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Culinária NORDESTE V187.05FINAL

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
Instituto de Ciências da Saúde 
1º Semestre/Curso de Nutrição 
 
 
 
ANA LÚCIA ZOVADELLI ROMITO 
DANIELA DIAS GOMES SILVA 
EDVAN SOUSA PIRES 
GABRIEL ANJOS DOS SANTOS 
JÚLIO DE SOUZA ANDRADE 
NATHALIA DOURADO DOS SANTOS 
OSILENE SILVA CELESTINO 
PATRICIA DA SILVA FERREIRA 
RAFAEL CAPUCINI TANCREDI 
SANDRA MARTINS 
 
 
 
CULTURA ALIMENTAR: Região Nordeste 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2018 
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ANA LÚCIA ZOVADELLI ROMITO 
DANIELA DIAS GOMES SILVA 
EDVAN SOUSA PIRES 
GABRIEL ANJOS DOS SANTOS 
JÚLIO DE SOUZA ANDRADE 
NATHALIA DOURADO DOS SANTOS 
OSILENE SILVA CELESTINO 
PATRICIA DA SILVA FERREIRA 
RAFAEL CAPUCINI TANCREDI 
SANDRA MARTINS 
 
 
CULTURA ALIMENTAR: Região Nordeste 
 
 
Atividade Prática Supervisionada apresentada 
como exigência da disciplina de Antropologia do 
Curso de Nutrição, campus Vergueiro, do 
Instituto de Ciências da Saúde da Universidade 
Paulista - UNIP. 
Orientadora: Profª Drª. Carolina Sabbag 
Maziero. 
 
 
 
SÃO PAULO 
2018 
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SUMÁRIO 
 
 
1. Introdução .................................................................................................. 04 
2. Objetivo ...................................................................................................... 06 
2.1. Objetivo geral ........................................................................................ 06 
2.2. Objetivo específico ................................................................................ 06 
3. Desenvolvimento do projeto .................................................................... 07 
3.1. Hábitos alimentares .............................................................................. 07 
3.2. Alimentação .......................................................................................... 11 
3.3. Cultura alimentar ................................................................................... 43 
3.4. Preparações e comidas típicas ............................................................. 49 
 
4. Conclusão..................................................................................................... 52 
 
REFERÊNCIAS............................................................................................. 53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 Embora o ato de comer seja constantemente compreendido como uma 
simples satisfação de necessidades fisiológicas, a comida pode ser pensada como uma 
categoria social e culturalmente construída. Podemos problematizar os seus usos e 
significados ao abordar a comida enquanto uma categoria de pensamento. 
A alimentação revela origens, culturas, comportamentos, educação. A gastronomia é a 
história cultural dos alimentos. (ARAÚJO et al., 2005). 
 Cada cultura segue seus próprios caminhos em função dos diferentes 
eventos históricos que enfrentou. Para Tylor (1871), cultura é todo um comportamento 
aprendido, independentemente de transmissão genética. Os alimentos representam a 
ligação mais primitiva entre natureza e cultura, fazendo parte da raiz que liga um povo, 
uma comunidade ou um grupo à sua terra e à alma de sua história. (FISCHLER, 1988). 
No entanto, não são apenas os alimentos que diferem de uma cultura para outra, há 
variações em sua forma de cultivo, colheita, preparo, serviço e ingestão. (PEDRAZA, 
2004). 
Culturalmente, o Nordeste é uma região muito rica e diversificada. 
Seu folclore e artesanato são o resultado de uma criatividade popular que se manifesta 
sob as mais variadas formas. A culinária é também muito criativa e saborosa, tendo 
sofrido a influência dos portugueses, africanos e indígenas, como se pode constatar, 
por exemplo, nas cozinhas baianas e pernambucanas. Em número de Estados, é a 
maior do país, com nove: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, 
Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. (MARQUES, 2008). Apesar da variedade, 
não é difícil identificar elementos comuns entre as diferentes culinárias (MARQUES, 
2008). 
Basicamente, aqueles que estão mais perto do litoral criaram pratos à base de 
peixes e frutos do mar - encontrados em abundância na região (MARQUES, 2008). Já 
o sertão se sustenta graças às carnes do boi e do bode e da farinha de mandioca, 
complemento de praticamente todos os habitantes da região (MARQUES,2008). 
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Nesse cenário, alguns Estados se destacam, caso da Bahia que recebeu uma grande 
influência dos escravos africanos e dos ingredientes que já eram conhecidos pelos 
imigrantes desde a África (MARQUES, 2008). O Maranhão, por sua vez, guarda o cuxá, 
pasta feita à base de vinagreira, camarões secos e gergelim torrado (MARQUES, 
2008). 
 Nesse contexto, podemos dizer que a Cultura alimentar nordestina é forte, 
influenciada pelas condições geográficas-econômicas e principalmente pelas comidas 
africanas/portuguesas (apesar de holandeses, franceses e ingleses terem permanecido 
na região por um certo tempo). 
Os pratos contêm, geralmente, muitos vegetais, carne bovina e caprina, peixes 
e frutos do mar. Devido ao bioma da caatinga, os pratos adquiriram um sabor forte, 
apimentado e com alto teor calórico. Já no litoral do Nordeste, receberam um sabor 
carregado, além de uma variedade de ingredientes e cores. Os frutos do mar se 
destacam, com a produção de bobó de camarão, moquecas de peixe ou moluscos e 
crustáceos. A diversidade climática tem reflexos diretos na culinária nordestina. Do 
litoral de Pernambuco até o da Bahia há presença africana forte, devido aos resquícios 
da escravidão durante o ciclo da cana. Já em Alagoas, os frutos do mar são mais 
consumidos devido à diversidade de lagoas costeiras. No Maranhão, a influência 
portuguesa é mais forte que nos demais estados da região, e o consumo de temperos 
picantes, muito comum no litoral, é menor. No sertão nordestino, o clima favorece o 
consumo de carnes, principalmente a carne-de-sol e os pratos com raízes. A culinária 
das comemorações de festas juninas também é típica do interior. (GOVERNO DO 
BRASIL, 2009). 
 
 
 
 
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2 – OBJETIVOS 
 2.1 - Objetivo geral 
Descrever os hábitos alimentares e a cultura regional Nordestina. 
 2.2 - Objetivos específicos 
Apresentar a composição nutricional de preparações regionais Nordestinas. 
Identificar a cultura alimentar da região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 - DESENVOVIMENTO DO PROJETO 
3.1 - Hábitos alimentares 
A relação entre homem e o alimento é essencial para a manutenção do 
organismo, relação que se dá desde o nascimento. Através da alimentação o organismo 
retira os nutrientes necessários para seu funcionamento, esses nutrientes estão nas 
carnes, cereais, e nos vegetais e a química orgânica se encarrega de transformá-los e 
distribuí-los de maneira que eles sejam úteis ao nosso organismo. (RECINE, 2010). 
A história da alimentação sempre esteve e ainda está bastante relacionada à 
história dos diferentes povos. Para compreender as origens dos nossos hábitos 
alimentares, é preciso recordar o passado, os costumes indígenas, a colonização, os 
efeitos da escravidão, formando assim a culinária brasileira. (RECINE, 2010). 
 Contribuição africana 
A cultura africana exerce grande influência no Brasil, principalmente, na região 
Nordestina. Influenciados pelos portugueses e indígenas, a cultura afro-brasileira se 
manifesta na música, religião e culinária. Devido à quantidade de escravos recebidos e 
também pela migração interna destes, os estados de Maranhão, Pernambuco, Alagoas, 
Bahia, Minas Gerais,Espírito Santo, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais 
influenciados. (MÁRCIO, 2009). 
O tráfico de escravos ocorria da seguinte forma, eles eram capturados de modo 
cruel e forçosamente, sendo transportados em navios, vivendo em maus tratos, além 
de serem tirados grosseiramente do seu ambiente familiar. Com o fim da extinção do 
tráfico de escravos africanos vieram algumas consequências como o retorno desses 
descendentes afro-brasileiros para África, levando todas as tradições modificadas pela 
cultura europeia e brasileira para a sua pátria, bem como, pode-se perceber a influência 
destes afro-brasileiros na cultura brasileira. Uma grande contribuição da cultura africana 
foi através da culinária, onde temos os pratos como o vatapá, acarajé, caruru, 
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mungunzá, sarapatel, baba de moça, cocada, bala de coco e muitas outras iguarias da 
cozinha brasileira que são admiradas em todo o mundo. (MÁRCIO, 2009). 
 Contribuição portuguesa 
Não se sabe quando exatamente surgiu a verdadeira comida brasileira. Muitas 
vezes não se tem certeza nem mesmo se certas plantações brasileiras ou não. Dá para 
imaginar um Brasil sem mangueira, sem jaqueira, sem fruta-do-conde? Pois o Brasil 
era assim antes dos portugueses. Eles é que trouxeram esses produtos para plantar. 
Quem primeiro comeu comida brasileira foram os tripulantes da frota de Pedro Álvares 
Cabral, o descobridor do Brasil. Eles relataram a existência de produtos como palmito, 
inhame e camarão. 
Além das influências indígenas, portuguesa e negra, os nordestinos receberam 
contribuições de holandeses, franceses e ingleses que invadiram o território e o 
dominaram durante uma época. O resultado é uma culinária rica e variada, que veio a 
caracterizar a comida da região. A região Nordeste está dividida em duas partes: a 
primeira compreende o litoral, mas essa adaptação aos costumes alimentares da 
colônia não impediu que os portugueses procurassem introduzir produtos do além-mar, 
como gado, cereais, trigo, aves, couves, alfaces, pepinos, abóboras, lentilhas etc. Alho, 
cebola, cominho, coentro e gengibre são heranças das primeiras hortas lusitanas em 
terras tupiniquins. Os nativos e os africanos não usavam óleos vegetais e muito menos 
gorduras animais para preparar os alimentos. Não conheciam a fritura. Outra revelação 
portuguesa. (BRASIL, 2007). 
 
 
 
 
 
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 Contribuição indígena 
Quando o Brasil foi descoberto, os índios já habitavam nesta terra, contribuíram 
de várias maneiras, segundo os seus recursos, como a forma de obter a caça (arco e 
flecha, lanças e machado de pedra); no modo de pescar; na coleta de frutas nativas 
como caju, goiaba, cupuaçu, castanha-do-pará e no cultivo da mandioca e do milho. 
 
A alimentação dos índios era composta de carnes, peixes, legumes, ervas, 
milho, mandioca e alguns grãos. As preparações dependiam dos conhecimentos e dos 
utensílios que cada tribo possuía. Por exemplo: algumas tribos não sabiam usar o fogo 
e comiam peixe cru ou assado sobre a pedra aquecida pelo sol. Nessa pedra, eles 
colocavam o alimento cobrindo com outra pedra e jogando terra por cima. Já os índios 
que conheciam o fogo, preparavam peixe assado envolto em folha de bananeira, 
enterrado e coberto por brasas. (BRASIL, 2007). 
 
A mandioca uma das raízes importantes, considerada a base da alimentação 
de muitas tribos, dela eles retiravam a farinha, a tapioca, o polvilho e o tucupi. Esses 
produtos eram usados com certas carnes de caça assadas, torradas ou trituradas no 
pilão, a famosa paçoca, ou serviam para preparar mingaus, beijus e molhos. Dessa 
forma, a farinha de mandioca, um dos produtos mais consumidos no país, e os outros 
produtos derivados da mandioca como a tapioca, foram uma das 
maiores contribuições da culinária indígena. Da mandioca também é extraído o tucupi, 
um molho de cor amarelada extraído da raiz da mandioca brava, que é descascada, 
ralada e espremida. Depois de extraído, o molho descansa para que a goma se separe 
do líquido. O líquido extraído é venenoso devido à presença de um ácido, este é cozido 
(processo que elimina o veneno) por horas, podendo, então, ser usado como molho na 
culinária. O caldo obtido é acrescido de alfavaca e chicória, ervas que caracterizam o 
tucupi. (BRASIL, 2007). 
 
Outros pratos típicos do nordestino são angu, cuscuz, carne de sol e 
combinações exóticas como a abóbora com leite, queijo com rapadura, batata-doce 
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com café, doce de leite com banana etc. Na maioria dos estados, as influências 
estrangeiras foram preservadas pela dona de casa branca, portuguesa de origem 
fidalga. A galinha ao molho pardo, feita com o sangue da ave dissolvido em vinagre, é 
uma adaptação da chamada galinha de cabidela, prato do Portugal quinhentista. Mas 
na Bahia, quem dominou o forno e o fogão foram as escravas africanas com seus pratos 
sagrados, o que caracterizou a culinária pelo encontro entre o real e o imaginário 
religioso. 
Muitas das comidas africanas são hoje preparadas para serem oferecidas aos 
deuses do candomblé. O acarajé e o abará são duas especialidades sempre presentes 
nos tabuleiros das baianas, impecavelmente vestidas com roupas brancas, babados e 
rendas. O caruru e o vatapá também são pratos famosos deste estado. Constituem 
ingredientes essenciais da cozinha baiana o coco, o azeite de dendê, o quiabo e a 
pimenta. O dendê está ligado a um orixá que adivinha o futuro, chamado Ifá, cujo fetiche 
é o fruto do dendezeiro. A carne de sol é um alimento indispensável no Nordeste e 
parece ter tido origem no hábito indígena de assar a caça para conservá-la por algumas 
semanas. A industrialização da carne de sol, comum no Rio Grande do Norte e no 
Ceará, teve início no final do século XVII. No litoral da região, merecem destaque as 
moquecas e frigideiras de frutos do mar, saborosas e cheirosas pelo toque dos 
temperos africanos e portugueses. (BRASIL, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.2 - Alimentação 
 
 Caju 
 
Figura 01: Caju 
Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=0hvzWsH5IsGpwgSR1
JyYAg&q=fruta+caju&oq=fruta+caju. 
Característica do caju 
O cajueiro e uma arvore que possui médio porte podendo alcançar até 20m de 
altura, flores pequena, folhas aduladas e brancas. A colheita do caju ocorre de junho 
até dezembro podendo se estender um pouco mais. A cor do caju é amarela, vermelha, 
ou roxo-amarelada. Sua conservação e no Máximo de 2 dias na geladeira. 
Informação nutricional 
 Tabela 1 - Informação nutricional Caju 
 
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 Ciriguela 
 
Figura 02: Ciriguela 
Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=2hvzWpDFBYmewASP
1qLQCQ&q=fruta+siriguela+ou+ciriguela&oq=fruta+CIRIGUELA. 
Característica da ciriguela 
Ciriguela contém tamanho pequeno comparado seu tamanho a de uma 
azeitona com casca lisa e fina, sua cor e amarela e vermelha contem um único caroço, 
seu sabor e muito agradável, pois é suave e doce. 
Informação nutricional 
 Tabela 2 Informação nutricional Ciriguela 
 
 
 
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 Fruta – pão 
 
Figura 03: Fruta-pão 
Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=Sh_zWuGVB4qmwAS1
wIygBg&q=fruta+p%C3%A3o&oq=FRUTA+P. 
Característica da fruta-pão 
Fruta – pão sua arvore e semelhante a arvore frutífera da jaca, sendo de porte 
grande podendo crescer ate 20 metros seu crescimento é rápido, suas folhas são belas 
e sua cor e verde-amarelada contém variedades de sementes. A fruta-pão é uma 
arvorem de clima tropicado que se se adapta melhor no litoral. 
Informação nutricional 
 Tabela3 - Informação nutricional Fruta-pão 
 
 
 
 
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 JUÁ 
 
Figura 04: Juá 
Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=DyDzWrbQJ4SgwgSE2
76IAg&q=JUA&oq=JUA. 
Característica do juá 
Juá uma fruta pequena de casca grosa envolvendo seu caroço que entre a 
casca e caroço possui uma fina poupa de sabor doce, sua arvore frutífera que é o 
juazeiro se adapta melhor em região seca. 
Informação nutricional 
 Tabela 4 - Informação nutricional Juá 
 
 
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 Pitomba 
 
Figura 05: Pitomba 
Fonte: https://www.google.com/search?client=psy-ab&hl=pt-
BR&biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=y871Wt3BKIekwASQhrqIBw&q=FRUTA+PINTOMBA 
Característica da pitomba 
Pitomba possui um formato arredondado com casca grossa que reveste seu 
caroço, a fruta pitomba se come em natura. Contém uma fina película de sabor doce. 
 Informação nutricional 
 Tabela 5 - Informação nutricional Pitomba 
 
 
 
 
 
 
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 Sapoti 
 
Figura 06: Sapoti 
Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=EyrzWsKHCIvywASR4
YrgBg&q=SAPOTE&oq=SAPOTE. 
Característica do Sapoti 
Possui casca fina e áspera, sua cor e pardo amarelada, sua pouca e carnuda 
e suculenta de sabor adocicado que possui semente de forma achatada. 
Informação nutricional 
 Tabela 6 - Informação nutricional Sapoti 
 
 
 
 
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 Tamarindo 
 
Figura 07: Tamarindo 
Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=eSrzWoXrB8SkwATI2q
OICg&q=TAMARINDO&oq=TAMARINDO. 
Característica da Tamarindo 
A tamarindo apresenta sua aparência a de uma vargem com sua poupa doce e macia 
é consumido em natura e também pode ser utilizada na fabricação de suco e doces essa fruta 
e muito apreciada na região nordeste. 
Informação nutricional 
 Tabela 7 - Informação nutricional Tamarindo 
 
 
 
 
 
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 Jurubeba 
 
Figura 08: Jurubeba 
Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=pyvzWo7yEcuZwgTWs
pKoBg&q=jurubeba&oq=JURUBEBA. 
Característica da jurubeba 
Seus galhos podem crescer até 2 metros, sua multiplicação e através de sementes, 
sua cultivação prevalece no cerrado, seus frutos são pequenas bolas verde ou meio branco 
com gosto amargo a jurubeba e mais utilizada como tempero ou para a fabricação de bebidas. 
Informação nutricional 
 Tabela 8 - Informação nutricional Jurubeba 
 
 
 
 
 
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 Palma 
 
Figura 09: Palma 
Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=QS3zWqCFGMGEwgT
CnrbgBw&q=FRUTA+PALMA&oq=FRUTA+PALMA. 
Característica da palma 
A palma apresenta uma formação de raquete com espinhos, para o consumo culinário 
a utiliza com 15 a 20 dias de desenvolvimento, quando ela é cozida o sabor e semelhante ao 
do quiabo e do maxixe, para o consumo a palma deve ser cortada e fervida com água e sal 
aproximadamente 15 minutos para perder a baba que tem dentro dela suas sementes são como 
as do quiabo e também e necessário a retirada de espinhos, sua conservação dura até uma 
semana fora da geladeira. 
 Informação nutricional 
 Tabela 9 - Informação nutricional Palma 
 
 
 
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 Algaroba 
 
Figura 10: Algaroba 
Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=dC7zWuSbCsOcwgSW
iIngCQ&q=ALGAROBA&oq=ALGAROBA. 
Característica da algaroba 
A algaroba se adapta melhor em clima seco pouca chuva, suas vargens são 
comestíveis e contribui para a produção de farinha, suas flores contribui para a produção de 
mel. 
Informação nutricional 
 Tabela 10 - Informação nutricional Algaroba 
 
 
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 Sorgo 
 
Figura 11: Sorgo 
Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=zDLzWuehL4yQwgT-
lYDIDQ&q=FRUTA+SORGO&oq=FRUTA+SORGO. 
Característica do sorgo 
O sorgo tem a semelhança do milho e até pode substituir o milho em varias 
receitas culinárias do nordeste como os bolos, Paes, biscoitos e pudins, também e 
realizada a produção de farinha com o sorgo. Essa planta se adapta ao clima seco e 
quente. 
Informação nutricional 
 Tabela 11 - Informação nutricional Sorgo 
 
 
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 Farinha de tapioca 
 
 
Figura 12: Tapioca 
Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=EjPzWt_GDYeZwASIq5
vIDQ&q=farinha+de+tapioca&oq=FARINHA+DE+TAPIOCA. 
Característica da farinha de mandioca 
O processo de fabricação da farinha de mandioca ocorre com a mandioca 
sendo lavada e descascada em seguida a fermentação, ralação e prensagem logo após 
peneiração, esfarelamento, torração, acondicionamento e por fim armazenamento. 
 Informação nutricional 
 Tabela 12 Informações nutricionais Tapioca 
 
 
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 Carambola 
 
Figura 13: Fruta carambola 
Fonte: https://www.google.com/search?q=fruta+carambola 
Característica da carambola 
A carambola e fruta que sua árvore frutífera mede de 8 a 10 cm, uma fruta que 
sua forma quando cortada na transversal vira uma estrela de 5 pontas sabor um pouca 
azedo e acido sua cor e amarelo-viva, sua poupa e utilizada na produção de suco e 
sorvete. 
Informação nutricional 
 Tabela 13 - Informações nutricionais Carambola 
 
 
 
 
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 Gergelim 
 
Figura 14: Semente de Gergelim 
Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=CzHzWozmJYeRwgTL
vpPICA&q=GERGILIM&oq=GERGILIM. 
Característica do Gergelim 
O gergelim e uma semente que é utilizada na fabricação de óleos para diversos fins 
Sua utilização em nível industrial envolve a fabricação de doces, balas e óleo na forma de 
ingrediente culinário. 
Informação nutricional 
 Tabela 14 - Informações nutricionais Gergelim 
 
 
 
 
 
 
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 Acerola 
 
Figura 15: Fruta acerola. 
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=acerola&rlz=1C1CHBD_pt-
PTBR795BR795&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjkusvKhYTbAhWLEpAKHRziDq4Q_AUoAXoECA
AQAw&biw=1356&bih=593#imgrc=mHXyhx_MCrB-jM 
 
Característica da acerola 
 A acerola provém de um arbusto de 2,5 m de altura com copa densa, formada 
por folhas pequenas (2-8 cm) e de coloração verde-escura e brilhante. Suas flores vão 
da coloração rósea à violeta. O tamanho do fruto varia de 3 cm a 6 cm de diâmetro, e 
a coloração externa, do laranja ao vermelho intenso, quando maduro. A polpa é 
carnosa, suculenta, com sabor ácido e de cor alaranjada 
Informação nutricional 
 Tabela 15 - Informações nutricionais Acerola 
 
 
 
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 Cacau 
 
Figura 16: Cacau 
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=fruta+cacau&rlz=1C1CHBD_pt-
PTBR795BR795&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=Zbqw_mapM6yBQM%253A%252CIKTzFI6quv_m5M%252C_&u
sg=__0q_KH243bfSCZFk2hrFKZyXAC8Q%3D&sa=X&ved=2ahUKEwin8tXjiITbAhVCHJAKHVq0AF0Q9QEwAnoE
CAAQNA#imgrc=Yj-fc0V7N_uOzM: 
Característica do cacau 
O cacau se dá em uma árvore pequena a mediana, muito ramificada, formando copa 
frondosa; tem frutos capsulados, bastante variados quanto à forma, aparência e coloração, 
pendem ao longo de todo o tronco da árvore, ficando quase totalmente ao alcance das mãos 
do homem. Normalmente, quando jovens, os frutos apresentam coloração verde; e, quando 
maduros, amarela. Outros são de cor roxa (vermelho-vinho) sua polpa esbranquiçada que 
envolve as amêndoas do cacau pode ser feito, industrializado e congelado um delicioso e 
nutritivo suco, sem prejuízo para o seu processamento posterior. O frutodo cacaueiro e os 
produtos dele obtidos, especialmente o chocolate, estiveram sempre, nos últimos dois mil anos 
da história ocidental, intimamente ligados ao poderio econômico e à satisfação dos prazeres 
sofisticados. 
Informação nutricional 
 Tabela 16- Informações nutricionais Cacau 
 
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 Caja 
 
Figura 17: Fruta cajá. 
Fonte:https://www.google.com.br/search?rlz=1C1CHBD_pt-
PTBR795BR795&tbm=isch&sa=1&ei=Jun4WtP5CImSwgTw2Kv4Aw&q=fruta+caja&oq=fruta+caja&gs_l=img.3..0l2j
0i30k1l2j0i8i30k1l6.1749081.1750875.0.1752672.6.6.0.0.0.0.316.624.3-
2.2.0....0...1c.1.64.img..4.2.622...0i67k1.0.zJ3-TkO8Wa0#imgrc=N_rlok1DpVA7SM 
Característica do cajá 
O cajá tem fruto caracterizado como drupa de 3 a 6 cm de comprimento, ovoide ou 
oblongo, achatado na base, com cor variando do amarelo ao alaranjado, casca fina e lisa. Sua 
polpa, pouco espessa e suculenta, usada em sucos, sorvetes, batidas e, após fermentado, licor. 
A cajazeira é encontrada principalmente nos Estados do Norte e Nordeste, porém ainda não é 
cultivada em escala comercial, sendo considerada planta em domesticação e de exploração 
extrativa. 
Informação nutricional 
 Tabela 17 - Informações nutricionais Cajá 
 
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 Cajarana 
 
Figura 18: Cajarana 
Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1356&bih=593&tbm=isch&sa=1&ei=kgf5WuDDJ8WawgSA1pDQAQ
&q=fruta+cajarana&oq=fruta+cajarana&gs_l=img.3..0j0i5i30k1l2j0i8i30k1j0i24k1.1743.5226.0.5660.11.11.0.0.0.0.2
98.1492.0j4j3.7.0....0...1c.1.64.img..4.7.1491...0i30k1.0.Xlz32XEXMJY#imgrc=WoJdgfBUp8pRnM 
Característica da cajarana 
A fruta da cajarana é encontrada nas regiões Norte e Nordeste do País. Sua árvore 
tem copa alta, com frutos de tom amarelado, lembrando uma pequena manga com casca dura. 
O sabor pouco ácido se consumido in natura; seu caroço é fibroso e cheio de filamentos. É 
utilizado na forma de sucos, sorvete e doces. É da mesma família do cajá, assemelhando-se a 
este no sabor. 
Informação nutricional 
 
 
 
 Tabela 18 - - Informações nutricionais Cajarana 
29 
 
 Coco 
 
Figura 19: Coco verde 
Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1356&bih=593&tbm=isch&sa=1&ei=kgf5WuDDJ8WawgSA1pDQAQ
&q=fruta+coco&oq=fruta+coco&gs_l=img.3..0j0i30k1l3j0i8i30k1j0i8i10i30k1j0i8i30k1l2j0i24k1.1926.1926.0.2370.1.
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Característica do coco 
O coco verde é facilmente encontrado no Nordeste, sendo de grande comercialização 
em suas praias, mas pode ser visto por todo o Brasil. A água de coco apresenta um sabor 
adocicado e refrescante, sendo excelente líquido hidratante oral. Contém glicose e sais 
minerais, como sódio, potássio e cloro. Sua polpa e liquido podem ser consumidos quando o 
fruto está verde ou maduro. Da polpa madura extrai-se o óleo e o leite de coco. 
Informação nutricional 
Tabela 19 - Informações nutricionais Coco 
 
 
 
 
 
30 
 
 Dendê 
 
Figura 20: Dendê 
Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1356&bih=593&tbm=isch&sa=1&ei=NwL5WsqwKYqlwgTx0KroCw&q
=fruta+dende&oq=fruta+dende&gs_l=img.3..0i30k1.1129422.1131090.0.1131704.5.4.0.1.1.0.143.517.0j4.4.0....0...
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Característica do dendê 
O óleo originário desta palmeira, o azeite de dendê, é bastante utilizado na 
culinária baiana, é a oleaginosa cultivada de maior produtividade, chegando a produzir 
mais de 8 toneladas de óleo por hectare ao ano. O dendê produz dois tipos de óleo de 
uso comum: o óleo de polpa (óleo de dendê) e o da amêndoa (óleo de palmiste). Ele 
pode ser utilizado na fabricação de pães, bolos, tortas, biscoitos finos, cremes e pratos 
típicos, como vatapá e acarajé, também na indústria (sabões, lubrificantes, detergentes, 
plásticos, cosméticos, borracha entre outros.), na siderurgia, na indústria têxtil, na óleo-
química, em farmacologia e como combustível em substituto ao óleo diesel. 
Informação nutricional 
 Tabela 20 - Informações nutricionais Dendê 
 
 
31 
 
 Graviola 
 
Figura 21: Fruta Graviola 
Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1356&bih=593&tbm=isch&sa=1&ei=xgf5Wp3UGsarwgTn2pvwBA&q
=fruta+graviola&oq=fruta+graviola&gs_l=img.3..0j0i30k1l4j0i5i30k1l4j0i8i30k1.846744.848781.0.849926.8.8.0.0.0.0
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Característica da graviola 
A graviola é uma fruta tropical e seu cultivo é comum em pomares domésticos 
de cidades e sítios das regiões Norte e Nordeste. Apresenta casca de cor verde mesmo 
madura e polpa branca com caroços no seu interior (10). Pesa de 1,2 a 4 kg. A árvore 
mede de 4 a 8 m de altura de tronco reto, com copa pequena, estreita e pouco 
ramificada. A polpa é branca, macia, fibrosa, aromática, agradável ao paladar, doce, 
mas ligeiramente ácida. Pode ser consumida in natura, mas é bastante apreciada em 
sucos, cremes e sorvetes. 
Informação nutricional 
 Tabela 21 - Informações nutricionais Juá 
 
32 
 
 Umbu 
 
Figura 22: Umbu 
Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1356&bih=593&tbm=isch&sa=1&ei=Ggv5WuppyqLCBPOZregH&q=f
ruta+umbu&oq=fruta+umbu&gs_l=img.3..0j0i30k1l3j0i5i30k1l2j0i8i30k1l4.541145.544926.0.546237.12.12.0.0.0.0.2
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Característica do umbu 
Fruto que provém de árvore de copa alta. O umbu é um dos que se faz mais 
presente nos quintais e terrenos do semiárido nordestino. Possui um formato pequeno 
e arredondado, apresentando um único caroço, casca fina e lisa com coloração verde 
clara quando maduro, com sabor adocicado, porém ácido, é bastante consumido in 
natura, mas também é apreciado na forma de sucos cremosos, que dão origem à 
umbuzada. 
Informação nutricional 
 Tabela 22 - Informações nutricionais Umbu 
 
 
 
33 
 
 Maxixe 
 
Figura 23: Maxixe 
Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1600&bih=794&tbm=isch&sa=1&ei=oZT5WtuLG4b-
wQTUmoDADQ&q=maxixe&oq=maxixe&gs_l=img.3..0l10.5768498.5771278.0.5775620.6.6.0.0.0.0.160.527.3j2.5.0
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Característica do maxixe 
O maxixe apresenta formato ovalado com falsos espinhos na sua pele contém 
sementes pequenas e brancas no seu interior, é de cultura tipicamente de clima tropical, pode 
ser cultivado em regiões de clima ameno. O maxixe é uma leguminosa bastante consumida no 
Nordeste, onde é tradicionalmente cozida junto com o feijão, os frutos podem ser consumidos 
em saladas, em finas fatias, quando novos e bem tenros, ou cozidos e recheados com arroz, 
carnes ou queijos, fritos em “iscas” (fatias longas longitudinais), em ensopados à base de 
carnes e aves, bem como ao molho e ao forno. 
Informação nutricional 
 Tabela 23 - Informações nutricionais maxixe 
 
 
 
34 
 
 Abobora 
 
Figura 24: Abobora 
Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1600&bih=794&tbm=isch&sa=1&ei=Mqv5WqzyBMmEwQT3073gCw
&q=abobora&oq=abobora&gs_l=img.3..0l10.221354.222888.0.223372.7.6.0.1.1.0.103.532.5j1.6.0....0...1c.1.64.img
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Característica da abobora 
Existem várias espécies de abobora. Planta anual, rastejante, proveniente 
tipicamente de regiões de clima quente, mas que pode tolerar temperaturas amenas, 
os frutos variam de formatos, tamanhos e cores. Os tipos mais encontrados são: seca 
(frutos grandes), baianinha (casca rajada), moranga (casca alaranjada) e cabotiá 
(casca verde-escura). É cultura tipicamente de clima tropical. Osfrutos são ricos em 
vitamina A e também fornecem vitaminas do complexo B, cálcio e fósforo. 
A abóbora é consumida em saladas, cozidos, refogados, sopas, purês, pães, 
bolos, pudins e doces. As sementes podem ser torradas e consumidas como aperitivo. 
Elas podem conter até 50% de óleo e 35% de proteína, sendo consideradas como 
suplemento proteico. O óleo da semente de abóbora vem tendo ampla aceitação, não 
só como óleo comestível, mas como produto antioxidante. 
 
 
 
35 
 
Informação nutricional 
 Tabela 24 - Informações nutricionais Jerimum 
 
 
 Mamão 
 
Figura 25: Fruta mamão. 
Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1600&bih=794&tbm=isch&sa=1&ei=Eqz5WsLkL4GzwAT12JrIBQ&q
=fruta+mamao&oq=fruta+mamao&gs_l=img.3..0j0i8i30k1l2j0i24k1l3.44213.46867.0.47379.11.11.0.0.0.0.95.953.11
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Característica do mamão 
O mamão tem formato ovoide, esférico-piriforme, de tamanho e peso com 
grandes variações. A cor da polpa pode variar de amarela a salmão ou róseo-
avermelhada, a casca é lisa, verde, tornando-se amarela ou alaranjada quando 
maduro o fruto, o mamoeiro, planta tipicamente tropical. O mamão apresenta-se 
como fonte de nutrientes, principalmente, ácido ascórbico e provitamina A. 
A polpa do fruto maduro é usada para produção de conservas, doces, geleias, sucos 
e néctares. 
36 
 
Informação nutricional 
 Tabela 25 - Informações nutricionais mamão 
 
 
 Quiabo 
 
Figura 26: Quiabo 
Fonte:https://www.google.com.br/search?q=quiabo&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwik1YLJyYXbA
hVIE5AKHQe3CLMQ_AUICigB&biw=1600&bih=794#imgrc=kVjBT_0umf01xM 
Característica do quiabo 
O quiabo é um fruto alongado, do tipo cápsula fibrosa é rico em vitamina A, B1 
e C, além de minerais, como cálcio e fósforo, vem do quiabeiro, planta rustica de clima 
tropical, tolerante a solos ácidos e pouco exigente em água, o quiabo é geralmente 
consumido cozido, refogado ou frito, como ingrediente principal em pratos típicos da 
Bahia (caruru, acompanhando camarão seco), de Minas Gerais (frango com quiabo) ou 
do Rio de Janeiro (camarão fresco com quiabo). Também pode ser consumido cru, 
quando os frutos são pequenos, tenros e recém-colhidos. 
37 
 
Informação nutricional 
 Tabela 26 - Informações nutricionais Quiabo 
 
 
 Feijão-de-corda 
 
Figura 27: Feijão-de-corda 
Fonte:https://www.google.com.br/search?q=feijao+de+corda&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwie4NH
c5YXbAhUBFJAKHYX0CAUQ_AUICigB&biw=1600&bih=794#imgrc=zPOyMD-fDFRMCM 
Característica do feijão-de-corda 
O feijão-de-corda é um tipo de leguminosa que requer pouca exigência em 
fertilidade do solo, mais resistente à seca e menos afetada por temperaturas elevadas, 
sendo favorável às regiões do Nordeste e da Amazônia. Seu valor nutritivo é 
semelhante ao do feijão comum em termos de proteínas, carboidratos e minerais. É 
consumido cozido em salada, sopas, farofas e no folclórico “baião-de-dois”, que é o 
feijão com arroz cozidos juntos. Na Bahia, seu uso mais conhecido é no preparo do 
38 
 
acarajé (também com o fradinho, que é a base para a massa que irá formar bolinhos 
fritos no azeite de dendê). 
Informação nutricional 
 Tabela 27 - Informações nutricionais feijão-de-corda 
 
 
 Feijão Verde 
 
Figura 28: Feijão verde. 
Fonte:https://apartamento702.com.br/7-alimentos-deliciosos-e-saudaveis-que-sao-tipicos-do-nordeste/ 
 
 
 
 
39 
 
Característica do feijão verde 
O feijão verde tem a sua origem na África ou sudeste da Ásia, leguminosa 
similar ao feijão-de-corda, com vagens longas, tenras e pouco fibrosas. Apresenta 
sabor semelhante ao da vagem comum. 
Foi introduzido no Brasil no séc. XVII pelos colonizadores portugueses e 
espanhóis e pelos escravos africanos possivelmente pelo estado da Bahia. 
Conhecido também como feijão-de-metro é consumido expressivamente na 
região Norte, em cozidos, ensopados de carnes e aves, bem como em sopas e saladas. 
É um produto barato e com excelente fonte de nutrientes. 
 
Informação nutricional 
 Tabela 28 - Informações nutricionais Feijão verde 
 
 Inhame 
 
Figura 29: Inhame 
Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1600&bih=794&tbm=isch&sa=1&ei=YtD5WqOIAYWcwgTcwLHwBw
&q=inhame&oq=inhame&gs_l=img.3..0l10.897942.900075.0.900722.6.6.0.0.0.0.109.559.4j2.6.0....0...1c.1.64.img..
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40 
 
Característica do inhame 
O inhame tem o nome genérico que agrupa muitas espécies do gênero 
Dioscorea, herbáceas trepadeiras que produzem tubérculos subterrâneos comestíveis 
as túberas. Podem atingir até 5 Kg e produzir até 30 Kg por planta, é uma planta de 
clima tropical, desenvolve-se bem em regiões quentes e úmidas. Ele é altamente 
energético, rico em carboidratos, amido, vitaminas do complexo B e minerais, com 
baixo teor de gordura e são reconhecidos por depurar o sangue. 
Informação nutricional 
 Tabela 29 - Informações nutricionais Inhame 
 
 
 Mandioca 
 
Figura 30: Mandioca 
Fonte:https://www.jasminealimentos.com/wikinatural/mandioca-raiz-beneficios/ 
 
41 
 
Característica da mandioca 
A mandioca é um dos principais alimentos energéticos no Brasil, mais de 80 
países produzem este alimento, ele é de fácil adaptação. O atraso da colheita, faz com 
que o alimento tenha o diâmetro e o comprimento aumentado, trazendo prejuízo nas 
vendas, porem a qualidade do alimento em si não é prejudicada. Para que a mandioca 
tenha uma durabilidade e não escureça rapidamente, o ideal e armazena-la em um 
local úmido, congelamento da raiz descascada ou imersa em agua por alguns dias. 
Indicadores de boa qualidade são a polpa úmida e casca se soltando com mais 
facilidade. 
Existe dois tipos de mandioca, a mandioca-brava e mandioca-mansa, também 
chamada de macaxeira ou aipim. A mandioca-brava apresenta alto valor de ácido 
cianídrico, substância tóxica que a torna inadequada para o consumo humano sem o 
devido processamento, sendo utilizada no preparo da farinha de mandioca, do polvilho 
(goma) e em pratos como o tucupi e o tacacá (típicos da região Norte). A mandioca-
mansa apresenta menores teores de ácido cianídrico, podendo-se fazer uso das raízes 
cozidas. 
 
Informação nutricional 
 Tabela 30 - Informações nutricionais Mandioca 
 
 
 
 
42 
 
 Coentro 
 
Figura 31: Coentro 
Fonte:https://www.google.com.br/search?q=coentro&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi_x5nI74XbAhV
EUZAKHYV-Dl0Q_AUICigB&biw=1600&bih=794#imgrc=2pLlOPfHcd-4sM 
Característica do coentro 
O coentro é uma erva que pode atingir até 1 m de altura; possui folhas alternas, 
pinadas e de coloração verde-brilhante; caule ereto; flores de coloração rosa ou branca 
organizadas em umbelas; frutos globulosos secos e pequenos, as folhas frescas, 
utilizadas como condimento, principalmente no Norte, Nordeste, Rio de Janeiro e 
Espírito Santo. O coentro é utilizado em diversos tipos de molhos, sopas, saladas e no 
tempero de peixes e carnes. Na Bahia, o grão moído é tradicional no tempero de 
diversas carnes. 
 
Informação nutricional 
Tabela 31 - Informações nutricionais Coentro 
 
43 
 
3.3 Cultura alimentar 
Região ricas em frutos do mar, aipim, amendoim, milho, cana de açúcar, teve 
sua culinária influenciada pelos portugueses e africanos e hoje temos uma cultura 
alimentar rica em sabores e também muito exótica. 
 Café da manhã: 
Cuscuz de milho: o cuscuz nordestino pode ser acompanhado com carne seca, 
ou apenas com manteiga. O prato típico da culinárianordestina é uma massa feita de 
fubá de milho, temperada com sal e cozida no vapor, umedecida com leite de coco, 
com ou sem açúcar. Feito na própria cuscuzeira, a tradicional receita do Nordeste é 
mais esfarelada, o que o torna mais semelhante com a receita original trazida pelos 
africanos. Com suas variações, o Cuscuz Nordestino pode levar queijo ralado (que ao 
ser servido quentinho derrete pela massa), ou em sua forma doce, com coco ralada. 
Um prato típico simples com o sabor inigualável que só o nordeste brasileiro pode 
oferecer; 
 Beiju ou tapioca, com carne seca e o queijo coalho; 
 Bolo de rolo; 
 Mandioca cozida com linguiça; 
 E café preto. 
 
Figura 32: Café da manhã nordestino. 
Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste- 
para-comemorar-o-dia-do-nordestino/ 
44 
 
 Almoço e janta: 
 Ceará, Baião de Dois Nordestino, dê uma parada e um prato típico do sertão 
nordestino, o Baião de Dois é a mistura certeira do arroz com feijão. Muito forte na 
culinária do Ceará, a receita é muito simples. O arroz cru é cozido já no caldo de feijão 
de corda pronto, juntamente com temperos como cebola, tomate, pimentão e 
especiarias como o coentro e a cebolinha. Depois de pronto ainda adiciona torresmo, 
linguiça e pedaços de queijo coalho. É um prato típico nordestino completo que 
descarta acompanhamento, mas há aqueles que pedem uma paçoca de carne seca ou 
o próprio cuscuz. 
A receita surgiu da necessidade dos mais pobres reaproveitarem toda a 
comida, sem desperdícios. O resultado foi essa deliciosa iguaria da culinária nordestina, 
que pode ser encontrado em qualquer restaurante do estado. Pernambuco, a casa do 
Bolo de Rolo. Coma o Acarajé Baiano Com sua origem no Candomblé, este é um dos 
pratos típicos da Bahia mais famosos do país e é a opção ideal para quem gosta de 
experimentar sensações mais quentes. 
É praticamente impossível pensar na Bahia e não ficar com vontade de comer 
esta delícia nordestina. Seu preparo é trabalhoso, mas o sabor é compensador. Muito 
mais que o paladar, a história está marcada nesta receita. Tão famosa quanto o próprio 
bolinho de feijão batido, as Baianas do Acarajé já se tornaram referência cultural no 
estado. Em 2005 o Instituto do Patrimônio Histórico eternizou as Baianas como bem 
cultural de natureza imaterial. 
Voltando para a receita, este prato típico da culinária nordestina, de sabor e 
aromas intensos, leva em sua massa uma pasta de feijão fradinho, alho e cebola 
processados. Após serem resfriados, os bolinhos são fritos no azeite de dendê, a 
massa é aberta e servida quente, podendo ser recheada com camarão, caruru, salada, 
vatapá, vinagrete, bacalhau e, claro, com pimenta. A Tapioca já ganhava o Nordeste 
45 
 
Farinha de trigo, ovo, açúcar e manteiga, a massa desta receita que se popularizou na 
região com a chegada da Corte Portuguesa é bem simples. 
Por muito tempo da história do Brasil, era considerado um doce da nobreza, 
mas hoje ganhou as mesas de várias casas Brasil afora. Diferente de um bolo comum, 
a receita é patrimônio imaterial pernambucano. A massa extremamente fina é enrolada 
como um rocambole, e o recheio tradicional é de goiabada derretida. Com a sua 
popularização, o seu recheio foi ganhando novos sabores, e o Bolo de Rolo recheado 
com doce de leite também pode ser encontrado nas prateleiras de Pernambuco. Uma 
deliciosa sobremesa da culinária nordestina para adoçar a viagem de sua família por 
essa região, não é mesmo? Seu único arrependimento será o de não ter descoberto 
antes. Este sabor é uma das iguarias mais amadas do Nordeste, antes mesmo de ser 
o cardápio das dietas no país inteiro. 
Um dos pontos mais importantes em qualquer lugar, a culinária nordestina 
carrega em si fatos marcantes da história e da cultura de um povo. Enraizada de sabor, 
cor e textura, a Tapioca é feita da fécula extraída da mandioca, e ao ser colocada na 
frigideira, a massa se transforma em um crepe seco. Usada para substituir o pão na 
época da colonização, a Tapioca pode salgado, recheada com carne de sol ou queijo, 
ou doce, recheada com coco ralado ou manteiga. Patrimônio Imaterial e Cultural da 
Cidade de Olinda desde 2006, a Tapioca nordestina é a sua viagem histórica e 
gastronômica até a cultura dos índios tupi-guarani. 
 
46 
 
 
Figura 33: Tapioca nordestina. 
Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste-para-
comemorar-o-dia-do-nordestino/ 
Muitas das receitas desta lista podem aparecer, facilmente, em outros estados, 
pois a popularização delas fez com que se misturassem às outras culturas, como a 
portuguesa, espanhola e africana. E não se engane: esta é uma pequena amostra das 
muitas delícias que todos os imigrantes nordestinos trouxeram para cada cidade 
brasileira. (DRIMITRI, 2016). 
Maranhão: 
 
Figura 34: Massa de beiju. 
Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste- 
para-comemorar-o-dia-do-nordestino/ 
 
47 
 
Apesar de ser confundida com a tapioca, a massa de beiju é feita com a raiz da 
mandioca, normalmente recheada com carne-de-sol ou coco. 
 
Piauí: 
 
Figura 35: Escondidinho 
Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste-para-comemorar-o-dia-do-
nordestino/ 
O escondidinho pode até ser bem famoso em muitos estados brasileiros, mas 
o original de carne-seca com aipim vem lá do Piauí. 
 
 
Figura 36: Baião-de-dois 
Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste-para-comemorar-o-dia-do-
nordestino/ 
Um prato bem comum para quem gosta de culinária brasileira, o baião-de-dois 
também aparece bastante no Sudeste. 
 
48 
 
Ceará: 
 
Figura 37: Sarapatel 
Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste-para-comemorar-o-dia-do-
nordestino/ 
Para os de estômago forte e apetite por receitas diferentes, o sarapatel – aquele 
favorito do Comendador (Alexandre Nero), em Império – é uma ótima pedida para 
comemorar a data com a família. 
 
Figura 38: Rapadura 
Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste-para-comemorar-o-dia-do-
nordestino/ 
Um dos doces cearenses mais famosos e bastante presente nas Festas 
Juninas é a rapadura. A dica é inovar e fazer um delicioso bolo de rapadura. 
 
 
 
 
 
49 
 
Rio Grande do Norte: 
 
Figura 39: Carne-de-sol 
Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste-para-comemorar-o-dia-do-
nordestino/ 
Talvez você esteja mais acostumada a versão doce da paçoca, mas a gente garante: 
vale a pena experimentar a salgada, feita com carne-de-sol. (Kimura, 2016). 
 
3.4 Preparações e comidas típicas 
Acarajé: Trata-se de um bolinho feito de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, 
e frito em azeite de dendê. O acarajé tem similaridade com o abará, diferindo apenas 
na maneira de cozer. O acarajé é frito, ao passo que o abará é cozido no vapor. 
Vatapá: O seu preparo pode incluir pão molhado ou farinha de rosca, fubá, 
gengibre, pimenta-malagueta, amendoim, cravo, castanha de caju, leite desnatado, 
azeite de oliva, cebola, alho e tomate. Pode ser preparado com camarões frescos 
inteiros, ou secos e moídos, com peixe, com bacalhau ou com carne de frango, 
acompanhados de arroz. A sua consistência é cremosa. 
Caranguejada: Prato de caranguejo preparado na panela com tomate, cebola 
e pimentão. Geralmente eles são servidos unicamente, mas pode ser servido 
acompanhado de Pirão, vinagrete, salada de alface e cebola, ovo cozido (na própria 
panela da caranguejada), farofa e arroz branco. 
50 
 
Buchada de bode: Feitacom as entranhas (rins, fígado e vísceras) do bode, 
lavadas, fervidas, cortadas, temperadas e cozidas em bolsas (que medem cerca de 8 
cm de diâmetro), feitas com o próprio estômago do animal. No Nordeste, mais 
rigorosamente, a buchada leva apenas as chamadas vísceras brancas — as tripas e as 
outras partes do estômago que não foram utilizadas para fazer as bolsas. 
Sarapatel: Feito com tripas e outras vísceras de porco, além do sangue 
coalhado e cortado em pedaços. Uma das características da iguaria é seu teor de 
gordura, bastante acentuado por causa da presença de pedaços de toucinho e da tripa. 
Durante o cozimento acrescenta-se hortelã e uma ou duas grandes pimentas-de-cheiro, 
inteiro. Serve-se o prato acompanhado de farinha ou de arroz. No Ceará, assim como 
em Alagoas normalmente não se coloca tripa e a hortelã é substituída pela folha de 
louro. No Piauí, é preparado a partir da chamada "fressura" (conjunto de traqueia, 
pulmão, rins e fígado) de carneiro ou bode. 
Paçoca: Doce tradicional brasileiro à base de amendoim, farinha de mandioca 
e açúcar, típico da comida caipira. 
Baião-de–dois: tem dois ingredientes que fazem sucesso no prato do brasileiro: 
o arroz e o feijão. Além disso, usa carne-seca, manteiga de garrafa e o queijo coalho, 
que tem tudo a ver com o Nordeste. 
Galinha à cabidela: Cozida no próprio sangue da galinha, a galinha à cabidela 
é feita com galinha caipira, sangue da ave recém-abatida, vinagre, suco de um limão, 
alho, cebola, cheiro verde, manjerona, sal e pimenta do reino. 
Sururu (também chamado de mexilhão): é um molusco que vive dentro de 
conchas e pode ser encontrado em lagoas de água doce. No Brasil, a região com maior 
incidência desse molusco é a costa do Nordeste, especialmente entre os estados da 
Bahia e de Alagoas. 
Os pratos mais tradicionais são a moqueca de sururu e o caldo de sururu, mais 
comum na Bahia, onde se utiliza o azeite de dendê para dar sabor ao prato. Além do 
51 
 
ingrediente principal, você precisa de azeite de dendê, cebola, pimentão, tomate. O 
preparo leva menos de 20 minutos, pois é só colocar todos os ingredientes em uma 
panela para dourar e acrescentar o sururu ao refogado, com coentro, deixando por 10 
minutos tampados. É servido com arroz branco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. – Conclusão 
 
Após a análise dos artigos estudados podemos perceber que a cozinha 
nordestina assim como das demais regiões é riquíssima e muito apetitosa, apesar de 
parecer algumas vezes exóticas, as receitas são aprovadas pela maioria absoluta de 
quem prova. Sua maior riqueza está na criatividade de seu povo que combina cheiros 
e sabores em pratos deliciosos. 
A mistura de muitos sabores e temperos diferentes, e assim a culinária 
brasileira do nordeste foi aos poucos se formando durante o período colonial. 
A comida da região Nordeste caracteriza-se pela presença bem marcante de temperos 
fortes e com bastante pimenta. A Carne seca (carne de sol ou jabá) é bastante comum, 
vários tipos de peixes e frutos do mar são presenças sempre presentes e bem 
marcantes na culinária dos estados Nordeste. No café da manhã dos nordestinos é 
comuns a presença da tapioca ou beiju (feita com farinha de mandioca) e o cuscuz 
(feito com farinha de milho ou de arroz regado ao leite). Como na Região Nordeste é 
grande a produção de cana-de-açúcar e seus insumos, o melado é muito usado na 
elaboração de vários pratos doces. 
Entre as bases da industrialização, destaca-se a riqueza das seguintes 
matérias-primas: cana-de-açúcar (açúcar e álcool); algodão (indústria têxtil); frutas 
nativas (como o caju, a mangaba, a pitanga, o araçá, o cajá); frutas não nativas como 
o coco (árvore símbolo da região) que se adaptou muito bem no Nordeste; manga, 
graviola, jaca (indústria do suco e doces); cacau (indústria alimentícia), entre outras. 
Vale ressaltar que você não precisa ir até o Nordeste para experimentar esses 
sabores, existem por todo Brasil diversos restaurantes especializados nessa cozinha 
que já possui algumas receitas tombadas como patrimônio imaterial. Por fim, a riqueza 
gastronômica do Nordeste é resultado tanto das influências culturais como também das 
características geográficas de sua região. Por isso, experimentar pratos típicos é mais 
que matar a fome de maneira prazerosa, é uma experiência cultural. 
53 
 
REFERÊNCIAS 
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