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Memorial Descritivo Deficit de atenção

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JÉSSICA DOS SANTOS PONTES ROCHA
DÉFICIT DE ATENÇÃO NA SALA DE AULA
Memorial Descritivo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura (EaD) do Centro Universitário Hermínio Ometto-Uniararas.
 
LARANJAL PAULISTA/SP
Maio/2016
Sumário
INTRODUÇÃO...............................................................................................................03
1. QUERO SER PROFESSORA.....................................................................................04 
	1.1. AS DESCOBERTAS DE UMA SALA DE AULA.....................................05
		1.2. CONHECENDO O DÉFICIT DE ATENÇÃO...........................................06
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................09
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................10
DÉFICIT DE ATENÇÃO NA SALA DE AULA
Jéssica dos Santos Pontes ROCHA 1
INTRODUÇÃO 
	O presente Memorial tem por objetivo descrever alguns momentos presenciados durante meu estágio supervisionado em Ensino Fundamental, destacando o Déficit de Atenção.
	Durante meu estágio em uma escola particular em uma sala do 2º ano do ensino fundamental, o comportamento de um aluno aparentemente de 8 anos me chamou muito a atenção uma vez que, o mesmo não tinha concentração em nada era sempre muito disperso e não parava, estava sempre se movimentando. Durante as atividades dirigidas o aluno sempre terminava com pressa e nem sempre realizava corretamente o que era pedido pelo professor.
	Impressionada com o seu comportamento resolvi conversar com a professora, que conforme seu relato o menino passou a apresentar esse comportamento depois que deixou de ser filho único e passou a dividir a atenção dos pais com seus irmãos gêmeos.
	Devido a tudo isso surgiu à curiosidade sobre o tema Déficit de Atenção, pois hoje em dia é muito comum nas escolas e nem sempre os professores estão preparados para lidar com esse tipo de problema e muitas das vezes os próprios pais desconhecem o diagnóstico.
_________________________________
1 Graduando do Curso de Licenciatura em Pedagogia da FHO|Uniararas.
Quero ser professora
		Durante minha infância quando ainda estava no ensino fundamental II, eu admirava muito minhas professoras. A maneira como elas se comunicavam, o carisma e toda paciência que expressavam por nós alunos. Eu ficava sempre a imaginar como seria sua rotina, seu dia-a-dia fora das escolas. 
	O tempo passou, terminei meus estudos e fui em busca de um rumo para minha vida, mas não tinha planos de estudo nem carreira profissional, afinal a maioria dos jovens quando completam 18 anos querem logo tirar a CNH ( Carteira Nacional de Habilitação). Diferente de muitos jovens eu não pensei em estudos e tão pouco em aprender a dirigir. Casei e só pensava em ter uma casa própria, após 2 anos de casada consegui realizar meu sonho, passado um mês de casada engravidei.
	Pronto. Sentia-me realizada, afinal tinha tudo o que sempre sonhei minha casa, e uma filha linda para criar.
	Chega um certo tempo em que algumas pessoas evoluem, e percebemos que mesmo nos sentindo “completa” com sonhos realizados, sempre queremos mais. E com o dom maravilhoso que Deus nos deu de ser mãe, eu me redescobri e vi que era disso que eu gostava poder estar o tempo livre que me restava me dedicando à outras crianças, pois todo aquele afeto e carinho que tinha pela minha filha eu queria compartilhar com outras crianças, no entanto foi ai que resolvi ser professora e poder transmitir todo aquele afeto que sentia meus professores passar quando estudava. No meu pensamento eu seria “dona belezinha”, palavras que ouvi de um colega de classe no 3º ano do ensino médio e nunca mais esqueci, pois estávamos falando sobre nossos planos de vida e eu dizia que queria cuidar da casa e dos filhos não pensava em faculdade, pois achava que só os ricos tinham a oportunidade de fazer faculdade.
	Até conhecer algumas pessoas que faziam cursos à distancia e que os valores eram acessíveis à qualquer pessoa. Achei o máximo, afinal iria conseguir conciliar tudo criança pequena em casa, serviço de casa e prestações baratas! 
	Apenas ilusão, pois não consegui me dedicar o suficiente. Mas não desisti, me matriculei em um curso presencial onde os recursos e benefícios oferecidos eram maiores. Foi ai que ingressei do curso de Pedagogia oferecido pela UNIARARAS e tive a oportunidade de aprender muito mais do que imagina, pois graduando aprendi muito e tirei milhões de duvidas que no decorrer do dia a dia eu tinha principalmente com minha filha que neste ano completa 5 anos de idade, fazer o curso de Pedagogia e ser mãe ao mesmo tempo foi muito importante pra mim, pois acho que teria fracassado muito como mãe e não teria adquirido tanto aprendizado. Afinal, segundo Freire (2002):
Para Freire, ensinar não é um mero ato de repassar conhecimento. A pedagogia deve deixar espaço para o aluno construir seu próprio conhecimento, sem se preocupar em repassar conceitos prontos, o que frequentemente ocorre na prática tradicional: “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (2002). Ele afirma ainda que “sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino”.
1.1. As descobertas de uma sala de aula
	Durante meus estágios pude observar varias coisas das quais me impressionaram muito, na educação infantil notei o quanto as crianças são espertas desde bebês e o quanto é fundamental a socialização entre eles desde muito pequenos. É ali que começa a formação da criança, é onde ela desenvolve e amplia todo o seu conhecimento.
	Mas nessa fase dos estágios o que mais me surpreendeu foi estagiar em uma escola de Ensino Fundamental em uma sala do 2º ano, tive o prazer de vivenciar uma situação inesperada da minha parte, pois um aluno me chamou à atenção por ser disperso. No meio de tantas crianças ativas e espertas que mesmo sem prestarem atenção em alguns momentos conseguiam realizar as atividades sem dificuldades. O dia-a-dia dessas crianças é incrível, pois consegui em pouco tempo observar o desenvolvimento deles. E o que me inspirou realmente há escrever esse memorial foi o comportamento de um aluno que não tinha organização na sua própria carteira, pois ficava o tempo todo brincando com seus materiais escolares deixando tudo espalhado pela mesa, quando realizava as atividades nem sempre fazia da forma que lhe era pedido. 
	Uma criança muito quieta, pouco conversava com as outras crianças e quando tentava se interagir acabava sendo caçoado ou criticado pelo seu jeito de ser.
	Ao conversar com a professora fiquei sabendo que o comportamento do menino mudou após uma segunda gestação seguida de gêmeos, a partir dai seu comportamento mudou totalmente.
	Sempre observando pude notar o comportamento da professora em relação a essa criança, sempre muito atenta, persistente e compreensiva. Elaborava atividades diferenciadas, individuais e coletivas, sempre tentando interagir o menino com o restante da turma. Observei também que a professora ficava o tempo todo chamando por ele e o lembrando das atividades e nunca o tratou de modo diferente, pelo contrario tratava ele totalmente igual aos demais.
	Em momentos de reflexão pude-me por no lugar da professora e ficava imaginando como seria o meu comportamento em sala de aula, presenciando cenas como essa que tive o prazer de acompanhar de perto, diante de algumas situações presenciadas acho que não teria agido de outra forma. Afinal segundo Edward M. Hallowell & John J. Ratey em 1992:
Os professores sabem o que muitos profissionais não sabem: não existe apenas uma única síndrome de Déficit de Atenção (DA), mas muitas; que DA raramente ocorre de uma forma "pura" mas, ao contrário, normalmente apresenta-se ligada a muitos outros problemas como dificuldade de aprendizadoou mal humor ; que DA muda conforme o clima, é inconstante e imprevisível; e que o tratamento para DA, a respeito de ser claramente esclarecido em vários livros, representa uma dura missão de trabalho e devoção. 
		Com tudo isso passei a me dar conta que a Déficit de Atenção está presente em todos os lados, lugares e escolas, mas muitos professores quando se deparam com essa situação percebem que não estão prontos para lidar com o problema.
	Não existem soluções fáceis para administrar Déficit de Atenção na sala de aula ou em casa. A eficácia de qualquer tratamento deste problema na escola depende do conhecimento e da persistência da escola e do professor.
1.2. Conhecendo o Déficit de Atenção
	O Transtorno do Déficit de Atenção é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
[....] Este transtorno é considerado uma doença relacionada à essência de produção de determinados neurotransmissores que são substâncias produzidas em maior ou menor quantidade no sistema nervoso central e regula o funcionamento do mesmo.(Dr. Dinizar de Araújo Filho - 2003).
	Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola.
	Pelas mais variadas razões, desde inocência e falta de formação científica até mesmo má-fé. Alguns chegam a afirmar que “o TDAH não existe”, é uma “invenção” médica ou da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento.
		Após alguns estudos pude notar que ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. 
	Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
		Muitas das vezes a DA esta associada a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. Crianças e adolescentes com DA podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
[....] Algumas crianças, entretanto, podem apresentar sintomas de hiperatividade como resultado de ansiedade, frustração, depressão ou de uma criação imprópria.(Sam Goldstein – Michael Goldstein)
	
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao realizar esse trabalho cheguei a conclusão que a criança com DA é muitas vezes vista como uma significativa força negativa na sala de aula, por isso é fundamental esclarecer que como os sintomas do DA apresentam-se mais visivelmente na escola os educadores, ao perceber essa problemática, devem preocupar se em encontrar condições apropriadas para o desenvolvimento de suas crianças. Valores como solidariedade, direitos iguais e atitudes politicamente corretas não indispensáveis, mas não são suficientes para a implantação da inclusão que consequentemente pressupõe integração. A criança quando sofre exclusão possui uma autoimagem desarticulada, autoestima baixa, e acaba desorganizando-se externamente por estar desestruturado internamente. Devemos sempre procurar saber o que se passar por trás daquela criança e procurar sempre ajuda-la. É um sujeito que precisa que o professor o aceite como seu aluno e não o rotule por suas dificuldades. Ou seja é uma criança igual a qualquer outra.
É muito importante para a criança que ocorra sempre a interação e a inclusão dela em tudo ao seu redor e principalmente na afetividade.
A criança com Déficit de Atenção tem dificuldade de interação e não consegue estabelecer sua autonomia no processo de aprendizagem, apresentando uma discrepância entre corpo, pensamento e emoção.
Os professores e a equipe de apoio pedagógico da escola, devem conhecer a maneira como o aluno aprende para ensiná-lo.
Assim, é necessário que haja uma atitude ética desses profissionais, proporcionando o compromisso com o ensino-aprendizagem e com a formação permanente dos indivíduos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARKLEY, Russell A. Transtorno de Déficit de Atenção/hiperatividade. São Paulo: Artmed, 2002. 
CHAMAT, Leila Sara José. Técnicas de Diagnóstico Psicopedagógico. São Paulo: Vetor, 2004.
DSM-IV, American Psychiatric Association - Manual de Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais 4ª ed. Edit. Artes Médicas
HALLOWELL, Edward M. & John J. Ratey em 1992 CH ADD National Office 499, Northwest 70 th Avenue, suite 101 Plantation, Florida
SILVA, Ana Beatriz B. Mentes Inquietas: Entendendo Melhor o Mundo das Pessoas distraídas, Impulsivas e Hiperativas. São Paulo: Gente, 2003.
http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html
http://www.cchla.ufrn.br/saberes

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