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A Biologia da Mente - Resumo de cap. do livro PSICOLOGIA, Myers

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A Biologia da Mente
Perspectiva biológica: ligação entre biologia e comportamento.
Neurônio: uma célula nervosa (o bloco de construção básico do sistema nervoso)
Dendritos: as extensões densas e ramificadas do neurônio, que recebem mensagens e conduzem impulsos em direção ao corpo celular.
Axônio: a extensão do neurônio, terminada em fibras ramificadas, através das quais as mensagens passam para outros neurônios, músculos ou glândulas.
Bainha de mielina: uma camada segmentada de tecido adiposo que envolve os axônios de certos neurônios; possibilita a transmissão de impulsos nervosos a uma velocidade muito maior, fazendo com que o impulso salte de um nodo para o seguinte.
Comunicação neural
O sistema de informações neurais desenvolveu-se a partir dos neurônios, todos consistidos em um corpo celular e suas fibras ramificadas. As fibras dendríticas recebem informações e as conduzem até o corpo celular. De lá, o axônio transmite a mensagem para outros neurônios, ou músculos ou glândulas, por meio de suas ramificações terminais. (Os dendritos escutam. Os axônios falam.)
A camada de tecido adiposo chamada Bainha de Mielina reveste alguns axônios e ajuda a acelerar seus impulsos. À medida que a mielina vai se consolidando, até por volta dos 25 anos, vão aumentando a eficiência neural, o julgamento e o autocontrole. (A degeneração da bainha de mielina resulta na esclerose múltipla.)
Sustentando as células nervosas, há as células da glia, que fornecem nutrientes e revestimento de mielina, guiam as conexões neurais e eliminam íons e neurotransmissores. Sustentam, nutrem e protegem os neurônios, possivelmente também participando da aprendizagem, do pensamento e da memória.
Os neurônios transmitem mensagens quando estimulados. Em resposta, um neurônio dispara um impulso chamado potencial de ação – uma rápida descarga elétrica, que percorre seu axônio. Medimos a atividade cerebral em milissegundos, logo nossa reação pode levar até um quarto de segundo ou mais. 
Os neurônios geram eletricidade a partir de fenômenos químicos. A passagem neuronal da química à eletricidade envolve a troca de íons (átomos carregados eletricamente). O fluido no exterior da membrana axonal conta com íons de sódio majoritariamente com carga positiva; o fluido no interior de um axônio em repouso tem íons, em sua maioria, com carga negativa. Esse estado de exterior positivo/interior negativo é chamado de potencial de repouso. A superfície do axônio é bastante seletiva quando se trata de permitir a entrada de algo por seus portões, se caracterizando por uma permeabilidade seletiva.
Quando um neurônio dispara, no entanto, os parâmetros de segurança se modificam: a primeira parte do axônio abre seus portões e íons positivos de sódio jorram membrana adentro. A despolarização (perda de diferença de carga entre os meios interno e externo) leva o canal subsequente do axônio a se abrir, e depois o seguinte, em um efeito dominó. Esse influxo temporário de íons positivos é o impulso nervoso – o potencial de ação. 
Durante o período refratário (período de inatividade depois de um neurônio disparar), o neurônio bombeia íons positivos de sódio para fora de novo, e então está pronto para disparar mais uma vez. Em neurônios mielinizados, o potencial de ação ganha velocidade pulando da extremidade de uma bainha de mielina para a seguinte.
Cada neurônio é capaz de realizar cálculos complexos ao receber sinais de outros neurônios, sendo a maioria desses sinais excitatórios e alguns inibitórios. Se os sinais excitatórios excederem os inibitórios por uma intensidade mínima, ou limiar, essa combinação de sinais desencadeará um potencial de ação. O limiar é o nível de estimulação necessário para disparar um impulso nervoso. Porém, aumentar o nível de estimulação acima do limiar não aumentará a intensidade do impulso nervoso, pois a reação do neurônio segue a Lei do tudo ou nada, ou seja, ou o neurônio dispara com força total ou não dispara. Um estímulo forte pode fazer mais neurônios disparar, e com mais frequência, porém não afeta a força nem a velocidade do potencial de ação.
“O que um neurônio diz a outro neurônio é simplesmente o quanto ele está animado” Francis Crick.
A sinapse é a conexão entre a ponta do axônio do neurônio emissor e o dendrito ou corpo celular do neurônio receptor. O pequeno espaço que os separa é chamado de espaço sináptico ou fenda sináptica (“beijos protoplasmáticos”).
Como os neurônios executam os beijos protoplasmáticos? A partir dos neurotransmissores. Quando um potencial de ação alcança os botões terminais na extremidade de um axônio, provoca a liberação desses mensageiros químicos. Por um instante, o neurotransmissor desbloqueia minúsculos canais no sítio receptor, possibilitando a entrada de átomos eletricamente carregados, que excitam ou inibem o neurônio receptor para o disparo. Em seguida, os neurotransmissores excedentes se dispersam, são quebrados por enzimas ou reabsorvidos pelo neurônio (processo de receptação)
Os neurotransmissores afetam nosso humor, memoria e habilidades mentais. Cada via específica no cérebro só pode utilizar um ou dois neurotransmissores e cada neurotransmissor em particular afeta somente comportamentos e emoções específicos. Porém, nenhum neurotransmissor atua isoladamente; eles interagem entre si, e seus efeitos variam de acordo com os receptores que estimulam.
Acetilcolina (ACh): permite ação muscular, aprendizagem e memória. Os neurônios produtores se deterioram na doença de Alzheimer.
Dopamina: influencia o movimento, a aprendizagem, a atenção e a emoção. Seu excesso está ligado à esquizofrenia e sua carência aos tremores e à perda de controle motor da doença de Parkinson.
Serotonina: afeta o humor, a fome, o sono e a excitabilidade. Sua carência é ligada à depressão.
Norepinefrina: auxilia no controle da vigilância e da excitabilidade. Sua carência pode deprimir o humor.
GABA (Ácido gama-aminobutírico): neurotransmissor inibitório. Carência ligada a convulsões, tremores e insônia.
Glutamato: neurotransmissor excitatório; relacionado a memória. Seu excesso pode superestimular o cérebro produzindo enxaquecas ou convulsões.
Como Drogas e Outras Substâncias Químicas Afetam a Neurotransmissão?
Quando inundado de opioides como a heroína e a morfina, o cérebro para manter seu equilíbrio químico, pode parar de produzir seus opioides naturais. Quando a droga for retirada, ele pode ficar privado de qualquer forma de opioides, causando intenso desconforto. 
Drogas e outras substâncias afetam a química cerebral, em geral amplificando ou bloqueando as descargas neurais. As moléculas agonistas intensificam a ação de um neurotransmissor por meio do aumento da produção ou liberação de neurotransmissores ou pelo bloqueio de sua recaptação na sinapse. Os antagonistas reduzem o efeito do neurotransmissor, mediante o bloqueio de sua produção ou liberação. 
Quais as funções das principais divisões do sistema nervoso, e quais os três principais tipos de neurônios?
O encéfalo e a medula espinhal formam o Sistema Nervoso Central (SNC), responsável por tomar decisões no organismo. O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é responsável pela coleta de informações e pela transmissão das decisões tomadas pelo SNC às demais partes do corpo. Os nervos (cabos elétricos formados por feixes de axônios), ligam o SNC aos receptores sensoriais, músculos e glândulas do corpo. 
As informações percorrem o sistema nervoso por meio de três tipos de neurônios. Os neurônios sensoriais transportam mensagens dos tecidos do corpo e dos receptores sensoriais para dentro (aferentes) rumo ao encéfalo e a medula espinhal, onde serão processadas. Os neurônios motores (eferentes) levam instruções do SNC para fora, rumo aos músculos e glândulas do corpo. Entre a entrada sensorial e a saída motora, as informações são processadas por meio dos interneurônios (neurônios de associação).
Sistema Nervoso Periférico
O SNP tem dois componentes – somático e autônomo. O sistema nervoso somático possibilita o controle voluntáriodos músculos esqueléticos. O sistema nervoso autônomo (SNA) – “que se autorregula” – controla as glândulas e os músculos dos órgãos internos, afetando a atividade glandular, frequência cardíaca e a digestão. Pode ser dirigido de forma consciente, mas em geral opera autonomamente (por contra própria), como um piloto automático. 
O SNA cumpre duas importantes funções. Controla as funções internas mais autônomas. Dividido em sistema nervoso simpático (estimulação do corpo, gastando energia – emergência) e sistema nervoso parassimpático (acalma o corpo, conservando sua energia – recuperação), ambos trabalham juntos para nos manter na homeostase (estado interno estável). 
Sistema Nervoso Central
Composto pelo encéfalo e a medula espinhal.
Nosso cérebro possui cerca de 40 bilhões de neurônios, cada um conectado a cerca de 10 mil outros neurônios, significando cerca de 400 trilhões de sinapses. 
Os neurônios do cérebro reúnem-se em grupos de trabalho chamados redes neurais, a fim de estabelecer conexões curtas e rápidas. 
A medula espinhal conecta o sistema nervoso periférico e o encéfalo. Fibras neurais ascendentes enviam informações sensoriais, enquanto fibras descendentes devolvem informações de controle motor. As vias neurais que regem nossos reflexos ilustram o trabalho da medula espinhal, onde uma via simples de reflexo espinhal é comporta por um único neurônio sensorial e um único neurônio motor, que em geral se comunicam através de um neurônio de associação.
Informações entram no cérebro e saem dele por intermédio da medula espinhal. Com o cérebro sem contato com o corpo, você perderia todas as sensações e o movimento voluntário nas regiões do corpo que tivessem conexões sensoriais e motoras com a medula espinhal abaixo do ponto lesionado. Para produzir dor ou prazer corporal, a informação sensorial deve alcançar o cérebro.
Sistema Endócrino
Como o sistema endócrino transmite informações e interage com o sistema nervoso?
Suas glândulas secretam outra forma de mensageiros químicos, os hormônios, que viajam pela corrente sanguínea e afetam outros tecidos, inclusive o cérebro. Alguns hormônios são quimicamente idênticos aos neurotransmissores, fazendo do sistema endócrino e nervoso, parentes próximos. 
Ambos produzem moléculas que atuam sobre receptores em outro local. Porém, ambos têm diferenças. O veloz sistema nervoso dispara mensagens dos olhos para o cérebro, e daí para a mão numa fração de segundo. Mensagens endócrinas arrastam-se pela corrente sanguínea, levando vários segundos ou mais para viajar da glândula até o tecido-alvo. Mensagens endócrinas tendem a durar mais que os efeitos de mensagens neurais. Isso ajuda a explicar por que sentimentos tristes podem perdurar muitas vezes depois que paramos de pensar naquilo que nos incomodou.
Em momentos de perigo, por exemplo, o sistema nervoso autônomo ordena às glândulas suprarrenais, localizadas acima dos rins, que liberem epinefrina e norepinefrina (também chamadas adrenalina e noradrenalina). Esses hormônios aumentam a frequência cardíaca, a pressão sanguínea e o nível de açúcar no sangue, fornecendo-nos uma onda de energia. Quando a emergência passa, os hormônios - e o sentimento de agitação - perduram por um tempo. 
Os hormônios do sistema endócrino influenciam muitos aspectos de nossas vidas - o crescimento, a reprodução, o metabolismo, o humor - trabalhando com o sistema nervoso para manter tudo em equilíbrio enquanto reagimos ao estresse, ao esforço e aos nossos próprios pensamentos.
A glândula endócrina mais influente é a hipófise, localizada no centro do cérebro, onde é controlada por uma área adjacente, o hipotálamo. A hipófise (ou pituitária) libera hormônios que influenciam o crescimento, e suas secreções também influenciam a liberação de hormônios por outras glândulas endócrinas. A hipófise é, portanto, uma espécie de glândula-mestra (cujo próprio mestre é o hipotálamo).
Esse sistema de retroalimentação (cérebro -» hipófise -> outras glândulas -> hormônios —> cérebro) revela a íntima conexão entre os sistemas nervoso e endócrino. O primeiro dirige as secreções endócrinas, que depois irão afetá-lo. Conduzindo e coordenando toda essa orquestra eletroquímica está o maestro a que chamamos cérebro.
O Cérebro
O cérebro é o que torna a mente possível – a visão, audição, o olfato, os sentimentos, as lembranças, o pensamento, a fala, os sonhos. Cérebro + corpo = mente. Neurocientistas dizem que a mente é o que o cérebro faz. Cérebro, comportamento e cognição constituem um todo integrado.
Como os neurocientistas estudam as conexões do cérebro com o comportamento e a mente?
Os cientistas podem lesionar (destruir) seletivamente pequenos aglomerados de células cerebrais, deixando intacto o tecido ao seu redor.
Um Eletroencefalograma (EEG) é uma leitura amplificada das ondas emitidas pela atividade elétricas dos bilhões de neurônios do cérebro. Os pesquisadores registram as ondas cerebrais por meio de uma espécie de touca de banho cheia de eletrodos cobertos de gel condutor. Sem acesso direto ao cérebro, os investigadores apresentam um estímulo repetidamente e um computador filtra e exclui a atividade cerebral não relacionada com o estímulo. 
Técnicas mais recentes de neuroimagem proporcionam-nos capacidades sobre-humanas de ver dentro do órgão vivo, como o PET (tomografia por emissão de pósitrons) scan, descrevendo a atividade do cérebro mostrando o consumo de seu combustível químico, a glicose, por cada área. Dessa forma, os pontos ativos da PET mostram quais áreas do cérebro se tornam mais ativas enquanto a pessoa realiza cálculos matemáticos, observa imagens de rostos, ou sonha acordada.
Na ressonância magnética (RM), a cabeça da pessoa é colocada em um forte campo magnético, que alinha os átomos em movimento das moléculas cerebrais. Em seguida, um pulso de ondas de rádio os desorienta momentaneamente; ao retornar à sua órbita normal, eles emitem sinais que fornecem um retrato detalhado dos tecidos moles, inclusive do cérebro. 
fMRI (ressonância magnética funcional) é uma aplicação especial da RM, que pode revelar o funcionamento do cérebro, bem como sua estrutura. Onde o cérebro estiver especialmente ativo, é pra lá que o sangue vai. 
Estruturas primitivas do cérebro
A complexidade advinda do cérebro de mamíferos mais avançados, como os humanos, advém de novos sistemas de cerebrais formados por cima dos antigos.
O Tronco Encefálico*
O Tronco encefálico abrange a ponte e o bulbo, sendo uma extensão da medula espinhal. Mais antiga e recôndita região do cérebro é o tronco encefálico, que começa onde a medula espinhal se dilata levemente (bulbo) após penetrar o crânio. O bulbo é responsável pelo controle da frequência cardíaca e respiração. Acima do bulbo, localiza-se a ponte, que auxilia na coordenação dos movimentos e controla o sono. O tronco encefálico é um ponto de cruzamento, onde a maioria dos nervos que entram e saem de cada lado do cérebro se conecta ao lado oposto do corpo.
Tálamo
Localizado acima do tronco encefálico, atua como centro de controle sensorial do cérebro, recebendo informações de todos os sentidos (exceto do olfato) e as direcionando para as regiões do cérebro que lidam com a visão, audição, paladar e tato. O Tálamo recebe ainda algumas das respostas dessa regiões superiores, que em seguida direciona à medula e ao cerebelo.
Formação reticular
Localizado dentro do tronco encefálico, entre nossos ouvidos, a formação reticular é uma rede de neurônios que se estende da medula espinhal até o tálamo. Ao viajar da medula espinhal até o tálamo parte dos dados sensoriais se ramificam para a formação reticular, que filtra os estímulos aferentes, transmite informações importantes para outras áreas do cérebro e controla a excitabilidade. A formação reticular torna possível o despertar.
Cerebelo
O Cerebelo, junto com os núcleos da base, possibilitam um tipo de aprendizagem não verbal e a memória. Também coordena, com o auxílio da ponte, os movimentos voluntários. Se você sofresse uma lesão no cerebelo,passaria a ter dificuldade para andar, manter o equilíbrio ou cumprimentar alguém apertando sua mão.
Nota: O cérebro processa a maioria parte das informações fora da nossa consciência. Temos consciência dos resultados de seu trabalho, mas não de como ele trabalha.
Sistema Límbico
Entre as partes mais primitivas do cérebro e as mais recentes encontra-se o sistema límbico. Esse sistema contém a amigdala, o hipotálamo e o hipocampo. O hipocampo processa as memórias conscientes, explícitas. A Amígdala, dois agrupamentos neurais, são ligados à agressividade e ao medo. O Hipotálamo, localizado abaixo do Tálamo, é um importante elo na cadeia de comando que administra a manutenção do organismo, recompensas prazerosas e controle dos sistemas hormonais. Certos agrupamentos neurais no hipotálamo afetam a fome, outros regulam a sede, a temperatura corporal e o comportamento sexual. Juntos, ajudam a manter um estado homeostático. Ao monitorar o estado do organismo, o hipotálamo regula tanto a química do sangue quanto as ordens oriundas de outras partes do cérebro. 
Alguns cientistas acreditam que transtornos ligados à dependência, como abuso de drogas e compulsão alimentar, podem derivar de disfunções nos sistemas naturais do cérebro relacionados com o prazer (Síndrome de deficiência de recompensa).
O Córtex Cerebral
As redes mais recentes do cérebro, encontradas no telencéfalo - os dois grandes hemisférios, que respondem por 85% do peso do cérebro - capacitam a percepção, o pensamento e a fala. Os hemisférios cerebrais formam um par, e cobrindo-os como a casca de uma árvore está o córtex cerebral, uma fina camada superficial composta por células neurais interconectadas, o centro supremo de controle e processamento de informações do corpo. O Córtex de cada hemisfério é dividido em quatro lobos, separados por fissuras, ou sulcos.
Lobos frontais: porção do córtex cerebral situada logo atrás da testa; relacionada com a fala e com os movimentos musculares, bem como à elaboração de planos e de julgamentos.
Lobos parietais: porção do córtex cerebral que se encontra na parte superior da cabeça, estendendo-se para a parte posterior; recebe informações sensoriais do tato e do posicionamento do corpo.
Lobos occiptais: porção do córtex cerebral situada na parte posterior da cabeça; inclui áreas que recebem informações dos campos visuais.
Lobos temporais: porção do córtex cerebral situada aproximadamente acima dos ouvidos; inclui as áreas auditivas, cada qual recebendo informações principalmente do ouvido oposto.
Córtex motor: área na parte posterior dos lobos frontais, que controla os movimentos voluntários.
Córtex somatossensorial: área à frente dos lobos parietais que registra e processa as sensações de tato e de movimento do corpo.
Áreas de Associação: áreas do córtex cerebral não envolvidas nas funções motoras ou sensoriais primárias; em vez disso, estão envolvidas em funções mentais mais elevadas como a aprendizagem, as lembranças, o pensamento e a fala.
Plasticidade: capacidade do cérebro de mudar, especialmente durante a infância, reorganizando-se após uma lesão ou construindo novas vias, baseadas na experiência.
Neurogênese: formação de novos neurônios.
Corpo caloso: grande conjunto de fibras neurais que conecta os dois hemisférios cerebrais e carrega mensagens entre eles.
Cérebro dividido: condição resultante da cirurgia que isola os dois hemisférios do cérebro ao cortar as fibras (principalmente as do corpo caloso) que os conectam.

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