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Aula Principios da experimentacao

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
NÚCLEO DE ESTUDOS EM GENÉTICA E MELHORAMENTO 
EXPERIMENTAÇÃO EM GENÉTICA E MELHORAMENTO 
 
Conceitos e Princípios Básicos 
da Experimentação 
Mestranda: Rosana Mendes de Moura 
INTRODUÇÃO 
Qual a importância da Experimentação no 
Melhoramento Genético? 
 
Objetivo do Melhoramento 
 Obter genótipos superiores 
 
 Para reduzir os efeitos ambientais e aproximar os 
efeitos fenotípicos e genotípicos, são empregadas 
técnicas de experimentação. 
 
Influência 
do 
Ambiente 
INTRODUÇÃO 
 Para se avaliar o comportamento de cultivares 
quanto aos caracteres agronômicos, como 
produtividade, acamamento, altura, precocidade, 
etc, são realizados ensaio (experimentos) 
comparativos; 
 
As análises são realizadas com objetivo de reduzir 
o efeito ambiental, que pode ser devido a fatores 
como heterogeneidade de solo, umidade, 
temperatura, dentre outros. 
 
 
INTRODUÇÃO 
Através da utilização de técnicas experimentais 
adequadas no processo de avaliação, os 
melhoristas terão subsídios com rigor científico, 
que orientarão a identificação e recomendação de 
genótipos superiores. 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A estatística experimental contribui com o 
melhoramento de plantas desde o planejamento 
dos experimentos até a avaliação e recomendação 
de novos materiais, produtos, técnicas; 
 
 Por tudo isso que foi discutido, fica patente a 
importância para que os melhoristas tenham um 
amplo conhecimento das técnicas de 
experimentação. 
 
 
 
 
CONCEITOS BÁSICOS 
 Experimentação: é uma parte da estatística que 
tem por objetivo o estudo dos experimentos. 
 
 Planejamento 
Execução Coleta e Análise 
dos dados 
Interpretação dos resultados 
CONCEITOS BÁSICOS 
 Experimento: trabalho previamente planejado que 
segues determinados princípios básicos e no qual 
faz a comparação dos efeitos dos tratamentos; 
 
Tratamento: trata-se do fator, o método, 
elemento ou material cujo efeito desejamos 
comparar em um experimento. 
 
Exemplos 
CONCEITOS BÁSICOS 
 Parcela: é a unidade no experimento que vai 
receber o tratamento. As parcelas irão fornecer 
os dados experimentais; 
 
 Área útil: corresponde a área onde serão coletados 
os dados para as análises; 
 
 Bordadura: área experimental com a finalidade de 
evitar o efeito da interferência entre tratamentos 
situados em parcelas vizinhas. 
 
 
CONCEITOS BÁSICOS 
 
Área útil 
Bordadura 
Bordadura 
CONCEITOS BÁSICOS 
 Erro experimental: variações que ocorrem no 
experimento devido a fatores não controlados, 
conhecidos ou não, que afetam os resultados 
experimentais; 
 
Delineamento experimental: forma de dispor as 
parcelas no experimento (DIC, DBC, DQL, Látice). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
Repetição Casualização 
Controle 
local 
Reduzir efeito 
do ambiente 
Finalidade: possibilita a estimação do erro 
experimental 
Melhora a precisão do experimento 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
 Repetição: número de vezes qeu o tratamento 
aparece no experimento; 
 É de uso obrigatório; 
 Simbolizado por r. 
 
 
 
 
 Fatores que interferem no Nº de repetições: 
 
 Nº de tratamentos 
 Disponibilidade de material e área 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
Sem repetição 
Com repetição 
 Casualização: é a distribuição aleatória dos 
tratamentos nas parcelas experimentais. 
 É de uso obrigatório; 
 Proporciona a todos os tratamentos a mesma probabilidade de 
serem designados a qualquer uma das parcelas; 
 Evita que um ou mais tratamentos seja sistematicamente 
favorecido ou prejudicado por algum fator. 
 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
Finalidade: distribuição independente do erro 
experimental; 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
Exemplo: mancha de solo (fertilidade) na experimentação 
Exemplo: área com declive. 
 
 Sem casualização (com repetição): 
Com casualização (com repetição): 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
 Controle local: consiste em distribuir os 
tratamentos no campo em área homogêneas, ou 
seja subáreas chamadas blocos. 
 Não é obrigatório. 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
Finalidade: dividir um ambiente heterogêneo em 
subambientes homogêneos. Ele torna o experimento mais 
eficiente, pois reduz o erro experimental. 
 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
Sem repetição, sem casualização, sem controle local: 
Com repetição, com casualização, com controle local: 
 Relação entre os princípios 
básicos e os delineamentos 
experimentais 
 
 
 
 
 
ANAVA (Análise de 
Variância) 
ANAVA 
Desenvolvida por Fischer e utilizada para comparar 
2 ou mais médias em experimentos; 
 
 Baseia-se na decomposição da variância total, 
partes que são atribuídas a causas conhecidas e 
desconhecidas; 
 
Aplica-se a ANAVA para verificar se as médias de 
dois ou mais tratamentos diferem ou não com 
relação a alguma variável.

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