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RESUMO ORGANIZAÇOES INTERNACIONAIS

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Sujeitos internacionais: indivíduos; Estados; organizações internacionais (alianças militares, blocos econômicos, organizações intergovernamentais)
Multilateralismo: negociação de 3 ou mais Estados. 
Grupos ad hoc; organizações internacionais; regimes internacionais.
Obrigações, deveres e benefícios compartilhados nos mecanismos multilaterais.
Direito internacional público: sujeitos internacionais.
Sujeito (indivíduo)
Estado
Organizações internacionais (alianças militares; blocos econômicos; organizações intergovernamentais) e forças transnacionais (empresas, ONGs, movimento de sociedade civil, grupos que promovem atentados.
Forças transnacionais:
Empresas, ONGs, comitê internacional da cruz vermelha (movimento da sociedade civil), grupos que promovem ataques terroristas; crime organizado.
Cruz Vermelha: o nome foi alterado para Crescente Vermelha para ter neutralidade em conflitos armados. 
Terrorismo: causa medo, crime organizado.
Organizações internacionais:
Associação voluntária entre Estados; base jurídica de constituição. São fundadas por um tratado internacional.
Organizações intergovernamentais; mecanismos de integração regional (blocos econômicos); alianças militares permanentes (pacto de Varsóvia, OTAN)
Para as alianças serem fundadas devem ter um Estado, um compromisso bilateral ou multilateral e a necessidade de durar para sempre.
As organizações podem mudar o foco/atuação com o passar do tempo sem deixar de existirem - OTAN no pós Guerra Fria muda a atuação mas continua defendendo governos democráticos e direitos humanos.
Multilateralismo – caráter regional ou universal.
Institucionalização – órgãos, conselhos, regras.
Tratados constitutivos – voluntarismo de adesão (nenhum Estado é obrigado a participar).
Grupos ad hoc: podem se institucionalizar e se tornar OI’s; possuem prazos, transitórios. Estados que cooperam entre si (neoliberalismo) de caráter transitório. Durarão enquanto os interesses existirem. BRICS é ad hoc pois não possui nenhum tratado envolvido. 
Alianças militares: criados em guerra, são transitórias e não devem durar, as mesmas não são OI’s.
Personalidade jurídica: capacidade de celebrar tratados internacionais, os únicos que “nascem” com são os Estados, e os mesmos que as cedem se quiserem.
Tratado Constitutivo: voluntarismo de adesão, ou seja, todos os países que participam de uma OI devem estar na mesma por se identificarem com a finalidade proposta pela OI.
Regime internacional: conjunto de normas e princípios, procedimentos decisórios em torno dos quais os objetivos dos atores convergem em uma área temática. 
Não necessariamente um regime int. precisa fundar uma OI. 
Diferença entre regime e grupos ad hoc: número de membros.
Quebra do regime de não proliferação: COREIA DO NORTE.
Quebra do regime sobre o meio ambiente: EUA.
Quando normas e princípios são abandonados ocorre ou uma mudança para novo regime ou o desaparecimento dos regimes de determinada área das RI. 
A função do regime é coordenar o comportamento dos Estados no sentido de alcançar os resultados desejados de áreas particulares de interesse.
Sistema internacional: anárquico; depois das grandes guerras os regimes e OIs se tornaram mecanismos que proporcionam maior estabilidade ao SI. 
 Início do regime internacional do comércio
1944 – Bretton Woods 
EUA financiou a conferência; sede em Washington.
Criou o BIRD e o FMI. 
Instituições criadas tiveram um papel orientador desde o pós guerra até o início dos anos 70. 
BIRD (BANCO MUNDIAL – BM):
Financiar projetos de desenvolvimento econômico e social – aplicação em grandes projetos de infraestrutura, desenvolvimento agrícola ou obras sociais. 
Obras de infraestrutura, para desenvolvimento do país.
Presidente do BIRD sempre é norte americano.
Empresta para governos e instituições públicas.
Juros mais baixos que os praticados pelos bancos privados.
Principais contribuintes: EUA, Japão, Alemanha, Inglaterra e França.
Missão de reduzir a pobreza a partir do incentivo do crescimento econômico. 
É uma agência especializada da ONU. 
Não possui a mesma relevância econômica que a do passado (necessário para o financiamento de grandes projetos de desenvolvimento nos países menos avançados). 
Brasil 50-60: não poderia gerar sozinho, sem o apoio do BIRD, o volume de recursos necessários às grandes obras de infraestrutura (energia, comunicação, transporte) e de saneamento básico urbano que ocorreram na época. Utilizou-se, porém, muito de empréstimos e financiamentos de mercados de capitais privados, como na usina de Itaipu. 
FMI (FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL):
Injeção de recursos quando há desequilíbrios na economia.
 Presidente (Diretor geral) sempre Europeu ou Japonês. 
Concede recursos para que o país não quebre (falir).
Conselho administrativo fiscaliza políticas de câmbio; temas administrativos e financeiros. 24 diretores: 8 divididos entre EUA, Japão, França, Inglaterra, Alemanha; 16 entre outros maiores contribuintes. 
Possibilidade de empréstimo: balança comercial deficitária; déficit na arrecadação de impostos; maior gasto governamental do que arrecadação; cobrir déficit de compra de dólares. 
Decisões são tomadas por consenso – quando não há consenso, maioria simples (50% +1) ou qualificada (2/3 ou 75% do quórum) – votos diferenciados em poder pela quota que cada país possui (EUA é o mais poderoso).
Não é um sistema de ajuda filantrópico como a Cruz Vermelha (ricos ajudam pobres); nesse caso, credores e devedores possuem interesses.
Cada país membro tem direito de utilizar sua cota segundo condições e limites.
Países em desenvolvimento e ex-socialistas nos anos 90 utilizaram-se muito das facilities que o FMI criou para a concessão de crédito.
OECE 
Antecessora da OCDE 
1948 – recuperação para Europa ocidental – plano Marshall, contra o comunismo; apoio militar e econômico. 
Doutrina Truman + Plano Marshall: 20 bilhões de dólares em matéria prima e alimentos para os países europeus estabelecerem um plano para reorganização econômica da região; assim como da Alemanha. 
Trabalhou os temas que também foram incorporados na OCDE: balança de pagamentos; intercâmbio intra e extra europeus; alimentação e agricultura; aço; carvão; eletricidade; matérias primas; máquinas agrícolas; produtos químicos; madeira; papel; transporte marítimo. 
Liberalização econômica com o Plano Marshall (protecionismo pós 1 guerra).
Recuperação dos níveis de comércio intra europeu. 
Integração econômica com a Comunidade Europeia do Carvão e Aço (1951).
Contribuiu com a liberalização dos fluxos financeiros e comerciais entre os países europeus e destes com o resto do mundo.
Fim da década de 50: problema da reconstrução europeia econômica, superação da ameaça comunista basicamente resolvidos.
OECE se transforma em OCDE com a intenção dos EUA de pressionar os outros países desenvolvidos no apoio aos países mais pobres. União dos EUA com RU e Alemanha.
OCDE – Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (1960)
Primeiros trinta anos de existência: membresia basicamente limitada aos países pertencentes ao histórico de economia de mercado; sistema político funcionando sob as regras da democracia liberal e teoricamente respeitando os direitos humanos. Dessa forma, nunca pode se tornar uma agência de caráter universal. 
Envolve os problemas do desenvolvimento econômico nos países de terceiro mundo “ameaçados” pelo socialismo. 
Contribuição com uma expansão econômica nos países membros e não membros em vias de desenvolvimento econômico. Programas especiais de ajuda aos países mais pobres e financiamento para necessidades mais urgentes.
Objetivo OCDE: criação de um centro de pensamento econômico para os países desenvolvidos comprometidos com o fortalecimento do sistema de economia de mercado; promover emprego, melhora das condições de vida; fornecer ferramentas para a estabilidade econômica; desenvolvimento dos Estados partes.
Progresso econômico: países ocidentais.Desenvolvimento econômico: América Latina e Caribe; África; Sudeste Asiático.
Conselho: reúne todos os países membros, assim como a UE (que não tem direito a voto). Se reúne a cada 2 meses (representantes permanentes) e um ano (ministros de Relações exteriores e finanças). Igualdade jurídica de todos os membros e decisão tomada por acordo. Abstenção tem efeito neutro e favorece a cooperação já que não impede que a norma seja adotada pelos países que desejarem. 
OIC (ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO COMÉRCIO)
1948 – Carta de Havana
GATT (General Agreement Trade Tarif): rodadas comerciais de negociação, discutiram sobre redução de tetos tarifários, objetivando o alcance do livre comércio; medidas antidumping, barreiras não tarifárias, etc. Primeira rodada: 1947.
Princípio: liberalização do comércio mundial; conjunto de regras, normas e princípios em torno dos quais as expectativas dos atores convergem. 
BANCO MUNDIAL
189 membros 
Assembleia anual
24 Conselho dos Governadores
Empréstimo para governos e instituições públicas
juros mais baixos do que os praticados pelos bancos privados. Os países mutuários do Banco Mundial também dispõem de um período de reembolso maior do que nos bancos comerciais.
Principais contribuintes: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Inglaterra, França
Principal objetivo é reduzir a pobreza.
É um banco e funciona como um banco – obtém a maioria de seus fundos no mercado financeiro e empresta à seus clientes.
Seus empréstimos são destinados à objetivos de longo prazo (3/5 anos ou 10+)
Sede localizada em WASHINGTON – D.C.
Processo decisório: conselho de governadores (maioria simples ou consenso); EUA tem poder de veto; presidente do BM sempre escolhido pelos EUA. 
Estrutura decisória: Conselho de Governadores => reuniões anuais (set/out) Representado por ministro da Fazenda ou presidente do Banco Central Diretoria Executiva: funcionários nomeados.
Estados Unidos tem poder de veto.
FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL
Capital de mais de 275 bilhões de dólares
Diretor geral – europeu – 5 anos de mandato
Conselho diretivo
Conselho administrativo – 24 diretores (reunião 2x por ano)
Fiscaliza políticas de câmbio
Concessão de ajuda financeira
Temas administrativos e financeiros
24 diretores divididos em:
8 divididos em: EUA, Japão, França, Inglaterra, Alemanha, Rússia, China, Arábia Saudita (maiores contribuintes)
Os outros 16 é uma divisão entre as outras 16 maiores contribuições.
Promover a cooperação financeira internacional através de uma instituição permanente que forneça a mecanismos para consulta e a colaboração em problemas monetários internacionais. 
Facilitar a expansão e o crescimento equilibrado do comércio internacional, e contribuir desse modo para a promoção e manutenção de níveis elevados de emprego e da renda real e para o desenvolvimento dos recursos produtivos de todos os membros como objetivos preliminares da política econômica. 
 Promover a estabilidade de troca, para manter os mecanismos troca em ordem entre membros, e para evitar a depreciação das relações de troca. 
POSSIBILIDADE DE EMPRÉSTIMO
Balança comercial deficitária
Déficit na arrecadação de impostos.
Maiores gastos governamentais do que arrecadação.
Cobrir déficit de compra de dólares (reservas)
DECISÕES TOMADAS POR CONSENSO
Quando não há consenso – maioria simples (50% + 1) ou maioria qualificada (2/3 ou 75% do quórum presente).
REGIME INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE 
Conferência de Estocolmo (1971)
Entrada definitiva do tema ambiental na agenda multilateral.
Fornecer um quadro para a ampla consideração dentro das Nações Unidas dos problemas do meio ambiente humano, de maneira a dirigir a atenção dos governos e da opinião pública sobre a importância e a urgência dessa questão
Determinação das prioridades das futuras negociações sobre meio ambiente.
Criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)
Estímulo a criação de órgãos nacionais dedicados à questão do meio ambiente.
O fortalecimento das organizações não-governamentais.
Maior participação da sociedade civil nas questões ambientais.
Ao encerrar-se a Conferência, foram aprovados: a Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano e o Plano de Ação para o Meio Ambiente Humano, com 109 recomendações.
Primeira Conferência Mundial sobre o clima (1979)
Organização Meteorológica Mundial das Nações Unidas – agência (organização internacional) especializada da ONU queima de combustível fósseis, desmatamento e mudanças no uso do solo, aumentaram a emissão de CO2 na atmosfera em 15% durante os cem anos que precederam este encontro.
Em 1990, resultou na elaboração do Primeiro Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC)
RIO 92
AGENDA 21:
 Financiamento para projetos e programas ambientais 
Resistência em compactuar com compromissos que ferissem os interesses dos grupos corporativos
_____________________________________________________
CIJ – Corte internacional de justiça
Primeira sessão pública em 18/04/1946
Orgão principal das Nações Unidas; surgiu juntamente com elas.
1947 – Primeiro caso submetido à corte: incidente no Canal de Corfu (Reino Unido x Albânia)
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL (TPI)
Criado em 2002.
Objetivo: julgar indivíduos que cometem crimes de guerra, genocídios e crimes contra a humanidade.
Estão no TPI os países que assinaram e ratificaram o Estatuto de Roma.
Pode emitir em situação de gravidade e emergência, medidas provisórias de caráter obrigatório. 
Composta por 15 juízes, todos de nacionalidades diferentes. 
Depois de ouvir peritos, testemunhas e receber evidências em audiências públicas, os juízes se reúnem para debater o caso. Os casos são debatidos quando são apresentados por dois ou mais Estados. 
A jurisdição pode ser obrigatória caso os Estados tenham assinado previamente um tratado. Porém, normalmente, a mesma é facultativa. 
ECOSOC – Conselho Econômico e Social
Conexão com a maioria das agências e programas da família das Nações Unidas, como a UNESCO, UNICEF E FAO, OMS E OIT. Lidam com temas de interesse imediato das populações do mundo, como desenvolvimento sustentável, crescimento populacional, combate às drogas e crime organizado, ciência e tecnologia, status das mulheres e direitos humanos. 
Canaliza e debate relatórios e sugestões das comissões econômicas regionais – África; Ásia e Pacífico; Europa; América Latina e Caribe; Ásia Ocidental. 
LIGA DAS NAÇÕES
PRÉ PRIMEIRA GUERRA:
Colonização (exploração da África)
Aumento do comércio (entre 1855 e 1914, os fluxos de investimento cresceram 20 vezes); mudanças na economia por causa da revolução industrial.
A Europa era responsável por quase 2/3 do comércio global e ainda mais no investimento global.
Angell, em 1909, escreveu que a guerra entre economias modernas avançadas seria irracional.
1914: todas as potências tinham um parlamento e a maioria da população masculina adulta tinha direito ao voto.
Imprensa relativamente livre e cidadãos podiam formar partidos e grupos de pressão.
Império Áustro-Húngaro, Alemanha e Rússia, monarquias fortes.
Militarismo e nacionalismo ganhavam força.
Partidos socialistas europeus se opunham às guerras de conquista e agressão, mas estavam dispostas a endossar uma guerra lutada por justa causa em legítima defesa. 
Poder do povo aumentando e das monarquias diminuindo.
Surgimento de uma potência naval: Alemanha. Ameaça à Inglaterra, que na época era a maior potência.
Prússia com o melhor exército terrestre.
Dilema da insegurança: carreira armamentista.
Golpe inicial e mortal: EUA não participou; grande depressão de 1929. 
CONCERTO EUROPEU
Guerra sempre foi uma possibilidade, e a principal instituição política internacional, o Concerto Europeu, era muito fraco para evita-la.
O Concerto Europeu não era um acerto permanente, mas um entendimento de que em momentos de crise, as potências tentariam resolver suas diferenças de forma pacífica através da diplomacia.Dispositivo valioso para manter as aparências dos governos que desejassem utilizá-lo.
BALANÇA DE PODER
A paz, portanto, dependia de dispositivos mais tradicionais, como o equilíbrio de poder e a dissuasão.
Nos anos 1870/1880, a recém unificada Alemanha do Segundo Reicht, sob o comando de Bismarck era o poder militar continental mais forte. Nessa época também foi consolidada uma rede de fortes alianças que deixou a França (ressentida da derrota em 1870 – Guerra Franco Prussiana) isolada.
CONFERÊNCIA DE PARIS
Primavera de 1919
Esboço do Tratado de Versalhes.
The Big Four: GB, FR, EUA e Itália.
Nenhuma das nações derrotadas tinha voz para moldar o tratado e até mesmo as potências associadas (como o Império Otomano) aos aliados desempenharam apenas um papel menor. 
Os delegados alemães foram apresentados como um fait accompli.
TRATADO DE VERSALHES
28/06/1919: Versalhes, França.
A população e o território da Alemanha foram reduzidos em cerca de 10% pelo tratado; no oeste, a Alsácia e Lorena foram devolvidas à França; todas as colônias ultramarinas da Alemanha na China, no Pacífico e na África foram assumidas pela GB, FR, Japão e outras nações aliadas.
A Alemanha foi considerada a agressora na guerra, e consequentemente, tornou-se a Alemanha responsável por reparar as nações aliadas no pagamento das perdas danos que sofreram na guerra.
Big Four queria ter certeza que a Alemanha nunca mais representaria uma ameaça militar para o resto da Europa.
Exército alemão diminuiu para 100 mil homens.
LIGA DAS NAÇÕES
Ideia central do movimento era que a guerra era um crime não só contra a vítima imediata, mas contra toda a humanidade.
Consequentemente, era o direito e o dever de todos os Estados de se juntarem para preveni-la
Segurança coletiva, arbitragem, cooperação econômica e social, redução de armamentos, diplomacia aberta.
Assembleia e o conselho decidiam a natureza, a associação e a competência do resto dos principais órgãos e instituições da Liga, dirigiram seus trabalhos e forneceram seu orçamento.
Assembleia constistia de um a três delegados de cada nação membro – muitos países também enviavam um grande número de substitutos e especialistas.
O Secretariado era uma instituição independente que desde o início todos os funcionários deveriam agir de forma independente de seus Estados. 
O trabalho da Liga foi dificultado pela pobreza em que a Europa se encontrava no pós guerra.

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