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1 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Instituto de Ciências da Saúde 1º Semestre/Curso de Nutrição ANA LÚCIA ZOVADELLI ROMITO DANIELA DIAS GOMES SILVA EDVAN SOUSA PIRES GABRIEL ANJOS DOS SANTOS JÚLIO DE SOUZA ANDRADE NATHALIA DOURADO DOS SANTOS OSILENE SILVA CELESTINO PATRICIA DA SILVA FERREIRA RAFAEL CAPUCINI TANCREDI SANDRA MARTINS CULTURA ALIMENTAR: Região Nordeste SÃO PAULO 2018 2 ANA LÚCIA ZOVADELLI ROMITO DANIELA DIAS GOMES SILVA EDVAN SOUSA PIRES GABRIEL ANJOS DOS SANTOS JÚLIO DE SOUZA ANDRADE NATHALIA DOURADO DOS SANTOS OSILENE SILVA CELESTINO PATRICIA DA SILVA FERREIRA RAFAEL CAPUCINI TANCREDI SANDRA MARTINS CULTURA ALIMENTAR: Região Nordeste Atividade Prática Supervisionada apresentada como exigência da disciplina de Antropologia do Curso de Nutrição, campus Vergueiro, do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista - UNIP. Orientadora: Profª Drª. Carolina Sabbag Maziero. SÃO PAULO 2018 3 SUMÁRIO 1. Introdução .................................................................................................. 04 2. Objetivo ...................................................................................................... 06 2.1. Objetivo geral ........................................................................................ 06 2.2. Objetivo específico ................................................................................ 06 3. Desenvolvimento do projeto .................................................................... 07 3.1. Hábitos alimentares .............................................................................. 07 3.2. Alimentação .......................................................................................... 11 3.3. Cultura alimentar ................................................................................... 43 3.4. Preparações e comidas típicas ............................................................. 49 4. Conclusão..................................................................................................... 52 REFERÊNCIAS............................................................................................. 53 4 1 INTRODUÇÃO Embora o ato de comer seja constantemente compreendido como uma simples satisfação de necessidades fisiológicas, a comida pode ser pensada como uma categoria social e culturalmente construída. Podemos problematizar os seus usos e significados ao abordar a comida enquanto uma categoria de pensamento. A alimentação revela origens, culturas, comportamentos, educação. A gastronomia é a história cultural dos alimentos. (ARAÚJO et al., 2005). Cada cultura segue seus próprios caminhos em função dos diferentes eventos históricos que enfrentou. Para Tylor (1871), cultura é todo um comportamento aprendido, independentemente de transmissão genética. Os alimentos representam a ligação mais primitiva entre natureza e cultura, fazendo parte da raiz que liga um povo, uma comunidade ou um grupo à sua terra e à alma de sua história. (FISCHLER, 1988). No entanto, não são apenas os alimentos que diferem de uma cultura para outra, há variações em sua forma de cultivo, colheita, preparo, serviço e ingestão. (PEDRAZA, 2004). Culturalmente, o Nordeste é uma região muito rica e diversificada. Seu folclore e artesanato são o resultado de uma criatividade popular que se manifesta sob as mais variadas formas. A culinária é também muito criativa e saborosa, tendo sofrido a influência dos portugueses, africanos e indígenas, como se pode constatar, por exemplo, nas cozinhas baianas e pernambucanas. Em número de Estados, é a maior do país, com nove: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. (MARQUES, 2008). Apesar da variedade, não é difícil identificar elementos comuns entre as diferentes culinárias (MARQUES, 2008). Basicamente, aqueles que estão mais perto do litoral criaram pratos à base de peixes e frutos do mar - encontrados em abundância na região (MARQUES, 2008). Já o sertão se sustenta graças às carnes do boi e do bode e da farinha de mandioca, complemento de praticamente todos os habitantes da região (MARQUES,2008). 5 Nesse cenário, alguns Estados se destacam, caso da Bahia que recebeu uma grande influência dos escravos africanos e dos ingredientes que já eram conhecidos pelos imigrantes desde a África (MARQUES, 2008). O Maranhão, por sua vez, guarda o cuxá, pasta feita à base de vinagreira, camarões secos e gergelim torrado (MARQUES, 2008). Nesse contexto, podemos dizer que a Cultura alimentar nordestina é forte, influenciada pelas condições geográficas-econômicas e principalmente pelas comidas africanas/portuguesas (apesar de holandeses, franceses e ingleses terem permanecido na região por um certo tempo). Os pratos contêm, geralmente, muitos vegetais, carne bovina e caprina, peixes e frutos do mar. Devido ao bioma da caatinga, os pratos adquiriram um sabor forte, apimentado e com alto teor calórico. Já no litoral do Nordeste, receberam um sabor carregado, além de uma variedade de ingredientes e cores. Os frutos do mar se destacam, com a produção de bobó de camarão, moquecas de peixe ou moluscos e crustáceos. A diversidade climática tem reflexos diretos na culinária nordestina. Do litoral de Pernambuco até o da Bahia há presença africana forte, devido aos resquícios da escravidão durante o ciclo da cana. Já em Alagoas, os frutos do mar são mais consumidos devido à diversidade de lagoas costeiras. No Maranhão, a influência portuguesa é mais forte que nos demais estados da região, e o consumo de temperos picantes, muito comum no litoral, é menor. No sertão nordestino, o clima favorece o consumo de carnes, principalmente a carne-de-sol e os pratos com raízes. A culinária das comemorações de festas juninas também é típica do interior. (GOVERNO DO BRASIL, 2009). 6 2 – OBJETIVOS 2.1 - Objetivo geral Descrever os hábitos alimentares e a cultura regional Nordestina. 2.2 - Objetivos específicos Apresentar a composição nutricional de preparações regionais Nordestinas. Identificar a cultura alimentar da região. 7 3 - DESENVOVIMENTO DO PROJETO 3.1 - Hábitos alimentares A relação entre homem e o alimento é essencial para a manutenção do organismo, relação que se dá desde o nascimento. Através da alimentação o organismo retira os nutrientes necessários para seu funcionamento, esses nutrientes estão nas carnes, cereais, e nos vegetais e a química orgânica se encarrega de transformá-los e distribuí-los de maneira que eles sejam úteis ao nosso organismo. (RECINE, 2010). A história da alimentação sempre esteve e ainda está bastante relacionada à história dos diferentes povos. Para compreender as origens dos nossos hábitos alimentares, é preciso recordar o passado, os costumes indígenas, a colonização, os efeitos da escravidão, formando assim a culinária brasileira. (RECINE, 2010). Contribuição africana A cultura africana exerce grande influência no Brasil, principalmente, na região Nordestina. Influenciados pelos portugueses e indígenas, a cultura afro-brasileira se manifesta na música, religião e culinária. Devido à quantidade de escravos recebidos e também pela migração interna destes, os estados de Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais,Espírito Santo, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados. (MÁRCIO, 2009). O tráfico de escravos ocorria da seguinte forma, eles eram capturados de modo cruel e forçosamente, sendo transportados em navios, vivendo em maus tratos, além de serem tirados grosseiramente do seu ambiente familiar. Com o fim da extinção do tráfico de escravos africanos vieram algumas consequências como o retorno desses descendentes afro-brasileiros para África, levando todas as tradições modificadas pela cultura europeia e brasileira para a sua pátria, bem como, pode-se perceber a influência destes afro-brasileiros na cultura brasileira. Uma grande contribuição da cultura africana foi através da culinária, onde temos os pratos como o vatapá, acarajé, caruru, 8 mungunzá, sarapatel, baba de moça, cocada, bala de coco e muitas outras iguarias da cozinha brasileira que são admiradas em todo o mundo. (MÁRCIO, 2009). Contribuição portuguesa Não se sabe quando exatamente surgiu a verdadeira comida brasileira. Muitas vezes não se tem certeza nem mesmo se certas plantações brasileiras ou não. Dá para imaginar um Brasil sem mangueira, sem jaqueira, sem fruta-do-conde? Pois o Brasil era assim antes dos portugueses. Eles é que trouxeram esses produtos para plantar. Quem primeiro comeu comida brasileira foram os tripulantes da frota de Pedro Álvares Cabral, o descobridor do Brasil. Eles relataram a existência de produtos como palmito, inhame e camarão. Além das influências indígenas, portuguesa e negra, os nordestinos receberam contribuições de holandeses, franceses e ingleses que invadiram o território e o dominaram durante uma época. O resultado é uma culinária rica e variada, que veio a caracterizar a comida da região. A região Nordeste está dividida em duas partes: a primeira compreende o litoral, mas essa adaptação aos costumes alimentares da colônia não impediu que os portugueses procurassem introduzir produtos do além-mar, como gado, cereais, trigo, aves, couves, alfaces, pepinos, abóboras, lentilhas etc. Alho, cebola, cominho, coentro e gengibre são heranças das primeiras hortas lusitanas em terras tupiniquins. Os nativos e os africanos não usavam óleos vegetais e muito menos gorduras animais para preparar os alimentos. Não conheciam a fritura. Outra revelação portuguesa. (BRASIL, 2007). 9 Contribuição indígena Quando o Brasil foi descoberto, os índios já habitavam nesta terra, contribuíram de várias maneiras, segundo os seus recursos, como a forma de obter a caça (arco e flecha, lanças e machado de pedra); no modo de pescar; na coleta de frutas nativas como caju, goiaba, cupuaçu, castanha-do-pará e no cultivo da mandioca e do milho. A alimentação dos índios era composta de carnes, peixes, legumes, ervas, milho, mandioca e alguns grãos. As preparações dependiam dos conhecimentos e dos utensílios que cada tribo possuía. Por exemplo: algumas tribos não sabiam usar o fogo e comiam peixe cru ou assado sobre a pedra aquecida pelo sol. Nessa pedra, eles colocavam o alimento cobrindo com outra pedra e jogando terra por cima. Já os índios que conheciam o fogo, preparavam peixe assado envolto em folha de bananeira, enterrado e coberto por brasas. (BRASIL, 2007). A mandioca uma das raízes importantes, considerada a base da alimentação de muitas tribos, dela eles retiravam a farinha, a tapioca, o polvilho e o tucupi. Esses produtos eram usados com certas carnes de caça assadas, torradas ou trituradas no pilão, a famosa paçoca, ou serviam para preparar mingaus, beijus e molhos. Dessa forma, a farinha de mandioca, um dos produtos mais consumidos no país, e os outros produtos derivados da mandioca como a tapioca, foram uma das maiores contribuições da culinária indígena. Da mandioca também é extraído o tucupi, um molho de cor amarelada extraído da raiz da mandioca brava, que é descascada, ralada e espremida. Depois de extraído, o molho descansa para que a goma se separe do líquido. O líquido extraído é venenoso devido à presença de um ácido, este é cozido (processo que elimina o veneno) por horas, podendo, então, ser usado como molho na culinária. O caldo obtido é acrescido de alfavaca e chicória, ervas que caracterizam o tucupi. (BRASIL, 2007). Outros pratos típicos do nordestino são angu, cuscuz, carne de sol e combinações exóticas como a abóbora com leite, queijo com rapadura, batata-doce 10 com café, doce de leite com banana etc. Na maioria dos estados, as influências estrangeiras foram preservadas pela dona de casa branca, portuguesa de origem fidalga. A galinha ao molho pardo, feita com o sangue da ave dissolvido em vinagre, é uma adaptação da chamada galinha de cabidela, prato do Portugal quinhentista. Mas na Bahia, quem dominou o forno e o fogão foram as escravas africanas com seus pratos sagrados, o que caracterizou a culinária pelo encontro entre o real e o imaginário religioso. Muitas das comidas africanas são hoje preparadas para serem oferecidas aos deuses do candomblé. O acarajé e o abará são duas especialidades sempre presentes nos tabuleiros das baianas, impecavelmente vestidas com roupas brancas, babados e rendas. O caruru e o vatapá também são pratos famosos deste estado. Constituem ingredientes essenciais da cozinha baiana o coco, o azeite de dendê, o quiabo e a pimenta. O dendê está ligado a um orixá que adivinha o futuro, chamado Ifá, cujo fetiche é o fruto do dendezeiro. A carne de sol é um alimento indispensável no Nordeste e parece ter tido origem no hábito indígena de assar a caça para conservá-la por algumas semanas. A industrialização da carne de sol, comum no Rio Grande do Norte e no Ceará, teve início no final do século XVII. No litoral da região, merecem destaque as moquecas e frigideiras de frutos do mar, saborosas e cheirosas pelo toque dos temperos africanos e portugueses. (BRASIL, 2010). 11 3.2 - Alimentação Caju Figura 01: Caju Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=0hvzWsH5IsGpwgSR1 JyYAg&q=fruta+caju&oq=fruta+caju. Característica do caju O cajueiro e uma arvore que possui médio porte podendo alcançar até 20m de altura, flores pequena, folhas aduladas e brancas. A colheita do caju ocorre de junho até dezembro podendo se estender um pouco mais. A cor do caju é amarela, vermelha, ou roxo-amarelada. Sua conservação e no Máximo de 2 dias na geladeira. Informação nutricional Tabela 1 - Informação nutricional Caju 12 Ciriguela Figura 02: Ciriguela Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=2hvzWpDFBYmewASP 1qLQCQ&q=fruta+siriguela+ou+ciriguela&oq=fruta+CIRIGUELA. Característica da ciriguela Ciriguela contém tamanho pequeno comparado seu tamanho a de uma azeitona com casca lisa e fina, sua cor e amarela e vermelha contem um único caroço, seu sabor e muito agradável, pois é suave e doce. Informação nutricional Tabela 2 Informação nutricional Ciriguela 13 Fruta – pão Figura 03: Fruta-pão Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=Sh_zWuGVB4qmwAS1 wIygBg&q=fruta+p%C3%A3o&oq=FRUTA+P. Característica da fruta-pão Fruta – pão sua arvore e semelhante a arvore frutífera da jaca, sendo de porte grande podendo crescer ate 20 metros seu crescimento é rápido, suas folhas são belas e sua cor e verde-amarelada contém variedades de sementes. A fruta-pão é uma arvorem de clima tropicado que se se adapta melhor no litoral. Informação nutricional Tabela3 - Informação nutricional Fruta-pão 14 JUÁ Figura 04: Juá Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=DyDzWrbQJ4SgwgSE2 76IAg&q=JUA&oq=JUA. Característica do juá Juá uma fruta pequena de casca grosa envolvendo seu caroço que entre a casca e caroço possui uma fina poupa de sabor doce, sua arvore frutífera que é o juazeiro se adapta melhor em região seca. Informação nutricional Tabela 4 - Informação nutricional Juá 15 Pitomba Figura 05: Pitomba Fonte: https://www.google.com/search?client=psy-ab&hl=pt- BR&biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=y871Wt3BKIekwASQhrqIBw&q=FRUTA+PINTOMBA Característica da pitomba Pitomba possui um formato arredondado com casca grossa que reveste seu caroço, a fruta pitomba se come em natura. Contém uma fina película de sabor doce. Informação nutricional Tabela 5 - Informação nutricional Pitomba 16 Sapoti Figura 06: Sapoti Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=EyrzWsKHCIvywASR4 YrgBg&q=SAPOTE&oq=SAPOTE. Característica do Sapoti Possui casca fina e áspera, sua cor e pardo amarelada, sua pouca e carnuda e suculenta de sabor adocicado que possui semente de forma achatada. Informação nutricional Tabela 6 - Informação nutricional Sapoti 17 Tamarindo Figura 07: Tamarindo Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=eSrzWoXrB8SkwATI2q OICg&q=TAMARINDO&oq=TAMARINDO. Característica da Tamarindo A tamarindo apresenta sua aparência a de uma vargem com sua poupa doce e macia é consumido em natura e também pode ser utilizada na fabricação de suco e doces essa fruta e muito apreciada na região nordeste. Informação nutricional Tabela 7 - Informação nutricional Tamarindo 18 Jurubeba Figura 08: Jurubeba Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=pyvzWo7yEcuZwgTWs pKoBg&q=jurubeba&oq=JURUBEBA. Característica da jurubeba Seus galhos podem crescer até 2 metros, sua multiplicação e através de sementes, sua cultivação prevalece no cerrado, seus frutos são pequenas bolas verde ou meio branco com gosto amargo a jurubeba e mais utilizada como tempero ou para a fabricação de bebidas. Informação nutricional Tabela 8 - Informação nutricional Jurubeba 19 Palma Figura 09: Palma Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=QS3zWqCFGMGEwgT CnrbgBw&q=FRUTA+PALMA&oq=FRUTA+PALMA. Característica da palma A palma apresenta uma formação de raquete com espinhos, para o consumo culinário a utiliza com 15 a 20 dias de desenvolvimento, quando ela é cozida o sabor e semelhante ao do quiabo e do maxixe, para o consumo a palma deve ser cortada e fervida com água e sal aproximadamente 15 minutos para perder a baba que tem dentro dela suas sementes são como as do quiabo e também e necessário a retirada de espinhos, sua conservação dura até uma semana fora da geladeira. Informação nutricional Tabela 9 - Informação nutricional Palma 20 Algaroba Figura 10: Algaroba Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=dC7zWuSbCsOcwgSW iIngCQ&q=ALGAROBA&oq=ALGAROBA. Característica da algaroba A algaroba se adapta melhor em clima seco pouca chuva, suas vargens são comestíveis e contribui para a produção de farinha, suas flores contribui para a produção de mel. Informação nutricional Tabela 10 - Informação nutricional Algaroba 21 Sorgo Figura 11: Sorgo Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=zDLzWuehL4yQwgT- lYDIDQ&q=FRUTA+SORGO&oq=FRUTA+SORGO. Característica do sorgo O sorgo tem a semelhança do milho e até pode substituir o milho em varias receitas culinárias do nordeste como os bolos, Paes, biscoitos e pudins, também e realizada a produção de farinha com o sorgo. Essa planta se adapta ao clima seco e quente. Informação nutricional Tabela 11 - Informação nutricional Sorgo 22 Farinha de tapioca Figura 12: Tapioca Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=EjPzWt_GDYeZwASIq5 vIDQ&q=farinha+de+tapioca&oq=FARINHA+DE+TAPIOCA. Característica da farinha de mandioca O processo de fabricação da farinha de mandioca ocorre com a mandioca sendo lavada e descascada em seguida a fermentação, ralação e prensagem logo após peneiração, esfarelamento, torração, acondicionamento e por fim armazenamento. Informação nutricional Tabela 12 Informações nutricionais Tapioca 23 Carambola Figura 13: Fruta carambola Fonte: https://www.google.com/search?q=fruta+carambola Característica da carambola A carambola e fruta que sua árvore frutífera mede de 8 a 10 cm, uma fruta que sua forma quando cortada na transversal vira uma estrela de 5 pontas sabor um pouca azedo e acido sua cor e amarelo-viva, sua poupa e utilizada na produção de suco e sorvete. Informação nutricional Tabela 13 - Informações nutricionais Carambola 24 Gergelim Figura 14: Semente de Gergelim Fonte:https://www.google.com/search?biw=1301&bih=620&tbm=isch&sa=1&ei=CzHzWozmJYeRwgTL vpPICA&q=GERGILIM&oq=GERGILIM. Característica do Gergelim O gergelim e uma semente que é utilizada na fabricação de óleos para diversos fins Sua utilização em nível industrial envolve a fabricação de doces, balas e óleo na forma de ingrediente culinário. Informação nutricional Tabela 14 - Informações nutricionais Gergelim 25 Acerola Figura 15: Fruta acerola. Fonte: https://www.google.com.br/search?q=acerola&rlz=1C1CHBD_pt- PTBR795BR795&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjkusvKhYTbAhWLEpAKHRziDq4Q_AUoAXoECA AQAw&biw=1356&bih=593#imgrc=mHXyhx_MCrB-jM Característica da acerola A acerola provém de um arbusto de 2,5 m de altura com copa densa, formada por folhas pequenas (2-8 cm) e de coloração verde-escura e brilhante. Suas flores vão da coloração rósea à violeta. O tamanho do fruto varia de 3 cm a 6 cm de diâmetro, e a coloração externa, do laranja ao vermelho intenso, quando maduro. A polpa é carnosa, suculenta, com sabor ácido e de cor alaranjada Informação nutricional Tabela 15 - Informações nutricionais Acerola 26 Cacau Figura 16: Cacau Fonte: https://www.google.com.br/search?q=fruta+cacau&rlz=1C1CHBD_pt- PTBR795BR795&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=Zbqw_mapM6yBQM%253A%252CIKTzFI6quv_m5M%252C_&u sg=__0q_KH243bfSCZFk2hrFKZyXAC8Q%3D&sa=X&ved=2ahUKEwin8tXjiITbAhVCHJAKHVq0AF0Q9QEwAnoE CAAQNA#imgrc=Yj-fc0V7N_uOzM: Característica do cacau O cacau se dá em uma árvore pequena a mediana, muito ramificada, formando copa frondosa; tem frutos capsulados, bastante variados quanto à forma, aparência e coloração, pendem ao longo de todo o tronco da árvore, ficando quase totalmente ao alcance das mãos do homem. Normalmente, quando jovens, os frutos apresentam coloração verde; e, quando maduros, amarela. Outros são de cor roxa (vermelho-vinho) sua polpa esbranquiçada que envolve as amêndoas do cacau pode ser feito, industrializado e congelado um delicioso e nutritivo suco, sem prejuízo para o seu processamento posterior. O frutodo cacaueiro e os produtos dele obtidos, especialmente o chocolate, estiveram sempre, nos últimos dois mil anos da história ocidental, intimamente ligados ao poderio econômico e à satisfação dos prazeres sofisticados. Informação nutricional Tabela 16- Informações nutricionais Cacau 27 Caja Figura 17: Fruta cajá. Fonte:https://www.google.com.br/search?rlz=1C1CHBD_pt- PTBR795BR795&tbm=isch&sa=1&ei=Jun4WtP5CImSwgTw2Kv4Aw&q=fruta+caja&oq=fruta+caja&gs_l=img.3..0l2j 0i30k1l2j0i8i30k1l6.1749081.1750875.0.1752672.6.6.0.0.0.0.316.624.3- 2.2.0....0...1c.1.64.img..4.2.622...0i67k1.0.zJ3-TkO8Wa0#imgrc=N_rlok1DpVA7SM Característica do cajá O cajá tem fruto caracterizado como drupa de 3 a 6 cm de comprimento, ovoide ou oblongo, achatado na base, com cor variando do amarelo ao alaranjado, casca fina e lisa. Sua polpa, pouco espessa e suculenta, usada em sucos, sorvetes, batidas e, após fermentado, licor. A cajazeira é encontrada principalmente nos Estados do Norte e Nordeste, porém ainda não é cultivada em escala comercial, sendo considerada planta em domesticação e de exploração extrativa. Informação nutricional Tabela 17 - Informações nutricionais Cajá 28 Cajarana Figura 18: Cajarana Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1356&bih=593&tbm=isch&sa=1&ei=kgf5WuDDJ8WawgSA1pDQAQ &q=fruta+cajarana&oq=fruta+cajarana&gs_l=img.3..0j0i5i30k1l2j0i8i30k1j0i24k1.1743.5226.0.5660.11.11.0.0.0.0.2 98.1492.0j4j3.7.0....0...1c.1.64.img..4.7.1491...0i30k1.0.Xlz32XEXMJY#imgrc=WoJdgfBUp8pRnM Característica da cajarana A fruta da cajarana é encontrada nas regiões Norte e Nordeste do País. Sua árvore tem copa alta, com frutos de tom amarelado, lembrando uma pequena manga com casca dura. O sabor pouco ácido se consumido in natura; seu caroço é fibroso e cheio de filamentos. É utilizado na forma de sucos, sorvete e doces. É da mesma família do cajá, assemelhando-se a este no sabor. Informação nutricional Tabela 18 - - Informações nutricionais Cajarana 29 Coco Figura 19: Coco verde Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1356&bih=593&tbm=isch&sa=1&ei=kgf5WuDDJ8WawgSA1pDQAQ &q=fruta+coco&oq=fruta+coco&gs_l=img.3..0j0i30k1l3j0i8i30k1j0i8i10i30k1j0i8i30k1l2j0i24k1.1926.1926.0.2370.1. 1.0.0.0.0.139.139.0j1.1.0....0...1c.1.64.img..0.1.138....0.-CoJ_EfC1B4#imgrc=SCDBcUColJRcbM Característica do coco O coco verde é facilmente encontrado no Nordeste, sendo de grande comercialização em suas praias, mas pode ser visto por todo o Brasil. A água de coco apresenta um sabor adocicado e refrescante, sendo excelente líquido hidratante oral. Contém glicose e sais minerais, como sódio, potássio e cloro. Sua polpa e liquido podem ser consumidos quando o fruto está verde ou maduro. Da polpa madura extrai-se o óleo e o leite de coco. Informação nutricional Tabela 19 - Informações nutricionais Coco 30 Dendê Figura 20: Dendê Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1356&bih=593&tbm=isch&sa=1&ei=NwL5WsqwKYqlwgTx0KroCw&q =fruta+dende&oq=fruta+dende&gs_l=img.3..0i30k1.1129422.1131090.0.1131704.5.4.0.1.1.0.143.517.0j4.4.0....0... 1c.1.64.img..0.5.522...0j0i8i30k1j0i5i30k1.0.CTHfhZvvSy8#imgrc=IUKF7SgFFnib0M Característica do dendê O óleo originário desta palmeira, o azeite de dendê, é bastante utilizado na culinária baiana, é a oleaginosa cultivada de maior produtividade, chegando a produzir mais de 8 toneladas de óleo por hectare ao ano. O dendê produz dois tipos de óleo de uso comum: o óleo de polpa (óleo de dendê) e o da amêndoa (óleo de palmiste). Ele pode ser utilizado na fabricação de pães, bolos, tortas, biscoitos finos, cremes e pratos típicos, como vatapá e acarajé, também na indústria (sabões, lubrificantes, detergentes, plásticos, cosméticos, borracha entre outros.), na siderurgia, na indústria têxtil, na óleo- química, em farmacologia e como combustível em substituto ao óleo diesel. Informação nutricional Tabela 20 - Informações nutricionais Dendê 31 Graviola Figura 21: Fruta Graviola Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1356&bih=593&tbm=isch&sa=1&ei=xgf5Wp3UGsarwgTn2pvwBA&q =fruta+graviola&oq=fruta+graviola&gs_l=img.3..0j0i30k1l4j0i5i30k1l4j0i8i30k1.846744.848781.0.849926.8.8.0.0.0.0 .190.860.0j5.5.0....0...1c.1.64.img..3.5.858....0.paGuSjeCXoQ#imgrc=rkgcs2rjH13GRM: Característica da graviola A graviola é uma fruta tropical e seu cultivo é comum em pomares domésticos de cidades e sítios das regiões Norte e Nordeste. Apresenta casca de cor verde mesmo madura e polpa branca com caroços no seu interior (10). Pesa de 1,2 a 4 kg. A árvore mede de 4 a 8 m de altura de tronco reto, com copa pequena, estreita e pouco ramificada. A polpa é branca, macia, fibrosa, aromática, agradável ao paladar, doce, mas ligeiramente ácida. Pode ser consumida in natura, mas é bastante apreciada em sucos, cremes e sorvetes. Informação nutricional Tabela 21 - Informações nutricionais Juá 32 Umbu Figura 22: Umbu Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1356&bih=593&tbm=isch&sa=1&ei=Ggv5WuppyqLCBPOZregH&q=f ruta+umbu&oq=fruta+umbu&gs_l=img.3..0j0i30k1l3j0i5i30k1l2j0i8i30k1l4.541145.544926.0.546237.12.12.0.0.0.0.2 95.1737.0j11j1.12.0....0...1c.1.64.img..0.12.1732...0i67k1j0i24k1.0.db6HcGwTO6w#imgrc=1d2pdUUQvWiF0M Característica do umbu Fruto que provém de árvore de copa alta. O umbu é um dos que se faz mais presente nos quintais e terrenos do semiárido nordestino. Possui um formato pequeno e arredondado, apresentando um único caroço, casca fina e lisa com coloração verde clara quando maduro, com sabor adocicado, porém ácido, é bastante consumido in natura, mas também é apreciado na forma de sucos cremosos, que dão origem à umbuzada. Informação nutricional Tabela 22 - Informações nutricionais Umbu 33 Maxixe Figura 23: Maxixe Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1600&bih=794&tbm=isch&sa=1&ei=oZT5WtuLG4b- wQTUmoDADQ&q=maxixe&oq=maxixe&gs_l=img.3..0l10.5768498.5771278.0.5775620.6.6.0.0.0.0.160.527.3j2.5.0 ....0...1c.1.64.img..1.5.524...35i39k1j0i67k1.0.IeYtUlcCD2w#imgrc=IHemWfx-GChjeM Característica do maxixe O maxixe apresenta formato ovalado com falsos espinhos na sua pele contém sementes pequenas e brancas no seu interior, é de cultura tipicamente de clima tropical, pode ser cultivado em regiões de clima ameno. O maxixe é uma leguminosa bastante consumida no Nordeste, onde é tradicionalmente cozida junto com o feijão, os frutos podem ser consumidos em saladas, em finas fatias, quando novos e bem tenros, ou cozidos e recheados com arroz, carnes ou queijos, fritos em “iscas” (fatias longas longitudinais), em ensopados à base de carnes e aves, bem como ao molho e ao forno. Informação nutricional Tabela 23 - Informações nutricionais maxixe 34 Abobora Figura 24: Abobora Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1600&bih=794&tbm=isch&sa=1&ei=Mqv5WqzyBMmEwQT3073gCw &q=abobora&oq=abobora&gs_l=img.3..0l10.221354.222888.0.223372.7.6.0.1.1.0.103.532.5j1.6.0....0...1c.1.64.img ..0.7.535...35i39k1j0i67k1.0.T0eFtrVvJo8#imgrc=IXCef11hZQeGaM Característica da abobora Existem várias espécies de abobora. Planta anual, rastejante, proveniente tipicamente de regiões de clima quente, mas que pode tolerar temperaturas amenas, os frutos variam de formatos, tamanhos e cores. Os tipos mais encontrados são: seca (frutos grandes), baianinha (casca rajada), moranga (casca alaranjada) e cabotiá (casca verde-escura). É cultura tipicamente de clima tropical. Osfrutos são ricos em vitamina A e também fornecem vitaminas do complexo B, cálcio e fósforo. A abóbora é consumida em saladas, cozidos, refogados, sopas, purês, pães, bolos, pudins e doces. As sementes podem ser torradas e consumidas como aperitivo. Elas podem conter até 50% de óleo e 35% de proteína, sendo consideradas como suplemento proteico. O óleo da semente de abóbora vem tendo ampla aceitação, não só como óleo comestível, mas como produto antioxidante. 35 Informação nutricional Tabela 24 - Informações nutricionais Jerimum Mamão Figura 25: Fruta mamão. Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1600&bih=794&tbm=isch&sa=1&ei=Eqz5WsLkL4GzwAT12JrIBQ&q =fruta+mamao&oq=fruta+mamao&gs_l=img.3..0j0i8i30k1l2j0i24k1l3.44213.46867.0.47379.11.11.0.0.0.0.95.953.11 .11.0....0...1c.1.64.img..0.11.951...35i39k1j0i67k1.0.LyA1m_cK9j4#imgrc=EujBRmFVayPY2M Característica do mamão O mamão tem formato ovoide, esférico-piriforme, de tamanho e peso com grandes variações. A cor da polpa pode variar de amarela a salmão ou róseo- avermelhada, a casca é lisa, verde, tornando-se amarela ou alaranjada quando maduro o fruto, o mamoeiro, planta tipicamente tropical. O mamão apresenta-se como fonte de nutrientes, principalmente, ácido ascórbico e provitamina A. A polpa do fruto maduro é usada para produção de conservas, doces, geleias, sucos e néctares. 36 Informação nutricional Tabela 25 - Informações nutricionais mamão Quiabo Figura 26: Quiabo Fonte:https://www.google.com.br/search?q=quiabo&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwik1YLJyYXbA hVIE5AKHQe3CLMQ_AUICigB&biw=1600&bih=794#imgrc=kVjBT_0umf01xM Característica do quiabo O quiabo é um fruto alongado, do tipo cápsula fibrosa é rico em vitamina A, B1 e C, além de minerais, como cálcio e fósforo, vem do quiabeiro, planta rustica de clima tropical, tolerante a solos ácidos e pouco exigente em água, o quiabo é geralmente consumido cozido, refogado ou frito, como ingrediente principal em pratos típicos da Bahia (caruru, acompanhando camarão seco), de Minas Gerais (frango com quiabo) ou do Rio de Janeiro (camarão fresco com quiabo). Também pode ser consumido cru, quando os frutos são pequenos, tenros e recém-colhidos. 37 Informação nutricional Tabela 26 - Informações nutricionais Quiabo Feijão-de-corda Figura 27: Feijão-de-corda Fonte:https://www.google.com.br/search?q=feijao+de+corda&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwie4NH c5YXbAhUBFJAKHYX0CAUQ_AUICigB&biw=1600&bih=794#imgrc=zPOyMD-fDFRMCM Característica do feijão-de-corda O feijão-de-corda é um tipo de leguminosa que requer pouca exigência em fertilidade do solo, mais resistente à seca e menos afetada por temperaturas elevadas, sendo favorável às regiões do Nordeste e da Amazônia. Seu valor nutritivo é semelhante ao do feijão comum em termos de proteínas, carboidratos e minerais. É consumido cozido em salada, sopas, farofas e no folclórico “baião-de-dois”, que é o feijão com arroz cozidos juntos. Na Bahia, seu uso mais conhecido é no preparo do 38 acarajé (também com o fradinho, que é a base para a massa que irá formar bolinhos fritos no azeite de dendê). Informação nutricional Tabela 27 - Informações nutricionais feijão-de-corda Feijão Verde Figura 28: Feijão verde. Fonte:https://apartamento702.com.br/7-alimentos-deliciosos-e-saudaveis-que-sao-tipicos-do-nordeste/ 39 Característica do feijão verde O feijão verde tem a sua origem na África ou sudeste da Ásia, leguminosa similar ao feijão-de-corda, com vagens longas, tenras e pouco fibrosas. Apresenta sabor semelhante ao da vagem comum. Foi introduzido no Brasil no séc. XVII pelos colonizadores portugueses e espanhóis e pelos escravos africanos possivelmente pelo estado da Bahia. Conhecido também como feijão-de-metro é consumido expressivamente na região Norte, em cozidos, ensopados de carnes e aves, bem como em sopas e saladas. É um produto barato e com excelente fonte de nutrientes. Informação nutricional Tabela 28 - Informações nutricionais Feijão verde Inhame Figura 29: Inhame Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1600&bih=794&tbm=isch&sa=1&ei=YtD5WqOIAYWcwgTcwLHwBw &q=inhame&oq=inhame&gs_l=img.3..0l10.897942.900075.0.900722.6.6.0.0.0.0.109.559.4j2.6.0....0...1c.1.64.img.. 0.6.557...35i39k1j0i67k1j0i10k1.0.0B4ASQO46f8#imgrc=7IX_pINOJFW1OM 40 Característica do inhame O inhame tem o nome genérico que agrupa muitas espécies do gênero Dioscorea, herbáceas trepadeiras que produzem tubérculos subterrâneos comestíveis as túberas. Podem atingir até 5 Kg e produzir até 30 Kg por planta, é uma planta de clima tropical, desenvolve-se bem em regiões quentes e úmidas. Ele é altamente energético, rico em carboidratos, amido, vitaminas do complexo B e minerais, com baixo teor de gordura e são reconhecidos por depurar o sangue. Informação nutricional Tabela 29 - Informações nutricionais Inhame Mandioca Figura 30: Mandioca Fonte:https://www.jasminealimentos.com/wikinatural/mandioca-raiz-beneficios/ 41 Característica da mandioca A mandioca é um dos principais alimentos energéticos no Brasil, mais de 80 países produzem este alimento, ele é de fácil adaptação. O atraso da colheita, faz com que o alimento tenha o diâmetro e o comprimento aumentado, trazendo prejuízo nas vendas, porem a qualidade do alimento em si não é prejudicada. Para que a mandioca tenha uma durabilidade e não escureça rapidamente, o ideal e armazena-la em um local úmido, congelamento da raiz descascada ou imersa em agua por alguns dias. Indicadores de boa qualidade são a polpa úmida e casca se soltando com mais facilidade. Existe dois tipos de mandioca, a mandioca-brava e mandioca-mansa, também chamada de macaxeira ou aipim. A mandioca-brava apresenta alto valor de ácido cianídrico, substância tóxica que a torna inadequada para o consumo humano sem o devido processamento, sendo utilizada no preparo da farinha de mandioca, do polvilho (goma) e em pratos como o tucupi e o tacacá (típicos da região Norte). A mandioca- mansa apresenta menores teores de ácido cianídrico, podendo-se fazer uso das raízes cozidas. Informação nutricional Tabela 30 - Informações nutricionais Mandioca 42 Coentro Figura 31: Coentro Fonte:https://www.google.com.br/search?q=coentro&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi_x5nI74XbAhV EUZAKHYV-Dl0Q_AUICigB&biw=1600&bih=794#imgrc=2pLlOPfHcd-4sM Característica do coentro O coentro é uma erva que pode atingir até 1 m de altura; possui folhas alternas, pinadas e de coloração verde-brilhante; caule ereto; flores de coloração rosa ou branca organizadas em umbelas; frutos globulosos secos e pequenos, as folhas frescas, utilizadas como condimento, principalmente no Norte, Nordeste, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O coentro é utilizado em diversos tipos de molhos, sopas, saladas e no tempero de peixes e carnes. Na Bahia, o grão moído é tradicional no tempero de diversas carnes. Informação nutricional Tabela 31 - Informações nutricionais Coentro 43 3.3 Cultura alimentar Região ricas em frutos do mar, aipim, amendoim, milho, cana de açúcar, teve sua culinária influenciada pelos portugueses e africanos e hoje temos uma cultura alimentar rica em sabores e também muito exótica. Café da manhã: Cuscuz de milho: o cuscuz nordestino pode ser acompanhado com carne seca, ou apenas com manteiga. O prato típico da culinárianordestina é uma massa feita de fubá de milho, temperada com sal e cozida no vapor, umedecida com leite de coco, com ou sem açúcar. Feito na própria cuscuzeira, a tradicional receita do Nordeste é mais esfarelada, o que o torna mais semelhante com a receita original trazida pelos africanos. Com suas variações, o Cuscuz Nordestino pode levar queijo ralado (que ao ser servido quentinho derrete pela massa), ou em sua forma doce, com coco ralada. Um prato típico simples com o sabor inigualável que só o nordeste brasileiro pode oferecer; Beiju ou tapioca, com carne seca e o queijo coalho; Bolo de rolo; Mandioca cozida com linguiça; E café preto. Figura 32: Café da manhã nordestino. Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste- para-comemorar-o-dia-do-nordestino/ 44 Almoço e janta: Ceará, Baião de Dois Nordestino, dê uma parada e um prato típico do sertão nordestino, o Baião de Dois é a mistura certeira do arroz com feijão. Muito forte na culinária do Ceará, a receita é muito simples. O arroz cru é cozido já no caldo de feijão de corda pronto, juntamente com temperos como cebola, tomate, pimentão e especiarias como o coentro e a cebolinha. Depois de pronto ainda adiciona torresmo, linguiça e pedaços de queijo coalho. É um prato típico nordestino completo que descarta acompanhamento, mas há aqueles que pedem uma paçoca de carne seca ou o próprio cuscuz. A receita surgiu da necessidade dos mais pobres reaproveitarem toda a comida, sem desperdícios. O resultado foi essa deliciosa iguaria da culinária nordestina, que pode ser encontrado em qualquer restaurante do estado. Pernambuco, a casa do Bolo de Rolo. Coma o Acarajé Baiano Com sua origem no Candomblé, este é um dos pratos típicos da Bahia mais famosos do país e é a opção ideal para quem gosta de experimentar sensações mais quentes. É praticamente impossível pensar na Bahia e não ficar com vontade de comer esta delícia nordestina. Seu preparo é trabalhoso, mas o sabor é compensador. Muito mais que o paladar, a história está marcada nesta receita. Tão famosa quanto o próprio bolinho de feijão batido, as Baianas do Acarajé já se tornaram referência cultural no estado. Em 2005 o Instituto do Patrimônio Histórico eternizou as Baianas como bem cultural de natureza imaterial. Voltando para a receita, este prato típico da culinária nordestina, de sabor e aromas intensos, leva em sua massa uma pasta de feijão fradinho, alho e cebola processados. Após serem resfriados, os bolinhos são fritos no azeite de dendê, a massa é aberta e servida quente, podendo ser recheada com camarão, caruru, salada, vatapá, vinagrete, bacalhau e, claro, com pimenta. A Tapioca já ganhava o Nordeste 45 Farinha de trigo, ovo, açúcar e manteiga, a massa desta receita que se popularizou na região com a chegada da Corte Portuguesa é bem simples. Por muito tempo da história do Brasil, era considerado um doce da nobreza, mas hoje ganhou as mesas de várias casas Brasil afora. Diferente de um bolo comum, a receita é patrimônio imaterial pernambucano. A massa extremamente fina é enrolada como um rocambole, e o recheio tradicional é de goiabada derretida. Com a sua popularização, o seu recheio foi ganhando novos sabores, e o Bolo de Rolo recheado com doce de leite também pode ser encontrado nas prateleiras de Pernambuco. Uma deliciosa sobremesa da culinária nordestina para adoçar a viagem de sua família por essa região, não é mesmo? Seu único arrependimento será o de não ter descoberto antes. Este sabor é uma das iguarias mais amadas do Nordeste, antes mesmo de ser o cardápio das dietas no país inteiro. Um dos pontos mais importantes em qualquer lugar, a culinária nordestina carrega em si fatos marcantes da história e da cultura de um povo. Enraizada de sabor, cor e textura, a Tapioca é feita da fécula extraída da mandioca, e ao ser colocada na frigideira, a massa se transforma em um crepe seco. Usada para substituir o pão na época da colonização, a Tapioca pode salgado, recheada com carne de sol ou queijo, ou doce, recheada com coco ralado ou manteiga. Patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade de Olinda desde 2006, a Tapioca nordestina é a sua viagem histórica e gastronômica até a cultura dos índios tupi-guarani. 46 Figura 33: Tapioca nordestina. Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste-para- comemorar-o-dia-do-nordestino/ Muitas das receitas desta lista podem aparecer, facilmente, em outros estados, pois a popularização delas fez com que se misturassem às outras culturas, como a portuguesa, espanhola e africana. E não se engane: esta é uma pequena amostra das muitas delícias que todos os imigrantes nordestinos trouxeram para cada cidade brasileira. (DRIMITRI, 2016). Maranhão: Figura 34: Massa de beiju. Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste- para-comemorar-o-dia-do-nordestino/ 47 Apesar de ser confundida com a tapioca, a massa de beiju é feita com a raiz da mandioca, normalmente recheada com carne-de-sol ou coco. Piauí: Figura 35: Escondidinho Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste-para-comemorar-o-dia-do- nordestino/ O escondidinho pode até ser bem famoso em muitos estados brasileiros, mas o original de carne-seca com aipim vem lá do Piauí. Figura 36: Baião-de-dois Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste-para-comemorar-o-dia-do- nordestino/ Um prato bem comum para quem gosta de culinária brasileira, o baião-de-dois também aparece bastante no Sudeste. 48 Ceará: Figura 37: Sarapatel Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste-para-comemorar-o-dia-do- nordestino/ Para os de estômago forte e apetite por receitas diferentes, o sarapatel – aquele favorito do Comendador (Alexandre Nero), em Império – é uma ótima pedida para comemorar a data com a família. Figura 38: Rapadura Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste-para-comemorar-o-dia-do- nordestino/ Um dos doces cearenses mais famosos e bastante presente nas Festas Juninas é a rapadura. A dica é inovar e fazer um delicioso bolo de rapadura. 49 Rio Grande do Norte: Figura 39: Carne-de-sol Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-tipicas-do-nordeste-para-comemorar-o-dia-do- nordestino/ Talvez você esteja mais acostumada a versão doce da paçoca, mas a gente garante: vale a pena experimentar a salgada, feita com carne-de-sol. (Kimura, 2016). 3.4 Preparações e comidas típicas Acarajé: Trata-se de um bolinho feito de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, e frito em azeite de dendê. O acarajé tem similaridade com o abará, diferindo apenas na maneira de cozer. O acarajé é frito, ao passo que o abará é cozido no vapor. Vatapá: O seu preparo pode incluir pão molhado ou farinha de rosca, fubá, gengibre, pimenta-malagueta, amendoim, cravo, castanha de caju, leite desnatado, azeite de oliva, cebola, alho e tomate. Pode ser preparado com camarões frescos inteiros, ou secos e moídos, com peixe, com bacalhau ou com carne de frango, acompanhados de arroz. A sua consistência é cremosa. Caranguejada: Prato de caranguejo preparado na panela com tomate, cebola e pimentão. Geralmente eles são servidos unicamente, mas pode ser servido acompanhado de Pirão, vinagrete, salada de alface e cebola, ovo cozido (na própria panela da caranguejada), farofa e arroz branco. 50 Buchada de bode: Feitacom as entranhas (rins, fígado e vísceras) do bode, lavadas, fervidas, cortadas, temperadas e cozidas em bolsas (que medem cerca de 8 cm de diâmetro), feitas com o próprio estômago do animal. No Nordeste, mais rigorosamente, a buchada leva apenas as chamadas vísceras brancas — as tripas e as outras partes do estômago que não foram utilizadas para fazer as bolsas. Sarapatel: Feito com tripas e outras vísceras de porco, além do sangue coalhado e cortado em pedaços. Uma das características da iguaria é seu teor de gordura, bastante acentuado por causa da presença de pedaços de toucinho e da tripa. Durante o cozimento acrescenta-se hortelã e uma ou duas grandes pimentas-de-cheiro, inteiro. Serve-se o prato acompanhado de farinha ou de arroz. No Ceará, assim como em Alagoas normalmente não se coloca tripa e a hortelã é substituída pela folha de louro. No Piauí, é preparado a partir da chamada "fressura" (conjunto de traqueia, pulmão, rins e fígado) de carneiro ou bode. Paçoca: Doce tradicional brasileiro à base de amendoim, farinha de mandioca e açúcar, típico da comida caipira. Baião-de–dois: tem dois ingredientes que fazem sucesso no prato do brasileiro: o arroz e o feijão. Além disso, usa carne-seca, manteiga de garrafa e o queijo coalho, que tem tudo a ver com o Nordeste. Galinha à cabidela: Cozida no próprio sangue da galinha, a galinha à cabidela é feita com galinha caipira, sangue da ave recém-abatida, vinagre, suco de um limão, alho, cebola, cheiro verde, manjerona, sal e pimenta do reino. Sururu (também chamado de mexilhão): é um molusco que vive dentro de conchas e pode ser encontrado em lagoas de água doce. No Brasil, a região com maior incidência desse molusco é a costa do Nordeste, especialmente entre os estados da Bahia e de Alagoas. Os pratos mais tradicionais são a moqueca de sururu e o caldo de sururu, mais comum na Bahia, onde se utiliza o azeite de dendê para dar sabor ao prato. Além do 51 ingrediente principal, você precisa de azeite de dendê, cebola, pimentão, tomate. O preparo leva menos de 20 minutos, pois é só colocar todos os ingredientes em uma panela para dourar e acrescentar o sururu ao refogado, com coentro, deixando por 10 minutos tampados. É servido com arroz branco. 52 4. – Conclusão Após a análise dos artigos estudados podemos perceber que a cozinha nordestina assim como das demais regiões é riquíssima e muito apetitosa, apesar de parecer algumas vezes exóticas, as receitas são aprovadas pela maioria absoluta de quem prova. Sua maior riqueza está na criatividade de seu povo que combina cheiros e sabores em pratos deliciosos. A mistura de muitos sabores e temperos diferentes, e assim a culinária brasileira do nordeste foi aos poucos se formando durante o período colonial. A comida da região Nordeste caracteriza-se pela presença bem marcante de temperos fortes e com bastante pimenta. A Carne seca (carne de sol ou jabá) é bastante comum, vários tipos de peixes e frutos do mar são presenças sempre presentes e bem marcantes na culinária dos estados Nordeste. No café da manhã dos nordestinos é comuns a presença da tapioca ou beiju (feita com farinha de mandioca) e o cuscuz (feito com farinha de milho ou de arroz regado ao leite). Como na Região Nordeste é grande a produção de cana-de-açúcar e seus insumos, o melado é muito usado na elaboração de vários pratos doces. Entre as bases da industrialização, destaca-se a riqueza das seguintes matérias-primas: cana-de-açúcar (açúcar e álcool); algodão (indústria têxtil); frutas nativas (como o caju, a mangaba, a pitanga, o araçá, o cajá); frutas não nativas como o coco (árvore símbolo da região) que se adaptou muito bem no Nordeste; manga, graviola, jaca (indústria do suco e doces); cacau (indústria alimentícia), entre outras. Vale ressaltar que você não precisa ir até o Nordeste para experimentar esses sabores, existem por todo Brasil diversos restaurantes especializados nessa cozinha que já possui algumas receitas tombadas como patrimônio imaterial. Por fim, a riqueza gastronômica do Nordeste é resultado tanto das influências culturais como também das características geográficas de sua região. Por isso, experimentar pratos típicos é mais que matar a fome de maneira prazerosa, é uma experiência cultural. 53 REFERÊNCIAS ARAÚJO, W.M.C.;BOTELHO, R.B.A.; GINANI, V.C.; ZANDONADI, R.P. (2005). Da alimentação à gastronomia. Brasília: Ed. UnB. BRASIL, Ministério da Educação. (2007). Secretaria de Atenção Básica. Alimentação e nutrição no Brasil - Portal do MEC. Disponível em: (portal.mec.gov.br: portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/aliment.pdf). Acesso em 10/04/2018. BRASIL. (2002). Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. 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Disponível em: (bvsms.saude.gov.br: bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentacao_cultura.pdf). Acesso em 15/04/2018. PEDRAZA, D.F. (2004). Padrões alimentares: da teoria à prática – o caso do Brasil. Revista virtual de humanidades. São Paulo, (v.9,3 1-25). RECEITAS TÍPICAS. Disponível em: (http://www.tipicas.com.br/). Acesso em: 10/05/2018. RECEITAS. Pratos típicos e comida típica de Pernambuco. Disponível em: (http://www.viagemdeferias.com/recife/restaurantes/pratos-regionais.php). Acesso em: 10/05/2018. TYLOR, E.B. (1871). Primitive culture. New York: Brentano’s.
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