encontrava-se no interior de uma 
caixa de sapatos.
Objetivo
Os exames têm por objetivo esclarecer ao 
solicitante quanto às características do material 
apresentado, bem como se o mesmo é de uso 
proscrito no Brasil e se pode causar dependência 
física e/ou psíquica.
Exames
Sistemática realizada;
Descrição das análises realizadas;
• Análises químicas;
• Análises instrumentais;
Resultados (podendo ser tabelados);
Exames
A Tabela a seguir mostra as substâncias 
identificadas em cada uma das amostras 
examinadas.Amostra Substância identificada
1 Benzocaína, cafeína, lidocaína e cocaína
2 Ácido bórico
3 Benzocaína
Exames - resultados dos exames 
instrumentais
Exames - resultados dos exames 
instrumentais
 
 
Exames - resultados dos exames 
instrumentais
REGISTRO 0573-11 AMOSTRA 06
 10
 20
 30
 40
 50
 60
 70
 80
 90
 100
%
T
Match:72.89
Molecular Formula: H3 B1 O3
Sample Prep: KBr pellet
CAS Number: 10043-35-3
Boric acid
 10
 20
 30
 40
 50
 60
 70
 80
 90
%
T
 1000 1500 2000 2500 3000 3500 
Wavenumbers (cm-1)
Respostas aos quesitos ou conclusões
1) Qual a natureza e características do material 
apresentado para exames?
Resposta:
Vide item I-DO MATERIAL EXAMINADO, sendo 
que as análises realizadas no material enviado a 
exame revelaram a presença de cocaína.
Respostas aos quesitos ou conclusões
2) Os exames realizados no material 
apresentado detectaram a existência de 
substância(s) classificada(s) como 
entorpecente(s) pela legislação brasileira, ou 
algum sujeita(s) a algum outro tipo de controle 
legal?
Respostas aos quesitos ou conclusões
2) Sim. A substância cocaína, identificada na 
amostra, é substância entorpecente integrante 
da Portaria nº 344/98-SVS/MS, republicada no 
DOU de 01.02.1999 e atualizada através da RDC 
Nº 26/2010 de 13/04/2010, em sua “LISTA F1 – 
Substâncias Entorpecentes”.
Respostas aos quesitos ou conclusões
3) Em caso positivo, referida(s) substância(s) 
pode(m) já no estado em que se encontra(m) 
causar dependência física e/ou psíquica?
Sim. A cocaína é capaz de causar dependência 
física e/ou psíquica se consumida no estado em 
que foi apresentada para exames.
Respostas aos quesitos ou conclusões
4) Caso positivo de apreensão de cocaína, qual a 
forma de apresentação da substância (pasta-
base; cocaína-base; crack; cloridrato de cocaína; 
etc)?
 
 
Respostas aos quesitos ou conclusões
Os testes de solubilidade realizados no material 
permitiram identificar o alcalóide cocaína na 
forma de cocaína-base em todas as amostras em 
que estava presente.
Respostas aos quesitos ou conclusões
5) Outros dados julgados úteis.
As substâncias Benzocaína, Cafeína e lidocaína 
são integrantes da Lista II do Anexo I da Portaria 
nº 1274/MJ de 26 de agosto de 2003
Fechamento
Tendo por bem esclarecido o assunto, o 
Perito informa que cerca de Xg (xig decigramas) 
de cada amostra foram consumidos nos exames 
realizados. O restante é armazenado como 
contraprova em embalagem lacrada (envelope nº 
X), conforme preceitua o Art. 170 do Código de 
Processo Penal.
Fechamento
Nada mais havendo a lavrar, o Perito encerra o 
presente Laudo, produzido em X (xis) folhas.
RICARDO BATISTA BORGES
PERITO CRIMINAL FEDERAL
Primeira Classe
Matrícula 9530
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Erythroxylaceae
Género: Erythroxylum
Espécie: E. coca
Nome binomial Erythroxylum 
coca
Natural ou sintética
A cocaína é uma substância 
natural ou sintética?
 
 
Informações químicas
Fórmula molecular 
C17H21NO4 
Massa molar 303,353 
g/mol
Nome IUPAC
3-benzoiloxi-8-metil-8-
azabiciclo. 
[3.2.1]octano-4-
carboxilico
ANDES
 8.000 Km de 
extensão. É a maior 
cadeia de montanhasdo mundo (em 
comprimento).
 Venezuela até a 
Patagônia e em seus 
trechos mais largos 
chega a 160 km do 
extremo leste ao 
oeste. 
ANDES
Sua altitude média gira 
em torno de 4000 m e 
seu ponto culminante 
é o pico do 
Aconcágua 
(Argentina) com 
6962 m de altitude. 
(pico mais alto de 
todo o hemisfério sul 
e fora da Ásia)
Origem e História da Cocaína
Utilização da folha de coca na
América do Sul a milhares de anos.
Os incas a consideravam um presente dos 
deuses. Porque?
História – Cocaína
Antes da substância ser isolada
Os nativos andinos não sabiam extrair das folhas o 
princípio ativo, mas aprenderam a conserva-lo, 
misturando à planta substâncias alcalinas (cal) 
(Johanson, 1988).
História - Cocaína
Levada ao conhecimento dos europeus no início 
do século XVI (início da colonização americana);
Não obteve popularidade até o século XIX. 
Provavelmente pela deterioração da planta no 
transporte;
 
 
História - Cocaína
A cocaína foi isolada em1859 por Albert Niemann.
História - Cocaína
O interesse europeu pelas folha de coca apareceu com 
efusividade na virada para o século XX: 
"tesouro da matéria médica",
"saudável e condutora da longevidade",
"evocadora da potência do organismo, sem deixar 
sinal algum de debilidade consequente" 
*Já haviam opositores que a comparavam com o 
ópio
Cocaína - História
Publicações nas principais revistas dos Estados 
Unidos e da Europa com diversas indicações:
Tratamento das farmacodependências (álcool e 
ópio),
Cocaína - História
Publicações nas principais revistas dos Estados 
Unidos e da Europa com diversas indicações:
Estimulante incapaz de danos secundários,
Exaltar o humor, espantar a depressão e 
"Deixar as damas plenas de vivacidade e charme" 
 (Escohotado, 1996).
Cocaína - História
Propriedades anestésicas:
Dores de dente;
Dores de garganta;
Nova fronteira nas cirurgias oftalmológicas. 
(Karch, 1998)
Cocaína - História
Primeiros produtos comerciais surgiram no início 
da segunda metade do século XIX:
Infusões revigoradoras de folhas de coca;
Pastilhas para aliviar dores dentárias;
Tônicos e bebidas, alcoólicas e não-alcoólicas; 
 
 
Cocaína - História
Duas bebidas atingiram grande notabilidade:
O Vinho de Coca Mariani (1863);
Coca-Cola (1886);
Vinho Mariane em 1863
Coca-Cola
1886 John Pemberton (Farmaceutico),
Atlanta, nos Estados Unidos
Jacob's Pharmacy
Frank Robinson, contador de Pemberton, 
batiza a bebida de Coca-Cola, escrevendo o 
nome em sua própria caligrafia. 
Coca-Cola
Vendida para o combate à cefaleia e como 
tonificante.
 Uma garrafa de 6 onças da bebida continha, em 
média, 2 miligramas de cocaína (Spillane, 1999). 
Coca-Cola Freud e a Cocaína
Sigmund Freud, Über Coca, em 1884
Exaltar o humor;
Combater o 'morfinismo' e o 'alcoolismo';
Transtornos gástricos;
Caquexia (perda de peso, apetite, fraqueza);
Asma;
 
 
Freud e a Cocaína
Sigmund Freud, Über Coca, em 1884
Afrodisíaco;
Anestésico local;
Inexistência de uma dose letal (após o Uber Coca);
Utilizou no tratamento da histeria e hipocondria.
Fim do entusiasmo com a cocaína
Até 1890, mais de 400 casos agudos ou 
crônicos de danos físicos e psíquicos 
relacionados à cocaína já haviam sido 
publicados na literatura médica (Grinspoon et 
al, 1985);
Fim do entusiasmo com a cocaína
“No início do século XX a Coca-Cola retirou a 
cocaína de sua fórmula (Karch, 1998)”;
 
Fim do entusiasmo com a cocaína
O primeiro caso de lesão da mucosa nasal, por 
uso de cocaína, foi publicado pela literatura 
médica em 1910 (Karch, 1998);
Fim do entusiasmo com a cocaína
As sociedades médicas, no início partidárias, e depois 
convertidas em ferozes opositoras da cocaína, 
passaram a criticar a venda da cocaína pela indústria 
farmacêutica (Merck (1862) e Parke Davis (1870)), 
afirmando que esses haviam promovido a substância 
de uma maneira irresponsável e não-científica 
(Spillane, 1999) .
Fim do entusiasmo com a cocaína
1920 a 1970 consumo insignificante 
(Substituído por anfetaminas em 1932), Crise 
econômica de 1929
 
 
Retorno do consumo da cocaína nos 
anos 70
O aparato repressivo montado pelo Estado 
norte-americano concentrava seus esforços 
no combate à maconha e ao LSD;
Retorno do consumo da cocaína nos 
anos 70
A partir de 1973, o consumo de anfetamina 
passou a ser controlado;
Retorno do consumo da cocaína nos 
anos 70
Profissionalização do narcotráfico 
colombiano a partir dos anos 70 
(Uprimny, 1997);
Retorno do consumo da cocaína nos 
anos 70
Aumento da disponibilidade e redução do 
preço do produto (The Economist, 2001).
Formas de apresentação e 
administração da cocaína
Pó (cloridrato ou base livre)
Crack
Merla
Pasta base
Cheirada
Injetada
Fumada
 
 
Principais 
formas de 
apresentação 
da cocaína
Sal (cloridrato de cocaína)
Crack (43,3 
%) Pasta base (66,6%)
Cocaína base 73,6% OXI NÃO EXISTE
Crack (43,3 
%) Pasta base (66,6%)
C:\Users\Ricardo\Documents\Perícia Forense Multimídia\Para apresentar\gazeta e redetv oxi.avi
Cocaína
Sensações provocadas pelo uso
Euforia;
Prazer de difícil descrição;
As pessoas ficam corajosas e com sensação de poder;
Hiperatividade;
Insônia;
Falta de apetite.
Sensações provocadas pelo uso
Imediato – estimulante
depois - depressão
 
 
Doses maiores
Irritação;
Agressividade;
Delírios;
Alucinações;
Psicose cocaínica.
Efeitos no organismo
Aumento da temperatura do corpo;
Aumento da pressão arterial;
Dilatação da pupila;
O coração acelera, podendo ocorrer uma 
parada cardíaca;
Efeitos agudos
Em casos agudos de intoxicação, a estimulação central 
profunda leva a convulsões e arritmias 
ventriculares (o coração bate descompassadamente) 
e com disfunção respiratória que podem levar à 
morte.
Tolerância
Praticamente não induz tolerância.
O uso compulsivo não é tolerância. O usuário 
quer sentir muitas vezes, repetidamente, o 
mesmo efeito prazeroso mas passageiro. 
(Carlini)
Dependência física
Não há descrição de síndrome de abstinência 
quando a pessoa para abruptamente de tomar 
cocaína. 
Dependência física
A pessoa busca uma nova dose para sentir os 
efeitos agradáveis e não para diminuir ou 
abolir o sofrimento que ocorreria se 
realmente houvesse uma síndrome de 
abstinência.
 
 
Síndrome de abstinência
Não há descrições convincentes de síndrome 
de abstinência. Apenas fissura para utilização 
da droga.
Crack
Crack é cocaína
Crack
Qual a diferença?
A forma de administração;
C:\Users\Ricardo\Documents\Perícia Forense Multimídia\Para apresentar\Oxi crack pulmões carlini.avi
Crack
Daniel Cerqueira, pesquisador do Ipea: "o crack é 
uma resposta à queda de rentabilidade da 
cocaína." Para ele, o mercado de drogas tem uma 
organização empresarial, e reage racionalmente 
para manter o lucro.
Crack
O "milagre" da cocaína na forma de crack é obra 
dos pulmões. Quando puxa a fumaça do crack, o 
usuário arremessa as moléculas da cocaína para 
esses órgãos, que têm uma área imensa, cheia de 
alvéolos especializados em trocas gasosas com a 
corrente sanguínea.
Fonte: Folha de São Paulo - ilustríssima São Paulo, domingo, 23 de maio de 2010
Crack
A cocaína aspirada leva 5 minutos para fazer 
efeito e o "barato" dura 60 minutos, o crack 
"bate" em apenas 5 segundos, mas os efeitos 
duram magros 5 minutos.
Fonte: Folha de São Paulo - ilustríssima São Paulo, domingo, 23 de maio de 2010
 
 
Crack e Saúde Pública
O popular 08 de 
Junho de 2010
MACONHA
Reino: Plantae
Divisão: 
Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem: Rosales
Família: Cannabaceae
Género: Cannabis
Natural ou sintética?
Características do consumo
Qual a principal diferença do consumo da 
maconha para a cocaína?
Quais as substâncias ativas presente na 
maconha?
Compostos químicos psicoativos 
encontrados na maconha
Canabinóides
Tetrahidrocanabinol – THC
Canabidiol - CBD
Canabinol - CBN
MACONHA
Informações químicas
Fórmula molecular C21H30O2
Massa molar 314,45 g/mol
Nome IUPAC
(−)-(6aR,10aR)-6,6,9-
trimethyl-
3-pentyl-6a,7,8,10a-
tetrahydro-
6H-benzo[c]chromen-1-ol
 
 
Isolamento do THC
O ∆9-THC (conhecido segundo uma anterior 
convenção de nomenclatura como ∆1-THC) foi 
isolado na forma pura pela primeira vez em 1964 
por Raphael Mechoulam, Yechiel Gaoni e Habib 
Edery no Instituto Weizmann em Rehovot, Israel, 
através da extração a partir do haxixe com éter de 
petróleo, seguido de repetidas cromatografias.
THC na Maconha
O UNODC afirma que a maconha frequentemente 
contém 5 por cento de seu conteúdo composto 
por THC, enquanto a resina pode conter até 
20% de conteúdo, e o óleo de haxixe cerca de 
60%.
Identificação preliminar Identificação preliminar
Identificação preliminar História da maconha
A canábis é consumida pela humanidade desde 
a descoberta da agricultura. (12.000 anos 
A.C)
 
 
 
História da maconha
Utilizada para a obtenção de fibras, óleo, 
alimento (sementes) e também por suas 
propriedades alucinógenas.
 
Maconha - História
Origem da planta: China ou Ásia central?
2737 a.C Shen Nung.
Pen Tsao Ching, farmacopéia escrita nos primeiros 
anos d.C. 
Utilização do cânhamo
No século XV, os livros impressos depois da revolução 
de Johannes Gutemberg, o inventor da imprensa, 
eram feitos de papel de cânhamo, assim como as 
velas e as cordas das caravelas.
Importância econômica da 
maconha
Remédios,
Papel,
Tecidos,
Cordas,
Redes de pesca,
Óleo,
Combustíveis.
Utilização do cânhamo
George Washington e Thomas Jefferson 
plantavam em suas fazendas;
Declaração de independência dos EUA foi escrita 
em papel de cânhamo;
Lei Seca nos Estados Unidos
1920 e 1933
Popularização da maconha principalmente entre 
artistas e músicos.
 
 
Maconha como medicamento
Fonte Unifesp
Reduz náuseas e vômitos produzidos por 
medicamentos anticâncer;
 Tem efeitos benéficos em alguns casos de epilepsia 
(doença que se caracteriza por convulsões ou 
ataques);
Maconha como medicamento
Fonte Unifesp
Pode melhorar o estado geral de doentes de AIDS 
(mas não cura a doença);
No Brasil não é permitido o uso como medicamento.
 
Usos médicos da maconha 
Fonte Gabeira
Reduz náuseas e vômitos (pacientes com câncer 
que fazem tratamento de quimioterapia. 
Medicamento marinol);
Aids (aumenta apetite);
Glaucoma (diminui a pressão intra-ocular);
Usos médicos da maconha 
Fonte Gabeira
Estudos revelam benefícios no tratamento de 
esclerose múltipla.
Canabidiol - Convulsões
Maconha
Dado a sua fácil adaptação a qualquer clima e à 
ação do homem, a Cannabis Sativa espalhou-se 
por todo o planeta.
Diferente da cocaína.
Sensações provocadas pelo uso
(fonte UNIFESP)
Tranqüilidade, calma, relax;
Diversão e descontração, a pessoa ri por 
qualquer motivo;
Busca de um maior prazer sexual (isto não 
ocorre, na verdade); 
 
 
Sensações provocadas pelo uso
(fonte UNIFESP)
Maior sensibilidade ao som (ficar curtindo uma 
música por exemplo);
Maior sensibilidade ao gosto (a famosa 
"larica");
Ficar "morgando", que se caracteriza pela 
vontade de não fazer nada;
Sensações provocadas pelo uso
(fonte UNIFESP)
Ficar "viajando" em algum objeto, pois a 
sensibilidade visual fica aumentada;
Perda da percepção do tempo e espaço;
Perda de memória.
Efeitos imediatos no organismo
Olhos avermelhados 
Boca seca (xerostomia);
Coração dispara (os batimentos, de 60 a 80 
por minuto, podem chegar a mais de 120).
Efeitos com uso crônico
(Unifesp)
Diminuição da testosterona no homem,
Alterações hormonais na mulher chegando até a 
inibição da ovulação,
Afeta também os pulmões (a fumaça é muito 
irritante), sendo comum os problemas 
respiratórios, principalmente a bronquite.
Efeitos com uso crônico
(Unifesp)
Usuários podem passar a apresentar maior 
incidência de câncer (teste comprovado em 
animais de laboratório.);
Diminuição da capacidade de aprendizagem e de 
memorização;
Diminuição da motivação; 
A maconha leva ao uso de outras drogas?
 
 
Anfetaminas Anfetaminas - Definição
Droga sintética de efeito estimulante da 
atividade mental.
Anfetaminas - Uso
Moderador de apetite; (aconselhado apenas em 
casos de obesidade mórbida);
Pacientes com transtorno de déficit de 
atenção/hiperatividade;
Narcolepsia (distúrbio do sono); 
Anfetaminas - Histórico
1887 sintetizada na Alemanha por Lazar 
Edeleanu;
1932 Benzedrine na França inalador 
(descongestionante nasal);
1937 comprimido para elevar o estado de 
humor;
Anfetaminas - Histórico
Utilizado pelos soldados alemães na 2ª Guerra 
mundial;
No início da década de 70, nos EUA, iniciou-
se o controle;
Anfetaminas
 
 
Anfetaminas - Exemplos
Femproporex (desobesi-m);
Metilfenidato (ritalina);
Metanfetamina* (pervitin);
Dietilpropiona (Dualid S, Hipofagin S e Inibex S).
Metanfetamina
Síntese a partir da fenil-2-propanona por 
aminação redutiva (MeNH
2
) com catalizador.
Redução da efedrina
Síntese
Pseudoefedrina
Metanfetamina
S – estimulante
R – descongestionante nasal
Efedrina (marax; franol – 
broncodilatadores (asma); 
vasoconstritor
Síntese
Síntese one pot
Solução aquosa nitrato de amônia (H)
Hidrocarbonetos apolares (+P)
Lítio (reduz a efedrina)
Solvente + metal + gases + T
Síntese
Obtenção do produto sem ser uma 
mistura racêmica?
 
 
Formas de administração
Comprimidos, via oral; 
Na forma injetável (usuários crônicos comum no 
oriente);
Sob a forma de pó (aspiradas pelo nariz);
É também comum os comprimidos serem 
dissolvidos em bebidas alcoólicas;
A metanfetamina ("ice"), mais recentemente está 
sendo fumada a partir de cachimbos.
Anfetaminas - Curiosidades
As anfetaminas também são conhecidas como 
“Rebite” pelos motoristas que precisam dirigir 
várias horas seguidas sem descansar.
Anfetaminas - Curiosidades
Entre os estudantes, é conhecida por “bola”, e é 
também utilizada para inibição de sono com 
objetivo de passar a noite inteira estudando.
Sensações provocadas pelo uso
Aumento do alerta, da vigília, da energia, das 
atividades motoras, de falar, da autoconfiança 
e da capacidade de concentração, sensação 
geral de bem-estar e diminuição do apetite.
(Jacobs e Fehr, 1987; Hoffman e Lefkowitz, 
1990)
Efeitos a curto prazo
Inquietação, tontura, insônia, euforia, confusão 
leve, tremores e podem induzir pânico ou 
episódios psicóticos. Ocorre aumento geral no 
alerta, energia e atividade e redução na fadiga 
e na sonolência.
Efeitos a longo prazo
O uso a longo prazo de anfetaminas pode resultar em 
problemas para dormir, ansiedade, supressão do 
apetite e aumento da pressão arterial. Pessoas que 
usam anfetaminas, muitas vezes, tomam drogas 
sedativas/hipnóticas para contrabalançar esses efeitos 
e, portanto, a incidência de uso de múltiplas drogas é 
alto.
(Jacobs e Fehr, 1987).
 
 
Anfetamina - uso no Brasil
O Brasil é um dos maiores consumidores de 
medicamentos anfetamínicos e a maior parte dos 
usuários são mulheres que os utilizam para o 
emagrecimento. 
Tolerância
A tolerância se desenvolve rapidamente para 
muitos dos efeitos comportamentais e 
fisiológicosdas anfetaminas, como supressão 
do apetite, insônia, euforia e efeitos 
cardiovasculares (Jacobs e Fehr, 1987)
Síndrome de abstinência
Não existe;
Incerto;
Varia para cada indivíduo.
Ecstasy
O que é?
O ecstasy é uma substância com estrutura 
semelhante a uma anfetamina.
Ecstasy (MDMA)
3,4metilenodioximetanfetamina
Formula molecular C
11
H
15
NO
2
 
Massa molecular 193.25 g/mol
Nome Iupac
(RS)-1-(benzo[d][1,3]dioxol-5-
yl)-N-methylpropan-2-amine
Ecstasy
 
 
Ecstasy
Natural ou sintético
O ecstasy é uma substância natural ou 
sintética?
Ecstasy - Histórico
1912: O MDMA é sintetizado pela MERCK.
1953: Exército norte-americano testa a droga 
para aplicações militares. Chegou a ser 
utilizada como "droga da verdade". 
Ecstasy - Histórico
1978: O primeiro artigo científico sobre o 
MDMA foi publicado, por Alexandre Shulgin. 
Inicia-se o uso terapêutico do MDMA, por 
psiquiatras europeus e norte-americanos. 
 
 
Ecstasy - Histórico
1977-1985: A "era dourada" do MDMA. Como não 
era ilegal, podia ser vendido livremente nas ruas, 
boates, bares, farmácias e danceterias. Muitos 
estudantes norte-americanos usavam diariamente. Em 
1984 o MDMA ganhou um apelido: "empathy" que, 
logo depois, transformou-se em "ecstasy".
Ecstasy - Historico
1980: O ecstasy chega à Europa. A droga foi 
logo adotada por muitos jovens, principalmente 
na Inglaterra. 
Ecstasy - Histórico
01/06/1985: O MDMA é, finalmente, banido e 
considerado ilegal nos EUA. O congresso americano o 
colocou no topo da lista de drogas proibidas: 
inicialmente, até mesmo a pesquisa acadêmica da 
droga ou derivados foi suspensa. Logo, a grande 
maioria dos países sul-americanos e europeus também 
baniram o ecstasy.
Ecstasy no Brasil
06/2009 Brasil entra no RMD da OMS
“D.D.G”
1993 Laboratório da UFPR;
1999 Primeiro laboratório fechado em 2000. Preso 
por 3 meses, não houve laudo;
07/2008 bairro pobre Pinhais/PR (R$ 60.000,00);
Apreensão de 1000 comprimidos;
Ecstasy no Brasil
Custo de produção R$ 0,50 por comprimido;
Atravessador R$ 10,00;
Festas R$ 40,00 a ????
D.D.G
08/2010 Perfil na Folha de São Paulo, ainda 
preso. Fala da preocupação com a filha;
Apoio a PF foi utilizado para redução de 
pena;
Capacidade de produção de 160 K cps/mês;
Diz ter produzido apenas 2000;
 
 
D.D.G
08/2010 Perfil na Folha de São Paulo, ainda 
preso. 
Apoio a PF foi utilizado para redução de 
pena;
Capacidade de produção de 160 K cps/mês;
Diz ter produzido apenas 2000;
D.D.G
Fala da preocupação com a filha;
Se compara a um arquiteto;
Síntese orgânica;
D.D.G Preso em Assunção
04/2014 
Síntese do Ecstasy
1) O safrol sofre uma 
isomerização, 
resultando na mistura 
cis-trans do isosafrol.
Síntese do Ecstasy
2) Oxidação, na 
presença de 
peróxido, para uma 
cetona.
Síntese do Ecstasy
3) A cetona sofre 
uma aminação 
redutiva com a 
formamida, 
resultando no 
MDMA. 
 
 
Dosagem por comprimidos e composição
A dosagem pode variar de poucos miligramas até 
200 mg. É comum encontrar cafeína, amido, 
detergentes e outras drogas.
R$ 3,00 R$ 40,00
Sem controle de qualidade Com controle de qualidade 
Forma de utilização
Comprimido – ingerido
Cápsulas em pó - cheirada
Curiosidade do Ecstasy
O Ecstasy é a droga das festas rave;
Seu tráfico não acontece nos morros e subúrbio, e 
sim nas próprias festas e boates;
Conhecido como droga limpa.
PCC e o Ecstasy- Folha de São Paulo PCC e o Ecstasy
 
 
Folha de São Paulo 29 de Junho de 2010
Diário da Manhã 13 de fevereiro de 2007
Sensações provocadas pelo uso
Sensação de compreensão;
Mudança da percepção da realidade;
Aumento da atividade física e insônia;
Autoconfiança;
Sensações provocadas pelo uso 
Empatia aumentadas, junto com sensação de 
maior proximidade e intimidade com outras 
pessoas e melhora na comunicação e nas 
habilidades de relacionamento Efeitos 
"entactógenos" (aumento do desejo de se 
comunicar com outras pessoas).
 
LSD
Sintético ou natural
O LSD é natural ou sintético?
O LSD é derivado do ácido lisérgico (ergolina)
 
 
O ácido lisérgico é um núcleo comum em 
alcaloides (ergotamina) encontrados na 
cravagem do centeio, esporão do centeio (fungo 
claviceps purpurea)
Centeio
O centeio é uma gramínea cultivada para colheita 
de grãos e pastagem na entressafra no inverno. 
Tem parentesco com o trigo e a cevada. O grão 
de centeio é utilizado para fazer farinha, ração, 
cerveja, alguns tipos de uísque e grande parte 
das vodcas.
Centeio
Hieronymus Bosch
A ingestão desse fungo:
Ergotismo ou Fogo de Santo Antônio
Ergotismo ou Fogo de Santo Antônio
Depressão e confusão mental, hipertensão, 
bradicardia, vasoespasmos (com perda de 
consciência e cefaleia), cianose periférica (mãos e 
pés pálidos) com claudicação, podendo ainda 
levar ao coma e morte.
 
 
LSD (dietilamida do ácido lisérgico)
Informação química
Fórmula molecular 
C
20
H
25
N
3
 
Massa molar 323,43 
g/mol
Síntese do LSD-25
Sintetizado pela primeira vez em 7 de abril de 
1938 pelo químico suíço Dr. Albert Hofmann.
Síntese do LSD-25
Hofmann testou em si próprio uma dose (250 
µg):
Apavorado achando que havia sido possuído por 
um demônio;
A sua vizinha era uma bruxa;
O seus móveis estavam o ameaçando. 
Formas de utilização
É usado habitualmente por via oral, em forma de 
pequenos "selos", mas também pode ser 
misturado com tabaco e fumado.
 
 
NBOMe DOB
LSD e DNA
Francis Crick (coautor e prêmio Nobel em 1962)
Jobs e LSD
Hoffman, com 101 escreveu carta para Jobs 
em 2007 (This Is Your Country On Drugs: The Secret History of Getting 
High in America”, de Ryan Grimm)
Jobs e LSD
Psiquiatra suíço Peter 
Gasser sobre a 
psicoterapia assistida com 
LSD em pacientes com 
ansiedade associada a 
doenças potencialmente 
fatais.
Apogeu na década de 60
Ao lado prissão de 
Timothy Leary
Expulso de Harvard 
experiência 
psicotrópica com 
uma turma inteira de 
estudantes de 
psicologia
John Lennon
Syd Barrett
C:\Users\Ricardo\Documents\Perícia Forense Multimídia\Para apresentar\Boa viagem Natgeo-LSD.avi
BAD TRIP
Não é comum encontrar usuários frequentes.
C:\Users\Ricardo\Documents\Perícia Forense Multimídia\Para apresentar\badtrip Natgeo-LSD.avi
 
 
Sensações provocadas pelo uso
Excitação e atividade, outros se tornam quietos e 
passivos. Sentimentos de euforia e excitação 
(“boa viagem”) alternam-se com episódios de 
depressão, ilusões assustadoras e sensação de 
pânico (“má viagem”, “bode”).
Sensações provocadas pelo uso
O LSD-25 é capaz de produzir distorções na 
percepção do ambiente – cores, formas e 
contornos alterados –, além de sinestesias, ou 
seja, estímulos olfativos e táteis parecem 
visíveis e cores podem ser ouvidas. A música 
torna-se visível.
Sensações provocadas pelo uso
Os delírios causados pelo LSD geralmente são de 
natureza persecutória ou de grandiosidade.
Dosagem
Pequenas doses já produzem efeitos intensos, 
(microgramas) que costumam durar de 4 a 12 horas. 
Efeitos imediatos no organismo (baixo)
Elevação na frequência cardíaca e na pressão 
arterial, temperatura corporal elevada, 
diminuição do apetite, náusea, vômitos, 
desconforto abdominal, reflexos rápidos, 
incoordenação motora e dilatação pupilar.
Consequências para o organismo
O perigo do LSD-25 não está tanto em sua 
toxicidade para o organismo, mas sim no fato 
de que, pela perturbação psíquica, há perda da 
habilidade de perceber e avaliar situaçõescomuns de perigo.
 
 
Flashback
O usuário pode voltar a ter alucinações semanas 
ou meses depois de ter consumido a droga 
Flashback
O “flashback” é geralmente uma vivência 
psíquica muito dolorosa, pois a pessoa não 
estava procurando ou esperando ter aqueles 
sintomas, e assim eles acabam por aparecer em 
momentos bastante impróprios, sem que ela 
saiba porque, podendo até pensar que está 
ficando louca.
Calmantes / Sedativos
 
Calmantes / Sedativos
Sedativo: medicamento que diminui a atividade do 
cérebro, sinônimo de calmante ou sedante. 
Calmantes / Sedativos
Analgésico;
Hipnótico ou sonífero;
Ansiolítico: tem o poder de atuar mais sobre estados 
exagerados de ansiedade;
Antiepilépticas: acalma o cérebro excitado dos 
epilépticos. São capazes de prevenir as convulsões. 
Barbitúricos
Os barbitúricos eram largamente utilizados como 
drogas sedativas até meados deste século, quando 
foram sendo gradualmente substituídos pelos 
benzodiazepínicos. Atualmente, são pouco utilizados 
como sedativos propriamente ditos. 
 
 
Calmantes
Formas de utilização
Via oral: comprimidos, cápsulas ou xaropes;
Injeção intramuscular ou intravenosa, quando 
apresentados em forma de ampolas. As formas 
injetáveis são de uso restrito hospitalar.
Histórico / Barbitúricos
Os barbitúricos foram descobertos em 1864 pelo 
pesquisador belga Adolf von Baeyer;
Homenagem a Santa Bárbara ou a garçonete Bárbara.
Histórico / Barbitúricos
Em 1903 é lançado o primeiro medicamento 
barbitúrico com o nome comercial de Veronal. Esta 
síntese foi realizada pelos cientistas alemães Emil 
Hermann Fischer e Joseph von Mering.
Histórico / Barbitúricos
Em 1912 é lançado o fenobarbital (gardenal) com o 
nome comercial de Luminal, como sedativo 
hipnótico 
Barbitúricos – uso no Brasil
Vários medicamentos para dor de cabeça, além da 
aspirina, continham também um barbitúrico 
qualquer. Exemplo: Cibalena®, Veramon®, 
Optalidom®, Fiorinal® etc. tinham o butabarbital ou 
secobarbital (dois tipos de barbitúricos) em suas 
fórmulas.
Histórico / Barbitúricos
Os laboratórios retiraram os barbitúricos de suas 
fórmulas devido ao uso abusivo em grandes 
quantidades. 
 
 
Barbitúricos
Butabarbital: alguns produtos usados como 
sedativos hipnóticos;
Fenobarbital: bastante usado , pois é um ótimo 
remédio para os epilépticos (Gardenal); 
Tiopental, é usado por via endovenosa, por 
anestesistas, em cirurgias.
Barbitúricos
A legislação brasileira exige que todos os 
medicamentos que contenham barbitúricos em 
suas fórmulas sejam vendidos nas farmácias 
somente com a receita do médico, para 
posterior controle pelas autoridades sanitárias.
Barbitúricos
 
Fenobar
bital
Ácido BarbitúricoButabarbital SecobarbitalTiopental
Síntese Barbitúricos
Úreia + Ácido malônico 
Sensações provocadas pelo uso
Sono;
Alivio da tensão;
Sensação de calma e relaxamento;
Capacidade de raciocínio e de concentração alterada.
Sensações provocadas pelo uso
Doses maiores:
Sensação de embriaguez;
Fala “pastosa” e dificuldade de andar direito.
 
 
Barbitúricos - efeitos provocados no 
organismo
Diminuição do metabolismo cerebral, do 
consumo de oxigênio, do fluxo sanguíneo 
cerebral, com consequente diminuição da 
pressão intracraniana.
Ação depressora do SNC 
Barbitúricos Aspectos gerais
A dose que começa a intoxicar está próxima da 
que produz os efeitos terapêuticos desejáveis. 
(pequena margem de segurança entre a dosagem 
terapêutica e a tóxica)
Barbitúricos Aspectos gerais
A pressão do sangue fica muito baixa e a 
respiração é tão lenta que pode parar. A morte 
ocorre exatamente por parada respiratória.
Barbitúricos Aspectos gerais
Efeitos tóxicos ficam muito mais intensos se o 
usuário ingerir álcool ou outras drogas sedativas;
Potencial teratogênico (capaz de produzir dano 
ao embrião ou feto durante a gravidez); 
Barbitúricos Aspectos gerais
Sinais de abstinência (como dificuldades 
respiratórias, irritabilidade, distúrbios do sono e 
dificuldade de alimentação) em recém-nascidos 
de mães que fizeram uso durante a gravidez.
Barbituricos
Dependência, tolerância e abstinência 
Dependência: existem muitas evidências de que 
os barbitúricos levam a dependência
Tolerância:.Sim e se desenvolvem com maior 
rapidez quando doses grandes são usadas desde 
o início.
 
 
Barbituricos – síndrome de 
abstinência
Insônia;
Irritação;
Agressividade;
Delírios;
Ansiedade e angústia;
Convulsões generalizadas.
Barbituricos – síndrome de 
abstinência
A síndrome de abstinência requer 
obrigatoriamente tratamento médico e 
hospitalização, pois há risco de a pessoa vir a 
falecer.
Barbitúricos - efeitos no fígado
Aumenta a capacidade de metabolização do 
fígado;
Interfere no efeito de outros medicamentos;
Barbitúricos Casuística no Brasil
 A estimativa de uso sem receita médica de 
Barbitúricos é de menos de 1%, sendo citados 
produtos, tais como: Gardenal®, Pentotal® e 
Comital®.
Benzodiazépinicos
Tranquilizantes / Ansiolíticos
Medicamentos que têm a propriedade de atuar 
quase que exclusivamente sobre a ansiedade e 
tensão.
Benzodiazepínicos
Diminui a ansiedade das pessoas, sem afetar em 
demasia as funções psíquicas e motoras;
Medicamentos entre os mais utilizados no 
mundo todo, inclusive no Brasil. 
 
 
Benzodiazepínicos
diazepam, bromazepam, clobazam, clorazepam, 
estazolam, flurazepam, flunitrazepam, 
lorazepam, nitrazepam. 
Benzodiazepínicos
Nomes comerciais: Noan®, Valium®, Aniolax®, 
Calmociteno®, Dienpax®, Psicosedin®, 
Frontal®, Frisium®, kiatrium®, Lexotan®, 
Lorax®, Urbanil®, Somalium®.
Benzodiazepínicos
Histórico
1957 Leo Sternbach e Earl Reeder, síntese do primeiro 
benzodiazepínico, o clordiaxepóxido;
Comercializado em 1961;
1963 diazepam;
Atualmente mais de 30 tipos de benzodiazepínicos 
comercializados em todo o mundo.
Benzodiazepínicos
Depressor do SNC que atua em receptores específicos
clordiaxepóxido Diazepam Bromazepam
Benzodiazepínicos
Diminuição de ansiedade;
Indução de sono;
Relaxamento muscular;
Redução do estado de alerta.
Benzodiazepínicos
Dificuldade nos processos de aprendizagem e 
memória;
Substância pouco tóxica, quase não produz 
efeitos em outros órgãos, agindo 
exclusivamente no cérebro.
 
 
Benzodiazepínicos
O uso regular de benzodiazepínicos e de outros 
sedativos produz ansiedade e depressão, 
tolerância e dependência. Após um curto 
período de uso, sintomas significativos de 
abstinência se manifestam na retirada do seu 
consumo. 
Benzodiazepínicos
Drogas Seguras: necessidade de grandes doses para 
produzir efeitos mais graves:
Hipotonia muscular (“moleza);
Dificuldade para ficar em pé e andar;
Baixa pressão sanguínea;
Suscetibilidade a desmaios;
Coma e morte raro.
Benzodiazepínicos
Aspectos gerais
Grande sinergismo com o álcool;
Suspeita-se que essas drogas tenham um poder 
teratogênico produzindo lesões e defeitos 
físicos no bebê.
Benzodiazepínicos
O uso de Benzodiázepinicos é maior entre a faixa etária igual 
ou maior que 35 anos;
Existe um predomínio nítido para o sexo feminino, quando 
comparado ao masculino, em todas as faixas etárias.
A prevalência de mulheres dependentes na faixa etária, maior 
que 35 anos chega a 1,02%.
Fonte: obid
Solventes e Inalantes Solventes e Inalantes
Solvente
Inalantes
 
 
Solventes e Inalantes
Em geral produtos industriais, 
combustíveis, material de limpeza, 
material de escritório, cosméticos, 
etc; 
Solventes e Inalantes
São altamentevoláteis
Evaporam naturalmente
Alta pressão de vapor* 
Solventes e Inalantes
A maioria são compostos orgânicos que são 
inflamáveis.
• Fogo
• Reação Química
• 2C8H18 + 25O2 ↔ 16CO2 + 18H2O
Solventes e Inalantes
Características
Preço acessível;
Grande disponibilidade;
E uma droga muito usada por adolescentes e 
crianças em situação de rua;
Solventes e Inalantes
Cola de sapateiro (tolueno + hexano...);
Solventes e Inalantes
Benzina (éter de petróleo = hidrocarbonetos 
de baixo peso molecular);
Na Segunda Guerra Mundial, em alguns 
campos de concentração, exterminaram-se 
pessoas usando injeções de benzina.
(http://www.holocaust-history.org/lifton/LiftonT257.shtml)
 
 
Solventes e Inalantes
Anestésicos
Éter;
Clorofórmio;
Óxido nitroso N
2
O
(gás do riso, uso em odontologia)
Solventes e Inalantes
Gasolina;
Esmalte;
Acetona;
Corretivo;
Tíner;
Solventes e Inalantes
Gases
Butano;
Propano;
Freon;
Solventes e Inalantes
Principais formas de utilização por adultos
Lança-perfume- Cloreto de etila
Como é identificado em um exame pericial?
Solventes e Inalantes
Histórico
Por volta de 1960, os lança-perfumes, que eram 
feitos de Cloreto de Etila, começaram a ser 
aspirados para dar sensação de torpor, tontura e 
euforia. 
Solventes e Inalantes
Histórico
O Quelene, anestésico local, formava par com o 
lança-perfume e era empregado fora das épocas 
de carnaval, quando a disponibilidade dos 
lança-perfumes era menor. 
 
 
Solventes e Inalantes
Histórico 
Por volta de 1965, o governo brasileiro proibiu a 
fabricação dos lança-perfumes e do anestésico 
Quelene. Contudo, começou a surgir referências 
ao retorno do uso de “lança-perfumes”, só que 
como um produto à base de clorofórmio e éter 
(loló).
Loló 
(clorofórmio + éter???????);
São fabricados com o intuito de serem usados para 
obter alterações de consciência, e sem nenhuma 
utilidade industrial ou combustível.
Solventes e Inalantes
Formas de utilizaçãoGeralmente aspirado pelo nariz ou pela boca
Solventes e Inalantes
Sensações
A sensação experimentada pelo uso dos inalantes 
é muito rápida, pois dos pulmões passa para a 
circulação sanguínea, atingindo o cérebro e o 
fígado, órgãos com maior volume de sangue no 
corpo.
Solventes e Inalantes
Sensações
Inicialmente, provoca euforia, caracterizada por cabeça 
leve, girando, fantasias que parecem reais (processo 
alucinatórios). Essas sensações acabam em poucos 
minutos e essa é a razão pela qual os usuários 
habituais de inalantes colocam o produto num saco 
plástico, e ficam cheirando durante muito tempo.
Solventes e Inalantes
Riscos
“Morte súbita por inalação de solventes”. Após a 
inalação o individuo se submete a algum exercício ou 
stress inesperado. A morte é causada por falência 
cardíaca associada à arritmia cardíaca acentuada. (O 
coração fica mais sensível a adrenalina).
 
 
Solventes e Inalantes
Riscos
Sufocamento: o usuário desmaia com o saco 
plástico na boca e nariz e morre por falta de ar.
Solventes e Inalantes
Efeitos tóxicos
Lesões da medula óssea;
Lesões dos nervos periféricos que controlam os 
músculos (n-hexano);
Danos ao fígado e rins;
Solventes e Inalantes
Efeitos tóxicos
Perda de peso; 
Ferimentos no nariz e boca; 
Pode causar danos irreversíveis no cérebro.
Alucinógenos
Plantas com substâncias 
alucinógenas
Definição médica de alucinação: percepção 
sem objeto. Pode aparecer 
espontaneamente no ser humano em casos 
de psicoses, como a esquizofrenia.
 Ilusões (distorções perceptivas de um objeto 
real).
Plantas com substâncias 
alucinógenas
Drogas psicoticomiméticas por “imitar” ou 
“mimetizar” um dos mais evidentes sintomas das 
psicoses – as alucinações. 
Drogas psicodélicas do grego (psico = mente e 
delos = expansão)
 
 
Cogumelos
Os cogumelos capazes de produzir viagens 
alucinógenas são de difícil identificação. Há 
quatro gêneros: Psilocibe, Panaeolus, 
Copelandia e Amanita.
Cogumelos
Amanita
Muscaria
Psilocybe
cubensis Psilocybe 
mexicana
Ácido ibotênico
Muscimol 
Bufotenina
C:\Users\Ricardo\Documents\Perícia Forense Multimídia\Para apresentar\psilocibina fantastico e parte natgeo lsd.avi
Cogumelos - princípio ativo
O princípio ativo desses cogumelos é a 
psilocibina, um alcalóide cuja molécula é 
bastante semelhante ao LSD.
Plantas proscritas
1. Cannabis sativa L.. 
2. Claviceps paspali Stevens & Hall. 
3. Datura suaveolens Willd. 
4. Erythroxylum coca Lam. 
5. Lophophora williamsii Coult.
6. Papaver Somniferum L.. 
7. Prestonia amazonica J. F. Macbr. 
8. Salvia Divinorum 
Cacto peyote
(Lophophora Williamsii)
Cacto peyote
(princípio ativo)
Mescalina
 
 
Cacto peyote
Histórico
Nativa da América Central;
A imagem mais velha de um peiote usado em cerimônias 
tem 3000 anos;
Utilizada pelos índios mexicanos em rituais religiosos;
Prática foi condenada pelos colonizadores espanhóis;
Cacto peyote
Histórico
1885, a Igreja Aborígene Americana;
Professor espiritual e fazia o papel de padre na 
comunicação com Deus.
Prestônia amazônica Prestonia amazônica
Princípio ativo
DMT
DMT
DMT
(Encontrado em outras plantas além da prestônia)
Chacrona + Cipo Mariri = Santo Daime = Ayauasca 
( vinho da vida), Enteógeno, Droga visionária
Chacrona Cipó mariri
(harmina)
Jurema
Sensações provocadas pelo uso
Induzem a alucinações e delírios. Esses efeitos são 
muito maleáveis, ou seja, dependem de várias 
condições, como sensibilidade e personalidade do 
indivíduo, expectativa que a pessoa tem sobre os 
efeitos, ambiente, presença de outras pessoas etc., 
como a bebida do Santo Daime. As reações 
psíquicas são ricas e variáveis. 
 
 
Sensações provocadas pelo uso
Às vezes, são agradáveis O usuário se sente 
recompensada pelos sons incomuns, cores 
brilhantes e pelas alucinações. (“boa viagem”)
Sensações provocadas pelo uso
“Bad Trip”
Em outras ocasiões, os fenômenos mentais são de 
natureza desagradável, visões terrificantes, sensações 
de deformação do próprio corpo, certeza de morte 
iminente etc. São as “más viagens”.
Sensações provocadas pelo uso
Tanto as “boas” como as “más” viagens podem ser 
conduzidas pelo ambiente, pelas preocupações 
anteriores (o usuário frequente sabe quando não está 
de “cabeça boa” para tomar o alucinógeno) ou por outra 
pessoa. Esse é o papel do “guia” ou“sacerdote” nos 
vários rituais religiosos folclóricos, que, no ambiente do 
templo, os cânticos etc., são capazes de conduzir os 
efeitos mentais para o fim desejado.
Efeitos provocadas no organismo
Os sintomas físicos são pouco salientes, pois são 
alucinógenos primários. Podem ocorrer dilatação 
das pupilas, sudorese excessiva, taquicardia, 
náuseas e vômitos, estes últimos mais comuns 
com a bebida do Santo Daime.
Alucinógenos
Dependência, tolerância e abstinência
Como ocorre com quase todas as substâncias 
alucinógenas, praticamente não há 
desenvolvimento de tolerância; também 
comumente não induzem dependência e não 
ocorre síndrome de abstinência com o cessar do 
uso. 
Alucinógenos
Dependência, tolerância e abstinência
Um dos problemas preocupastes em relação ao 
consumo desses alucinógenos é a possibilidade, 
felizmente rara, de a pessoa desenvolver delírios 
persecutórios, de grandeza ou acessos de pânico e, em 
virtude disso, tomar atitudes prejudiciais a si e aos 
outros.
 
 
Anticolinérgicos
Substâncias naturais ou sintéticas que tem efeito 
de inibir a produção de acetilcolina.
Anticolinérgicos
Todas as drogas anticolinérgicas são capazes de, 
em doses elevadas, além dosefeitos no corpo, 
alterar as funções psíquicas (Alucinógenos 
secundários).
Anticolinérgicos
Possuem uso como medicamento:
Antiesparmodicos (contra cólicas);
Doença de Parkinson; 
Médicos oculistas para dilatar as pupilas dos 
olhos.
Anticolinérgicos Comerciais
Akineton (substância ativa - biperideno)
Uso terapêutico: Mal de Parkinson 
(antiparkinsoniano)
Anticolinérgicos Comerciais
Artane (substância ativa - triexafenid)
Nome popular: aranha, artemis, buque
Uso terapêutico: Mal de Parkinson 
(antiparkinsoniano)
Anticolinérgicos Comerciais
Bentyl (substância ativa - diciclomina)
Nome popular: bentinho
Uso terapêutico: antiespasmódico
 
 
Anticolinérgicos Comerciais
Asmosterona (substância ativa - benactizina)
Uso terapêutico: asma
Periatin, Periavit (substância ativa - 
ciproheptadina)
Uso terapêutico: orexígeno (produz apetite)
Anticolinérgicos - Histórico
Foram usados durante a Segunda Guerra Mundial 
por organismos militares, que viram neles um 
"soro da verdade", pois sob seu efeito a pessoa 
sente-se como que embriagada e facilmente 
sugestionável. 
Plantas proscritas
1. Cannabis sativa L.. 
2. Claviceps paspali Stevens & Hall. 
3. Datura suaveolens Willd. 
4. Erythroxylum coca Lam. 
5. Lophophora williamsii Coult.
6. Papaver Somniferum L.. 
7. Prestonia amazonica J. F. Macbr. 
8. Salvia Divinorum 
Beladona
Atropa 
belladonna
Trombeteira
Trombeteira
Quais são os princípios ativos?
Atropina;
Escopolamina;
Hiosciamina;
São anticolinérgicos.
Moléculas
Atropin
 
 
Sensações provocadas pelo uso
Os anticolinérgicos, tanto de origem vegetal 
como os sintetizados em laboratório, atuam 
principalmente produzindo delírios e 
alucinações. São comuns as descrições pelos 
usuários de se sentirem perseguidos, de verem 
pessoas e bichos etc.
Sensações provocadas pelo uso
Esses delírios e alucinações dependem bastante 
da personalidade do indivíduo e de sua 
condição; assim, nas descrições de usuários 
dessas drogas, encontram-se relatos de visões 
de santos, animais, estrelas, fantasmas, entre 
outras imagens.
Sensações provocadas pelo uso
Os efeitos são bastante intensos, podendo 
demorar de 2 a 3 dias. Apesar disso, o uso de 
medicamentos anticolinérgicos (com controle 
médico) é muito útil no tratamento de várias 
doenças (Parkinson, diarréia etc.).
Anticolinérgicos efeitos no organismo
As drogas anticolinérgicas são capazes de produzir 
muitos efeitos periféricos além dos provocados no 
sistema nervoso central. Assim, as pupilas ficam 
muito dilatadas, a boca seca e o coração pode 
disparar. Os intestinos ficam paralisados - tanto que 
eles são usados como antidiarreicos - e a bexiga 
fica“preguiçosa” ou há retenção de urina.
Anticolinérgicos efeitos no organismo
Os anticolinérgicos podem produzir, em doses 
elevadas, grande elevação da temperatura, que 
chega às vezes até 40 ou 41°C. A pessoa 
apresenta-se com a pele muito seca e quente, 
com vermelhidão principalmente no rosto e no 
pescoço. 
Anticolinérgicos efeitos no organismo
Essa temperatura elevada pode provocar 
convulsões (“ataques”) e são, por isso, 
bastante perigosas. O número de batimentos 
do coração sobe exageradamente. 
 
 
Tolerância e Síndrome de abstinência
Essas drogas não desenvolvem tolerância no 
organismo e não há descrição de síndrome de 
abstinência.
Anticolinérgicos
Curiosidade: O artane é a terceira droga (depois 
de inalantes e maconha) mais usada por 
meninos de rua de grandes capitais nordestinas.
 
Ópio, opiáceos, opioides, heroína
O que é?
Palavra oriunda do grego que significa suco.
Originado de um líquido leitoso da cápsula verde da 
papoula (Papaver somniferum)
O que é a papoula?
 
Papoula (Papaver somniferum) 
Papoula (papoila planta da alegria)
I
Papoula 
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Ranunculales
Família: Papaveracea
gênero: papáver
 
 
Ópio Sementes de papoula
O que tem no ópio?
Opiáceos.
O que são os opiáceos?
Morfina até 20% (palavra derivada de Morfeu 
“Deus dos Sonhos”)
O que tem no ópio?
Codeína (xarope);
Outros: papaverina, noscapina, tebaína, 
meconina, meconisina, narceína, codamina, 
laudanina, protopina.
Opiáceos Codeína – xarope tosse (fonte cebrid)
Substâncias comerciais (muitas já estão fora do 
mercado ou não possuem mais codeína em sua 
composição) com codeína:
Belacodid®;
Belpar®;
Codelasa®;
Gotas Binelli®;
Pambenyl®;
 
 
Codeína – xarope tosse (fonte cebrid)
Substâncias comerciais (muitas já estão fora do 
mercado ou não possuem mais codeína em 
sua composição) com codeína:
Setux®;
Tussaveto®;
Pastilhas Veabon;
Pastilhas Warton;
Benzotiol.
Morfina
Utilizado em pacientes com câncer em estado 
terminal;
Pós operatório e cirurgias de coluna;
A Heroína não tem nenhuma utilização médica.
Heroína e opiáceos
1874 Alder Wright
Anidrido acético
Morfina Heroína
Síntese da Heroína
Entrou no mercado em 1898 como anestésico e 
ficou apenas cinco anos.
Onde é produzido o ópio? Formas de administração
O ópio pode ser fumado, mascado, ingerido ou 
cheirado.
A Heroína é cheirada ou injetada.
 
 
Morfina
Em 1803, a morfina foi isolada pela primeira 
vez por um alemão Friedrich Wilhelm Adam 
Sertürner.
Marcou o início do processo de extração de 
princípios ativos de plantas. (marco para 
fitoquímica)
História do ópio
Provavelmente a droga de abuso mais antiga 
consumida pela humanidade.
Existem relatos de todas as civilizações da 
antiguidade: egípcios, mesopotâmicos, 
persas, gregos e romanos.
História do ópio – Guerra do ópio
Inglaterra e china (1839 – 1842 e 1856 – 1860) 
deficit comercial para a Inglaterra (principal 
potência da época – seda, porcelana e chá)
Ópio – único produto de interesse dos chineses 
(de forma forçada e clandestina)
Guerra do ópio
1839 China proíbe comercio de ópio e queima grande 
quantidade da droga;
Inglaterra declara guerra a China;
1842 – final da guerra indenização e ceder a ilha de 
HONK KONG até 1997.
História do ópio
Foi consumido livremente até 1920.
Grande números de dependentes na 1ª Guerra 
mundial.
Sensações provocadas pelo uso
Um estado de torpor, como isolamento da 
realidade do mundo, calmaria na qual realidade 
e fantasia se misturam, sonhar acordado, 
estado sem sofrimento, afeto meio embotado 
e sem paixões
 
 
Se utilizado em altas doses
Grande depressão respiratória e cardíaca, levando ao 
estado de coma e mesmo à morte
Efeitos imediatos no organismo
"Semi-sono" ou "sonho acordado", acompanhado de 
incapacidade de concentração e diminuição da atividade 
física. A heroína causa apatia, contração das pupilas e 
diminuição dos movimentos do estômago e dos intestinos. 
Alivia a dor.
Efeitos no organismo
Contração acentuada da pupila (tamanho da 
cabeça de um alfinete); 
Paralisia do estômago (como se não fosse capaz 
de fazer a digestão);
 Os intestinos também ficam paralisados (prisão 
de ventre).
Tolerância
Sim. Após a administração de várias doses, a 
pessoa precisa cada vez doses maiores para 
obter o mesmo efeito.
Dependência
Extrema dependência física
Síndrome de abstinência
Náuseas; 
insônia;
Intensas dores musculares;
cólicas intestinais,
lacrimejamento, 
 
 
Síndrome de abstinência
Corrimento nasal; 
Pode durar até 12 dias;
Necessidade de acompanhamento médico;

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