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ALCENOS E ALCINOS QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA II Hidrocarbonetos são compostos orgânicos constituídos apenas de carbono e hidrogênio. Hidrocarbonetos alifáticos: Hidrocarbonetos aromáticos alcanos alcenos alcinos alenos CH3CH2CH2CH3 CH3CH2CH=CH2 CH3CH2C≡CH benzeno Alcenos e Alcinos CH2=C=CH2 2 Relacionada com o tipo de ligações: e Reatividade dos Hidrocarbonetos Hidrocarbonetos alifáticos Alcanos Alcenos Alcinos Ligação formada pela combinação sp2-s Ligação formada pela combinação sp2-sp2 Ligação Ligação Ligação Ligação 3 4 REAÇÕES DOS ALCENOS Alceno: nuvem de elétrons Nucleófilo Adição eletrofílica a ligação dupla é formada de uma ligação e uma ligação eletrófilo nucleófilo a ligação foi quebrada e novas ligações são formadas 5 REAÇÕES DOS ALCENOS NUCLEÓFILOS: átomo ou molécula rico em elétrons, na forma de pares elétrons livres ou isolados. ELETRÓFILOS: átomo ou molécula deficiente em elétrons que pode aceitar pares de elétrons (espécies positivas ou com orbitais vazios) ou átomo com um elétron desemparelhado. 6 REAÇÕES DOS ALCENOS 7 REAÇÕES DOS ALCENOS RELEMBRANDO: TIPOS DE REAÇÕES ORGÂNICAS 1. Reações de substituição: reação em que um átomo ou grupo de átomos é substituído por outro átomo ou grupo de átomos. 8 REAÇÕES DOS ALCENOS RELEMBRANDO: TIPOS DE REAÇÕES ORGÂNICAS 2. Reações de eliminação: reação em que elementos do material de partida são eliminação e uma ligação é formada. 9 REAÇÕES DOS ALCENOS RELEMBRANDO: TIPOS DE REAÇÕES ORGÂNICAS 3. Reações de adição: reação em que elementos são adicionados a um material de partida. 10 REAÇÕES DE ALCENOS 11 REAÇÕES DOS ALCENOS Alceno: nuvem de elétrons Nucleófilo Adição eletrofílica a ligação dupla é formada de uma ligação e uma ligação eletrófilo nucleófilo a ligação foi quebrada e novas ligações são formadas 12 REAÇÕES DOS ALCENOS Adição eletrofílica de alcenos: estereoquímica Adição syn: H e Y são adicionados do mesmo lado Adição anti: H e Y são adicionados em lados opostos 13 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.1 HIDROHALOGENAÇÃO Adição de haletos de hidrogênio (HCl, HBr, HI) a alcenos para formar haletos de alquila. Reações exotérmicas 14 REAÇÕES DOS ALCENOS Mecanismo da adição de HX a alcenos consiste em duas etapas: a) Adição de H+ formando um carbocátion Exemplo: adição de HBr ao cis-2-buteno 15 REAÇÕES DOS ALCENOS b) Ataque nucleofílico de Br- ao carbocátion 16 REAÇÕES DOS ALCENOS Exemplo: adição de HBr ao cis-2-buteno 17 REAÇÕES DOS ALCENOS Exemplo: adição de HBr ao cis-2-buteno 18 REAÇÕES DOS ALCENOS Uso de setas curvas nos mecanismos de reação representa o movimento de um par de elétrons representa o movimento de um elétron 19 REAÇÕES DOS ALCENOS 20 REAÇÕES DOS ALCENOS 1. Represente as setas adequadas em cada reação. 21 REAÇÕES DOS ALCENOS 2. Indique o produto das reações abaixo com HCl c. 22 REAÇÕES DOS ALCENOS ➢ A regra de Markovinikov Na adição de HX de uma alceno assimétrico, o átomo de H liga-se ao carbono menos substituído. Essa regra baseia-se na formação do carbocátion mais estável. 23 REAÇÕES DOS ALCENOS Estabilidade de carbocátions 24 REAÇÕES DOS ALCENOS Rearranjo de carbocátions O carbocátion formado pode sofrer rearranjo para formar um carbocátion mais estável. 25 HCl diluído secundário terciário REAÇÕES DOS ALCENOS 26 REAÇÕES DOS ALCENOS Estereoquímica da hidrohalogenação A adição de HX pode levar a formação de centros estereogênicos, o que possibilita a formação de pares de enantiômeros. mistura racêmica Hidrohalogenação ocorre com adição syn e anti de HX 27 REAÇÕES DOS ALCENOS Resumo da adição eletrofílica de HX Mecanismo ▪ O mecanismo envolve duas etapas. ▪ A etapa lenta da reação forma um carbocátion. ▪ Rearranjos podem ocorrer. Regioseletividade ▪ Segue a regra de Markovinikov Estereoquímica ▪ Estereoquímica syn e anti ocorrem. 28 REAÇÕES DOS ALCENOS 3. Represente o produto das seguintes reações e seus mecanismos. 29 ▪ Adição de água/meio ácido ▪ Hidroboração/oxidação ▪ Oximercuração rearranjos sem rearranjos anti Markovinikov REAÇÕES DOS ALCENOS 3.2 FORMAÇÃO DE ALCOOL 30 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.2.1 Hidratação de alcenos: adição eletrofílica de água Adição de H2O ocorre em meio ácido Velocidade da reação depende da estrutura do alceno de partida. 31 REAÇÕES DOS ALCENOS Mecanismo da reação O próton é adicionado segundo a regra de Markovinikov: reação regioseletiva, mas assim como na adição de HX rearranjos podem ocorrer. 32 REAÇÕES DOS ALCENOS Mecanismo da reação A adição de álcoois á alcenos seguindo as mesmas condições levam a formação de éteres. 33 REAÇÕES DOS ALCENOS Estereoquímica da hidratação catalisada por ácido Estereoquímica da reação de hidratação catalisada por ácido é semelhante ao da reação de hidrohalogenação. Hidratação em meio ácido ocorre com adição syn e anti 34 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.2.2 Oximercuração/Desmercuração Sem rearranjos 35 REAÇÕES DOS ALCENOS 2.2 Oximercuração/Demercuração ✓ A reação segue a regra de Markovinikov ✓ Não necessita condições ácidas ✓ Rearranjos não acontecem. 36 REAÇÕES DOS ALCENOS 2.2 Oximercuração/Demercuração 2.2.1 - Oximercuração 2.2.2 - Desmercuração 37 REAÇÕES DOS ALCENOS 2.2.1 Mecanismo da oximercuração 38 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.2.2.1 Mecanismo da oximercuração I - Dissociação do acetato de mercúrio: Hg(OAc)2 ELETRÓFILO 39 REAÇÕES DOS ALCENOS II – Ataque da ligação ao cátion mercúrico 3.2.2.1 Mecanismo da oximercuração 40 REAÇÕES DOS ALCENOS III – Ataque da água ao intermediário mercurínico 3.2.2.1 Mecanismo da oximercuração 41 REAÇÕES DOS ALCENOS 2.2 Oximercuração/Demercuração 2.2.1 - Oximercuração 2.2.2 - Desmercuração 42 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.2.3 Hidroboração/oxidação ✓ A regioquímica da reação é anti-Markovinikov ✓ Hidroboração-oxidação ocorre com estereoquímica syn ✓ Solução de B2H6 em THF – complexo (BH3:THF) 43 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.2.3 Hidroboração/oxidação ✓ Borano: BH3 2.3.1 Reagente da hidroboração • Borano existe na forma dimérica como diborano • Equilíbrio deslocado para o diborano • Presença de solventes como o THF estabiliza o BH3 44 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.2.3.1 Hidroboração 2.3.1 Mecanismo da hidroboração complexo estado de transição Adição syn 45 REAÇÕES DOS ALCENOS Formação do trialquiborano trialquilborano 46 trialquil- borano íon hidro- peróxido intermediário instável éster trialquilborato álcool éster trialquilborato REAÇÕES DOS ALCENOS 3.2.3.2 Oxidação Ocorre na presença de catalisadores metálicos: Pt, Pd, Ni Mecanismo: 47 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.3. Hidrogenação catalítica Estereoespecificidade da hidrogenação catalítica 48 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.3. Hidrogenação catalítica Adição de X2 (Br2 e Cl2) a um alceno. 49 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.4. Halogenação e formação de haloidrinas Estereoespecificidade do tipo anti enquanto que a regioquímica é irrelevante. Etapa 1: Adição do eletrófilo a ligação 50 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.4.1 Mecanismo da halogenação Etapa 2: Ataque nucleofílico de Br- 51 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.4.2 Haloidrinas: quando água é usada como solvente, o íon bromônio reage com a água. 52REAÇÕES DOS ALCENOS Regioquímica da formação das haloidrinas Na maioria dos casos a formação das haloidrinas é um processo regioseletivo. 53 REAÇÕES DOS ALCENOS Regioquímica da formação das haloidrinas O estado de transição para esta etapa terá um caráter parcial de carbocátion. O carbono mais substituído é capaz de estabilizar a carga positiva, sofrendo o ataque nucleofílico da água. 54 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.5. Di-hidroxilação anti Reação de alcenos com peroxiácidos (RCO3H) formando um alceno formando um epóxido. A seguir a hidrólise ácida ou básica leva a formação do diol. Ácido peroxiacético Ácido meta-cloroperbenzóico MCPBA 55 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.5 Di-hidroxilação anti Epóxido Diol trans Etapa 1: formação do epóxido 56 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.5 Di-hidroxilação anti Etapa 2: abertura do epóxido 57 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.5 Di-hidroxilação syn 58 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.6 Clivagem oxidativa Ozônio é um dos principais reagentes usados na clivagem oxidativa 59 REAÇÕES DOS ALCENOS Mecanismo 60 REAÇÕES DOS ALCENOS 3.7 Reação de Diels-Alder Nessa reação um dieno conjugado reage com um compostos contendo uma ligação dupla, onde o produto apresenta duas novas ligações sigma. 61 1. Hidrohalogenação (Markovivikov) 2. Hidrohalogenação (anti- Markovivikov) 3. Hidratação catalisada por ácido e oximercuração/desmercuração 4. Hidroboração-oxidação 5. Hidrogenação 6. Halogenação 7. Haloidrina 8. Diihroxilação anti 9. Diihroxilação syn 10. Ozonólise 62 REAÇÕES DE ALCINOS 63 REAÇÕES DE ALCINOS 4.1.1 Hidrogenação catalítica 4.1 Redução de alcinos Pd, Pt, Ni Uso de dois equivalentes par alcinos leva a alcanos 64 REAÇÕES DE ALCINOS ✓ Catalisador envenenado: parcialmente desativado 4.1 Redução de alcinos Formação de um alceno cis sem redução adicional Alceno trans não é formado em função do mecanismo, semelhante à hidrogenação de alcenos. 65 REAÇÕES DE ALCINOS 4.1.2 Redução por Metal Dissolvido 4.1 Redução de alcinos Obtenção de alcenos trans Em amônia líquida (NH3) o sódio metálico (Na) atua como uma fonte de elétrons. Mecanismo radicalar 66 REAÇÕES DE ALCINOS 4.1 Redução de alcinos Adição anti 67 REAÇÕES DE ALCINOS 4.2 Hidrohalogenação de alcinos: adição Markovinikov 68 REAÇÕES DE ALCINOS 4.3 Hidratação de alcinos 4.3.1 Adição de H2O em meio ácido: mecanismo semelhante a hidraçãode alcenos. 69 REAÇÕES DE ALCINOS 4.3 Hidratação de alcinos 4.3.1 Hidroboração/oxidação de alcinos: anti-Markovinikov 70 REAÇÕES DE ALCINOS 4.4 Halogenação de alcinos 71 REAÇÕES DE ALCINOS 4.4 Halogenação de alcinos 72 REAÇÕES DE ALCINOS
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