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Aula 09 PROCESSO E JULGAMENTO DOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS.

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Aula 09
Noções de Direito Processual Penal p/ PRF - Policial - 2016 (com videoaulas)
Professor: Renan Araujo
 
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AULA 09: PROCESSO E JULGAMENTO DOS CRIMES DE 
RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS. 
SUMÁRIO 
1. PROCESSO E JULGAMENTO DOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE DOS 
FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS ................................................................................ 2 
1.1. Introdução ................................................................................................. 2 
1.2. Procedimento para os crimes inafiançáveis ...................................................... 3 
1.3. Procedimento para os crimes afiançáveis ........................................................ 3 
1.3.1. Quadro esquemático ................................................................................. 9 
2. EXERCÍCIOS DA AULA ................................................................................. 9 
3. EXERCÍCIOS COMENTADOS ....................................................................... 14 
4. GABARITO ................................................................................................. 24 
 
 
Salve, meu povo! 
Hoje vamos estudar um procedimento específico de apuração de 
infrações penais: o processo e julgamento dos crimes de 
responsabilidade dos funcionários públicos, previsto nos arts. 513 a 
518 do CPP. 
Na aula de hoje, infelizmente, não poderemos ter apenas questões 
do CESPE, pois trata-se de um tema pouco explorado em provas. Assim, 
tive de colocar algumas questões de outras Bancas, para reforçar nossa 
preparação. 
 
Bons estudos! 
Prof. Renan Araujo 
 
 
 
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1. PROCESSO E JULGAMENTO DOS CRIMES DE 
RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS 
 
1.1. Introdução 
Este procedimento é o previsto pelo CPP para a apuração dos crimes 
praticados por funcionário público contra a administração pública. Tratam-
se dos crimes funcionais. 
Os crimes funcionais podem ser: 
• Próprios – Quando a conduta somente é ilícita penalmente 
quando praticada pelo funcionário público contra a 
administração pública. Exemplo: Prevaricação, abandono de 
função, etc.. 
• Impróprios – Quando a conduta também é punida quando 
praticada por um particular, modificando-se, apenas, a 
tipificação legal. Exemplo: O crime de peculato-furto é um 
crime funcional. No entanto, se um particular praticar a mesma 
conduta, embora não se tenha o mesmo crime, a conduta 
permanece penalmente ilícita, sendo considerada furto simples. 
 
Qual dos crimes funcionais é apurado por este procedimento? 
Ambos, a distinção é meramente acadêmica, não tendo reflexos na 
definição do rito a ser adotado. 
Ressalto a vocês que se o crime for praticado por funcionário público 
contra particular, ou praticado por particular contra a administração 
pública, ou ainda, se se tratar de crime contra a administração da Justiça, 
não deverá ser seguido este rito especial. 
CUIDADO! Não confundam crimes funcionais próprios e impróprios 
(ambos exigem a condição de funcionário público) com crimes 
funcionais típicos e atípicos. 
Qual é a diferença? 
Os crimes funcionais típicos são aqueles nos quais o tipo penal EXIGE 
que a conduta seja praticada por funcionário público. Os crimes 
funcionais atípicos são aqueles em que o tipo penal não exige qualquer 
qualidade do sujeito ativo, podendo ser praticado por qualquer pessoa, 
inclusive por funcionários públicos no exercício de suas funções. 
Ex.: Crime funcional TÍPICO: Art. 319 do CP, crime de prevaricação. O 
tipo penal EXIGE a condição de funcionário público. 
Ex. II: Crime funcional ATÍPICO: É o crime praticado por funcionário 
público em razão de suas funções, mas que poderia ter sido praticado por 
um particular. Ex: Art. 90 da Lei de Licitações. Vejamos: 
Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro 
expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito 
de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do 
 
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objeto da licitação: 
Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Essa conduta pode ser praticada por qualquer pessoa, INCLUSIVE, mas 
não necessariamente, por um funcionário público no exercício das 
funções. Neste caso, teríamos um crime funcional ATÍPICO. 
O STF possui entendimento no sentido de que somente os crimes 
funcionais TÍPICOS (sejam eles próprios ou impróprios) devem 
seguir este rito especial previsto no art. 514 e seguintes do CPP. 
 
Em resumo, este rito será aplicável aos crimes previstos nos 
arts. 312 a 326 do CP e nos crimes previstos no art. 3° da Lei 
8.137/90 (Lei de Crimes contra a Ordem Tributária). 
O rito irá variar conforme a natureza do crime. Se estivermos diante 
de um crime funcional inafiançável, teremos um rito. Porém, se 
estivermos diante de um crime afiançável, teremos outro rito. 
 
1.2. Procedimento para os crimes inafiançáveis 
Em se tratando de crimes funcionais inafiançáveis, o rito 
previsto é praticamente idêntico ao rito comum ordinário, com a 
única diferença de que a queixa ou a denúncia com documento ou 
justificação que faça presumir a existência do crime ou “declaração 
fundamentada da impossibilidade de apresentação destas provas”. Nos 
termos do art. 513 do CPP: 
Art. 513. Os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo 
processo e julgamento competirão aos juízes de direito, a queixa ou a 
denúncia será instruída com documentos ou justificação que façam presumir 
a existência do delito ou com declaração fundamentada da impossibilidade de 
apresentação de qualquer dessas provas. 
 
Após isto, segue-se o mesmo rito do procedimento comum ordinário, 
sem diferenças. 
 
1.3. Procedimento para os crimes afiançáveis 
Aqui sim há diferenças substanciais. Devemos, primeiro, conciliar as 
disposições dos arts. 514 a 516 com as disposições dos arts. 395 a 398 
do CPP. 
O art. 394, § 4° do CPP diz: 
Art. 394. O procedimento será comum ou especial. ∗+)(∋,−. (∋(∋ /)0∋ 1)% &2
3345367 () 899:;4 
(...) 
§ 4o As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os 
procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste 
Código. ∗<&=0>?(. /)0∋ 1)% &2 3345367 () 899:;4 
 
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Mas em que consistem as disposições dos arts. 395 a 398 do 
CPP? Estas disposições cuidam dos primeiros passos do rito comum 
ordinário, referentes ao recebimento da denúncia ou queixa, prazo para 
resposta, etc. Vejamos: 
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: (Redação dada pela 
Lei nº 11.719, de 2008). 
I - for manifestamente inepta; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; 
ou (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. (Incluído pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
Parágrafo único. (Revogado). (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecidaa denúncia ou 
queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a 
citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 
(dez) dias. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa 
começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do 
defensor constituído. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o 
que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar 
as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo 
sua intimação, quando necessário. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
§ 1o A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 
deste Código. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
§ 2o Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não 
constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe 
vista dos autos por 10 (dez) dias. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste 
Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: 
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído 
pela Lei nº 11.719, de 2008). 
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, 
salvo inimputabilidade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou (Incluído pela 
Lei nº 11.719, de 2008). 
IV - extinta a punibilidade do agente. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
O art. 398 foi revogado, ficando prejudicada a redação do § 4° do 
art. 394. 
Perceba, caro aluno, que o § 4° determinou a aplicação destas regras 
a todo e qualquer procedimento especial previsto no CPP. No entanto, os 
arts. 514 a 516 estabelecem um regramento APARENTEMENTE 
conflitante. Observe: 
 
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Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida 
forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para 
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. 
Parágrafo único. Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se 
achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá 
apresentar a resposta preliminar. 
Art. 515. No caso previsto no artigo anterior, durante o prazo concedido para 
a resposta, os autos permanecerão em cartório, onde poderão ser 
examinados pelo acusado ou por seu defensor. 
Parágrafo único. A resposta poderá ser instruída com documentos e 
justificações. 
Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, 
se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência 
do crime ou da improcedência da ação. 
Há, portanto, um conflito de leis? Não, não há, meu caro aluno. A 
Doutrina tratou de conciliar estes dois regramentos, nos termos que 
passarei a seguir. 
Como o art. 396 estabelece um momento para a defesa (após o 
recebimento da denúncia), e o art. 514 estabelece outro momento 
para a defesa, anterior ao recebimento da denúncia, a solução lógica e 
óbvia encontrada foi entender que, nestes procedimentos, o acusado 
terá dois momentos distintos para exercer sua defesa. 
O primeiro momento é antes do recebimento da denúncia, nos 
termos do art. 514 do CPP. Após a apresentação desta resposta, o 
Juiz decide se recebe ou não a ação penal. Recebendo a ação penal, 
deverá citar o réu para que apresente sua Resposta à acusação, nos 
termos do art. 396 do CPP. 
Assim, podemos estabelecer o seguinte rito: 
1) O acusador oferece a denúncia ou queixa – A ação penal 
oferecida deve estar de acordo com os preceitos do art. 41 do CPP, e 
deve, ainda (à semelhança do que ocorre nos crimes inafiançáveis), 
trazer documento ou justificação que faça presumir a existência do crime, 
ou prova da impossibilidade de fazer prova disso (art. 513 do CPP). A 
acusação poderá arrolar até oito testemunhas, por simetria ao rito 
comum ordinário, nos termos do art. 394, § 5° do CPP: 
2) A ação penal é autuada e o acusado notificado para 
apresentar resposta preliminar, NO PRAZO DE 15 DIAS (art. 514 
do CPP) – Caso não estejamos diante de hipótese de rejeição liminar da 
ação penal por inépcia (art. 395 do CPP), o Juiz mandará autuar a ação 
penal e notificar o réu (funcionário público), para que ofereça sua defesa 
preliminar, no prazo de 15 dias. O CPP prevê que se o nomeado não tiver 
residência conhecida ou residir em comarca diversa da de atuação do 
Juiz, deverá ser-lhe nomeado curador. Nos termos do § único do art. 514 
do CPP: 
Parágrafo único. Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se 
achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá 
apresentar a resposta preliminar. 
 
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 Boa parte da Doutrina critica isto, ao argumento de que esse 
dispositivo viola o princípio da ampla defesa, pois não há nenhum 
obstáculo para que seja notificado o acusado mediante carta precatória. 
Durante o prazo para a apresentação da resposta, os autos 
permanecem em cartório, podendo ser examinados pelo acusado e por 
seu defensor (art. 515 do CPP). 
 
3) O funcionário público apresenta a resposta preliminar (ou 
não) – Apresentada a resposta (que pode ser instruída com documentos 
e justificações, nos termos do § único do art. 515 do CPP) o Juiz, agora, 
deve deliberar acerca do recebimento ou não da denúncia. Se o 
Juiz verificar que: a) está presente uma das hipóteses do art. 395 do CPP 
não percebidas antes de mandar notificar o acusado ou b) em razão das 
alegações do acusado, entender que não houve crime ou que a ação é 
improcedente, deverá REJEITAR A DENÚNCIA OU QUEIXA, nos termos 
do art. 516 c/c art. 395 do CPP; 
Porém, se o Juiz entender que a ação penal não é inepta, e 
entender que as razões do acusado (apresentadas na defesa preliminar) 
não o convencem da inexistência do crime ou da improcedência da ação, 
DEVERÁ RECEBER A DENÚNCIA OU QUEIXA, mandando citar o réu, 
para que em 10 dias apresente RESPOSTA À ACUSAÇÃO, nos termos 
do art. 396 do CPP: 
Art. 517. Recebida a denúncia ou a queixa, será o acusado citado, na forma 
estabelecida no Capítulo I do Título X do Livro I. 
(...) 
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou 
queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a 
citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 
(dez) dias. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
CUIDADO! Vejam que há uma diferença crucial entre uma defesa e 
outra: O prazo para a defesa preliminar (antes do recebimento da 
denúncia) é de 15 dias. O prazo para apresentação da resposta à 
acusação é de 10 dias! 
 
4) A partir daqui, o procedimento segue nos termos do 
procedimento comum pelo rito ordinário – Recebida a denúncia ou 
queixa e determinada a citação do réu, este deverá apresentar resposta à 
acusação no prazo de 10 dias, alegando toda a matéria que interesse à 
sua defesa (art. 396-A do CPP). Apresentada a resposta, o Magistrado 
deve analisar se não se trata de hipótese de absolvição sumária, 
prevista no art. 397 do CPP: 
 
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Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste 
Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: 
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído 
pela Lei nº 11.719, de 2008). 
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, 
salvo inimputabilidade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou (Incluído pela 
Lei nº 11.719, de 2008). 
IV - extinta a punibilidade do agente. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
 
Os fundamentos do art. 397 do CPP, embora se refiram a hipóteses de 
absolvição sumária (pois conduzem à improcedência da ação), no que 
tange aos crimes funcionais podem ser tanto causas de absolvição 
sumária quanto causas que levam à rejeição da ação penal, pois, nos 
termos do art. 516 do CPP, o Juiz rejeitará a denúncia ou queixa quando 
se convencer da inexistência de crime ou da improcedência da ação 
(fundamentos do art. 397 do CPP). CUIDADO! ☺ 
 
Caso não seja hipótese de absolvição sumária, o Juiz designará 
audiência de instrução e julgamento para, no máximo, 60 dias (art. 400 
do CPP). Na audiência, a prova oral será produzida segundo a ordem 
estabelecida pelo CPP (primeiro as testemunhas de acusação, depois as 
de defesa, e, ao final, o interrogatório do réu). Finda a instrução na 
audiência, o Juiz questionará às partes acerca da necessidade de requerer 
alguma diligência (art. 402). Não sendo requerida a diligência, ou sendo 
estas indeferidas pelo Magistrado, as partes apresentarão alegações finais 
orais, ao final das quais o Juiz proferirá a sentença. 
O CPP permite, contudo, que diante da complexidade da causa ou o 
número de acusado, o Juiz substitua as alegações orais por alegações 
finais escritas (memoriais), devendo proferir sentença, no prazo de 10 
dias, após a apresentação dos memoriais (art. 403, § 3° do CPP). 
Esta breve passada pelo rito comum ordinário serve apenas para 
complementar o estudo do processo e julgamento dos crimes de 
responsabilidade dos funcionários públicos, pois o que interessa mesmo 
nessa matéria é a parte diferenciada, própria do procedimento 
especial, consistente na existência de um momento processual 
anterior ao recebimento da denúncia para que o acusado 
(funcionário público) apresente defesa (defesa preliminar). 
Mas e se o crime é praticado pelo funcionário público durante 
o exercício da função, mas este perde a condição de funcionário 
 
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público posteriormente? A Doutrina se divide. Uns entendem que 
permanece o procedimento especial, pois a lei não fez distinção. Outros, 
no entanto, entendem que o rito só é aplicável no caso de o 
funcionário público ainda ostentar esta condição, pois este rito 
específico (com um momento defensivo prévio) se justifica somente para 
evitar que o funcionário público seja temerariamente processado. 
PREVALECE ESTA ÚLTIMA CORRENTE. 
Algumas questões importantes surgiram acerca deste rito especial: 
 
• Ausência de notificação para apresentação de defesa 
preliminar – O STF entende que a notificação para 
apresentação desta defesa é obrigatória, sendo a sua ausência 
causa de nulidade relativa. O STJ, por sua vez, entende que se 
a ação penal foi ajuizada após um procedimento 
administrativo prévio no qual o acusado teve oportunidade 
de se defender (um Processo Administrativo Disciplinar, por 
exemplo), não há nulidade, mas mera irregularidade, que não 
contamina o processo penal. O STF não compartilha deste 
entendimento, entendendo ser necessária a notificação para 
apresentação de defesa preliminar, em qualquer caso. 
• Funcionário público que possua foro especial por 
prerrogativa de função – Se o acusado possui foro por 
prerrogativa de função, devendo ser julgado perante o STF, o STJ 
ou algum dos TRFs ou TJs, não se aplica o rito previsto no CPP, 
aplicando-se o rito previsto na Lei 8.038/90 (Processo nos 
Tribunais). 
• Ação penal instruída com inquérito policial – O STJ possui 
entendimento sumulado (súmula 330)1 no sentido de que, caso a 
ação penal seja instruída inquérito policial (ou seja, caso tenha 
havido um inquérito policial prévio, que fundamentou o 
ajuizamento da denúncia) é desnecessária a notificação para a 
apresentação de resposta preliminar. Contudo, o STF possui 
algumas decisões em sentido contrário, ou seja, no sentido de que 
mesmo nesta hipótese a notificação para apresentação de resposta 
preliminar é necessária2. 
1 Segue julgado recente do STJ: “(...) Esta Corte Superior firmou jurisprudência no sentido da 
desnecessidade da resposta preliminar prevista no art. 514 do Código de Processo 
Penal, na hipótese de a ação penal ser instruída por inquérito policial, o que ocorreu na 
espécie (Súmula 330 do STJ). (HC 173.864/SP, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, QUINTA TURMA, 
julgado em 03/03/2015, DJe 12/03/2015)” 
2 Vejam, a título de exemplo: “Muito embora o Supremo Tribunal Federal tenha fixado o 
entendimento de que a existência de inquérito policial não é causa para a dispensa da 
defesa referida no art. 514 do Código de Processo Penal, a Corte tem reiterados julgados 
reafirmando a necessidade de demonstração do prejuízo suportado pelo acusado para o 
 
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1.3.1. Quadro esquemático 
Vamos fixar melhor a matéria através do nosso quadro 
esquemático: 
 
 
 
Bons estudos! 
Prof. Renan Araujo 
 
2. EXERCÍCIOS DA AULA 
 
01 - (CESPE – 2009 – IBRAM-DF – ADVOGADO) 
Caso o acusado esteja fora da jurisdição do juiz, a apresentação da 
resposta preliminar poderá ser feita por defensor nomeado, no prazo de 
15 dias. 
 
02 - (CESPE – 2009 – IBRAM-DF – ADVOGADO) 
O procedimento especial previsto no CPP não se aplica a todos os crimes 
funcionais. 
 
acolhimento da alegação de nulidade da ação penal. Precedentes. (...) (RHC 121094 AgR, 
Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 19/08/2014, PROCESSO 
ELETRÔNICO DJe-178 DIVULG 12-09-2014 PUBLIC 15-09-2014)” 
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03 - (CESPE – 2009 – IBRAM-DF – ADVOGADO) 
O procedimento especial prevê que, após o recebimento da denúncia, o 
juiz determinará a notificação do réu para responder por escrito a 
acusação. 
 
04 - (CESPE – 2009 – IBRAM-DF – ADVOGADO) 
Caso o juiz, diante dos argumentos apresentados na resposta preliminar, 
se convença da inexistência do crime ou da improcedência da ação, 
deverá absolver sumariamente o acusado. 
 
05 - (CESPE – 2009 – SEJUS/ES – AGENTE PENITENCIÁRIO) 
No processo dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, no 
caso de infração afiançável,o juiz deve mandar autuar a denúncia e 
ordenar a notificação do acusado para responder por escrito à acusação 
no prazo de 15 dias. 
 
06 - (CESPE – 2003 – AGU – PROCURADOR FEDERAL) 
À luz do direito processual penal, julgue o item. 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Com base em inquérito policial, o Ministério Público ofertou denúncia em 
desfavor de um funcionário público pela prática do crime de peculato-
furto. 
Nessa situação, o juiz, antes de receber a denúncia, deverá ordenar a 
notificação do acusado para, dentro do prazo de quinze dias, responder 
por escrito, sob pena de nulidade absoluta. 
 
07 - (CESPE – 2012 – TRE-RJ – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Em relação ao habeas corpus e ao processo e julgamento dos crimes de 
responsabilidade dos funcionários públicos, julgue o próximo item. 
Ao julgar processos que discutam crimes de responsabilidade dos 
funcionários públicos, o juiz deverá rejeitar a denúncia, em despacho 
fundamentado, se estiver convencido, pela resposta do acusado ou do seu 
defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação. 
 
08 - (CESPE – 2010 – DPE-BA – DEFENSOR PÚBLICO) 
Roger, servidor público estadual, e Rafael, autônomo, praticaram, em 
concurso de agentes, crime afiançável contra a administração pública. A 
apuração dos fatos, feita em processo administrativo disciplinar, resultou 
na demissão do servidor, por grave falta administrativa. Encaminhada 
cópia autêntica do processo administrativo disciplinar ao MP, este, de 
pronto, ofertou denúncia contra os acusados. Nessa situação, tanto Roger 
 
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quanto Rafael devem ser notificados para a apresentação de resposta à 
acusação, antes do recebimento da denúncia. 
 
09 - (CESPE – 2008 – TJDF – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Nos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo processo e 
julgamento competem aos juízes de direito, a denúncia deve ser instruída 
com documentos que façam presumir a existência do delito, não se 
admitindo, para suprir a falta de tais documentos, declaração 
fundamentada de impossibilidade de apresentação dos mesmos. 
 
10 - (CESPE – 2007 – CBM/DF – ADVOGADO) 
Segundo orientação jurisprudencial, causa nulidade absoluta, nos 
procedimentos dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, 
a falta de oportunidade de defesa antes do recebimento da 
representação. 
 
11 - (CESPE – 2004 – POLÍCIA FEDERAL – ESCRIVÃO) 
Nos processos referentes a crimes afiançáveis de responsabilidade dos 
servidores públicos, o juiz, antes de receber a denúncia ou queixa, deverá 
notificar o acusado para apresentação de defesa preliminar. 
 
12 - (CESPE – 2013 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA) 
Nos casos de crimes afiançáveis de responsabilidade do funcionário 
público, a legislação processual antecipa o contraditório antes de 
inaugurada a ação penal, com a apresentação da defesa preliminar. 
 
13 - (CESPE – 2013 – MPU – ANALISTA) 
Considerando que um servidor público tenha sido preso em flagrante pela 
prática de peculato cometido em desfavor da Caixa Econômica Federal, 
tendo sido o crime facilitado em razão da função exercida pelo referido 
servidor. 
Julgue os itens a seguir, com base na legislação processual penal. 
Por se tratar de crime afiançável, ao servidor é garantido o direito de 
apresentar resposta preliminar no prazo de quinze dias, logo após a 
notificação pelo juízo processante, quando, então, o juiz decidirá pelo 
recebimento ou rejeição da denúncia. 
 
14 - (FCC – 2008 – TCE/AL – PROCURADOR) 
O Código de Processo Penal prevê rito especial para o processo e o 
julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos. 
Esse rito especial 
 
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A) impede que o acusado possa ser preso antes de recebida a denúncia, 
ainda que o crime seja inafiançável. 
B) permite ao acusado se defender antes de ser recebida a denúncia, se o 
crime for afiançável. 
C) permite ao acusado se defender antes de ser recebida a denúncia, se o 
crime for inafiançável. 
D) permite ao acusado a efetivação de acordo para evitar o recebimento 
da denúncia, se o crime for afiançável. 
E) permite ao acusado a efetivação de acordo para evitar o recebimento 
da denúncia, se o crime for inafiançável. 
 
15 - (FCC – 2011 – TRE/AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
Nos crimes afiançáveis de responsabilidade dos funcionários públicos, 
estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la 
e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro 
do prazo de 
A) cinco dias. 
B) dez dias. 
C) quinze dias. 
D) trinta dias. 
E) vinte dias. 
 
16 - (FCC – 2006 – PGE/RR – PROCURADOR DO ESTADO) 
No processo e julgamento dos crimes de responsabilidade dos 
funcionários públicos, 
A) nos crimes afiançáveis e inafiançáveis, após a denúncia, o juiz 
ordenará a notificação do acusado para responder por escrito, dentro do 
prazo de 15 (quinze) dias. 
B) nos crimes inafiançáveis, após a denúncia, o juiz ordenará a 
notificação do acusado para responder por escrito, dentro do prazo de 15 
(quinze) dias. 
C) nos crimes afiançáveis e inafiançáveis, o eventual recebimento da 
denúncia é feito depois da notificação do acusado e, caso existente, de 
sua resposta. 
D) nos crimes afiançáveis, o eventual recebimento da denúncia é feito 
depois da notificação do acusado e, caso existente, de sua resposta. 
E) a falta de notificação do acusado para, se quiser, responder à acusação 
causa nulidade absoluta, conforme súmulas do Superior Tribunal de 
Justiça e do Supremo Tribunal Federal. 
 
 
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17 - (FCC – 2007 – TRE/SE – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
O artigo 514, do Código de Processo Penal, determina que, nos processos 
por crime de responsabilidade de funcionário público, o juiz mandará 
autuar a denúncia e ordenará a notificação do acusado, para responder 
por escrito, no prazo de 15 dias. Essa fase do procedimento é obrigatória 
apenas nos crimes 
A) inafiançáveis. 
B) afiançáveis. 
C) apenados com prisão simples e multa. 
D) apenados com detenção. 
E) apenados com reclusão. 
 
18 - (VUNESP – 2008 – TJ/MT – ANALISTA 
JUDICIÁRIO/ADMINISTRAÇÃO) 
Na hipótese do processo e do julgamento dos crimes de responsabilidade 
dos funcionários públicos, o juiz rejeitará a denúncia quando 
I. estiver seguro da inexistência do crime; 
II. estiver certo da improcedência da ação penal; 
III. tiver dúvidas quanto a autoria do crime. 
Pode-se afirmar que 
(A) I e II estão corretos. 
(B) I e III estão corretos. 
(C) II e III estão corretos 
(D) I, II e III estão corretos. 
(E) I, II e III estão incorretos. 
 
19 - (VUNESP – 2011 – TJ-SP – TITULAR NOTARIAL) 
O funcionário público processado criminalmente por prática de crime 
funcional tem direito às regras do art. 514 do Código de Processo Penal, 
defesa preliminar, 
a) quando for maior de sessenta anos. 
b) somente se não for reincidente. 
c) quando, tendo praticado mais de um crime, a soma das penas não 
ultrapasse quatro anos de reclusão. 
d) sempre que o delito for afiançável. 
 
20 - (FCC – 2012 – PC-RJ – INSPETOR) 
 
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De acordo com o Código de Processo Penal, nos crimes de 
responsabilidade de funcionários públicos, quando afiançáveis, o prazo de 
resposta do acusado, antes do recebimento da denúncia ou queixa, é de: 
a) trinta dias. 
b) cinco dias. 
c) dez dias. 
d) vinte dias. 
e) quinze dias. 
 
21 - (FUNIVERSA – 2015 – SEADP /DF – AGENTE PENITENCIÁRIO) 
Segundo o entendimento do STF, nos crimes afiançáveis de 
responsabilidade dos funcionários públicos, sejam eles funcionais típicos 
ou não, estando a denúncia em devida forma, o juiz deve mandar autuá-
la e ordenar a notificação do acusado para responder ‘a acusação por 
escrito. 
 
3. EXERCÍCIOS COMENTADOS 
01 - (CESPE – 2009 – IBRAM-DF – ADVOGADO) 
Caso o acusado esteja fora da jurisdição do juiz, a apresentação 
da resposta preliminar poderá ser feita por defensor nomeado, no 
prazo de 15 dias. 
COMENTÁRIOS: Esta é a previsão do art. 514, § único do CPP: 
Parágrafo único. Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se 
achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá 
apresentar a resposta preliminar. 
Boa parte da Doutrina critica isto, ao argumento de que esse dispositivo 
viola o princípio da ampla defesa, pois não há nenhum obstáculo para que 
seja notificado o acusado mediante carta precatória. 
PORTANTO, A ALTERNATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
02 - (CESPE – 2009 – IBRAM-DF – ADVOGADO) 
O procedimento especial previsto no CPP não se aplica a todos os 
crimes funcionais. 
COMENTÁRIOS: O rito especial previsto para os crimes de 
responsabilidade dos funcionários públicos deve ser analisado sob dois 
prismas. Com relação aos crimes inafiançáveis, a diferença é 
praticamente nula, exigindo a Lei, tão-somente, a juntada de 
determinado documento quando da propositura da ação penal. No 
entanto, quando estivermos diante de crimes funcionais afiançáveis, a 
diferença é substancial. 
O CPP estabelece, em seu art. 514, que nesses casos, haverá um 
momento, anterior à análise do recebimento da denúncia ou queixa, no 
 
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qual o acusado poderá se defender, apresentando, no prazo de 15 DIAS, 
defesa preliminar. Vejamos: 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida 
forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para 
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. 
Desta maneira, fica claro que o procedimento especial previsto nos arts. 
514 a 516 do CPP só se aplica aos crimes funcionais afiançáveis. 
Assim, A ALTERNATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
03 - (CESPE – 2009 – IBRAM-DF – ADVOGADO) 
O procedimento especial prevê que, após o recebimento da 
denúncia, o juiz determinará a notificação do réu para responder 
por escrito a acusação. 
COMENTÁRIOS: O procedimento especial previsto para os crimes 
funcionais afiançáveis prevê que a notificação para apresentação de 
defesa preliminar escrita será anterior ao recebimento da denúncia ou 
queixa, e não após esse momento. Nos termos dos arts. 514 e 516 do 
CPP: 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida 
forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para 
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. 
(...) 
Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, 
se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência 
do crime ou da improcedência da ação. 
Portanto, A AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
04 - (CESPE – 2009 – IBRAM-DF – ADVOGADO) 
Caso o juiz, diante dos argumentos apresentados na resposta 
preliminar, se convença da inexistência do crime ou da 
improcedência da ação, deverá absolver sumariamente o acusado. 
COMENTÁRIOS: A afirmativa é tentadora, mas está errada. Quando, 
após a apresentação da resposta preliminar, o Juiz se convencer da 
inexistência do crime ou da improcedência da ação, deverá REJEITAR a 
denúncia, nos termos do art. 516 do CPP: 
Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, 
se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência 
do crime ou da improcedência da ação. 
Portanto, A AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
05 - (CESPE – 2009 – SEJUS/ES – AGENTE PENITENCIÁRIO) 
No processo dos crimes de responsabilidade dos funcionários 
públicos, no caso de infração afiançável, o juiz deve mandar 
 
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autuar a denúncia e ordenar a notificação do acusado para 
responder por escrito à acusação no prazo de 15 dias. 
COMENTÁRIOS: O procedimento especial previsto para os crimes 
funcionais afiançáveis prevê que a notificação para apresentação de 
defesa preliminar escrita será anterior ao recebimento da denúncia ou 
queixa, e não após esse momento. Nos termos dos arts. 514 e 516 do 
CPP: 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida 
forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para 
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. 
Portanto, A AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
06 - (CESPE – 2003 – AGU – PROCURADOR FEDERAL) 
À luz do direito processual penal, julgue o item. 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Com base em inquérito policial, o Ministério Público ofertou 
denúncia em desfavor de um funcionário público pela prática do 
crime de peculato-furto. 
Nessa situação, o juiz, antes de receber a denúncia, deverá 
ordenar a notificação do acusado para, dentro do prazo de quinze 
dias, responder por escrito, sob pena de nulidade absoluta. 
COMENTÁRIOS: Este procedimento de notificação prévia do acusado 
para apresentar resposta escrita (no prazo de 15 dias) somente se dá nos 
processos de responsabilidade dos funcionários públicos por crimes 
afiançáveis, nos termos do art. 514 do CPP: 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida 
forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para 
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. 
O crime de peculato-furto é crime afiançável. 
Contudo, a Jurisprudência entende que não se trata de causa de nulidade 
absoluta a não observância deste procedimento, devendo haver prova do 
efetivo prejuízo ao acusado. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
07 - (CESPE – 2012 – TRE-RJ – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Em relação ao habeas corpus e ao processo e julgamento dos 
crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, julgue o 
próximo item. 
Ao julgar processos que discutam crimes de responsabilidade dos 
funcionários públicos, o juiz deverá rejeitar a denúncia, em 
despacho fundamentado, se estiver convencido, pela resposta do 
acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da 
improcedência da ação. 
 
!∀#∃∀%& (#&)∃∗∗+,− (∃.,− / (#0 123456
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(;:ΦΓ#9Χ=Χ ,;=ΗΙ: ∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋ ∀#∃%&∋ 17 () 23
COMENTÁRIOS: O item está correto. 
Se após o oferecimento da defesa prévia pelo acusado (ou seu defensor), 
o Juiz se convencer da inexistência do delito ou da improcedência da 
ação, deverá rejeitar a denúncia, nos termos do art. 516 do CPP, que 
trata do procedimento especial de julgamento dos crimes de 
responsabilidade dos funcionários públicos. 
Vejamos: 
Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia,em despacho fundamentado, 
se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência 
do crime ou da improcedência da ação. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
08 - (CESPE – 2010 – DPE-BA – DEFENSOR PÚBLICO) 
Roger, servidor público estadual, e Rafael, autônomo, praticaram, 
em concurso de agentes, crime afiançável contra a administração 
pública. A apuração dos fatos, feita em processo administrativo 
disciplinar, resultou na demissão do servidor, por grave falta 
administrativa. Encaminhada cópia autêntica do processo 
administrativo disciplinar ao MP, este, de pronto, ofertou denúncia 
contra os acusados. Nessa situação, tanto Roger quanto Rafael 
devem ser notificados para a apresentação de resposta à 
acusação, antes do recebimento da denúncia. 
COMENTÁRIOS: O item está errado por vários motivos. Primeiro porque 
como o funcionário público foi demitido, ou seja, não mais se encontra 
ocupando o cargo, não se aplica o rito especial previsto no art. 514 e 
seguintes do CPP, conforme entendimento do STF. 
Além disso, ainda que fosse aplicável, os réus seriam notificados para 
apresentar DEFESA PRELIMINAR, e não resposta à acusação. A resposta à 
acusação é apresentada posteriormente, após a citação dos acusados, 
caso seja recebida a denúncia. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
09 - (CESPE – 2008 – TJDF – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Nos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo 
processo e julgamento competem aos juízes de direito, a denúncia 
deve ser instruída com documentos que façam presumir a 
existência do delito, não se admitindo, para suprir a falta de tais 
documentos, declaração fundamentada de impossibilidade de 
apresentação dos mesmos. 
COMENTÁRIOS: O item está errado, pois é possível suprir a falta de tais 
documentos com declaração fundamentada de impossibilidade de 
apresentação dos mesmos. Vejamos: 
Art. 513. Os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo 
processo e julgamento competirão aos juízes de direito, a queixa ou a 
 
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denúncia será instruída com documentos ou justificação que façam presumir 
a existência do delito ou com declaração fundamentada da impossibilidade de 
apresentação de qualquer dessas provas. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
10 - (CESPE – 2007 – CBM/DF – ADVOGADO) 
Segundo orientação jurisprudencial, causa nulidade absoluta, nos 
procedimentos dos crimes de responsabilidade dos funcionários 
públicos, a falta de oportunidade de defesa antes do recebimento 
da representação. 
COMENTÁRIOS: O item está errado. O STF entende que a oportunização 
da apresentação da defesa preliminar é obrigatória, mas sua ausência não 
é causa de nulidade absoluta, e sim causa de nulidade relativa, sendo 
necessária a demonstração do prejuízo advindo para a defesa. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
11 - (CESPE – 2004 – POLÍCIA FEDERAL – ESCRIVÃO) 
Nos processos referentes a crimes afiançáveis de 
responsabilidade dos servidores públicos, o juiz, antes de receber 
a denúncia ou queixa, deverá notificar o acusado para 
apresentação de defesa preliminar. 
COMENTÁRIOS: O item está correto, pois esta é a exata previsão do art. 
514 do CPP: 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida 
forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para 
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
12 - (CESPE – 2013 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA) 
Nos casos de crimes afiançáveis de responsabilidade do 
funcionário público, a legislação processual antecipa o 
contraditório antes de inaugurada a ação penal, com a 
apresentação da defesa preliminar. 
COMENTÁRIOS: O item está correto, pois em tal procedimento existem 
dois momentos para a apresentação de defesa pelo acusado, um antes do 
recebimento da denúncia e outro depois, nos termos do art. 514 do CPP: 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida 
forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para 
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. 
Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, 
se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência 
do crime ou da improcedência da ação. 
Art. 517. Recebida a denúncia ou a queixa, será o acusado citado, na forma 
estabelecida no Capítulo I do Título X do Livro I. 
 
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Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
13 - (CESPE – 2013 – MPU – ANALISTA) 
Considerando que um servidor público tenha sido preso em 
flagrante pela prática de peculato cometido em desfavor da Caixa 
Econômica Federal, tendo sido o crime facilitado em razão da 
função exercida pelo referido servidor. 
Julgue os itens a seguir, com base na legislação processual penal. 
Por se tratar de crime afiançável, ao servidor é garantido o direito 
de apresentar resposta preliminar no prazo de quinze dias, logo 
após a notificação pelo juízo processante, quando, então, o juiz 
decidirá pelo recebimento ou rejeição da denúncia. 
COMENTÁRIOS: Item correto, pois retrata a exata previsão contida no 
art. 514 do CPP, e que é o grande diferencial deste procedimento 
especial. Vejamos: 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida 
forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para 
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
14 - (FCC – 2008 – TCE/AL – PROCURADOR) 
O Código de Processo Penal prevê rito especial para o processo e o 
julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionários 
públicos. Esse rito especial 
A) impede que o acusado possa ser preso antes de recebida a 
denúncia, ainda que o crime seja inafiançável. 
B) permite ao acusado se defender antes de ser recebida a 
denúncia, se o crime for afiançável. 
C) permite ao acusado se defender antes de ser recebida a 
denúncia, se o crime for inafiançável. 
D) permite ao acusado a efetivação de acordo para evitar o 
recebimento da denúncia, se o crime for afiançável. 
E) permite ao acusado a efetivação de acordo para evitar o 
recebimento da denúncia, se o crime for inafiançável. 
COMENTÁRIOS: O rito especial previsto para os crimes de 
responsabilidade dos funcionários públicos deve ser analisado sob dois 
prismas. Com relação aos crimes inafiançáveis, a diferença é 
praticamente nula, exigindo a Lei, tão-somente, a juntada de 
determinado documento quando da propositura da ação penal. No 
entanto, quando estivermos diante de crimes funcionais afiançáveis, a 
diferença é substancial. 
O CPP estabelece, em seu art. 514, que nesses casos, haverá um 
momento, anterior à análise do recebimento da denúncia ou queixa, no 
 
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qual o acusado poderá se defender, apresentando, no prazo de 15 DIAS, 
defesa preliminar. Vejamos: 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida 
forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para 
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. 
Somente após a apresentação desta defesa preliminar, ou o transcurso do 
prazo sem o seu oferecimento, é que o Juiz decidiráse recebe ou rejeita a 
denúncia ou queixa. Isso não impede, entretanto, que o Juiz, antes 
mesmo de mandar notificar o réu, verificando a inépcia da peça inicial 
acusatória, a rejeite liminarmente, nos termos do art. 395 do CPP. 
ASSIM, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
15 - (FCC – 2011 – TRE/AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
Nos crimes afiançáveis de responsabilidade dos funcionários 
públicos, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz 
mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para 
responder por escrito, dentro do prazo de 
A) cinco dias. 
B) dez dias. 
C) quinze dias. 
D) trinta dias. 
E) vinte dias. 
COMENTÁRIOS: Conforme vimos, a diferença deste procedimento em 
relação ao rito comum ordinário reside, basicamente, na existência de um 
momento anterior ao recebimento da denúncia ou queixa, no qual se 
oportuniza a apresentação de defesa ao acusado. 
Este prazo para apresentação de defesa é, nos termos do art. 514 do 
CPP, de 15 dias. 
ASSIM, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
16 - (FCC – 2006 – PGE/RR – PROCURADOR DO ESTADO) 
No processo e julgamento dos crimes de responsabilidade dos 
funcionários públicos, 
A) nos crimes afiançáveis e inafiançáveis, após a denúncia, o juiz 
ordenará a notificação do acusado para responder por escrito, 
dentro do prazo de 15 (quinze) dias. 
B) nos crimes inafiançáveis, após a denúncia, o juiz ordenará a 
notificação do acusado para responder por escrito, dentro do 
prazo de 15 (quinze) dias. 
 
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C) nos crimes afiançáveis e inafiançáveis, o eventual recebimento 
da denúncia é feito depois da notificação do acusado e, caso 
existente, de sua resposta. 
D) nos crimes afiançáveis, o eventual recebimento da denúncia é 
feito depois da notificação do acusado e, caso existente, de sua 
resposta. 
E) a falta de notificação do acusado para, se quiser, responder à 
acusação causa nulidade absoluta, conforme súmulas do Superior 
Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal. 
COMENTÁRIOS: O rito especial previsto para os crimes de 
responsabilidade dos funcionários públicos deve ser analisado sob dois 
prismas. Com relação aos crimes inafiançáveis, a diferença é 
praticamente nula, exigindo a Lei, tão-somente, a juntada de 
determinado documento quando da propositura da ação penal. No 
entanto, quando estivermos diante de crimes funcionais afiançáveis, a 
diferença é substancial. 
O CPP estabelece, em seu art. 514, que nesses casos, haverá um 
momento, anterior à análise do recebimento da denúncia ou queixa, no 
qual o acusado poderá se defender, apresentando, no prazo de 15 DIAS, 
defesa preliminar. Vejamos: 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida 
forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para 
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. 
Somente após a apresentação desta defesa preliminar, ou o transcurso do 
prazo sem o seu oferecimento, é que o Juiz decidirá se recebe ou rejeita a 
denúncia ou queixa. Nos termos do art. 516 do CPP: 
Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, 
se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência 
do crime ou da improcedência da ação. 
ASSIM, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
17 - (FCC – 2007 – TRE/SE – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
O artigo 514, do Código de Processo Penal, determina que, nos 
processos por crime de responsabilidade de funcionário público, o 
juiz mandará autuar a denúncia e ordenará a notificação do 
acusado, para responder por escrito, no prazo de 15 dias. Essa 
fase do procedimento é obrigatória apenas nos crimes 
A) inafiançáveis. 
B) afiançáveis. 
C) apenados com prisão simples e multa. 
D) apenados com detenção. 
E) apenados com reclusão. 
 
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COMENTÁRIOS: O rito especial previsto para os crimes de 
responsabilidade dos funcionários públicos deve ser analisado sob dois 
prismas. Com relação aos crimes inafiançáveis, a diferença é 
praticamente nula, exigindo a Lei, tão-somente, a juntada de 
determinado documento quando da propositura da ação penal. No 
entanto, quando estivermos diante de crimes funcionais afiançáveis, a 
diferença é substancial. 
O CPP estabelece, em seu art. 514, que nesses casos, haverá um 
momento, anterior à análise do recebimento da denúncia ou queixa, no 
qual o acusado poderá se defender, apresentando, no prazo de 15 DIAS, 
defesa preliminar. Vejamos: 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida 
forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para 
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. 
PORTANTO, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
18 - (VUNESP – 2008 – TJ/MT – ANALISTA 
JUDICIÁRIO/ADMINISTRAÇÃO) 
Na hipótese do processo e do julgamento dos crimes de 
responsabilidade dos funcionários públicos, o juiz rejeitará a 
denúncia quando 
I. estiver seguro da inexistência do crime; 
II. estiver certo da improcedência da ação penal; 
III. tiver dúvidas quanto a autoria do crime. 
Pode-se afirmar que 
(A) I e II estão corretos. 
(B) I e III estão corretos. 
(C) II e III estão corretos 
(D) I, II e III estão corretos. 
(E) I, II e III estão incorretos. 
COMENTÁRIOS: O Juiz deverá rejeitar a denúncia quando estiver seguro 
da inexistência de crime ou da improcedência da ação, nos termos do art. 
516 do CPP: 
 Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho 
fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, 
da inexistência do crime ou da improcedência da ação. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
19 - (VUNESP – 2011 – TJ-SP – TITULAR NOTARIAL) 
O funcionário público processado criminalmente por prática de 
crime funcional tem direito às regras do art. 514 do Código de 
Processo Penal, defesa preliminar, 
 
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a) quando for maior de sessenta anos. 
b) somente se não for reincidente. 
c) quando, tendo praticado mais de um crime, a soma das penas 
não ultrapasse quatro anos de reclusão. 
d) sempre que o delito for afiançável. 
COMENTÁRIOS: O direito à defesa preliminar nos crimes praticados por 
funcionário público, prevista no art. 514, existirá sempre que o delito for 
afiançável. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
20 - (FCC – 2012 – PC-RJ – INSPETOR) 
De acordo com o Código de Processo Penal, nos crimes de 
responsabilidade de funcionários públicos, quando afiançáveis, o 
prazo de resposta do acusado, antes do recebimento da denúncia 
ou queixa, é de: 
a) trinta dias. 
b) cinco dias. 
c) dez dias. 
d) vinte dias. 
e) quinze dias. 
COMENTÁRIOS: O prazo para a resposta do acusado, antes do 
recebimento da denúncia (defesa preliminar), é de 15 dias, nos termos do 
art. 514 do CPP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. 
 
21 - (FUNIVERSA – 2015 – SEADP /DF – AGENTE PENITENCIÁRIO) 
Segundo o entendimento do STF, nos crimes afiançáveis de 
responsabilidade dos funcionários públicos, sejam eles funcionais 
típicos ou não, estando a denúncia em devida forma, o juiz deve 
mandar autuá-la e ordenar a notificação do acusado para 
responder à acusaçãopor escrito. 
COMENTÁRIOS: Item correto. O STF firmou entendimento no sentido de 
que tal procedimento (notificação para apresentação de defesa 
preliminar) só se aplica se aplica aos crimes funcionais típicos, ou seja, 
aqueles que exigem a condição de funcionário público do agente. 
Vejamos: 
(...) Não há falar em nulidade do processo em face da não 
observância do disposto no art. 514 do CPP, pois é da jurisprudência 
desta Corte que o referido dispositivo processual se reserva às 
hipóteses em que se imputa a prática de crimes funcionais típicos, o 
que não é o caso do art. 90 da Lei de Licitações. Precedentes. 6. Recurso 
ordinário improvido. 
 
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(RHC 117209, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado 
em 25/02/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-047 DIVULG 10-03-2014 
PUBLIC 11-03-2014) 
Se o crime praticado pelo funcionário público não é um crime “próprio” de 
funcionário público, ou seja, pode ser praticado isoladamente por um 
particular, não teremos a aplicação do regramento do art. 514 do CPP. 
Lembrando que estes crimes (que podem ser praticado por funcionário 
público ou por particular), para boa parte da Doutrina, sequer são 
considerados como crimes “funcionais”, pois estes demandariam, sempre 
a condição de funcionário público como elementar do delito. 
Outra parte da Doutrina distingue os funcionais em “típicos”, quando a 
condição de funcionário público é essencial e “atípicos”, quando se trata 
de mero crime comum praticado por funcionário público no exercício das 
funções. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
 
4. GABARITO 
 
 
1. CORRETA 
2. CORRETA 
3. ERRADA 
4. ERRADA 
5. CORRETA 
6. ERRADA 
7. CORRETA 
8. ERRADA 
9. ERRADA 
10. ERRADA 
11. CORRETA 
12. CORRETA 
13. CORRETA 
14. ALTERNATIVA B 
15. ALTERNATIVA C 
16. ALTERNATIVA D 
17. ALTERNATIVA B 
18. ALTERNATIVA A 
19. ALTERNATIVA D 
20. ALTERNATIVA E 
21. ERRADA

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