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�PAGE � � PAGE \* MERGEFORMAT �2� CAPÍTULO I Leis de Newton: 1.conceito e força, equilíbrio de pontos materiais e dinâmicas de pontos materiais. Na Etapa 1 mostramos um próton que voa acelerado pela força elétrica (Fe no interior do LI-IC, numa região do anel em que pode ser aproximado de um tubo retilíneo, onde nessa região o único desvio de trajetória é a força gravitacional (Fg), e equilibrada a cada instante por uma força magnética (Fm) aplicada ao próton. 1.1. Passo 1 Suponha um próton que voa acelerado, pela força elétrica Fe, no interior do anel do LHC, numa região que o anel pode ser aproximado por um tubo retilíneo, conforme o esquema da figura 3. Suponha ainda que nessa região o único desvio da trajetória se deve a força gravitacional Fg, e que esse desvio é corrigido (ou equilibrado) a cada instante por uma força magnética Fm aplicada ao próton. Nessas condições, desenhe no esquema o diagrama das forças que atuam sobre o próton. Passo:1 Passo 2 Suponha que seja aplicada uma força elétrica Fe 1,00 N sobre o feixe de prótons. Passo:2 FE = 1N n = 1.10 PROTONS MP = 1,67. – 10 g = 1,67 . 10 kg = m . a 1 = 1,67. 10 . 1.10 a 1 = 1,67. 10 a 1 = a 1,67 . 10 0,599 . 10 = a A = 5,99. 10 m/s 1.2. Passo 3 1.2.1. Se ao invés de prótons, fossem acelerados núcleos de chumbo, que possuem uma massa 207 vezes maior que a massa dos prótons, determine qual seria a força elétrica Fe necessária, para que os núcleos adquirissem o mesmo valor de aceleração dos prótons. Passo 3 R = m.a FE = 207 . 1,67 . 10 . 10 . 5,99 . 10 FE = 2070,68 . 10 FE = 2070,68 = 207,068 n = 2,07068 . 10 10 1.2.2. Passo 4 Considere agora toda a circunferência do acelerador, r=4,3km. Assumindo que a força magnética Fm é a única que atua como força centrípeta e garante que os prótons permaneçam em trajetória circular, determine qual o valor da velocidade de cada próton em um instante que a força magnética sobre todos os prótons é Fm = 5,00 N. Determine a que fração da velocidade da luz (c = 3,00 x 108 m/s) corresponde esse valor de velocidade. Passo 4 F centrípeta= V_ 2r FM = 5 N R = m . a FCP =m . Acp FCP = MV 2 R 5 = 1,67 . 10 . 10 . V 2.4300 5 . 2 . 4300 = V 1 1,67 . 10 V = 25.748,5 . 10 V = 25748,5 . 10 V = 160,46.10 m/s V = 1,6046.10 m/s 1.2.3. Figura 2: Detector ATLAS no LHC. Observe a dimensão do cientista comparada à dimensão do detector, que possui 46m de comprimento, 25m de altura, 25m de largura e um peso de 7000 toneladas. O detector ATLAS é o maior detector volumétrico de partículas já construído. Fonte:(viveraciencia.wordpress.com) viveraciencia.wordpress.com viveraciencia.wordpress.com viveraciencia.wordpress.com O maior acelerador do mundo O Grande Colísor de Hádrons (em inglês: Large Hadron Collider – LHC) no CERN (Organização Européia para Pesquisas Nuclear), é o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo. Ele está situado em Genebra, cortando a fronteira entre a Suíça e a França: dois feixes de prótons colidiram a 7 trilhões de elétrons – volt no grande Colisór de Hádrons conforme anunciado por cientistas após a quebra de recorde de mais energia atingida por uma máquina do tipo. O acontecimento marca uma nova era de pesquisas para os físicos que a partir do experiência puderam estudar melhor fenômenos e partículas até então hipotéticos. [ ... O Grande Colisor de Hádrons (em inglês: Large Hadron Collider – LHC) no CERN (Organização Européia para Pesquisas Nuclear). (http://fotos.portalcab.comcab.com Fotos de dentro do LHC))...] CAPÍTULO Il Forças Especiais: força gravitacional e força de atrito Lei da Gravitação Universal A relação entre as massas e a força gravitacional foi descoberta pelo físico inglês Isaac Newton (1642 – 1727) no século 17. Newton também observou que a força gravitacional está relacionada com a distância que separa os corpos de maneira inversamente proporcional, ou seja, quanto maior a distância entre os corpos, menor será força entre eles. Esta etapa é importante para que você perceba como a variação na força resultante sobre um sistema pode alterar as condições do movimento desse sistema. Além disso, um novo tipo de força de atrito é explorado, o atrito com o ar, que em situações reais não é desprezível. Sabe-se que no interior do tubo acelerador é feito vácuo, ou seja retira-se quase todo o ar existente no tubo. Isso é feito para impedir que as partículas do feixe se choquem com as partículas do ar e percam energia e velocidade. Podemos assumir que esse efeito é equivalente a uma força de atrito FA que dificulta o movimento das partículas. Suponha agora um cientista que se esqueceu de fazer vácuo no tubo acelerador. Ele observa que os prótons acelerados a partir do repouso demoraram 20 anos para atravessarem uma distância de 10 m ao longo do tubo. 2.1. Aula-tema: Forças Especiais: força gravitacional e força de atrito. 2.1.1. Passo 1 Determine qual é a força de atrito FA total que o ar que o cientista deixou no tubo aplica sobre os prótons do feixe, sabendo que a força elétrica Fe (sobre todos os 1 x 1015 prótons) continua tendo valor de 1,00 N. Passo:1 T = 20 ns= 20 . 10 s S = 10 m S = So + VT + aT 2 10 = 0 + 0T + aT ( 20 . 10 ) 2 20 = a 400 . 10 2 . 10 = a 40 a = 0,05 . 10 = 5.10 m/s 10 Fe = 1 n N = 10 p FA 0 FE Fr = m . a Fe -FA = 1,67 . 10 . 10 . 5 . 10 1 – FA = 8,35 . 10 = 8,35 = 0,0835 100 1 – 0,0835 = FA FA = 0,92 n 2.1.2. Passo 2 Quando percebe o erro, o cientista liga as bombas para fazer vácuo. Com isso ele consegue garantir que a força de atrito FA seja reduzida para um terço do valor inicial. Nesse caso, determine qual é a leitura de aceleração que o cientista vê em seu equipamento de medição. Passo:2 FA = 0,92 = 0,31 n 3 R = m . a Fe - Fa = 1,67 . 10 . 10 . a´ - 0,31 = 1,67 . 10 . a´ 0,69 = 1,67 . 10. a´ a´ = 0,69 . 10 = 0,41. 10 = 4,1. 10 m/s 1,67 2.1.3. Passo 3 Para compensar seu erro, o cientista aumenta o valor da força elétrica Fe aplicada sobre os prótons, garantindo que eles tenham um valor de aceleração igual ao caso sem atrito (passo 2 da ETAPA 1). Sabendo que ele ainda está na condição em que a força de atrito FA vale um terço do atrito inicial, determine qual é a força elétrica Fe que o cientista precisou aplicar aos prótons do feixe. Passo:3 R = m.a Fa 2 0 Fe Fe= 1n = F´e - F´a = F´e - 0,31 F´e = 1,31 n 2.1.4. Passo 4 Adotando o valor encontrado no passo 3, determine qual é a razão entre a força Fe imposta pelo cientista aos prótons do feixe e a força gravitacional Fg, imposta pelo campo gravitacional da Terra aos mesmos prótons. Comente o resultado. Passo:4 Fe 1,31 = 1,31 Fg 10 . 1,67 . 10 . 9,8 16,37 . 10 = 0,08 . 10 = 8 . 10 R = m.a Fg = mg = m.9,8 A FORÇA ELÉTRICA É MUITO MAIOR QUE A MASSA. Considerações Finais Com dimensões gigantescas e temperaturas extremas, operar o LHC é um desafio para físicos e engenheiros. Para que as partículas circulem através do anel obtendo a energia desejada,é necessário que os cálculos teóricos efetuados pelos físicos sejam aplicados na prática às peças, aos sistemas de controle e sistemas de refrigeração desenvolvidos pelos engenheiros. Além disso, o LHC acelera as partículas do feixe a velocidades extremamente altas, que podem chegar a 99,99% da velocidade da luz. Sob tais velocidades, o sistema LHC deve ser estudado sob o ponto de vista relativístico (Teoria da Relatividade, proposta por Einstein em 1905). Porém, para cumprir nosso objetivo didático, vamos assumir que os cálculos podem ser realizados usando a mecânica clássica (Leis de Newton, desenvolvidas em 1687), que é uma boa aproximação até certo limite de velocidades do feixe de partículas. 15 -27 -24 15 -27 -12 -12 12 2 11 11 15 -27 -1 N 2 N 8 6 2 12 12 -12 2 - 27 2 15 2 2 2 2 -6 2 -12 12 2 10 12 t 15 10 15 -27 -2 12 15 -27 12 10 2 12 12 11 -12 -12 -27 15 -6 2 �PAGE �
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