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Instituto de Ensino Grau Técnico 
Atendimento Avançado De Vida No Trauma
Emergências Psiquiatras
Farmacologia Em Urgência E Emergência
Exames Laboratoriais Em Urgência E Emergência
Aluna: Pyetra M.W.A.Martins
Professor: Eduardo Truppel
Matéria: Urgência e Emergência
Turma: Enf 06
 Edifício Roma - Av. Sete de Setembro, 3293 - Centro, Curitiba – PR
2018
SAV
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
	SAV é composta por médico, enfermeiro e condutor, o veículo é destinado ao atendimento e transporte de pacientes com alto risco em urgências pré – hospitalar ou transporte inter – hospitalar que necessitem de cuidados médicos intensivos o que dispõe de equipamentos e materiais para realização de procedimentos complexos e avançados de reanimação e estabilização.
Geralmente é utilizado os seguintes equipamentos como sinalizador óptico e acústico, equipamento de rádio-comunicação fixo e móvel, maca com rodas e articulada, dois suportes de soro, cadeira de rodas dobrável, instalação de rede portátil de oxigênio, respirador mecânico de transporte, oxímetro não-invasivo portátil, monitor cardioversor, bomba de infusão, maleta de vias aéreas contendo máscaras laríngeas e cânulas endotraqueais de vários tamanhos, cateteres de aspiração, sondas para aspiração traqueal de vários tamanhos, adaptadores para cânulas, cateteres nasais, seringa de 20ml, ressuscitador manual adulto/infantil com reservatório, luvas de procedimentos, máscara para ressuscitador adulto/infantil, cadarços para fixação de cânula, laringoscópio infantil/adulto com conjunto de lâminas, estetoscópio, esfigmomanômetro adulto/infantil, cânulas orofaríngeas adulto/infantil, fios-guia para intubação, pinça de Magil, bisturi descartável,cânulas para traqueostomia dentre vários outros matérias essenciais para criotiroidostomia, maleta de parto, coletores de urina,
protetores para eviscerados ou queimados, espátulas de madeira, sondas nasogástricas, eletrodos descartáveis, equipos para drogas fotossensíveis, equipo para bombas de infusão,circuito de respirador estéril de reserva, equipamentos de proteção à equipe de atendimento como óculos, máscaras e aventais, cobertor ou filme metálico para conservação do calor do corpo, campo cirúrgico fenestrado, conjunto de colares cervicais e prancha longa para imobilização da coluna.
FASES DO ATENDIMENTO DO SAV
Recebimento, identificação e localização do pedido de socorro pelo TARM, avaliação pelo médico regulador do risco presumido do evento, em situações de alto risco/gravidade envio de equipe de suporte avançado de vida.
FASES DO ATENDIMENTO DO SAV
NO LOCAL DO EVENTO
O médico da equipe realiza a avaliação do paciente e/ou os procedimentos médicos necessários à estabilização e manutenção de sua vida, confirmando ou não a gravidade presumida pelo médico regulador que, de posse destas informações indica o serviço de saúde mais adequado à continuidade do atendimento, segundo a grade de referência hierarquizada e regionalizada disponível, combinada à avaliação dinâmica que o médico regulador deve fazer das portas de urgência.
 FARMACOLOGIA
BRONCO DILATADORES
Adrenalina SNC – Ansiedade, cefaleia, insônia, confusão. SCV – taquicardia (uso parenteral), palpitação, dor no peito, hipertensão, aumento do consumo de oxigênio pelo miocárdio, arritmias, angina, vasoconstrição, morte súbita. SD – náusea, vômito, xerostomia SGU – retenção urinária, diminuição do fluxo sanguíneo renal. SME – tremor, fraqueza.
Fenoterol SNC – cefaleia, nervosismo, tontura SCV – palpitação, taquicardia. SR – irritação da orofaringe, tosse. SME – tremor, câimbras.
Salbutamol SNC – sonolência, insônia, cefaleia, nervosismo, convulsão, tontura, ansiedade, zumbido, inquietação, alucinação, irritabilidade. SCV – palpitação, taquicardia, hipertensão, angina, hipotensão, angioedema. SR – ressecamento nasal, irritação do nariz e orofaringe, tosse, broncoespasmo paradoxístico. SD – náusea, vômito, xerostomia, alteração do paladar, epigastralgia. SME – tremores, câimbras, fraqueza.
Terbutalina SNC – sonolência, insônia, cefaleia, nervosismo, convulsão, tontura, ansiedade, zumbido. SCV – palpitação, taquicardia, hipertensão, arritmias, prolongamento do intervalo QT. SR – rigidez torácica, dispneia, broncoespasmo, faringite, garganta seca. SD – naúsea, vômito, disgeusia. SME – tremores.
Aminofilina SNC - insônia, cefaleia, convulsão, tontura, ansiedade, agitação. SCV - palpitação, taquicardia sinusal, hipotensão. SD – náusea, vômito, anorexia, diarreia, gosto amargo, dispepsia, irritação anal, epigastralgia.
Ipratrópio SNC - insônia, cefaleia, convulsão, tontura, ansiedade, nervosismo, sonolência, visão borrada. SCV – palpitação, taquicardia, hipertensão, hipotensão, fibrilação atrial, angioedema. SR – broncoespasmo, ressecamento, tosse, piora dos sintomas de broncoespasmo, reação de hipersensibilidade, rouquidão, laringoespasmo. SD – náusea, vômito, constipação, cólica, xerostomia.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DOS BRONCOS DILATADORES
• Observar o estado mental • Monitorar a função respiratória • Observar a quantidade e a coloração da secreção pulmonar • Verificar pressão arterial, e frequência cardíaca • Verificar sinais de reações alérgicas • Interromper a administração do medicamento, caso ocorra broncoespasmo parodoxístico, e comunicar o médico • Orientar o paciente a enxaguar a boca após o uso inalatório de adrenalina • Orientar o paciente a evitar o uso de substâncias que contenham cafeína como chocolate, café, chá e refrigerante • Diluir a adrenalina em solução salina (3ml), quando utilizada na nebulização • Verificar se o paciente é alérgico a beladona, atropina, lecitina de soja e amendoim, quando do uso do ipratrópio, pois poderá haver alergia a esse agente também.
SEDATIVOS E HIPNÓTICOS
	Prometazina SNC: sedação, sonolência, confusão, tontura, fadiga, agitação (paradoxal), reação extrapiramidal, zumbido, alucinações, insônia, convulsão, estado catatônico. SCV: taquicardia, bradicardia, palpitação, angioedema, hipertensão, hipotensão. SR: espessamento da secreção brônquica, faringite, depressão respiratória e apnéia (especialmente em crianças). SD: náusea, vômito, xerostomia, dor abdominal, constipação, aumento do apetite. SGU: retenção urinária em pacientes com obstrução do fluxo urinário, diminuição do fluxo sanguíneo renal. SME: tremor, fraqueza, artralgia, parestesia, mialgia.
	Clorpromazina SNC: sedação, sonolência, agitação, ansiedade, síndrome extrapiramidal, sinais de pseudoparkisonismo, discinesia tardia, síndrome neuroléptica maligna, convulsão e alteração da regulação da temperatura. SCV: hipotensão (principalmente infusão IV), hipotensão ortostática, hipertensão, taquicardia, arritmias. SR: laringoespasmo, dispneia, depressão respiratória. SD: constipação, desconforto TGI, náusea, vômito, anorexia, xerostomia. SGU: impotência, retenção urinária. SH: agranulocitose, anemia, leucopenia, eosinofilia, trombocitopenia, anemia hemolítica.
	Haloperidol SNC: síndrome extrapiramidal, acatisia, distonia, pseudoparkisonismo, síndrome Aumento da toxidade do haloperidol: 15 neuroléptica maligna, sonolência, agitação, euforia, insônia, confusão, cefaleia, letargia, vertigem, convulsão, depressão, hiperpirexia, exacerbação dos sintomas psicóticos. SCV: taquicardia, hipotensão, hipotensão ortostática, hipertensão, alterações no ECG (prolongamento no intervalo QT). SR: broncoespasmo, laringoespasmo, aumento da profundidade da respiração. SD: constipação, náusea, vômito, dispepsia, icterícia, hepatite, hipersalivação, xerostomia, obstrução intestinal. SGU: retenção urinária, enurese, priapismo. SH: leucopenia, leucocitose, anemia.
	Diazepam SNC: sonolência, sedação, lassidão, amnésia, cefaleia, vertigem, redução da velocidade de raciocínio, confusão, ataxia, tolerância, dependência física e psíquica. SCV: hipotensão SGI: náusea, constipação.
	Midazolam SNC: sonolência, cefaleia, nistagmo, vertigem, tolerância, dependênciafísica e psíquica. SCV: hipotensão SGI: náusea, vômito.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE SEDATIVOS E HIPNÓTICOS
 • Observar o estado mental • Avaliar PA, FR, FC antes do tratamento e a cada 4 horas durante o início do tratamento • Observar sinais frequentes como síncope, tontura, palpitação, taquicardia e hipotensão Ortostática • Avaliar sinais da síndrome extrapiramidal e da síndrome neuroléptica maligna • Verificar débito urinário. Observar presença de bexigoma • Observar eliminação intestinal • Evitar a infusão simultânea da prometazina com os seguintes agentes: aminofilina, anfotericina B, ampicilina, cloranfenicol, clorotiazida, meticilina, penicilina G, fenobarbital • Evitar a infusão simultânea do haloperidol com os seguintes agentes: fluconazol, foscarnet, heparina • Orientar o paciente e os familiares sobre evitar atividades que envolvam atenção (dirigir, operar máquinas).
DROGAS VASOATIVAS
Dopamina Indicações: para pacientes com disfunção miocárdica e baixo débito cardíaco. Também é indicada em situações nos quais os parâmetros hemodinâmicos estejam estáveis, porém com oligúria persistente (efeito dopaminérgico). É utilizada nos casos de bradicardia sintomática (após o uso de atropina sem sucesso), no bloqueio atrioventricular de segundo grau tipo II ou terceiro grau que não responde ao tratamento com marca-passo transvenoso, no tratamento de choque (IAM, cirurgia cardíaca, ICC descompensada e insuficiência renal) persistente depois de reposição volêmica e nos casos de hipotensão [pressão arterial sistólica (PAS) inferior ou igual a 70 a 100 mmhg] com sinais e sintomas de choque.
Efeitos Colaterais: náuseas, vômitos, arritmias supraventriculares e ventriculares, hipotensão arterial sistêmica, cefaleia e dispneia.
Dobutamina Indicação: pode ser usada associada à dopamina ou isoladamente em baixo débito, sem hipotensão. É a droga de escolha para aumentar a contratibilidade miocárdica, ou seja, melhorar a função ventricular e o desempenho cardíaco nos pacientes com ICC ou choque cardiogênico, por exemplo.
Efeitos colaterais: aumento da FC, elevação da PA, extras sístoles ventriculares, palpitação, febre, cefaleia, parestesia, náuseas, sudorese, flebite e dispneia.
Noradrenalina Indicação: na elevação da PA de pacientes sépticos, hipotensos e que não respondem à administração de volume e outras drogas vasoativas. É utilizada no pós operatório imediato de cirurgia cardíaca quando existe síndrome vasoplégica.
Efeito Colaterais: tremores, ansiedade, náuseas, hemorragias cerebral, aumento do consumo de O2, insuficiência renal, isquemia de extremidades ou visceral, aumento da resistência vascular pulmonar, bradicardia reflexa em doses elevadas, cefaleia, arritmia, necrose de pele (quando houver extravasamento) e dispnéia.
DROGAS VASODILATADORAS
Nitroprussiato de Sódio Indicações: é utilizado no tratamento de emergências hipertensivas, em situações que seja necessário reduzir a pré e pós carga (aneurisma dissecante de aorta, aumento do débito cardíaco na insuficiência cardíaca congestiva e na diminuição da demanda de O2 no pós Infarto Agudo do Miocardio). É usada também para induzir hipotensão controlada durante a anestesia e para reduzir sangramento em procedimentos cirúrgicos.
Efeitos Colaterais: as intoxicações pelo cianeto provoca bloqueio da respiração aeróbica, propiciando acidose metabólica de ocorrência rara. Já os sinais de intoxicação pelo tiocianato são: náuseas, fraqueza, confusão mental, espasmos musculares, cefaleia, diarreia, taquicardia e psicose.
Nitroglicerina Indicação: situações de emergências hipertensivas, nas síndromes coronárias agudas, na hipertensão pulmonar, a ICC pós IAM e no edema agudo de pulmão.
Efeitos colaterais: hipotensão postural, rubor facial, taquicardia, choque, edema periférico, cefaleia, náuseas, vômito, fraqueza muscular e visão borrada.
PRINCIPAIS DROGAS UTILIZADAS NAS CRISES HIPERTENSIVAS
Nitroprussiato de sódio: é um potente vasodilatador tanto arterial quanto venoso, diminuindo a pré e a pós-carga.
Bloqueadores de canais de cálcio: a nicardipine, diferentemente de outros bloqueadores de canais de cálcio, tem um bom desempenho nas crises hipertensivas. Reduz a isquemia tanto cerebral quanto cardíaca, e é uma droga de escolha na hipertensão pós-operatória. 
Bloqueadores adrenérgicos: o labetalol é um bloqueador alfa e beta, que, utilizado na forma intravenosa, produz redução dos níveis pressóricos. A rápida que da pressão arterial resulta em queda da resistência vascular cerebral e pequena queda do débito cardíaco.
Diazóxido (Tensuril): age relaxando a musculatura lisa arteriolar
. • Clonidina (Atensina): é uma medicação largamente utilizada nas urgências hipertensivas, pois diminui menos acentuadamente os níveis pressóricos. É de excelente escolha quando a pressão arterial deve ser reduzida não rapidamente.
Inibidores da ECA (Enzima Conversora da Angiotensina): o Captopril sublingual pode ser uma opção efetiva em pacientes com urgência hipertensiva. Os efeitos ocorrem em 5 minutos e persistem por 4 horas; os efeitos colaterais são desprezíveis.
MEDICAMENTOS MAIS USADOS NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Adrenalina: é o medicamento fundamental no tratamento da parada cardiorrespiratória. Aumenta a pressão de perfusão coronariana e cerebral. Produz bronco dilatação, vasoconstrição, controla a frequência cardíaca e pressão arterial, por ter afinidade com os receptores beta adrenérgicos cardíacos e pulmonares. A dose recomendada é de 1 mg EV em bolus a cada 3 a 5 minutos. 
Atropina: é um agente parassimpático que reduz o tônus vagal, aumenta a frequência do nó sinusal e facilita a condução A-V, ou seja, melhora a condução dos impulsos elétricos no miocárdio e, consequentemente, o batimento cardíaco. Indicado em bradicardia sinusal. A dose recomendada em assistolia é de 1 mg EV e, bolus, de 3 a 5 minutos até 0,4 mg/kg de peso. 
Vasopressina: tem ação vasoconstritora não adrenérgica. Atua sobre os receptores do músculo liso. Administrado em dose única, pois tem uma meia-vida longa, de 10 a 20 minutos e não há evidências de que uma segunda dose seja efetiva. 
Lidocaína: bloqueia reversivelmente a propagação dos impulsos ao longo das fibras nervosas. Pode ter efeito similar nas membranas excitáveis do cérebro e do miocárdio. Dose de 1 a 1,5 mg/kg EV em bolus, repetindo a dose a cada 3 a 5 minutos até 3mg/kg.
Amiodarona: pesquisas afirmam que os pacientes apresentam uma boa resposta na utilização deste medicamento. Tem efeito betabloqueador discreto. Administrado em bolus de 300 mg. Depois é necessário que se faça manutenção para desmame da droga, administrando 1 mg/min nas primeiras 6 horas e 0,5 mg/kg nas próximas 24 horas. A dose máxima tolerada é de 2 gr. nas 24 horas.
ANTIARRÍTMICOS MAIS UTILIZADOS
Adenosina É uma substância química natural encontrada em todas as células do organismo. Ela possui diversas funções fisiológicas, incluindo a transferência de energia, a promoção da liberação de prostaglandina, a inibição da agregação plaquetária, efeito antiadrenérgicos, vasodilatação coronariana e redução da frequência cardíaca. 
Indicação clínica: devido a seus fortes efeitos depressores sobre os nódulos SA e AV , a adenosina é recomendada para o tratamento da taquicardia supraventricular, que envolve a condução no átrio e nos nódulos SA e AV. O principal efeito esperado é a conversão da taquicardia supraventricular em ritmo sinusal. Dosagem e Administração: com ampolas de 2 e 5 ml e dosagem de 3mg/ml, a adenosina é administrada por via endovenosa em bolus rápido (ao longo de 1 a 2 segundos), seguida por infusão rápida de solução salina. Recomenda-se uma dose subsequente de 12 mg em bolus IV rápido se a dose inicial não for eficaz na restauração da frequência cardíaca normal. A dose de 12 mg pode ser repetida uma vez, se necessário.
Efeitos colaterais esperados: os efeitos mais comuns da terapia incluem a hiperemia da face, falta de ar, pressão torácica, náuseas e cefaleia e sensação de síncope. Otratamento de qualquer efeito colateral prolongado inclui a administração de oxigênio e, possivelmente, de outras drogas antiarrítmicas. 
Hidrocloreto de Amiodarona A amiodarona é um antiarrítmico que atua no prolongamento do potencial de ação do tecido atrial e ventricular. Além disso, a amiodarona antagoniza os receptores alfa e beta-adrenérgicos, causando vasodilatação sistêmica e coronariana.
Indicação clínica: utilizada no tratamento de taquiarritmias supraventriculares com risco de vida, como fibrilação ventricular e miocardiopatia hipertrófica resistente às terapias atualmente disponíveis.
 Bloqueadores Beta-Adrenérgicos Os bloqueadores beta-adrenérgicos (acebutolol, esmolol, propranolol) são amplamente utilizados como antiarrítmicos. Estas drogas inibem a resposta cardíaca à estimulação simpática através do bloqueio dos receptores beta, o que resulta na redução da frequência cardíaca, da pressão arterial sistólica e do débito cardíaco. 
Indicação clínica: Estas drogas são eficazes no tratamento de diversas arritmias ventriculares, taquicardia sinusal, taquicardia atrial paroxística, extrassístoles ventriculares e taquicardia associada a flutter ou fibrilação atrial devido à redução da condução atrioventricular. 
Tosilato de Bretílio É um bloqueador adrenérgico, que inibe a liberação de noradrenalina, usado para a supressão de curto prazo de arritmias ventriculares com risco de vida, principalmente taquicardia e fibrilação, que não respondem a outras drogas antiarrítmicas. Esta droga não é um depressor cardíaco, portanto é particularmente útil em pacientes com fraca contratilidade miocárdica e baixo débito cardíaco.
Indicação clínica: fibrilação ventricular após fracasso da cardioversão elétrica. 
Lidocaína A lidocaína se tornou uma das drogas mais utilizadas no tratamento de arritmias ventriculares, sendo a droga de escolha para o tratamento de arritmias ventriculares associadas a infarto do miocárdio, isquemia miocárdica e taquicardia ventricular, a lidocaína utilizada para tratar arritmias, é diferente daquela utilizada como anestésico local. Quando utilizar essa droga para tratar arritmias, verifique cuidadosamente o rótulo, para garantir que indique “lidocaína para arritmias cardíacas”. Podem ocorrer arritmias graves se for administrada lidocaína com conservantes ou com adrenalina por via intravenosa. 
Hidrocloreto de Procainamida A procainamida é um eficaz antiarrítmico sintético usado para tratar amplamente uma variedade de arritmias ventriculares e supraventriculares, fibrilação e flutter atrial o principal resultado esperado é a conversão de arritmias no ritmo sinusal normal. Os efeitos colaterais comuns esperados no início do tratamento por via intravenosa são: sonolência, sedação, tontura, hipotensão.
EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS
Alterações nos pensamentos, sentimentos ou comportamentos a qual se faz necessário atendimento rápido por representar risco significativo para pacientes ou para outras pessoas ao seu meio. O cliente pode estar em crise devido alguma doença física, secundária à substâncias (álcool, cocaína) ou decorrente de doença psicológica (esquizofrenia).
A PRÁTICA DA CONTENÇÃO FÍSICA NA EMERGÊNCIA EM SAÚDE MENTAL
A contenção física é uma prática da equipe de enfermagem nas situações de emergência em saúde mental, entretanto explicitaram que não existe uma rotina sobre o modo de realizar a técnica, dos cuidados que devem ser realizados antes, durante e após a contenção, bem como a quem cabe a decisão e a realização da mesma. Assim, os fatos se desenrolam e as condutas vão sendo tomadas pelo grupo durante o acontecimento. Os participantes discorrem sobre a escassez de materiais específicos tendo por vezes que improvisar com o uso de fraldas, lençol, chumaço de algodão, os materiais a serem utilizados na contenção física além das faixas de contenção que a gente usa e as ataduras, existe umas faixas acolchoadas com espuma para não machucar o paciente. 
MEDICAMENTOS 
Antipsicóticos – clorpromazina, haloperidol, clozapina, risperidona, paliperidona (similar a risperidona, porém é um preparado de liberação estendida);
Efeitos colaterais - distonia aguda, pseudoparkinsonismo, acatisia (inquietação motora), hipotensão ortostática, obstipação, hesitação ou retenção urinária, visão turva.
Antidepressivos - fluoxetina; fluvoxamina; amitriptilina ; clomipramina ; bupropiona; duloxetina; tranilcipromina.
Efeitos colaterais - ansiedade, agitação; náusea; insônia e disfunção sexual; ganho de peso; visão turva e crise hipertensiva entre outros.
Ansiolíticos – clonazepam, diazepam , lorazepam, triazolam, buspirona
Efeitos colaterais - dependência física,sonolência,sedação,má coordenação e amnésia
EXAMES LABORATORIAIS EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Hemograma, leucograma, eritrograma, contagem de plaquetas ,vhs, tempo de protombina(tp), ttpa ,fibrinogênio, glicose, uréia, creatinina, tgo, tgp, ggt, sódio, potássio, gram, bilirrubina total e frações, fosfatase alcalina, cloro, sumário de urina, sedimentoscopia, ph fecal, pesquisa de leucócitos, pesquisa de sangue oculto, pesquisa de rotavírus, substâncias redutoras, streptococcus – teste rápido, teste rápido para dengue, BHCG qualitativo, BHCG quantitativo e adenovírus.

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