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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAC¸A˜O CIEˆNCIA E TECNOLOGIA DE SA˜O PAULO Geometria Anal´ıtica e Vetorial (GAV) Conceitos e comenta´rios gerais HMC 1 Definic¸o˜es e notac¸o˜es O objeto mais importante do presente estudo e´ o vetor, que pode ser descrito como um segmento de reta orientado, isto e´, um elemento geome´trico que tem como atributos mo´dulo, direc¸a˜o e sentido. Com relac¸a˜o a` representac¸a˜o simbo´lica convencionada, um vetor pode ser indicado como −→u ,−→ AB ou como o par ordenado (x, y) (em uma representac¸a˜o restrita ao plano). Neste u´ltimo caso (o par ordenado), entende-se que o vetor em questa˜o e´ um exemplar de um conjunto 1 de todos os segmentos de reta orientados com as propriedades comuns (mo´dulo, direc¸a˜o e sentido) que possui sua origem coincidente com a origem do sistema de coordenadas. No caso da notac¸a˜o −→ AB, os pontos A e B recebem, respectivamente, os nomes de origem e extremidade do vetor e, conhecidas suas coordenadas, dadas tambe´m por pares ordenados (e´ importante na˜o confundir pontos com vetores, apesar desta simbologia similar), pode-se obter a seguinte equivaleˆncia de representac¸o˜es: −→ AB = (xB, yB)− (xA, yA) = (xB − xA, yB − yA) Nesta representac¸a˜o, e´ comum associar ao vetor −→ AB a` ideia de deslocamento do ponto A ate´ o ponto B, o que se indica simbolicamente como A + −→ AB = B, ou, como feito anteriormente,−→ AB = B − A 1Chama-se esse conjunto de uma classe de equipoleˆncia. 1.1 Mo´dulo O mo´dulo de um vetor corresponde a` medida do comprimento do segmento de reta, obtido pela me´trica usual. Aproveitando a figura anterior, temos: ||−→AB|| = √ (xB − xA)2 + (yB − yA)2 Esta expressa˜o e´ apoiada no chamado Teorema de Pita´goras 2, que relaciona as medidas dos lados menores de um triaˆngulo retaˆngulo (catetos) com a medida de seu lado maior (hipotenusa). As barras verticais duplas sa˜o usadas como indicac¸a˜o do mo´dulo de um vetor, para distiguir da notac¸a˜o de mo´dulo de nu´mero real, que se faz com as barras simples. Ja´ que foi mencionado o conceito, vale a recordac¸a˜o: o mo´dulo de um nu´mero real e´ o pro´prio nu´mero, se este for positivo ou nulo, e e´ o seu oposto (sime´trico), se o nu´mero original for negativo. Simbolicamente: |x| = { x, se x > 0 −x, se x < 0 Retornando ao mo´dulo de vetores, sa˜o va´lidas as seguintes propriedades: 1. ||−→u || > 0, para qualquer −→u . 2. ||α · −→u || = |α| · ||−→u ||. 3. ||−→u +−→v || 6 ||−→u ||+ ||−→v ||. (Desigualdade triangular)3 Estas propriedades sa˜o melhor compreendidas apo´s o estudo das operac¸o˜es vetoriais, apresen- tadas pouco mais adiante. 1.2 Direc¸a˜o e sentido A direc¸a˜o de um vetor corresponde a` sua inclinac¸a˜o em relac¸a˜o aos eixos coordenados e pode ser medida pelo aˆngulo formado com um deles. Se considerarmos o aˆngulo formado entre a reta que conte´m o vetor (reta diretora ou diretriz) e o eixo horizontal (eixo x), medido no sentido anti-hora´rio (α, na figura seguinte), podemos iden- tificar as coordenadas do vetor descritas como relac¸o˜es trigonome´tricas do triaˆngulo ABC. 2Pita´goras (Πυθαγ o´ ρας) e´ o nome associado a um matema´tico grego do se´culo VI a.C. Na˜o ha´ informac¸o˜es biogra´ficas seguras sobre esta pessoas, mas ha´ garantia da existeˆncia de uma comunidade de filo´sofos e matema´ticos que ficaram conhecidos pelo adjetivo de pitago´ricos. 3esta desigualdade e´ assim conhecida pois quando se verifica, e´ poss´ıvel construir um triaˆngulo com os segmentos de tais medidas. O triaˆngulo ABC e´ retaˆngulo no ve´rtice C e, dessa forma, valem as seguintes relac¸o˜es trigo- nome´tricas: cosα = AC AB senα = BC AB Nas expresso˜es acima, AB, AC e BC indicam as medidas dos segmentos que sa˜o lados do triaˆngulo em questa˜o. Como ja´ apresentado, o vetor −→ AB pode ser escrito como −→ AB = (xB − xA, yB − yA); ale´m disso, o comprimento do segmento AB e´ exatamente o mo´dulo do vetor −→ AB. Assim, as expresso˜es anteriores podem ser reescritas como: cosα = xB − xA ||−→AB|| ⇒ xB − xA = || −→ AB|| · cosα senα = yB − yA ||−→AB|| ⇒ yB − yA = || −→ AB|| · senα Portanto, o vetor −→ AB pode ser respresentado tambe´m como: −→ AB = ( ||−→AB|| · cosα, ||−→AB|| · senα ) Isto correponde a dizer que um vetor fica plenamente definido, desde que se conhec¸a o aˆngulo formado entre sua reta diretriz e o eixo horizontal (α) e seu mo´dulo (||−→AB||). 2 Operac¸o˜es com vetores 2.1 Multiplicac¸a˜o por um nu´mero Dados um vetor −→u = (x, y) e um nu´mero real k (normalmente chamado de escalar), o produto k · −→u e´ dado por: k · −→u = (k · x, k · y) Assim, para se multiplicar um vetor por um nu´mero, devem ser operados os produtos deste nu´mero com cada uma das coordenadas do vetor. Geometricamente, um mu´ltiplo escalar de um vetor e´ um outro vetor que tem - sempre - a mesma direc¸a˜o, pode ter o sentido oposto (dependendo se o escalar e´ positivo ou negativo) e o mo´dulo aumentado ou reduzido (dependendo se o escalar e´, em mo´dulo, maior ou menor que 1). Um vetor −→u e seu mu´ltiplo k−→u teˆm sempre a mesma direc¸a˜o, e, portanto, sa˜o paralelos. VETORES PARALELOS ⇒ MESMA DIREC¸A˜O ⇒ MU´LTIPLOS ESCALARES 2.2 Versores Um versor e´ um vetor cujo mo´dulo e´ unita´rio, isto e´, se ||−→u || = 1, enta˜o −→u e´ um versor. Dado um vetor na˜o nulo qualquer −→u , e´ poss´ıvel obter o seu versor correspondente (que tenha a mesma direc¸a˜o, mesmo sentido e mo´dulo unita´rio) pela expressa˜o: −→u ||−→u || . A partir da noc¸a˜o de versor, qualquer vetor na˜o nulo pode ser entendido como um mu´ltiplo de seu versor correspondente. 2.3 Soma vetorial Dados dois vetores −→u = (x1, y1) e −→v = (x2, y2), sua soma e´ dada algebricamente por: −→u +−→v = (x1 + x2, y1 + y2) Dizendo de outra forma, para obter a soma de dois vetores, basta que se somem as coordenadas respectivas, respeitando as regras de soma de nu´meros reais usualmente empregadas. Na soma de vetores valem as seguintes propriedades. 1. −→u +−→O = −→u (elemento neutro) 2. −→u +−→−u = −→O (elemento oposto) 3. −→u +−→v = −→v +−→u (Comutativa) 4. (−→u +−→v ) +−→W = −→u + (−→v +−→w ) (Associativa) Se retomarmos a ideia que associa um vetor a um deslocamento, o vetor nulo −→ O = (0, 0) corresponde ao deslocamento nulo ou, se pensarmos na aplicac¸a˜o de forc¸as, corresponde a um sistema equilibrado (resultante nula). Regra do Paralelogramo Uma interpretac¸a˜o geome´trica u´til para a soma de vetores e´ a seguinte: tomados os dois vetores que devem ser somados, estes sa˜o dispostos de tal forma que a origem do segundo vetor coincida com a extremidade do primeiro. Em seguida, vetores paralelos aos vetores que devem ser somados, completam a figura de um paralelogramo. O vetor soma e´ dado pela diagonal maior deste quadrila´tero (ver figura abaixo). 3 Combinac¸a˜o Linear Dados treˆs vetores −→u , −→v e −→w , se houver dois nu´meros reais a e b de tal forma que −→w = a · −→u = b · −→v dizemos que −→w e´ combinac¸a˜o linear dos vetores −→u e −→v . Se forem conhecidos os pares ordenados relativos a cada um dos vetores mencionados temos: −→u = (x1, y1) −→v = (x2, y2) −→w = (x, y) O que nos permite escrever: −→w = (x, y) = a · (x1, y1) + b · (x2, y2) (x, y) = (ax1, ay1) + (bx2, by2) Para que a igualdade se verifique, deve ser solucionado o seguinte sistema de equac¸o˜es:{ x = ax1 + bx2 y = ay1 + by2 3.1 Dependeˆncia linear Sejam −→u e −→v dois vetores no plano R2. Dizemos que sa˜o linearmente dependentes se um deles e´ mu´ltiplo escalar do outro (isto e´, se −→v = k · −→u , com k ∈ R). Negando a sentenc¸a anterior, dizemos que dois vetores no plano R2, −→u e −→v , sa˜o linearmente independentes (L.I) se um deles na˜o e´ mu´ltiplo escalar do outro, o que tambe´m significa que na˜o sa˜o paralelos. 4 Bases Uma basee´ uma sequeˆncia de vetores linearmente independentes que geram o espac¸o em questa˜o. No caso do plano R2, sa˜o necessa´rios dois vetores na˜o paralelos. 4.1 Bases ortogonais Bases ortogonais sa˜o aquelas formadas por dois vetores que formam um aˆngulo reto (90◦) entre si. Bases ortonormais Sa˜o bases ortogonais, cujos vetores teˆm mo´dulo unita´rio (ou seja, sa˜o versores). 4.2 Base canoˆnica A base canoˆnica e´ uma base ortonormal formada pelos vetores −→e1 = (1, 0) e −→e2 = (0, 1). Nesse caso, qualquer vetor, expresso em suas coordenadas usuais (−→v = (x, y)) e´ dado por:−→v = x · −→e1 + y · −→e2 . 5 Vetores no espac¸o (R3) Os vetores no plano sa˜o representados por uma terna ordenada, da seguinte maneira: −→u = (x, y, z) e as operac¸o˜es de multiplicac¸a˜o por escalar e soma vetorial sa˜o uma ampliac¸a˜o do que ja´ foi apre- sentado para vetores no plano. Produto por escalar: Dados um vetor −→u = (x, y, z) e um nu´mero real k, o produto k · −→u e´ dado por: k · −→u = (kx, ky, kz) Soma vetorial: Dados dois vetores −→u = (x1, y1, z1) e −→v = (x2, y2, z2), sua soma e´ dada algebricamente por: −→u +−→v = (x1 + x2, y1 + y2, z1 + z2) 6 Produto escalar Para definir a operac¸a˜o produto escalar (na˜o confundir com produto por escalar), e´ va´lido recordar a chamada “Lei dos cossenos”, que relaciona lados de um triaˆngulo e um dos seus aˆngulos internos. Considerando um triaˆngulo de ve´rtices ABC, e conhecido o aˆngulo θ formado pelos lados AB e AC, temos: (BC)2 = (AB)2 + (AC)2 − 2 · AB · AC · cos θ O chamado “Teorema de Pita´goras” e´ interpretado como um caso particular desta expressa˜o, quando o aˆngulo em questa˜o e´ reto e pode ser reescrita como (BC)2 = (AB)2 + (AC)2. Considerando o triaˆngulo da figura abaixo, que tem como lados os vetores −→u , −→v e −→w (que pode ser entendido como −→u −−→u Pela Lei dos cossenos antes mencionada e, considerando que o comprimento dos segmentos e´ entendido como o mo´dulo dos vetores, pode ser escrito: ||−→w ||2 = ||−→u ||2 + ||−→v ||2 − 2 ||−→u || ||−→v || cos θ ||−→u −−→v ||2 = ||−→u ||2 + ||−→v ||2 − 2 ||−→u || ||−→v || cos θ Considerando −→u = (x1, y1) e −→v = (x2, y2), temos −→w = −→u −−→v = (x1 − x2, y1 − y2). Assim: (√ (x1 − x2)2 + (y1 − y2)2 )2 = (√ x21 + y 2 1 )2 + (√ x22 + y 2 2 )2 − 2 ||−→u || ||−→v || cos θ (x1 − x2)2 + (y1 − y2)2 = x21 + y21 + x22 + y22 − 2 ||−→u || ||−→v || cos θ x21 − 2 x1 x2 + x22 + y21 − 2 y1 y2 + y22 = x21 + y21 + x22 + y22 − 2 ||−→u || ||−→v || cos θ −2 x1 x2 − 2 y1 y2 = −2 ||−→u || ||−→v || cos θ −2 ( x1 x2 + y1 y2) = −2 ||−→u || ||−→v || cos θ x1 x2 + y1 y2 = ||−→u || ||−→v || cos θ Definimos que estas duas expresso˜es equivalentes x1 x2 + y1 y2 e ||−→u || ||−→v || cos θ sa˜o o pro- duto escalar dos vetores −→u e −→v , denotado por −→u • −→u Algumas observac¸o˜es sobre o produto escalar: • −→u • −→u = 0⇔ θ = 90◦ • −→u • −→u > 0⇔ 0 6 θ < 90◦ • −→u • −→u < 0⇔ 90◦ < θ 6 180◦ Produto escalar como verificac¸a˜o de ortogonalidade entre vetores : Para verificar se pares de vetores sa˜o ortogonais, basta calcular o produto escalar que deve ser nulo para que esta propriedade se verifique. Por exemplo, para que uma sequeˆncia de vetores linearmente independentes {−→v1 ,−→v2 ,−→v3} de R3 seja uma base ortogonal, devem-se ter: −→v1 • −→v2 = 0, −→v1 • −→v3 = 0 e −→v2 • −→v3 = 0 6.1 Ca´lculo do aˆngulo formado entre vetores Se −→u • −→v = ||−→u || ||−→v || cos θ, temos que: cos θ = −→u • −→v ||−→u || ||−→v || ou θ = arccos ( −→u • −→v ||−→u || ||−→v || ) ou ainda θ = arccos x1 x2 + y1 y2(√ x21 + y 2 1 ) · (√ x22 + y 2 2 ) 6.2 Projec¸a˜o de vetores Na figura a seguir, o vetor α−→v , que e´ um mu´ltiplo escalar de −→v e´ a projec¸a˜o do vetor −→u sobre a reta diretora de −→v . Considerando a relac¸a˜o trigonome´trica do cosseno de θ (cateto adjacente sobre a hipotenusa), temos: cos θ = ||α−→v || ||−→u || Usando a informac¸a˜o apresentada anteriormente: cos θ = ||α−→v || ||−→u || = −→u • −→v ||−→u || ||−→v || Logo, ||α−→v || ||−→u || = −→u • −→v ||−→u || ||−→v || |α| ||−→v || ||−→u || = −→u • −→v ||−→u || ||−→v || Multiplicando por ||−→u || ||−→v || os dois membros da equac¸a˜o, temos: |α| = −→u • −→v ||−→v || ||−→v || e, finalmente, o vetor projec¸a˜o de −→u sobre a direc¸a˜o de −→v e´ igual a α −→v = −→u • −→v ||−→v || ||−→v || · −→v 7 Produto vetorial Esta operac¸a˜o tambe´m chamada de produto externo e´ definida apenas para vetores em R3 e de- pende de uma definic¸a˜o preliminar que e´ a de orientac¸a˜o positiva. Um exemplo trivial de uma orientac¸a˜o positiva do espac¸o e´ a base canoˆnica de R3, isto e´ B = {−→i ,−→j ,−→k }. Esta propriedade normalmente e´ associada a` chamada “regra da ma˜o direita”, expressa com a seguinte formulac¸a˜o: se a base {−→u ,−→v ,−→w } e´ possitiva e´ poss´ıvel fazer o seguinte: abra a sua ma˜o direita, espalmada, e alinhe o primeiro vetor, digamos −→u , com o dedo indicador. Dobre o dedo me´dio, como na figura, alinhando com o vetor −→v e o polegar com o vetor −→w . O produto vetorial produto vetorial de −→u por −→v , denotado por −→u ×−→v e´ definido como: O vetor nulo −→ 0 , se um dos vetores for nulo ou se {−→u ,−→v } for L.D.; ou, caso contra´rio, um vetor com as seguintes caracter´ısticas: i) mo´dulo igual a ||−→u || · ||−→v || · sen θ, sendo θ a medida do aˆngulo formado entre os vetores; ii) sua direc¸a˜o e´ ortogonal ao plano que conte´m −→u e −→v , isto e´, o vetor dado pelo produto vetorial e´ simultaneamente ortogonal a −→u e −→v ; e iii) o sentido e´ tal que {−→u ,−→v ,−→u ×−→v } e´ uma base positivamente orientada do espac¸o. 7.1 Produto vetorial dos vetores da base canoˆnica Analisemos o resultado do produto vetorial dos vetores −→ i , −→ j e −→ k : −→ i ×−→i = −→0 −→i ×−→j = −→k −→i ×−→k = −−→j−→ j ×−→i = −−→k −→j ×−→j = −→0 −→j ×−→k = −→i−→ k ×−→i = −→j −→k ×−→j = −−→i −→k ×−→k = −→0 7.2 Representac¸a˜o alge´brica (matricial) do produto vetorial Considere que os vetores −→u e −→v sejam escritos como combinac¸o˜es lineares dos vetores da base canoˆnica: −→u = x1−→i + y1−→j + z1−→k −→v = x2−→i + y2−→j + z2−→k O produto vetorial −→u ×−→v pode ser reescrito como: −→u ×−→v = ( x1 −→ i + y1 −→ j + z1 −→ k ) × ( x2 −→ i + y2 −→ j + z2 −→ k ) ou, ainda (por distributividade): −→u ×−→v = (x1x2)−→i ×−→i + (x1y2)−→i ×−→j + (x1z2)−→i ×−→k + +(y1x2) −→ j ×−→i + (y1y2)−→j ×−→j + (y1z2)−→j ×−→k + +(z1x2) −→ k ×−→i + (z1y2)−→k ×−→j + (z1z2)−→k ×−→k Usando o resultado do produto vetorial dos versores da base, temos: −→u ×−→v = (x1x2)−→0 + (x1y2)−→k − (x1z2)−→j + −(y1x2)−→k + (y1y2)−→0 + (y1z2)−→i + +(z1x2) −→ j − (z1y2)−→i + (z1z2)−→0 Descartando as parcelas que esta˜o multiplicas por vetores nulos e organizando os nu´meros que multiplicam o mesmo versor: −→u ×−→v = ((y1z2)− (y2z1))−→i + ((z1x2)− (z2x1))−→j + ((x1y2)− (x2y1))−→i Para facilitar a operac¸a˜o, e´ usual empregar uma representac¸a˜o matricial, como um determi- nante “simbo´lico” (pois nem todas as informac¸o˜es sa˜o numeros), como a seguinte: ∣∣∣∣∣∣ −→ i −→ j −→ k x1 y1 z1 x2 y2 z2 ∣∣∣∣∣∣ ou ainda: ∣∣∣∣∣∣ −→ i −→ j −→ k x1 y1 z1 x2 y2 z2 ∣∣∣∣∣∣ = ∣∣∣∣ y1 z1y2 z2 ∣∣∣∣−→i + ∣∣∣∣ z1 x1z2 x2 ∣∣∣∣−→j + ∣∣∣∣ x1 x2y1 y2 ∣∣∣∣−→k
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