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Doenças desmielinizantes
-Síndrome de Guillain-Barré
-Esclerose Múltipla
Profa. Érica Miranda
Síndrome de Guillain-Barré
Introdução
• Em 1916 Guillain, Barré e Strohl chamaram a atenção para
uma polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda que
causa lesões difusas dos nervos, caracterizada por distúrbios
tanto sensoriais quanto motores.
• O quadro é hoje conhecido como Síndrome de Guillain-Barré
(SGB).
Definição
• É uma polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda que
causa lesões difusas dos nervos periféricos ocasionando a
perda da mielina, caracterizada por distúrbios tanto sensoriais
quanto motores.
Epidemiologia
• Ocorre em todos os grupos etários, embora seja mais
frequente nas faixas de 16-25 anos e de 45-65 anos.
• Observa-se ligeira predominância no sexo masculino.
Fisiopatologia
Fisiopatologia
• De modo geral, manifesta-se após uma infecção respiratória
ou gastrointestinal leves. Os sinais de infecção geralmente
desaparecem antes que se iniciem os sinais da SGB.
• Em torno de 80% dos pacientes, os sintomas começam entre
5 dias até 3 semanas após um caso de infecção (vírus,
bactéria) de via aérea superior ou gastrointestinal.
Fisiopatologia
• É uma doença auto-imune onde o organismo do indivíduo
produz anticorpos contra sua própria mielina e células de 
Schwann. 
• Os nervos não reproduzem sinais provenientes do SNC e 
também não são capazes de enviar informações sensitivas 
para o mesmo. 
Sinais e sintomas
• Fraqueza muscular que geralmente se inicia em MMII;
• Parestesia nas extremidades distais (MMSS e II);
• Dor neurogênica, articular e muscular;
• Perda dos reflexos profundos;
• Em alguns casos, alterações do controle vesical e intestinal;
Sinais e sintomas
• Seu progresso é simétrico, podendo comprometer todos os
grupos de músculos, inclusive dos membros superiores, do
tronco e da face.
• O comprometimento dos nervos bulbares pode determinar
disfagia, disartria e disfonia, além de desordens
cardiorrespiratórias.
Sinais e sintomas
• A paralisia dos músculos respiratórios, ocasionando queda da
capacidade vital, ocorre em 30% dos pacientes. A disfunção
autônoma acontece em certos casos mais graves e pode levar
a óbitos súbitos não esperados, normalmente devido a
arritmias cardíacas.
Sinais e sintomas
FRAQUEZA LEVE TETRAPLEGIA PARALISIA FACIAL OFTALMOPARESIA 
E PTOSE
PERDA DOS 
REFLEXOS MIOTÁTICOS
Instabilidade
autônomica
Arritmias
respiratórias
Variante Miller-Fisher
• Alteração dos movimentos dos olhos;
• Déficit de equilíbrio e incoordenação; 
• Ptose palpebral.
Diagnóstico
• Para ser classificada como SGB, o tempo transcorrido desde o início 
até a incapacidade máxima deve ser menor que 4 semanas.
*Primeira fase: instalação, 7-10 dias.
*Segunda fase: período de estado, 2-4 semanas.
* Terceira fase: resolução da sintomatologia, 3-4 semanas.
Diagnóstico
• A ENMG (velocidade de condução nervosa) indica 
desmielinização.
• A EMG evidencia falta de estimulação nervosa.
Diagnóstico
• Simetria dos sinais apresentados;
• Alterações sensoriais;
• Disfunção dos nervos cranianos;
• Achados eletrodiagnósticos típicos.
Prognóstico
• A recuperação costuma ser completa na maior parte dos
casos. No entanto, sequelas, como déficits motores e
hipotrofias musculares, podem ocorrer em um número
reduzido de casos.
• Cerca de 3% dos pacientes com a SGB morrem por
insuficiência cardíaca ou respiratória.
Tratamento clínico
• Imunoglobulina – pode atuar diminuindo o ataque
imunológico ao SNP;
• Plasmaferese – Técnica invasiva onde o plasma é removido do
sangue e tratado de modo a remover anticorpos que atacam a
bainha de mielina, antes de ser reinserido.
Tratamento fisioterapêutico
FASE AGUDA
• Mudança de decúbito;
• Mobilização passiva das articulações;
• Fisioterapia respiratória.
Aspectos importantes: prevenção de contraturas, controle da 
dor e cuidados respiratórios.
• O que fazer na fase de recuperação?
Esclerose Múltipla
Introdução
• Doença neurológica mais comum em adultos jovens;
• Esclerose em placas (1868-Charcot);
Umphred, 2004.
Neurofisiologia
Neurofisiologia
Definição
• Lesões inflamatórias (placas) típicas aparecem como áreas de
desmielinização disseminadas no SNC.
• Presença de inflamação (células brancas sanguíneas em torno
dos vasos no SNC);
• Dano irreversível.
Umphred, 2004.
Áreas de predileção: n. óptico, substância branca periventricular, 
tractos cortico-espinhais e pedúnculos cerebelares.
Epidemiologia
• Diagnóstico entre 20-40 anos (85% entre 15-50 anos);
• Predominante nas mulheres (2:1);
• Rara em negros;
• Varia 50 a 150/100.000 habitantes (EUA);
• 1 milhão de pessoas no mundo;
• 5% por herança genética.
Umphred, 2004.
Fisiopatologia
• Sistema imunológico (ainda não foi identificado um antígeno
específico);
VÍRUS
TEORIA DEFENDIDA 
POR PESQUISADORES
PROTEÍNA 
LIPÍDICAX
Umphred, 2004.
Fisiopatologia
• Deposição de tecido fibroso / gliose;
• Não há potencial para remielinização.
Maria Stokes, 2000.
Sinais e sintomas
• Variedade na localização anatômica das lesões
desmielinizantes;
• Podem aparecer rapidamente em poucas horas ou
lentamente em alguns dias ou semanas;
Sinal de Lhermitte
Prognóstico
• Variável e imprevisível.
Associação Brasileira de 
Esclerose Múltipla, 2016.
Diagnóstico
• Evidência de múltiplas leões no SNC;
• Evidência clínica de pelo menos dois episódios de distúrbio
neurológico num indivíduo entre 10 e 59 anos de idade;
• Neuroimagem por RM ou TC;
• Potencial evocado que mede a condução nervosa no seu
trajeto visual, auditivo, motor e sensorial;
• Análise do líquor ( gamaglobulina / leucócitos).
Diagnóstico
Diagnóstico
Avaliação
• Estrutura e função (CIF);
• Deambulação / Mobilidade no leito;
• Condição cardiovascular e respiratória;
• Ambiente comunitário;
Avaliação
Avaliação - Escala Expandida do Estado de 
Incapacidade de Kurtzke (EDSS)
http://www.spem.pt/0_content/biblioteca/Dossiers_Tcnicos/51939707-ESCALA-EDSS-ESCLEROSE-MULTIPLA_3.pdf
Reabilitação 
FADIGA
CONSERVAÇÃO DE 
ENERGIA
PLANEJAMENTO DE EXERCÍCIOS 
COM TEMPO SUFICIENTE PARA 
REPOUSO
ADAPTAÇÕES 
AMBIENTAIS
CONDICIONAMENTO 
CARDIORRESPIRATÓRIO
Umphred, 2004.
Reabilitação
PRESCRIÇÃO DE 
ÓRTESES
FRAQUEZA 
MUSCULAR
FORTALECIMENTO 
MUSCULAR
Umphred, 2004.
Reabilitação
ESPASTICIDADE
ALONGAMENTOS APLICAÇÃO DE 
FRIO
ROLAMENTO DE 
SUPINO PARA DL
EXERCÍCIOS FUNCIONAIS 
COM E SEM DESCARGA DE 
PESO
EXERCÍCIOS COM
GRANDES ADM
Umphred, 2004.
Reabilitação
EQUILÍBRIO E 
COORDENAÇÃO 
MOTORA
ATIVIDADES 
ESTÁTICAS
ATIVIDADES 
DINÂMICAS
DIFERENTES BASES
DE APOIO
EMPREGO DE 
PISTAS VISUAIS
Umphred, 2004.
Reabilitação
ACOLCHOAMENTOS
DISFUNÇÃO
SENSORIAL
INSPEÇÃO ROTINEIRA 
DA PELE
Umphred, 2004.
Reabilitação
TREINO NA BARRA
PARALELA
MOBILIDADE
EQUILÍBRIO DE 
TRONCO
Umphred, 2004.
Reabilitação
MAXIMIZAR A 
FUNCIONALIDADE E A 
QUALIDADE DE VIDA!!!
LER CAPÍTULO 20 DO LIVRO:

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