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Impostos Fiscais e Regulatorios

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Impostos Fiscais e Impostos Regulatórios 
Os impostos cumprem uma importante função na sociedade moderna. Com os recursos arrecadados via tributação, o Estado consegue financiar-se e prover bens públicos à população. Educação, saúde e segurança pública são alguns exemplos de bens que o governo fornece gratuitamente à sociedade em troca do recebimento de impostos.
O tributo/imposto é fiscal quando o Estado-Fisco não tem outra preocupação senão arrecadar. Ou seja, o Estado-fisco pensa unicamente em arrecadar, desvinculando-se de qualquer outra preocupação.
Essa arrecadação pode ser de tributos vinculados ou não vinculados. No primeiro caso, o estado arrecada para prestar um serviço em contra partida a arrecadação (como por exemplo, IPVA e IPTU). Já no caso dos não vinculados, o estado arrecada por arrecadar, sem qualquer contraprestação estatal específica a arrecadação (como o Imposto de Renda).
Os impostos regulatórios correspondem aqueles tributos em que Estado-Fisco não visa apenas à arrecadação, mas também intervir na sociedade e na economia, por exemplo. Assim, por exemplo poder-se-á lançar mão de um tributo extrafiscal, no sentido de evitar que uma atividade prejudicial à economia prospere a todo vapor (Exemplo: Determinado setor é ''invadido'' por produtos importados; O Estado aumenta a tributação, fortalecendo a indústria nacional, que não poderia competir com os baixos preços oferecidos pelos produtos importados). Apenas alguns impostos podem ser considerados como “regulatórios”. São eles: Imposto de Importação (II), Imposto de Exportação (IE), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Em regra, os tributos (incluindo os impostos) só podem ser criados ou modificados por meio de “leis”. Porém, para o surgimento de uma lei, são necessários vários procedimentos que acabam atrasando demais qualquer decisão político-governamental. Os impostos regulatórios também só podem ser criados por leis. Mas, algumas modificações podem ocorrer através de simples atos do Presidente da República, ou seja, as alíquotas destes impostos podem ser alteradas por simples decretos presidenciais. O objetivo principal dos “impostos regulatórios” é exatamente possibilitar a alteração rápida das alíquotas de alguns tributos com o objetivo proteger alguns setores da nossa economia. 
Os impostos fiscais são de grande importância em um contexto social, se corretamente utilizados. O dinheiro arrecadado em impostos, deve ser convertido de volta a sociedade em forma de serviços públicos, investido em educação, saúde, entre outros. A questão, atualmente no brasil, é que há grande incidente de impostos sobre tudo que circula no mercado, porém não se vê retorno a altura em investimentos no país.
A respeito dos impostos regulatórios, além da arrecadação, são uma boa ferramenta quando trata-se da economia do país, pela facilidade e rapidez do seu uso, tornam-se práticos para manobras econômicas que sustentam e protegem a economia nacional. Porém, se utilizados de forma abusiva, tornam-se, para a sociedade, uma grande dificuldade em adquirir produtos e serviços de fora do país / importados, pelos altos preços que dão-se por conta da alta incidência tributária.
Os dois são viáveis e altamente importantes, porém, se corretamente utilizados. O Brasil atualmente tem uma das maiores cargas tributárias do mundo, porém, é um dos países que menos investem em serviços como educação, saúde e segurança, em resposta aos tributos pagos pelos contribuintes. 
O contrário de muitos países, onde a tributação é menor, e melhor distribuída, recaindo principalmente sobre a renda (o que é proporcional) e contribuições sociais, e não sobre os outros setores como o de consumo, como é feito no Brasil. Na hora de adquirir um produto, o valor é o mesmo, seja o consumidor de baixa ou alta renda, tornando os impostos ''mais favoráveis'' às pessoas com maior renda.
Ou seja, somos o país que menos devolve a população em serviços públicos o valor de impostos que se paga. O grande problema não está no pagamento e sim na falta do retorno dos impostos pagos pela população.

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