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1. 2. 3. 4. 1. 2. 5. 6. 7. 8. Perguntas Frequentes Homologação de Decisão Estrangeira (Sentença Estrangeira) O que é uma ação de homologação de decisão estrangeira? É um processo judicial de competência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), conhecido antes da Emenda Regimental n. 24 como Homologação de Sentença Estrangeira (SE), autuado como HDE, por meio do qual o interessado busca reconhecer e dar eficácia a um ato proveniente de uma autoridade estrangeira que no Brasil seria obtido por sentença judicial. Quais atos devem ser homologados pelo STJ? Qualquer ato estrangeiro que, pela lei brasileira, tenha natureza jurisdicional, exceto a sentença de divórcio consensual simples ou puro ( ; , e art. 961, § 5 , CPCo art. 216-A, § 1º, do RISTJ Provimento ). De acordo com o Novo CPC, a sentença estrangeira de divórcio consensual produzCNJ 53/2016 efeitos no Brasil .independentemente de homologação Sentença de divórcio simples ou puro é aquela que trata apenas da dissolução do matrimônio, sem envolver questões sobre guarda de filhos, alimentos ou partilha de bens. Como averbar o divórcio consensual que não precisou de homologação pelo STJ? A averbação é feita diretamente no Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais onde foi registrado o casamento celebrado no exterior, conforme estabelece o Provimento do CNJ n. . A averbação direta não depende de homologação do STJ, nem de manifestação de53/2016 qualquer outra autoridade judicial brasileira. Também não é necessária a assistência de advogado ou defensor público. O interessado deve apresentar cópia integral da sentença estrangeira de divórcio, comprovação do trânsito em julgado, tradução oficial juramentada e chancela consular. Como ocorre a homologação da sentença estrangeira no Brasil? O processo é dividido em :duas etapas Homologação da sentença estrangeira pelo STJ ( );art. 960 do NCPC Execução da sentença homologada, perante a Justiça Federal de 1º grau ( ).art. 965 do NCPC Como dar início ao processo de homologação? A ação de homologação, endereçada ao Ministro Presidente do STJ, deve ser ajuizada no Superior Tribunal de Justiça por meio de ( )PETIÇÃO ELETRÔNICA Resolução STJ/GP n. 10/2015 subscrita por advogado. É necessário pagar custas? Sim. As custas judiciais devem ser recolhidas de acordo com a .Resolução STJ/GP n. 1/2016 A apresentação de anuência da outra parte é obrigatória? Não, contudo sua apresentação pode dispensar todo o procedimento de citação da parte requerida, acelerando o andamento do processo. Caso não haja a declaração de anuência da outra parte, o que acontece? O Ministro Presidente do STJ determina a citação da parte requerida para responder ao processo de 8. 9. 10. 11. 12. 13. homologação de sentença estrangeira. Se a outra parte reside no exterior, como tomará ciência do processo? A citação se dá por carta rogatória ativa, dirigida às autoridades do país em que reside a pessoa a ser citada, por determinação do Ministro Presidente. A carta rogatória é confeccionada pela Coordenadoria da Corte Especial e, depois de assinada pelo Ministro Presidente, a parte requerente é intimada a providenciar a instrução e tradução dos documentos que compõem a carta (art. 260 do Código de Processo Civil). A tradução da carta rogatória deve ser realizada por tradutor juramentado ou nomeado “ ”ad hoc (por uma das Juntas Comerciais do país). Após a realização da tradução, a documentação deve ser entregue fisicamente na Coordenadoria da Corte Especial ou pelos correios ao Superior Tribunal de Justiça, em 2 (duas) vias (caso a carta seja endereçada aos Estados Unidos da América, serão necessárias 3 (três) vias). A carta rogatória tem custas? Não. Entretanto, o país rogado eventualmente pode cobrar alguma custa em relação ao cumprimento desta diligência e, neste caso, se a parte não mora no país rogado, deve indicar alguém responsável pelo pagamento (a pessoa indicada deve morar no país rogado). Como a parte tem acesso à carta rogatória para tradução? Uma cópia da carta rogatória é juntada aos autos e pode ser acessada por meio da visualização eletrônica do processo no site do STJ (e-STJ). No entanto, caso o tradutor juramentado exija o documento original, a carta rogatória fica disponível para acesso às partes na Coordenadoria da Corte Especial. O que deve ser traduzido? Os documentos necessários para a instrução da carta rogatória, cuja tradução é obrigatória, estão elencados no e, de acordo com o país rogado, nos acordos internacionais. A art. 260 do NCPC , do Ministério da Justiça e do Ministério das RelaçõesPortaria Interministerial n. 501/2012 Exteriores, elenca regras gerais sobre os requisitos para a transmissão das cartas rogatórias. A parte beneficiária da justiça gratuita deve providenciar a tradução da carta rogatória? Não. A tradução será providenciada pela Coordenadoria da Corte Especial. Entretanto, face aos trâmites inerentes à Administração Pública para a contratação de tradutores, especialmente nos casos em que não há tradutores credenciados, poderá a parte requerente arcar com a tradução, caso seja de seu interesse. Seção de Informações Processuais Ed. dos Plenários, Bloco C, Térreo. informacao.processual@stj.jus.br Telefone: + 55 (61) 3319.8410 (9h às 19h)
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