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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL BACHARELADO EM FONOAUDIOLOGIA VOZ AVALIAÇÃO E TERAPIA PORTFÓLIO PROFª EDA FRANCO TANISE DA SILVA COSTA CANOAS 2018 As aulas iniciaram na data 22/02/2018 OBJETIVOS DA DISCIPLINA: OBJETIVO GERAL: Relacionar avaliação, diagnóstico e tratamento fonoaudiológico e alterações na comunicação oral. Realizar projetos de extensão pautados na saúde vocal. 12 Regras do cérebro Exercícios físicos Sobrevivência do indivíduo Moldagem do cérebro Atenção Memória de curto-prazo Memória de longo-prazo Sono Estresse Integração sensorial Supremacia da visão Gênero Exploração Livro de Voz: Especialista 2 – Trato Vocal; Lé Huche – A voz, Anatomia e Fisiologia dos órgãos da fala (3 volumes); Comentário: Durante a primeira aula, nos foi passado o material que iríamos estudar, o que seria exigido como entrega obrigatória (portfólio), noções básicas sobre a disciplina de Voz, Avaliação e Terapia. Também falamos sobre as 12 Regras Básicas do Cérebro. 01/03/2018 Como a voz é produzida? A voz humana é um fenômeno que existe desde o nascimento, e se apresenta de diversas formas, tais como o choro, grito, riso e sons da fala. A voz é produzida na laringe, onde se localizam as pregas vocais (cordas vocais). Ao respirarmos as pregas vocais se abrem e o ar entra e sai dos pulmões. Ao falarmos, elas se aproximam e o ar que sai dos pulmões, passando pelas pregas vocais, produzindo uma vibração que é a voz. Assim sendo, a voz é o resultado do equilíbrio entre duas forças: a força do ar que sai dos pulmões e a força muscular da laringe. Se houver um desequilíbrio nesse mecanismo, poderá ocorrer uma alteração na voz. O som produzido nas pregas vocais passa por um “alto-falante” natural formado pela faringe, boca e nariz. Estas estruturas são denominadas cavidades de ressonância. Os sons da fala são articulados na cavidade da boca, através de movimentos da língua, lábios, mandíbula, dentes e palato, modificando o ar vindo dos pulmões. Estas estruturas modificam o som produzindo a fala. A voz é diretamente influenciada pelo estado emocional do indivíduo, ou seja, quando estamos contentes temos um tom de voz, diferente de quando estamos tristes ou nervosos. A frequência natural da voz é determinada, em grande parte, pelo comprimento das pregas vocais. As mulheres têm voz mais aguda do que os homens porque as suas pregas vocais são mais curtas. Pela mesma razão, as vozes das crianças são mais agudas do que as dos adultos. Uma boa voz caracteriza-se por apresentar qualidade agradável, equilíbrio de ressonância (projeção), intensidade (volume: alto ou baixo) e frequência (grave: “grosso” e aguda: “fininha”), “limpa”, sem rouquidão ou outros sintomas e, principalmente sem esforço muscular. Toda e qualquer alteração na voz é denominada disfonia. Comentário: Neste dia todos os alunos escreveram em seus cadernos como era o trajeto da voz. Algumas alunas colocaram no quadro e escreveram os seus trajetos diferentes, assim montamos e conversamos sobre como realmente acontecia o trajeto da voz. Também a professora Eda deu uma patologia para que em duplas fizéssemos um mapa conceitual com a patologia. A Patologia que me foi dada junto com a minha colega Simone foi Cisto. Montamos e escrevemos no quadro, e comentamos sobre elas. 09/03/2018, 15/03/2018 e 22/03/2018 Anamnese Dados, Nome, Data, Idade, Endereço, Telefone, Encaminhamento, Profissão. 1 – Anamnese, Queixa Principal, Histórico do Distúrbio. Sintomas: Pigarro, ardência, irritação, globus, secura, fadiga, disfonia, outros. - Perguntar períodos de piora e melhora da voz. - Trabalho: Horário (quantas horas semanais, ao todo) Ambiente de trabalho, demanda vocal, outras atividades; - Hábitos: Tosse, chimarrão, café, álcool, fumo, hidratação; - Alimentação/ descrição - Atividades físicas - Lazer - Antecedentes familiares - Procedimentos frente aos problemas vocais: chás, medicamentos, pastilhas; - Investigação Complementar; - Medicamentos: reposição hormonal, diuréticos, corticoides; - Tratamentos Anteriores: Fonoaudiólogo, treinamento vocal, otorrinolaringologista, cirúrgico; Parecer do paciente quanto a sua voz, (aqui o paciente relata sobre qual a sua percepção de voz, se é fraca, rouca, soprosa, outros); Impressão dos outros quanto a sua voz, (o que os outros dizem sobre sua voz, quando se está falando no celular, pessoalmente, etc); Avaliação: Durante a fala – tensão, movimentos excessivos; Durante atividade profissional: postura corporal de trabalho; Tensão: Observada - tensões musculares; Referida: perguntar das dores na coluna, pescoço, ATM ou bruxismo. Análise percepto-auditiva da voz Q.V: Adaptada ou alterada T.V: soprosa, rouca... Sistema de Ressonância: Equilibrada; Laringofaríngea, Faringea, Oral, Hipernasal, Hiponasal. Emissão Vocal TMF: Emissão de vogais A, I e U > soma-se e divide-se por 3; obs.: (padrão considerado normal, mulheres: 14 a 25 segundos, homens: 20 a 35 segundos) Número por segundo: Paciente conta os números (ver ritmo de fala) Relação S/Z (S: Força Aerodinâmica / Z: Força Mioelástica) O que é considerado normal na relação S/Z é o resultado de 1, pois os resultados abaixo revela, uma hipercontração glótica (ressonância laringofaríngea, entre 0.8 segundos e abaixo), já acima desse resultado, há uma soprosidade, falta de coaptação glótica, escape de ar (valores superiores a 1.2 segundos ou mais). Ataque Vocal Isocrônico: Adulto; Brusco: Criança; Aspirado: Idoso; Mulheres têm fenda posterior: Triangular posterior. Fenda em ampulheta: Nódulo. Fenda triangular médio superior: predisposição ao nódulo. Respiração: T.R: Superior toráxico, diafragmática, mista/média, inferior, completa costo diafragmática. M.R: Oral (tendência a respiração superior), nasal, misto. Loudness, Pitch, Articulação, Pronuncia, Velocidade, Entonação; Fazer relação: Q.V / T.V / S.R (para estudo do caso) OBS.: A síntese da ANAMNESE foi estudada em três aulas consecutivas 09/03,15/03 e 22/03/2018. Comentário: Anotei no meu caderno as Qualidades Vocais existentes, para melhor compreensão durante o início da anamnese. Cada ponto, aspecto e parte da Anamnese foi estudada, da forma que se deve perguntar ao paciente, da maneira correta de avaliação, das nomenclaturas usadas e observações específicas. Semi Presencial 10/03/2018 A semi presencial deste dia era que levássemos um vídeo ou áudio sobre uma voz que nos chamasse a atenção ou patologia. Levei um vídeo da diferença da voz do Axl Rose (Guns n Roses) de antigamente e como é a voz dele cantada hj em dia. Axl Rose utilizava uma técnica sem acompanhamento especializado chamado ‘’Drive”. Muitos cantores de rock, tende a utilizar o drive por meio da garganta, quando na verdade o mesmo deve ser procedido por meio do palato mole, mas é muito difícil fazê-lo corretamente, é difícil realizar a técnica por meio do palato mole, tanto é que boa parte dos cantores que usaram drive prejudicaram a voz a longo prazo. Hoje em dia ele não canta mais como antigamente. 05/04/2018 Nesse dia fizemos uma revisão de todo conteúdo de anamnese, da prova que cairia no dia 12/04/2018. G1 12/04/2018 19/04/2018 LARINGE X PERSONALIDADE BUZZ LARÍNGEO – Som Fraco Ressonância – Sistema de Amplificação Voz ideal – Equilíbrio Forças Aerodinâmicas (excesso de voz soprosa) Forças Mioelásticas (excesso de voz tensa) Lesões associadas ao cigarro: Edema de Reinke Grau I / Grau II / Grau III Leucoplasia: voz + grave após retirada pela fonação com prega vestibular. VOZ NATURAL Equilíbrio – Respiração/Força Laríngea/Ressonância/Articulação Bases Terapêuticas baseadas em: Diagnóstico médico otorrino: encaminha-se voz alterada compatível com patologia. Diagnóstico fonoaudiológico. Demanda vocal ao paciente Anamnese ComportamentoVocal. Adesão do paciente. Terapia Vocal - Não tem receita - Seleção de Técnicas: Tipo e grau de disfonia Conhecimento clínico Habilidades e preferências do paciente Objetivos da Terapia: Melhorar a comunicação e desenvolver uma VOZ ADAPTADA. Oferecer a melhor voz possível ao paciente. Ajustar a realidade de cada um. LINHA FILOSÓFICAS NO TRABALHO VOCAL Filosofias da Reabilitação vocal, Cinco principais orientações: terapia vocal sintomatológica, psicológica, etiológica, filosófica e eclética. Terapia Vocal Sintomatológica Foco: Modificação direto do sintoma (fala muito agudo/grave/rápido). Premissa: Maioria das disfonias tem como causa o abuso e mau uso da voz. Vantagens: Modificações direto do sintoma resultados imediatos, motivação do paciente. Críticas: A causa pode continuar operante, e a disfonia recidivar. Indicação: Abuso vocal, alterações isoladas de parâmetros, profissionais da voz. Terapia Vocal Psicológica Foco: Identificação e modificação dos distúrbios emocionais e psicossociais. Premissa: Há sempre causas subjacentes. Vantagens: A terapia da voz é um processo de autoconhecimento. Compreensão da história emocional da disfonia. Críticas: Compreensão da dinâmica emocional não assegura nova produção vocal. Indicação: Quando a voz é usada como meio de estravazar a emoção. Terapia Vocal etiológica Foco: Eliminação da causa do distúrbio. Premissa: Identificação e modificação e/ou eliminação da causa da disfonia. Vantagens: Eliminada a causa, chances de recidí-las nulas. Críticas: Nem sempre se consegue identificar ou eliminar a causa. Indicação: Quando a causa pode se controlada. Terapia Vocal Fisiológica Foco: Modificação da atividade fisiológica inadequada. Premissa: dados da função fonatória, são essenciais para modificar as relações musculares e respiratórias: Excesso de força Desiquilíbrio forças aerodinâmicas e mioelásticas. Críticas: A fisiopatologia pode ser não modificável. Causas emocionais não consideradas. Indicação: Casos de inadaptação fônica/AEM (alterações estruturas mínimas), neurológicas. Terapia vocal Eclética Foco: Produção de uma melhor voz e comunicação mais efetiva. Premissa: Teses de sistemas diferentes oferecem tratamento mais abrangente. Vantagens: Maior número de recursos de atuação, melhor compreensão da disfonia. Críticas: Conhecimento profundo e amplo de diversas aéreas. Comunicação, psico, medicina. Terapeutas pouco experientes se perdem. Bombardeio de técnicas. Indicação: Em casos complexos e multifatoriais. Exercício de Trato Vocal Semiocluído ETVSO sem aparelhagem: Quase todos os exercícios vocais são de TVSO, menos bocejo. São muito usados, mas não necessariamente com esse nome; Atuam diretamente na redução da dose de vibração e força de colisão PPVV; Aumentam a interação fonte e filtro – ou seja, fonação e ressonância ; Objetivos: Favorecer ajuste glótico, reduzir envolvimento supraglótico, expandir trato vocal, melhorar monitoramento cinestésico, favorecer interação laringe e cavidades superiores; Técnicas: Ocluir total, parcialmente ou interruptamente a saída do ar pela boca Os mais comuns são: sons nasais, vibrantes ou fricativos, vogais /i/ ou /u/, vogal /i/ com lábios protraídos, mãos sobre boca e nariz, firmeza glótica, sequência de constrição labial e finger kazoo; Aplicações: Disfonias por Tensão Muscular, profissionais da voz em geral, lesões benignas de massa, Pós-operatório de lesões laríngeas; Observações: Favorece resultados imediatos, Pode dar desconforto em quem tem rinite ou asma, As resposta são variáveis. Geralmente produz maior conforto do que mudança vocal positiva ETVSO com aparelhagem: ETVSO com tubos e canudos. Premissa: lesão pode ser diminuída se a dosagem de vibração e força de colisão das PPVV forem reduzidas. ETVSO Aumenta a interação fonte-filtro, promove produção vocal mais eficiente o PPVV c/ leve abdução pela ação da pressão retroflexa o fluxo aéreo e impacto de colisão reduzidos; Objetivos: Favorece ajuste glótico, expande trato vocal, Reduz envolvimento supraglótico, Melhora a ressonância, Aumenta o componente oral da ressonância o Melhora feedback cinestésico, Propícia monitoramento da emissão vocal . Melhora controle respiratório para a fala; Principais aplicações: Fonação vestibular o Envolvimento supraglótico negativo , Lessões de massa o Fendas glóticas em geral, Pós-operatório de lesão de massa , Profissional da voz; Comentário: Nessa aula conhecemos as bases principais da terapia, os tipos de terapia de reabilitação vocal que são: terapia vocal sintomatológica, psicológica, etiológica, filosófica e eclética. Aprendemos alguns tipos de Exercício de Trato Vocal Semiocluído. Plano de Reabilitação Abordagem Global das Disfonias É uma abordagem de natureza eclética, holística, é um programa para integrar o próprio indivíduo em suas relações de comunicação. Behlau e Pontes propõe a abordagem global na reabilitação vocal; Análise das causas; indicação de parâmetros alterados; Configuração laríngea fonatória e não fonatória; histórico emocional e psicodinâmica vocal; os diferentes papéis desempenhados; foco na produção vocal mais adequada e eficiente; uso de prova terapêutica que favoreça a mudança imediata; 1 – Terapia Diagnóstico: conhecimento do comportamento diferencial de determinadas alterações ou lesões durante a reabilitação vocal. Curta duração, de 1 a 6 atendimentos. 2 – Terapia Exploratória: Quando não identificamos a causa original. Atuação em situações em que não temos um diagnóstico. Na abordagem global fazem parte três trabalhos interligados: Orientação, Psicodinâmica e Treinamento; 1 - Orientação Vocal (indireta): Esclarecimento sobre fonação e saúde vocal; explicações simples sobre a fisiologia da fonação; normas básicas de higiene vocal e uso correto da voz; levam ao processo de conscientização do paciente; OS PROGRAMAS DE HIGIENE VOCAL SÃO EFETIVOS: PARA PREVENIR E ELIMINAR OS ABUSOS VOCAIS; Melhorar as vozes de crianças e professores; profissionais da voz demonstram maior interesse; Saúde Vocal: É a capacidade de variar a voz em qualidade, frequência, intensidade e modulação conforme o ambiente, situação e contexto da comunicação. 2 - Psicodinâmica Vocal (indireta): É a descrição do impacto psicológico produzido pela qualidade vocal do indivíduo; Moses (1948 – 1954) é o principal orientador desta análise; Utilizar a interpretação obtida na avaliação e desenvolver a consciência do paciente sobre o seu padrão de comunicação e a interferência sobre o interlocutor; Atualiza a comunicação do indivíduo, reduzindo as falhas de comunicação pelo uso de parâmetros inadequados; A produção vocal vai se formando ao longo da vida, a partir de sua história pessoal e da maneira como se comunica com os outros; 3 - Treinamento Vocal (direta e indiretamente): Realização de exercícios selecionados para modificar e fixar os novos ajustes motores; Atuar na interação fonte filtro com nova qualidade vocal; Existem inúmeras abordagens que oferecem alterações da qualidade vocal, entre elas, técnicas universais e as específicas; HIGIENE VOCAL Os cuidados com a voz, são chamados de HIGIENE VOCAL, HIGIENE VOCAL, que são as normas básicas para preservar a Saúde vocal, Saúde vocal, e auxiliam a prevenir o aparecimento de doenças ou alterações. Devem ser seguidos por todos, principalmente por profissionais da voz ou indivíduos que apresentem tendências a alterações vocais O metabolismo vocal é individual e as reações do corpo humano são únicase dependem de cada indivíduo em cada momento. INFLUÊNCIAS NA VOZ ÁLCOOL. O álcool, irrita o aparelho fonador. Há uma liberação de controle cortical do cérebro nas primeiras doses, em decorrência da ação imunodepressora. Ocorre anestesia na faringe e reduz a sensibilidade e uma série de abusos podem ser cometidos. As bebidas destiladas são consideradas piores para voz do que as fermentadas. Os efeitos dependem da quantidade de bebida consumida e do metabolismo individual. Após o uso pode haver queixas de Ardor, queimação, voz rouca e fraca. Álcool Influências NA VOZ FUMO O fumo e a fumaça quente agridem todo o sistema respiratório, principalmente as pregas vocais. Causa irritação, pigarro, edema das pregas vocais, tosse, aumento de secreção e infecções. Estas alterações podem aparecer isoladas ou associadas. INFLUÊNCIAS NA VOZ DROGAS DROGAS Maconha causa: sonolência, alteração da fluência da fala e do ritmo. Gera uma voz mais rouca e pastosa. Cocaína – pode causar lesões em todo o trato vocal. Causa taquicardia, enrijecimento da musculatura que envolve ATM, imprecisão articulatória, ritmo de fala acelerado, ataque vocal brusco, voz agudizada e hipernasal. INFLUÊNCIAS NA VOZ MEDICAMENTOS A maioria dos medicamentos causam alterações no trato vocal. A maioria dos medicamentos causam alterações no trato vocal. É importante evitar a auto medicação.É importante evitar a auto medicação. Cuidar o uso de medicamentos que ressecam o corpo, principalmente com quem usa a voz profissionalmente. ALERGIAS Os indivíduos com problemas de alergias tem uma tendência ao edema das mucosas respiratórias, o que dificulta a vibração livre das pregas vocais e que a ressonância vocal seja equilibrada. O pigarro pode estar presente também. Hábitos Vocais Inadequados 1.PIGARRO: Oferece a sensação de eliminar um corpo estranho da laringe. Mas esse gesto, agride as pregas vocais pelo atrito, provocando irritação e descamação do tecido. 2. TOSSE: É um grande abuso, onde as PPVV batem com muita força uma na outra. O tratamento médico é a única solução. 3. COMPETIÇÃO SONORA: Falar em alta intensidade, gera esforço na emissão. Falar em alta intensidade, gera esforço na emissão. É considerado um dos maiores abusos. É considerado um dos maiores abusos. Falar mais perto das pessoas. Falar mais perto das pessoas. Neste momento é necessário articular os sons precisamente. Neste momento é necessário articular os sons precisamente. O pigarro persistente e o muco viscoso são sinais de hidratação insuficiente, para o qual nada melhor do que tomar muita água. INFLUÊNCIAS NA VOZ ARCONDICIONADO Deve-se ingerir muita água, tendo em vista que aparelho de ar condicionado, resseca o ambiente. A redução da umidade do ar agride todo o trato vocal, dificultando a livre vibração das PPVV. Podendo gerar uma voz tensa e emitida com muito esforço. TEMPERATURA Mudanças bruscas de temperatura, causam mudanças vasculares e, podem causar edema, aumento de muco. Nas mudanças bruscas de temperatura respirar pelo nariz até a adaptação do corpo. Temperatura ALIMENTAÇÃO INADEQUADA A alimentação inadequada, com alimentos pesados, lentificam a digestão e dificultam a movimentação livre do músculo diafragma, essencial para respiração. Quando usar a voz profissionalmente, é preferível a ingestão de alimentos leves, bem mastigados. Leite e derivados Chocolate Chocolate, leite e derivados, aumentam, engrossam a secreção do trato vocal. Hidratação Água A hidratação adequada, permite uma melhor flexibilidade e vibração das PPVV. Protege do atrito. INFLUÊNCIAS NA VOZ ESPORTES Prática de exercícios falando não é indicado, pois o esforço físico causa grande fechamento glótico. INFLUÊNCIAS NA VOZ INFLUÊNCIAS NA VOZ SONO O sono é fundamental para uma produção vocal adequada. O cansaço transparece na voz. INFLUÊNCIAS NA VOZ CICLOS MENSTRUAIS Pílulas anticoncepcionais Gravidez Menopausa Edema de PPVV, levando a rouquidão leve, fadiga vocal. Higiene vocal CUIDE DA SUA VOZ TAMBÉM. Você necessita dela para trabalhar, conviver com as pessoas, relacionar-se. Podemos perder grandes oportunidades, por não conhecermos este instrumento tão precioso e único - A VOZ. 26/04/2018 Nesse dia ocorreu as primeiras apresentações das principais técnicas ou sequências de exercícios para os tratamentos de disfonia. As Abordagens da Terapia de Voz Podem Ser Classificadas Como: Técnica: É o conjunto de modalidades de aplicação de um exercício vocal, utilizadas de modo racional, para um fim específico. Ex: técnica de vibração. Exercício: É qualquer estratégia para corrigir ou aprimorar uma dada habilidade vocal ou parâmetro de voz e baseia-se na necessidade do indivíduo. Sequência: É uma série de procedimentos ou exercícios organizados, com ordem pré-determinada, para um fim específico. Ex: Sequência de arrancamento para o granuloma (amputação da lesão, por meio da criação de um pedículo com área isquêmica e sua posterior expulsão). Método: É o conjunto de regras e normas, que visa proporcionar uma melhor produção vocal. O Método Lee Silvermanamento aplicado no tratamento da disartria hipocinética, como o Parkinson. Método Corporal: Esse método busca mudar o padrão muscular habitual e oferece ao paciente a possibilidade de um novo ajuste, pode ser feito por dois modos: Ação direta - movimento dos músculos do próprio aparelho fonador ou estreitamento relacionado a esse sistema. Ação indireta - movimentos de todo o corpo com a finalidade de alcançar harmonia entre a voz e o corpo. Alguns exemplos são: mudança de posição de cabeça com sonorização, massagem na cintura escapular, manipulação digital da laringe, massageador associado à sonorização glótica, movimentos cervicais e rotação de ombros. Método de órgãos fonoarticulatórios: Refere-se à associação de movimentos ou funções neurovegetativas (sucção, mastigação, deglutição e respiração). A manipulação dos órgãos fonoarticulatórios participantes na produção vocal. Alguns exemplos desse método são a técnica de deslocamento lingual, de rotação de língua no vestíbulo, de estalo de língua com som nasal, de bocejo-suspiro, de mastigatória e de abertura de boca. Método auditivo: A audição é determinante na qualidade e no controle da produção vocal. O tratamento da voz baseado na transformação da audição da própria voz e seu consequente impacto na qualidade vocal tem como técnica: repetição auditiva, amplificação sonora, mascaramento auditivo, monitoramento auditivo-retardado e marca-passo vocal. Método de fala: É a modificação da produção da fala para facilitar a produção vocal. Objetivo: alcançar uma qualidade vocal mais harmônica, com redução do grau de alteração vocal por meio de uma melhor coordenação das forças mioelásticas e aerodinâmicas da laringe. As técnicas vocais desse método são: voz salmodiada, monitoramento por múltiplas vias, modulação de frequência e intensidade de fala, leitura somente de vogais, sobrearticulação e fala mastigada. Método de sons facilitadores: Nesse método, o tratamento da voz é realizado com o emprego de sons selecionados (sons de apoio) que propiciam uma produção vocal mais equilibrada. O objetivo é favorecer um melhor equilíbrio funcional da produção vocal. As técnicas vocais que compõem esse método são: sons nasais, sons fricativos, sons vibrantes, sons plosivos, som basal, som hiperagudo. Técnica de Sons Nasais: Descrição: É a emissão do som nasal, agradável, suave e musical, o /m:/, emitido com a boca fechada. Ao fazer um som nasal, por exemplo, o /m.../, ocorre uma maior distribuição de energia sonora no trato vocal, já que o ar sonorizado será dirigido para as cavidades oral e nasal. Os sons nasais ajudam a reduzir a tensão da laringe e da faringe, funcionando como um trampolim de projeção da voz no espaço, quando co-articulados com vogais (ex.:/m a/). Aplicações Clínicas: Para as disfonias orgânico-funcionais comnódulos e fenda triangular médio-posterior e com foco de ressonância baixo, laringofaríngeo. Orientações para o paciente: Orienta emitir o som /n/, com os dentes travados e a língua ocupando toda a cavidade da boca; passa-se para o segundo andar na passagem de /n/ a /m/. O paciente deve afastar os dentes, a língua abaixada na cavidade da boca, porém com os lábios unidos; e finalmente, o terceiro andar é a projeção de uma vogal encadeada ao som /m/, com a abertura da boca e a emissão de uma vogal selecionada, de forma encadeada e projetada no espaço. Considerações gerais: os pacientes podem sentir ardor durante a produção do som nasal, por fazê-lo com constrição de trato vocal, o que pode ser percebido auditivamente pelo terapeuta. Outras abordagens podem ser associadas como a técnica do bocejo ou exercícios cervicais sonorizados, para posteriormente voltarmos a esse trabalho, quando houver melhores condições de dinâmica miofuncional. Outras sensações referidas pelos pacientes são coceira na boca, nos lábios, no nariz, no palato, sensação de vibração ou até mesmo de dor de cabeça. Depois esses sintomas desaparecem. Técnica de Sons Fricativos Descrição: São os exercícios com as consoantes fricativas surdas. Aplicações clínicas: Ao emitir um /s.../ sustentado pode-se trabalhar a direção do fluxo aéreo para o ambiente, o tempo máximo de emissão, o apoio respiratório e o controle da intensidade, tudo isto sem solicitar a fonte glótica. Quando a laringe apresenta um padrão de fonação hipertensa, os fricativos surdos são sons de apoio é especialmente indicado nos quadros de ataques bruscos persistentes e nas situações de pós-operatório imediato de lesões laríngeas, em que o uso da fonte glótica ainda deve ser evitado ou restrito. Exercícios de passagem de sonoridade: ao emitir um som surdo /s ... z/ inicia o uso da fonte glótica na fonte friccionai, em seguida, a emissão dos sons fricativos sonoros com as vogais /s ... z ... a/. Caso se emita uma cadeia de sons com uma consoante fricativa sonora e uma vogal, em pequenas sílabas repetidas, por exemplo /za ... za ... za ... za ... /, para se garantir a harmonia da fonação ao nível da produção do som laríngeo. Também pode ser alternados os sons fricativos sonoros numa emissão /v vzj vzj vzj/, a fim de treinar controle de ar, sonoridade e modificação nos articuladores. Para a variação de intensidade com esses sons: Inicialmente com os surdos e depois com os sonoros, procurando que o paciente compreenda o mecanismo de construção de intensidade a partir da coluna da resistência de ar infraglótica e não da compressão glótica. Solicita-se que o paciente realize curtas emissões de /sss ... /, com diferentes níveis de pressão de ar: fraco, moderado e forte. Técnica de Sons Vibrantes Descrição: Para a facilitação de uma emissão normotensa e equilibrada em ressonância. Pode-se orientar as duas variações: vibração de língua rrr.... ou tini...., que auxilia no disparo da vibração da língua, e vibração de lábios — brrr.... Essa técnica visa normalizar a fonação, com o objetivo de mobilizar da mucosa das pregas vocais e proporcionar o equilíbrio entre as forças aerodinâmica da respiração e mioelástica da laringe, promovendo a coordenação pneumofonoarticulatóría. Orientações para o paciente: a vibração continuada da língua, sem esforço, pode-se perceber, ao nível da laringe, a intensa vibração reflexa de todo o esqueleto cartilaginoso. A vibração dos lábios tem efeito laríngeo e auditivo semelhante ao obtido com a técnica de vibração de língua, no entanto o primeiro trabalha com a musculatura extrínseca da laringe. Orientar como deve ser feita a vibração de lábios é mais fácil do que vibração de língua. O fonoaudiólogo pode aproximar as bochechas levemente com as pontas dos dedos indicadores, auxiliando a disparar a vibração dos lábios. A vibração dos lábios tem efeito laríngeo e auditivo Aplicações clínicas: Para reduzir a tensão laríngea e promover o equilíbrio da qualidade vocal nos casos de disfonia hipercinética. Nos casos de disfonia hipocinética de natureza funcional ou orgânica (como nas paralisias de prega vocal). Também pode ser indicada para exercício de "aquecimento vocal", reduzindo a viscosidade e aumentando a flexibilidade da mucosa, de modo semelhante ao que ocorre com a hidratoterapia. Em sessões posteriores, as variações que incluem modulações da vibração, escalas musicais ascendentes e descendentes, em estacato ou em glissando, e acompanhamento de pequenas canções como o "Parabéns a você", apenas com a emissão da vibração, são interessantes. Técnica de Sons Plosivos Descrição: Os sons plosivos visam promover o fechamento das pregas vocais, tem como objetivo melhorar a força de articulação e a clareza da emissão, reforçando a cavidade oral. Aplicação Clínica: Nas disfonias hipocinéticas (parkinsonismo, nas disfonias hipocinéticas secundárias) favorecendo o fechamento glótico. A emissão do plosivo surdo, embora sem vibração de mucosa, provoca um ajuste pré-sonorizado que consiste na aproximação das pregas vocais na linha média. Orientações para os pacientes: o que pode ser utilizado para reforço do controle glótico, emitindo-se os sons repetidas vezes, ex.: /p p p p p p p p/. Para as cirurgias de laringe e de cordectomias podem associar com vogais, técnicas de empuxo e abordagens de mudanças posturais têm oferecido bons resultados em casos selecionados. Técnica de Som Basal Descrição: O registro basal são as frequências mais graves de toda a tessitura vocal, que varia entre 10 a 70 Hz. A técnica de som basal auxilia na desativação do ajuste motor habitual do paciente, propiciando uma adaptação miofuncional mais saudável. Orientações para o paciente: A emissão prolongada do som basal, sem esforço, deve ser feito após expiração de quase todo ar dos pulmões, para não se criar uma elevada pressão subglótica. O som basal deve ser feito continuamente, que é facilmente obtido, pois o fluxo de ar é mínimo. Repete-se a emissão por cinco vezes e acrescenta-se a sílaba "la", de modo repetido, lá... lá... lá... Alguns indivíduos tem facilidade na emissão desse som crepitante mais facilmente com a cabeça para trás, quando o deslocamento da língua e da epiglote aproxima as estruturas da laringe e ainda outros pacientes conseguem realizá-lo inicialmente apenas na inspiração, até aprenderem sua emissão na expiração. Aplicações Clínicas: para disfonias hipercinéticas, associado com a contração de vestíbulo e com irregularidade na movimentação da mucosa. Nos casos de nódulos das pregas vocais, contribuindo para a reabsorção dos mesmos, por distribuição das linhas de energia ao longo das pregas vocais, reduzindo o impacto na porção anterior da glote. Também nos casos de fadiga vocal e nas fendas triangulares médio-posteriores. Técnica de Som Hiperagudo Descrição: A técnica do som hiperagudo é o trabalho de produção vocal no registro elevado de falsete. Aplicações Clínicas: Disfonia vestibular, constrição mediana, paralisia unilateral de prega vocal, edema de Reinke, disfonias hipercinética, aquecimento vocal. Considerações gerais: nos falsetes ocorre o relaxamento dos músculos tíreoaritenóideos. Nesse padrão, a laringe fica um pouco mais baixa e anteriorizada no pescoço (o chamado movimento de báscula). A produção do falsete sem alterações vocais exige o relaxamento da musculatura tíreohióidea. Técnica de Fonação Inspiratória Descrição: A fonação inspiratória (fonação reversa), pois se refere à emissão diferente da normal. Aplicações Clínicas: para os casos de fendas por paresias e paralisias das pregas vocais, buscando remover o sintoma de afonia funcional psicogênica, além de algumas alterações da muda vocal. Orientações para o paciente: O paciente deve produzir a vogal /i:/ prolongada, durante uma inspiração bucal, ou mesmo um som inalatório por inspiração nasal. Esse padrãopromove que o ar inspiratório passa a ser parcialmente bloqueado, provocando uma queda na pressão subglótica. Se houver dificuldade na fonação inspiratória, solicita-se que o paciente expire completamente e, a seguir, produza um som enquanto enche os pulmões de ar. Aplicações Clínicas: nas disfonias hipercinéticas com participação de bandas ventriculares, ou ainda nos casos extremos de fonação ariepiglótica (busca ampliar o vestíbulo.laríngeo). Nos quadros de fendas triangulares médio-posteriores, pois a ação aumentada da musculatura da respiração quando o predomínio deveria ser da ação muscular fonatória. Muda vocal incompleta. Método de Competência Fonatória: Esse método busca ajustar o fechamento glótico. A competência glótica significa aposição suficiente das pregas vocais, alongamento das pregas correspondente à frequência da voz e resistência glótica adequada para se contrapor à força da coluna aérea pulmonar. As principais técnicas são: fonação inspiratória, sussurro, ataques vocais, emissão em TMF, escalas musicais, esforço / empuxo, deglutição incompleta, firmeza glótica, b prolongado, sniff e sopro e som agudo. O profissional deve ter ciência dos objetivos da terapia vocal e trabalhar os principais objetivos que compreendem na conscientização da disfonia, nas orientações de saúde vocal, no treino auditivo, no relaxamento muscular, nas abordagens terapêuticas, na psicodinâmica vocal e nas noções de produção da voz. 06/04/2018 Nesse dia ocorreu a continuação das apresentações das técnicas e exercícios. Semi Presencial QVV 12/05/2018 17/05/2018 Nesse dia ocorreu a continuação das apresentações das técnicas e exercícios. 24/05/2018 Nesse dia os alunos apresentaram o protocolo de Qualidade de Vida em Voz que aplicaram em alguém. Apliquei em minha sobrinha o protocolo. COMO CALCULAR ESCORES DO PROTOCOLO QVV O escore geral de um protocolo é calculado de acordo com o seguinte algoritmo: 100 – (escore bruto - # itens no domínio ou total) X 100 (maior escore bruto possível - # itens) Assim, o escore total do QVV, correspondente aos itens de 1 a 10, é calculado da seguinte forma: 100 – (escore bruto - 10) X 100 (50 – 10) Por sua vez, e escore do domínio sócio-emocional, que correspondente aos itens 4, 5, 8 e 10, é calculado assim: 100 – (escore bruto - 4) X 100 (20 – 4) Já o escore do funcionamento físico, correspondente aos itens 1, 2, 3, 6, 7 e 9 é calculado de acordo com o seguinte algoritmo: 100 – (escore bruto - 6) X 100 (30 – 6) 07/06/2018 Apresentamos a Semipresencial IDV do dia 23/05, que foi aplicado em meu colega J.S, pois a voz dele é rouca e soprosa. O resultado do score de o total de 32 pontos. Sendo Emocional=5 pontos, Orgânica= 13 pontos, Funcional 15 pontos. PROTOCOLO DO ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL – IDV VALIDAÇÃO: SANTOS LM, GASPARINI G, BEHLAU M - 2007 Instruções: “As afirmações abaixo são usadas por muitas pessoas para descrever suas vozes e o efeito de suas vozes na vida. Circule a resposta que indica o quanto você compartilha da mesma experiência”. 0 = Nunca 1 = Quase nunca 2 = Às vezes 3 = Quase sempre 4 = Sempre Observação: As letras que precedem cada número correspondem à subescala do protocolo, sendo: E = emocional, F = funcional e O = orgânica. TOTAL: E =______ Pontos F = ______ Pontos O = ______ Pontos 14/06/2018 Tivemos que montar e apresentar um plano terapêutico para pessoa em que fosse aplicado o IDV, e conforme resultados da Anamnese. UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO ÁREA DA SAÚDE CURSO: Fonoaudiologia DISCIPLINA: Voz – Avaliação e Terapia PROFESSORA: Eda Franco ANO: 2018 SEMESTRE: I ACADÊMICO (A): Tanise da Silva Costa Plano Terapêutico Paciente: J.S Idade: 30 anos Profissão: Fotógrafo História do distúrbio: Paciente relata que desde os 12 anos de idade, têm a voz rouca e soprosa. Procurou Otorrinolaringologista nessa mesma idade, que avaliou e indicou cirurgia, mas o mesmo não fez e não procurou algum especialista. Hoje com 30 anos continua com a mesma qualidade vocal e procura terapia fonoaudiológica. Qualidade Vocal Tipo de Voz: Rouca e soprosa Sistema de Ressonância: Laringofaríngea Frequência Vocal: Tons mais graves Extensão Vocal: Restrita Queixa Principal: Rouquidão, soprosidade , variação na intensidade da voz. Hipótese diagnóstica: Sulco Vocal Foi aplicado o protocolo IDV onde os foram encontrados os seguintes resultados : Funcional = 15 Orgânico = 13 Emocional = 5 No total de 32 pontos. Plano Terapêutico: Mudança do funcionamento vocal e equilibrar a qualidade vocal. Obs: Avaliação Otorrinonolaringológica e Terapia Fonoaudiológica. Se o caso for cirúrgico fonoterapia pré e pós operatória. Objetivos Específicos: Minimizar compensações negativas. Aumento da resistência vocal. Produzir um bom equilíbrio muscular. Reduzir ou prevenir lesões secundárias. Nos casos pós cirúrgicos, flexibilizar mucosa, reduzir frequência fundamental, melhorar equilíbrio ressonantal e evitar compensações negativas, principalmente supraglóticas. Diminuir as limitações à respeito da falta de mucosa, com mínima coaptação glótica, quando se pode tentar fonação supraglótica. Estratégias: Técnica dos sons vibrantes: Mobilizar a mucosa, equilibrar a coordenaçãoo pneumofônica, reduzir esforço fonatório, aquecimento vocal. Técnica de Manipulação digital da Laringe: Reduzir hipertonicidade, abaixar frequência fundamental, reduzir sensação de estrangulamento ou ‘’bolo na garganta’’. Técnica de Firmeza glótica: Melhorar coaptação glótica, favorecer ajustes glóticos sem envolvimento supraglótico, suavizar a emissão, estimular ressonância e a coordenação pneumofônica. Técnica Mastigatória: Equilbrar qualidade vocal, reduzir constrições no trato vocal, favorecer a ressonância oral, aumentar a resistência vocal. Técnica do ‘’b’’prolongado: Relaxar e abaixar a laringe, favorecer a coaptação glótica adequada, com menos impacto entre as pregas vocais e com onda de mucosa mais ampla; aumentar o tempo máximo de fonação, aumentar energia na região aguda do espectro. 21/06/2018 Entrega Semi Presencial resumo do artigo: ANÁLISE ACÚSTICA E PERCEPTIVO- AUDITIVO DA VOZ DE MULHERES ADULTAS DURANTE O CICLO MENSTRUAL Debora Godoy Galdino, Maria Edilaine Alves Roncolato, Patrícia Arruda de Souza Alcarás 28/06/2018 G2 E ENTREGA DO PORTFÓLIO Referências: http://www.pucsp.br/laborvox/dicas_pesquisa/downloads/IDV.pdf http://www.pucsp.br/laborvox/dicas_pesquisa/downloads/QVV.pdf http://revistas.unoeste.br/revistas/ojs/index.php/cv/article/viewArticle/1395 https://ericasitta.wordpress.com/2016/01/04/como-a-voz-e-produzida/ https://whiplash.net/materias/curiosidades/200844-gunsnroses.html Livro de Voz: Especialista 2 – Behlau,Mara.