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R2 FORMAÇÃO PEDAGÓGICA ALESSANDRA RIBEIRO Educação e Direitos Humanos para a Cidadania R2 FORMAÇÃO PEDAGÓGICA ALESSANDRA RIBEIRO Educação e Direitos Humanos para a Cidadania CURITIBA 2017 R2 FORMAÇÃO PEDAGÓGICA Educação e Direitos Humanos para a Cidadania R2 FORMAÇÃO PEDAGÓGICA ALESSANDRA RIBEIRO Educação e Direitos R2 FORMAÇÃO PEDAGÓGICA ALESSANDRA RIBEIRO Educação e Direitos Humanos para a Cidadania CURITIBA 2017 Trabalho final apresentado Educação e Direitos Humanos exigência parcial para a obtenção curso de Programa Especial de Formação Pedagógica R2 – Turma 104 supervisão do Professor Roberto de Sousa Pólo: Curitiba R2 FORMAÇÃO PEDAGÓGICA Humanos para a Cidadania apresentado à disciplina Educação e Direitos Humanos como exigência parcial para a obtenção do pecial de Formação Turma 104, sob a Professor Roberto de 1. Introdução ................................ 2. Educação e Direitos Humanos 2.1 História dos Direitos Humanos e suas implicações para o campo educacional................................................................................................................. 2.2 Documentos Nacionais e Internacionais sobre Educa Humanos..................................................................................................................... 2.3 Estatuto da Criança e do Adolescente e os Direitos H 2.3.1 Sociedade....... 2.3.2 Violência......... 2.3.3 Construção de uma Cultura da 2.4 Projetos Interdisciplinares e Educação em Direitos H 3. Conclusão ................................ 4. Referências Bibliográficas Sumário ................................................................................................ Educação e Direitos Humanos ................................................................ 2.1 História dos Direitos Humanos e suas implicações para o campo ......................................................................................................... 2.2 Documentos Nacionais e Internacionais sobre Educa ............................................................................................................. 2.3 Estatuto da Criança e do Adolescente e os Direitos Humanos ociedade...............................................................................................9 Violência...............................................................................................11 Construção de uma Cultura da Paz............................... Interdisciplinares e Educação em Direitos Humanos ................................................................................................ ibliográficas ................................................................ ............................................. 4 ............................................. 5 2.1 História dos Direitos Humanos e suas implicações para o campo ..........................................................................................................6 2.2 Documentos Nacionais e Internacionais sobre Educação e Direitos ..............................................................................................................7 umanos ...................... 8 ...............................................................................9 ......................................................................................11 ..............................11 umanos ..................... 12 ........................................... 14 .................................................. 15 O objetivo deste trabalho é mostrar relações entre humanos junto à cidadania. descrição sobre a abordagem histórica dos campo educacional, bem como documentos quais diretrizes a serem relacionados sobre violência e construção de uma cultura da paz, interdisciplinares que venham a ajudar na educação da sociedade como um todo. Este tema engloba vários aspectos, os qua demonstrados no decorrer deste projeto. S artigos e citações de fontes escritas sobre o tema proposto, sobre o que está sendo discutido um propósito na construção perante a sociedade em que se vive. Após explanar este estudo e referenciar todos os temas propostos, que ainda há muito a ser feito, tanto pelas autoridades seguidas, quanto aos educadores, e até mesmo a própria família, conscientização da busca de um ideal de cidadania, esta com uma manutenção de vida com dignidade, os valores vivenciados. 1. Introdução O objetivo deste trabalho é mostrar relações entre a educação e direitos à cidadania. Nessa perspectiva, será brevemente abordagem histórica dos Direitos Humanos e suas implicações no campo educacional, bem como documentos e conceitos regidos pela quais diretrizes a serem utilizados no âmbito para crianças e adolescentes, aspectos sobre violência e construção de uma cultura da paz, interdisciplinares que venham a ajudar na educação da sociedade como um todo. Este tema engloba vários aspectos, os quais serão analisados e demonstrados no decorrer deste projeto. Será apresentado um estudo com base artigos e citações de fontes escritas sobre o tema proposto, bem o que está sendo discutido, e verificar o que está sendo feito na construção em formar sujeitos voltados com deveres e direitos perante a sociedade em que se vive. este estudo e referenciar todos os temas propostos, que ainda há muito a ser feito, tanto pelas autoridades que regem as leis a serem quanto aos educadores, e até mesmo a própria família, conscientização da busca de um ideal de cidadania, esta com uma manutenção de os valores necessários para um ser humano estarão pouco 4 educação e direitos erá brevemente apresentada uma Direitos Humanos e suas implicações no regidos pela Constituição, adolescentes, aspectos sobre violência e construção de uma cultura da paz, e por fim projetos interdisciplinares que venham a ajudar na educação da sociedade como um todo. is serão analisados e um estudo com base em bem como, reflexões e verificar o que está sendo feito para chegar a voltados com deveres e direitos este estudo e referenciar todos os temas propostos, conclui-se que regem as leis a serem quanto aos educadores, e até mesmo a própria família, que sem uma conscientização da busca de um ideal de cidadania, esta com uma manutenção de necessários para um ser humano estarão pouco De acordo com a Constituição Federal de 1998, art. 205, “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Pode a educação é um instrumento em que o indivíduo possui, reconhece a si próprio como agente ativo na modificação da mentalidade em um grupo, sendo protagonista para a construção de uma democracia. Já o termo Direitos Humanos, é destacado os direitos pessoa, devido sua importância de existir, levando alguns itens essenciais para esta definição, tais como: direito a vida, a família, a liberdade, ao meio ambiente, ao trabalho, entre outros. Segundo Dallari (2004, p. 25), Direitos Humanos pode ser descrito como: “Ao falar de Direitos Humanos, refiro pessoa humana. Eles são ditos fundamentais, porque é necessário reconhecê dignidade humana e oferecer possibilidades de desenvolvimento. Eles equivalem às necessidades humanas fundamentais”. Para o autor Dornelles (2006), pode ser interpretado de acordo com aexperiência de cada um. Visto neste dignidade, que deve estar com um potencial criador enquanto cidadão crítico e consciente de seus deveres e direitos. Analisando de uma forma mais sucinta, a Educação em Direitos Humanos tem como fundamento: for formação ética, leva-se em conta a dignidade da pessoa, liberdade, justiça, igualdade, paz, união entre as nações, todas como valores formação crítica falará sobre o juízo de valores d política, tratará da emancipação do indivíduo onde o mesmo terá a capacidade de defender seus próprios interesses. Sendo assim, e indivíduos para que possam participar da formação de uma sociedade mais democrática e mais justa. Essa preparação pode priorizar o desenvolvimento da 2. Educação e Direitos Humanos De acordo com a Constituição Federal de 1998, art. 205, “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo dania e sua qualificação para o trabalho”. Pode a educação é um instrumento em que o indivíduo possui, reconhece a si próprio como agente ativo na modificação da mentalidade em um grupo, sendo protagonista para a construção de uma democracia. Direitos Humanos, é destacado os direitos pessoa, devido sua importância de existir, levando alguns itens essenciais para esta tais como: direito a vida, a família, a liberdade, ao meio ambiente, ao Segundo Dallari (2004, p. 25), Direitos Humanos pode ser descrito como: “Ao falar de Direitos Humanos, refiro-me aos direitos fundamentais da pessoa humana. Eles são ditos fundamentais, porque é necessário reconhecê-los, protegê-los e promovê-los quando se pretende preservar a dignidade humana e oferecer possibilidades de desenvolvimento. Eles equivalem às necessidades humanas fundamentais”. Para o autor Dornelles (2006), pode ser interpretado de acordo com a experiência de cada um. Visto neste âmbito, a sociedade tem como eixo principal a dignidade, que deve estar com um potencial criador enquanto cidadão crítico e consciente de seus deveres e direitos. Analisando de uma forma mais sucinta, a Educação em Direitos Humanos tem como fundamento: formação ética, crítica e política de cada pessoa se em conta a dignidade da pessoa, liberdade, justiça, igualdade, paz, união entre as nações, todas como valores formação crítica falará sobre o juízo de valores diante da sociedade e política, tratará da emancipação do indivíduo onde o mesmo terá a capacidade de defender seus próprios interesses. Sendo assim, educar para os direitos humanos significa preparar os indivíduos para que possam participar da formação de uma sociedade mais democrática e mais justa. Essa preparação pode priorizar o desenvolvimento da 5 De acordo com a Constituição Federal de 1998, art. 205, “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo dania e sua qualificação para o trabalho”. Pode-se dizer que a educação é um instrumento em que o indivíduo possui, reconhece a si próprio como agente ativo na modificação da mentalidade em um grupo, sendo protagonista Direitos Humanos, é destacado os direitos possuído por uma pessoa, devido sua importância de existir, levando alguns itens essenciais para esta tais como: direito a vida, a família, a liberdade, ao meio ambiente, ao Segundo Dallari (2004, p. 25), Direitos Humanos pode ser descrito como: me aos direitos fundamentais da pessoa humana. Eles são ditos fundamentais, porque é necessário uando se pretende preservar a dignidade humana e oferecer possibilidades de desenvolvimento. Eles equivalem às necessidades humanas fundamentais”. Para o autor Dornelles (2006), pode ser interpretado de acordo com a âmbito, a sociedade tem como eixo principal a dignidade, que deve estar com um potencial criador enquanto cidadão crítico e Analisando de uma forma mais sucinta, a Educação em Direitos Humanos mação ética, crítica e política de cada pessoa. Para a se em conta a dignidade da pessoa, liberdade, justiça, igualdade, paz, união entre as nações, todas como valores humanizadores. A iante da sociedade e a formação política, tratará da emancipação do indivíduo onde o mesmo terá a capacidade de ducar para os direitos humanos significa preparar os indivíduos para que possam participar da formação de uma sociedade mais democrática e mais justa. Essa preparação pode priorizar o desenvolvimento da autonomia política e da participação ativa e responsá comunidade. Esta educação deverá ativo na resolução dos problemas em um contexto de realidades específicas e mostrar o sentido de responsabilidade e o empenho de edificar um aman 2.1 História dos Direitos Humanos e suas implicações para o campo educacional. A Educação em Direitos Humanos (EDH) no Brasil, teoricamente e na prática é considerada como um termo recente, visto que os períodos democráticos tiveram uma brevidade e esses uma transição política para então assim, inicia este tipo de educação começasse a ser vinculado em projetos e programas desenvolvidos por organiza projetos visavam lutar por melhores condições de vida para o povo brasileiro, no qual regeriam possibilidades para que o cidadão no mínimo tivesse moradia, trabalho, educação saúde e direito a ter esperança. Nos períodos de 1995 a 2004, surgiu um plano educacional seguindo uma exigência da ONU (Organização das Nações Unidas), onde exigia envolvimento da comunidade escolar para a implementação da EDH, bem como a defesa dos direitos humanos dos gestores educacio dispositivos normativos para nortear o projeto de política pública. Em 2010, a EDH finalmente torna-se legítima com a aprovação do Programa Nacional de Direitos Humanos, atualmente em sua terceira versão. A partir deste programa estabeleceu diretrizes para que em todos os setores da utilizada como prática funcional canais de diálogo e integração com as orga trabalham na defesa dos direitos humanos no país Mais especificamente no campo da educação escolar, a EDH vem vários níveis de auxílio sejam outras áreas do conhecimen investigações científicas; na produção de material didático; e na educação básica, autonomia política e da participação ativa e responsável dos cidadãos em sua Esta educação deverá sensibilizar o indivíduo a participar de um processo ativo na resolução dos problemas em um contexto de realidades específicas e o sentido de responsabilidade e o empenho de edificar um aman História dos Direitos Humanos e suas implicações para o campo A Educação em Direitos Humanos (EDH) no Brasil, teoricamente e na prática é considerada como um termo recente, visto que os períodos democráticos tiveram esses, de maneira muito frágil. Historicamente, em 1985 houve uma transição política para então assim, iniciar uma redemocratização do país, onde este tipo de educação começasse a ser vinculado em projetos e programas desenvolvidos por organizações não governamentais e governamentais. Estes projetos visavam lutar por melhores condições de vida para o povo brasileiro, no qual regeriam possibilidades para que o cidadão no mínimo tivesse moradia, trabalho, educação saúde e direito a ter esperança. Nos períodos de 1995 a 2004, surgiu um plano educacional seguindo uma exigência da ONU (Organização das Nações Unidas), onde exigia envolvimento da comunidade escolar para a implementação da EDH, bem como a defesa dos direitos humanos dos gestores educacionais e sociais, esta exigência acrescentou dispositivos normativos para nortear o projeto de política pública. Em 2010, a EDH se legítima com a aprovação do Programa Nacional de Direitos Humanos, atualmente em sua terceira versão. deste programa,em 2012 o Conselho Nacional de Educação, estabeleceu diretrizes para que em todos os setores da educação, a EDH fosse utilizada como prática funcional para uma formação cidadã e também estabele canais de diálogo e integração com as organizações da sociedade civil que trabalham na defesa dos direitos humanos no país. Mais especificamente no campo da educação escolar, a EDH vem vários níveis de auxílio sejam na formação dos profissionais da educação e de outras áreas do conhecimento; na produção do conhecimento científico por meio de investigações científicas; na produção de material didático; e na educação básica, 6 vel dos cidadãos em sua sensibilizar o indivíduo a participar de um processo ativo na resolução dos problemas em um contexto de realidades específicas e o sentido de responsabilidade e o empenho de edificar um amanhã melhor. História dos Direitos Humanos e suas implicações para o campo A Educação em Direitos Humanos (EDH) no Brasil, teoricamente e na prática é considerada como um termo recente, visto que os períodos democráticos tiveram , de maneira muito frágil. Historicamente, em 1985 houve uma redemocratização do país, onde este tipo de educação começasse a ser vinculado em projetos e programas ções não governamentais e governamentais. Estes projetos visavam lutar por melhores condições de vida para o povo brasileiro, no qual regeriam possibilidades para que o cidadão no mínimo tivesse moradia, Nos períodos de 1995 a 2004, surgiu um plano educacional seguindo uma exigência da ONU (Organização das Nações Unidas), onde exigia envolvimento da comunidade escolar para a implementação da EDH, bem como a defesa dos direitos nais e sociais, esta exigência acrescentou dispositivos normativos para nortear o projeto de política pública. Em 2010, a EDH se legítima com a aprovação do Programa Nacional de Direitos , em 2012 o Conselho Nacional de Educação, educação, a EDH fosse também estabeleceu nizações da sociedade civil que Mais especificamente no campo da educação escolar, a EDH vem trazendo na formação dos profissionais da educação e de to; na produção do conhecimento científico por meio de investigações científicas; na produção de material didático; e na educação básica, no ensino superior e de pós do currículo escolar. Neste breve relato, percebe EDH, adotar uma posição de sujeito de direitos e assim reconhecer que o outro também o é, em uma troca mútua de respeito e reciprocidade 2.2 Documentos Nacionais e Internacionais humanos Para que a EDH fosse legitimada, foi necessária a criação de dispositivos normativos como decretos, resoluções, que dão base legal ao projeto por meio de Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. surgem para fundamentar na ética, os valores de liberdade, a justiça social, a solidariedade, cujo objetivo é desenvolver os sujeitos em condições conscientes relacionados aos seus direitos e deveres como cidadãos. A forma pelo qual o Ministério da Educação está desenvolvendo as práticas de atendimento à diversidade humana, é de extrema importância, visto que além de proporcionar uma educação continuada em direitos humanos, também desenvolve sistemas educacionais inclusivos, tais como: educação espec adultos, ambiental, indígena entre outros. Assim, foram elaborados documentos que constam as orientações e normas para educação básica, os mesmos disponibilizados aos sistemas de ensino para facilitar o cotidiano das atividades previstas no âmbito nacional, as mais citadas • Para Educação Básica nas Escolas do Campo; • Para Relações Étnico • Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos; • Para a Educação Escolar Indígena • Para a Educação Ambiental; • Para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica; • Para o atendimento de Educação Escolar para populações em situação de Itinerância. no ensino superior e de pós-graduação, onde se desenvolve como eixo orientador Neste breve relato, percebe-se que o indivíduo pode e deve, por meio da EDH, adotar uma posição de sujeito de direitos e assim reconhecer que o outro também o é, em uma troca mútua de respeito e reciprocidade. Documentos Nacionais e Internacionais sobre educação e direitos Para que a EDH fosse legitimada, foi necessária a criação de dispositivos normativos como decretos, resoluções, que dão base legal ao projeto por meio de Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. surgem para fundamentar na ética, os valores de liberdade, a justiça social, a solidariedade, cujo objetivo é desenvolver os sujeitos em condições conscientes relacionados aos seus direitos e deveres como cidadãos. A forma pelo qual o Educação está desenvolvendo as práticas de atendimento à diversidade humana, é de extrema importância, visto que além de proporcionar uma educação continuada em direitos humanos, também desenvolve sistemas educacionais inclusivos, tais como: educação especial, educação para jovens e adultos, ambiental, indígena entre outros. Assim, foram elaborados documentos que constam as orientações e normas para educação básica, os mesmos disponibilizados aos sistemas de ensino para facilitar o cotidiano das atividades curriculares. Dentre as diretrizes curriculares previstas no âmbito nacional, as mais citadas são: Para Educação Básica nas Escolas do Campo; Para Relações Étnico-Raciais; Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos; Para a Educação Escolar Indígena; Para a Educação Ambiental; Para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica; Para o atendimento de Educação Escolar para populações em situação de 7 graduação, onde se desenvolve como eixo orientador indivíduo pode e deve, por meio da EDH, adotar uma posição de sujeito de direitos e assim reconhecer que o outro sobre educação e direitos Para que a EDH fosse legitimada, foi necessária a criação de dispositivos normativos como decretos, resoluções, que dão base legal ao projeto por meio de Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Essas diretrizes surgem para fundamentar na ética, os valores de liberdade, a justiça social, a solidariedade, cujo objetivo é desenvolver os sujeitos em condições conscientes relacionados aos seus direitos e deveres como cidadãos. A forma pelo qual o Educação está desenvolvendo as práticas de atendimento à diversidade humana, é de extrema importância, visto que além de proporcionar uma educação continuada em direitos humanos, também desenvolve sistemas ial, educação para jovens e Assim, foram elaborados documentos que constam as orientações e normas para educação básica, os mesmos disponibilizados aos sistemas de ensino para curriculares. Dentre as diretrizes curriculares Para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica; Para o atendimento de Educação Escolar para populações em situação de Na parte internacional, a proposta é a criação de um comitê interinstitucional de coordenação das Nações Unidas, para os planos de ação e fazer relatórios sobre informações dos avanços realizados na educação em direitos humanos praticados nas por representantes do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), e o Programa das Nações Unidas para 2.3 Estatuto da criança e do adolescente e os direitos humanos Em decorrência das novas normas constitucionais estabelecidas a partir de 1988, tornou-se imperativa a elaboração de um instrumento legal para regulamentar a efetivação dos direitos fundamen regulamentadoras constantes na Constituição Federal O estatuto tem como base proporcionar um desenvolvimento físico, mental, moral e social condizentes com os princípios constitucionaisda liberdade e da dignidade, preparando para a vida adulta em sociedade. Este est 1990, o qual citava em seu primeiro artigo (...) no cenário mundial foi o primeiro diploma legal concorde com a evolução da chamada normativa internacional, notadamente com a Convenção Internacional dos Direitos da Criança, aprovada por unanimidade, em novembro de 1989, pela Unidas, servindo o Estatuto da Criança e do Adolescente de parâmetro e incentivo para América Latina O documento ampliou a impo comunidade, como responsáveis estabelecer em seu artigo 2º que criança é a pessoa até 12 anos de idade incompletos e, adolescente, aque em dar tratamento especial às pessoas em fase peculiar de desenvolvimento, devido à razão da maior ou menor maturidade. Assim para maiores de 12 anos quando houver prática do ato infracional, será aplicado medidas sócio que, para menores desta idade, Na parte internacional, a proposta é a criação de um comitê interinstitucional coordenação das Nações Unidas, para acompanhar, reunir, e mobilizar recursos para os planos de ação e fazer relatórios sobre informações dos avanços realizados na educação em direitos humanos praticados nas escolas. Este comitê é formado do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Estatuto da criança e do adolescente e os direitos humanos Em decorrência das novas normas constitucionais estabelecidas a partir de se imperativa a elaboração de um instrumento legal para regulamentar ação dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes, através de leis regulamentadoras constantes na Constituição Federal. O estatuto tem como base a proteção dos menores de 18 anos, a fim de desenvolvimento físico, mental, moral e social condizentes com os princípios constitucionais da liberdade e da dignidade, preparando para a vida adulta tatuto, sobre a Lei n° 8.069 deu início em em seu primeiro artigo: (...) no cenário mundial foi o primeiro diploma legal concorde com a evolução da chamada normativa internacional, notadamente com a Convenção Internacional dos Direitos da Criança, aprovada por unanimidade, em novembro de 1989, pela Assembleia Unidas, servindo o Estatuto da Criança e do Adolescente de parâmetro e incentivo para renová-lo da legislação de outros países, especialmente da América Latina. ampliou a importância da família, das instituições e da comunidade, como responsáveis na formação desses indivíduos em seu artigo 2º que criança é a pessoa até 12 anos de idade incompletos e, adolescente, aquele entre 12 e 18 anos de idade, no qual, em dar tratamento especial às pessoas em fase peculiar de desenvolvimento, devido razão da maior ou menor maturidade. Assim para maiores de 12 anos quando houver prática do ato infracional, será aplicado medidas sócio-educativas, enquanto ara menores desta idade, serão aplicadas medidas específicas de proteção 8 Na parte internacional, a proposta é a criação de um comitê interinstitucional para acompanhar, reunir, e mobilizar recursos para os planos de ação e fazer relatórios sobre informações dos avanços realizados Este comitê é formado do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o Fundo das Nações Unidas para a Infância o Desenvolvimento (PNUD). Em decorrência das novas normas constitucionais estabelecidas a partir de se imperativa a elaboração de um instrumento legal para regulamentar tais de crianças e adolescentes, através de leis roteção dos menores de 18 anos, a fim de desenvolvimento físico, mental, moral e social condizentes com os princípios constitucionais da liberdade e da dignidade, preparando para a vida adulta deu início em de 13 de julho de (...) no cenário mundial foi o primeiro diploma legal concorde com a evolução da chamada normativa internacional, notadamente com a Convenção Internacional dos Direitos da Criança, aprovada por Assembleia Geral das Nações Unidas, servindo o Estatuto da Criança e do Adolescente de parâmetro e da legislação de outros países, especialmente da rtância da família, das instituições e da formação desses indivíduos, além de em seu artigo 2º que criança é a pessoa até 12 anos de idade le entre 12 e 18 anos de idade, no qual, relatava em dar tratamento especial às pessoas em fase peculiar de desenvolvimento, devido razão da maior ou menor maturidade. Assim para maiores de 12 anos quando educativas, enquanto medidas específicas de proteção. Em resumo, estabelece direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar, e abordam questões de políticas de atendimento, medidas protetivas ou medidas socioeducativas, entre outras providências. sociedade, família e ao poder público, há certa responsabilidade para zelar o cumprimento dos direitos e deveres da crian 2.3.1 Sociedade Como foi visto anteriormente, como dever da família, das instituições, a sociedade também tem grande papel para que o ECA Adolescente) seja mantido e principalmente que seja cumprido de forma legal. sociedade deve prevenir de alguma contra os direitos das crianças e dos adolescentes. Para isso, fizeram um conselho que se encarrega de zelar pelo cumprimento destes direitos, este conselho denomina composto por cinco membros escolhidos pela comunidade local. Os deveres dos Conselheiros Tutelares • Aplicar medidas que estão no Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como zelar e as mesmas. • Promover a execução de suas decisões, podendo requisitar e entrar na Justiça quando alguém, injustificadamente, descumprir suas decisões. • Levar ao conhecimento do Ministério Público infração administrativa ou penal. • Encaminhar à Justiça os casos que a ela são pe • Tomar providências para que sejam cumpridas as medidas sócio aplicadas pela Justiça a adolescentes infratores. • Expedir notificações em casos de sua competência. Em resumo, estabelece direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à e abordam questões de políticas de atendimento, medidas protetivas ou medidas socioeducativas, entre outras providências. sociedade, família e ao poder público, há certa responsabilidade para zelar o cumprimento dos direitos e deveres da criança e do adolescente. Como foi visto anteriormente, como dever da família, das instituições, a sociedade também tem grande papel para que o ECA (Estatu seja mantido e principalmente que seja cumprido de forma legal. sociedade deve prevenir de alguma forma, qualquer ameaça que possa vir a ocorrer contra os direitos das crianças e dos adolescentes. Para isso, fizeram um conselho que se encarrega de zelar pelo cumprimento destes direitos, este conselho denomina-se Conselho Tutelar, este composto por cinco membros escolhidos pela comunidade local. deveres dos Conselheiros Tutelares são: Aplicar medidas que estão no Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como zelar e as mesmas. Promover a execução de suas decisões, podendo requisitar e entrar na Justiça quando alguém, injustificadamente, descumprir suas Levar ao conhecimento do Ministério Público, fatos que o Estatuto tenha como infração administrativa ou penal. Encaminhar à Justiça os casos que a ela são pertinentes. Tomar providências para que sejam cumpridas as medidas sócio aplicadas pela Justiça a adolescentes infratores. Expedir notificações em casos de suacompetência. 9 Em resumo, estabelece direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à e abordam questões de políticas de atendimento, medidas protetivas ou medidas socioeducativas, entre outras providências. Tanto para a sociedade, família e ao poder público, há certa responsabilidade para zelar o ça e do adolescente. Como foi visto anteriormente, como dever da família, das instituições, a uto da Criança e do seja mantido e principalmente que seja cumprido de forma legal. A forma, qualquer ameaça que possa vir a ocorrer Para isso, fizeram um conselho que se encarrega de zelar pelo cumprimento se Conselho Tutelar, este por sua vez é Aplicar medidas que estão no Estatuto da Criança e do Adolescente, bem Promover a execução de suas decisões, podendo requisitar serviços públicos e entrar na Justiça quando alguém, injustificadamente, descumprir suas fatos que o Estatuto tenha como Tomar providências para que sejam cumpridas as medidas sócio-educativas • Requisitar certidões de nascimento e de óbito de crianças e adolescentes, quando necessário. • Entrar na Justiça, em nome das pessoas e das famílias, para que estas se defendam de programas de rádio e televisão que contra constitucionais. • Levar ao Ministério Público suspensão do pátrio poder. • Fiscalizar as entidades governamentais e programas de proteção e socioeducativos. Para os menores infratores o sistema penal tradicional apresenta de reeducação e a ressoci proteção à família, programas de orientação como tratamento psicológico ou psiquiátrico, orientação a alcoólatras, entre outros. 2.3.2 Violência Atualmente, o termo infelizmente este ponto está relacionado a inúmeros fatores culturais, políticos e socioeconômicos, e demandam de muita observância, pois escolar, as práticas pedagógicas e as relações privadas. A violência e a indisciplina escolar ambas, podem ser analisadas sob principalmente quando se é investigada sobre as manifestações uma escola. Alguns autores separam a violência como social e escolar, um deles é Sposito (2002) que fala sobre as diferenças nas modalidades quando se fala em violência, onde retrata que a mesma pode ser observada na escola e em suas proximidades, devido ao aumento da criminalidade e no crescimento na violência dentro das cidades, não sendo exclusivamente dentro da escola. Requisitar certidões de nascimento e de óbito de crianças e adolescentes, quando necessário. Entrar na Justiça, em nome das pessoas e das famílias, para que estas se defendam de programas de rádio e televisão que contra Levar ao Ministério Público, casos que demandam ações judiciais de perda ou suspensão do pátrio poder. Fiscalizar as entidades governamentais e não governamentais programas de proteção e socioeducativos. os menores infratores o sistema penal tradicional apresenta reeducação e a ressocialização, já para os pais ou responsáveis, programas de proteção à família, programas de orientação como tratamento psicológico ou psiquiátrico, orientação a alcoólatras, entre outros. Atualmente, o termo violência está vinculado no dia-a infelizmente este ponto está relacionado a inúmeros fatores culturais, políticos e socioeconômicos, e demandam de muita observância, pois escolar, as práticas pedagógicas e as relações interpessoais em escolas públicas e A violência e a indisciplina escolar significam um desafio para a sociedade, podem ser analisadas sobre diferentes perspectivas e conceitos, principalmente quando se é investigada sobre as manifestações Alguns autores separam a violência como social e escolar, um deles é Sposito (2002) que fala sobre as diferenças nas modalidades quando se fala em violência, onde retrata que a mesma pode ser observada na escola e em suas roximidades, devido ao aumento da criminalidade e no crescimento na violência dentro das cidades, não sendo exclusivamente dentro da escola. 10 Requisitar certidões de nascimento e de óbito de crianças e adolescentes, Entrar na Justiça, em nome das pessoas e das famílias, para que estas se defendam de programas de rádio e televisão que contrariem princípios casos que demandam ações judiciais de perda ou não governamentais que executem os menores infratores o sistema penal tradicional apresenta medidas alização, já para os pais ou responsáveis, programas de proteção à família, programas de orientação como tratamento psicológico ou a-dia da sociedade, infelizmente este ponto está relacionado a inúmeros fatores culturais, políticos e afetam o cotidiano interpessoais em escolas públicas e um desafio para a sociedade, diferentes perspectivas e conceitos, principalmente quando se é investigada sobre as manifestações cotidianas dentro de Alguns autores separam a violência como social e escolar, um deles é Sposito (2002) que fala sobre as diferenças nas modalidades quando se fala em violência, onde retrata que a mesma pode ser observada na escola e em suas roximidades, devido ao aumento da criminalidade e no crescimento na violência dentro das cidades, não sendo exclusivamente dentro da escola. Ao analisar a violência dentro da escola, pode de incivilidade estão presentes nos comportamento com ações agressivas, sendo intencionais e repetitivas, em longo prazo, e que de certa forma há abuso de poder feito por um ou mais agressores a vitima, que por sua vez não consegue se defender. Os atos de i ser: ofensas, barulhos, incomodações dentr outros. 2.3.3 Construção de uma cultura da paz Segundo a ONU, 2004 atitudes, tradições, comportam no fim da violência e na promoção e prática da do diálogo e da cooperação; No pleno respeito aos princípios de soberania, integridade territorial e independência política dos assuntos que são, essencialmente, de jurisdição interna dos Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional; No pleno respeito e na promoção de todos os direitos humanos e liberdades fundame compromisso com a solução pacífica dos conflitos; Nos esforços para satisfazer as necessidades de desenvolvimento e proteção do meio presentes e futuras; No respeito e promoção do direito ao desenvolvimento; No respeito e fomento à igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens; No respeito e fomento ao direito de todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião e informação; Na adesão aos princípios de liberdade, justiça, democracia, tolerância, solidariedade, cooperação, pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis da sociedade e entre as nações; e animados por uma atmosfera nacional e internacional que favoreça a paz É preciso pensar como cultura de paz, a participação de t tanto para os alunos, corpo docente, sociedade e não silêncio e passividade, e sim na construção de diálogos por meio de exposição das diferenças apresentadas. Com isso, pode que a sociedade começa a interagir por meio de um bem maior, há expectativas de Ao analisar a violência dentro da escola, pode-se afirmar que o bullyng e atos de incivilidade estão presentes nos estudos. O primeiro percebe comportamento com ações agressivas, sendo intencionais e repetitivas, em longo prazo, e que de certa forma há abuso de poder feito por um ou mais agressores a vitima, que por sua vez não consegue se defender. Os atos de i ser: ofensas, barulhos, incomodações dentro de sala, xingamentos, grosserias, entre Construção de uma cultura da paz Segundo a ONU, 2004 “Uma Cultura de Paz é um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida baseados: No respeito à vida, no fim da violência e na promoção e prática da não violência por meio da educação, do diálogo e da cooperação; No pleno respeitoaos princípios de soberania, integridade territorial e independência política dos Estados e de não ingerência nos assuntos que são, essencialmente, de jurisdição interna dos Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional; No pleno respeito e na promoção de todos os direitos humanos e liberdades fundame compromisso com a solução pacífica dos conflitos; Nos esforços para satisfazer as necessidades de desenvolvimento e proteção do meio-ambiente para as gerações e futuras; No respeito e promoção do direito ao desenvolvimento; No e fomento à igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens; No respeito e fomento ao direito de todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião e informação; Na adesão aos princípios de liberdade, justiça, democracia, de, cooperação, pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis da sociedade e entre as nações; e animados por uma atmosfera nacional e internacional que favoreça a paz”. É preciso pensar como cultura de paz, a participação de t tanto para os alunos, corpo docente, sociedade e não vendo como uma cultura d silêncio e passividade, e sim na construção de diálogos por meio de exposição das diferenças apresentadas. Com isso, pode-se afirmar que a partir do momento que a sociedade começa a interagir por meio de um bem maior, há expectativas de 11 se afirmar que o bullyng e atos estudos. O primeiro percebe-se no comportamento com ações agressivas, sendo intencionais e repetitivas, em longo prazo, e que de certa forma há abuso de poder feito por um ou mais agressores a vitima, que por sua vez não consegue se defender. Os atos de incivilidade podem de sala, xingamentos, grosserias, entre “Uma Cultura de Paz é um conjunto de valores, : No respeito à vida, por meio da educação, do diálogo e da cooperação; No pleno respeito aos princípios de soberania, Estados e de não ingerência nos assuntos que são, essencialmente, de jurisdição interna dos Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional; No pleno respeito e na promoção de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais; No compromisso com a solução pacífica dos conflitos; Nos esforços para satisfazer as ambiente para as gerações e futuras; No respeito e promoção do direito ao desenvolvimento; No e fomento à igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens; No respeito e fomento ao direito de todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião e informação; Na adesão aos princípios de liberdade, justiça, democracia, de, cooperação, pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis da sociedade e entre as nações; e animados por É preciso pensar como cultura de paz, a participação de todos os envolvidos, vendo como uma cultura de silêncio e passividade, e sim na construção de diálogos por meio de exposição das se afirmar que a partir do momento em que a sociedade começa a interagir por meio de um bem maior, há expectativas de uma diminuição no quadro da violência, não só dentro de uma escola, mas também fora da sala de aula. Atualmente, há inúmeros projetos para que essa cultura seja abrangida na escolas e comunidades, o que será visto no próximo ponto deste trabalho. 2.4 Projetos interdisciplinares e educação em direitos humanos Toda iniciativa apresentada deve mostrar a importância em construir um ambiente sem conflito e assim diminuir os índices de violência. Para isso, funcionários e professores de uma escola, devem preparar atividades que serão desenvolvidas tanto as habilidades sociais e interpessoais. O desafio é grande, mas quando colocado essas inici forma fundamentais para a disseminação da cultura de paz dentro da escola. Os projetos para a educação em direitos humanos devem possibilitar para a metodologia de ensino os seguintes aspectos: • Vivenciar normas de disciplina e de organização dentro da escola com a participação de todos os envolvidos funcionários; • Dialogar sobre questões relacionadas à comunidade, como os problemas vivenciados na saúde, saneamento ambiente, etc. • Abordar temas como discriminações e preconceitos como situação problema e discutir formas para resolvê • Elaborar agendas para datas comemorativas e culturais, assim gerar a c • Criar conteúdos interdisciplinares em diferentes linguagens seja musical, corporal, teatral, entre outros. • Apresentar no material didático e pedagógico contextos para o desenvolvimento e formação do aluno direitos humanos. uma diminuição no quadro da violência, não só dentro de uma escola, mas também Atualmente, há inúmeros projetos para que essa cultura seja abrangida na escolas e comunidades, o que será visto no próximo ponto deste trabalho. Projetos interdisciplinares e educação em direitos humanos Toda iniciativa apresentada deve mostrar a importância em construir um sem conflito e assim diminuir os índices de violência. Para isso, funcionários e professores de uma escola, devem preparar atividades que serão desenvolvidas tanto as habilidades sociais e interpessoais. O desafio é grande, mas quando colocado essas iniciativas em práticas, as atividades realizadas são de certa forma fundamentais para a disseminação da cultura de paz dentro da escola. Os projetos para a educação em direitos humanos devem possibilitar para a metodologia de ensino os seguintes aspectos: Vivenciar normas de disciplina e de organização dentro da escola com a participação de todos os envolvidos seja professores, alunos e demais Dialogar sobre questões relacionadas à comunidade, como os problemas vivenciados na saúde, saneamento básico, moradia, transporte, poluição do Abordar temas como discriminações e preconceitos como situação problema e discutir formas para resolvê-los; Elaborar agendas para datas comemorativas em forma de atividades culturais, assim gerar a criatividade e participações dinâmicas da sociedade; Criar conteúdos interdisciplinares em diferentes linguagens seja musical, corporal, teatral, entre outros. Apresentar no material didático e pedagógico contextos para o desenvolvimento e formação do aluno sobre a concepção do respeito aos direitos humanos. 12 uma diminuição no quadro da violência, não só dentro de uma escola, mas também Atualmente, há inúmeros projetos para que essa cultura seja abrangida nas escolas e comunidades, o que será visto no próximo ponto deste trabalho. Toda iniciativa apresentada deve mostrar a importância em construir um sem conflito e assim diminuir os índices de violência. Para isso, funcionários e professores de uma escola, devem preparar atividades que serão desenvolvidas tanto as habilidades sociais e interpessoais. O desafio é grande, mas ativas em práticas, as atividades realizadas são de certa forma fundamentais para a disseminação da cultura de paz dentro da escola. Os projetos para a educação em direitos humanos devem possibilitar para a Vivenciar normas de disciplina e de organização dentro da escola com a professores, alunos e demais Dialogar sobre questões relacionadas à comunidade, como os problemas básico, moradia, transporte, poluição do Abordar temas como discriminações e preconceitos como situação problema m forma de atividades riatividade e participações dinâmicas da sociedade; Criar conteúdos interdisciplinares em diferentes linguagens seja musical, Apresentar no material didático e pedagógico contextos para o sobre a concepção do respeito aos Mas para que tudo isso seja implementado, algumas estratégias devem ser contempladas e analisadas para que possam trazer benefícios à formação na vida de um indivíduo, demonstrando solidariedade, compaix Abaixo será descrito algumas destas estratégias: • Incentivar o diálogo para a construçãodas relações dos alunos; • Possibilitar ao aluno um encontro com a realidade e focar na sua transformação, onde será solução; • Apresentar conteúdos que acrescentem a capacidade de observação; • Construir práticas educativas para serem abordadas no cotidiano escolar; Ou seja, a atividade deverá proporcionar vivências significativas pa indivíduo, tanto para o âmbito social quanto científico, terá que proporcionar o potencial criativo e principalmente mostrar a capacidade de desenvolvimento e realização de todo o processo vivenciado, e assim consegue qualidade que contribuirá para a cidadania. Mas para que tudo isso seja implementado, algumas estratégias devem ser contempladas e analisadas para que possam trazer benefícios à formação na vida de um indivíduo, demonstrando solidariedade, compaixão e até mesmo a justiça. Abaixo será descrito algumas destas estratégias: Incentivar o diálogo para a construção das relações e estimular a criatividade Possibilitar ao aluno um encontro com a realidade e focar na sua transformação, onde será investigado o problema e apresentado uma Apresentar conteúdos que acrescentem a capacidade de observação; Construir práticas educativas para serem abordadas no cotidiano escolar; Ou seja, a atividade deverá proporcionar vivências significativas pa indivíduo, tanto para o âmbito social quanto científico, terá que proporcionar o potencial criativo e principalmente mostrar a capacidade de desenvolvimento e realização de todo o processo vivenciado, e assim consegue-se uma educação com contribuirá para a cidadania. 13 Mas para que tudo isso seja implementado, algumas estratégias devem ser contempladas e analisadas para que possam trazer benefícios à formação na vida ão e até mesmo a justiça. e estimular a criatividade Possibilitar ao aluno um encontro com a realidade e focar na sua investigado o problema e apresentado uma Apresentar conteúdos que acrescentem a capacidade de observação; Construir práticas educativas para serem abordadas no cotidiano escolar; Ou seja, a atividade deverá proporcionar vivências significativas para o indivíduo, tanto para o âmbito social quanto científico, terá que proporcionar o potencial criativo e principalmente mostrar a capacidade de desenvolvimento e se uma educação com Após analisar o estudo efetuado neste trabalho, percebe muito para ser feito no quesito educação voltado aos direitos humanos dos cidadãos. Na teoria, demonstra de forma muito clara que as ações existentes são construtivas e quando participativas pelos envolvidos, há um caminho para que se inicie uma cultura de não violência, e principalmente uma forma de conscientização para os direitos e deveres a serem cumpridos. Na prática, o desenvolvimento dos trabalhos em humanos, deve ser utilizado de forma que incentive o pensamento crítico e inovador do indivíduo, não só para questões educacionais, mas também para ações sociais e ambientais. Atualmente, de uma determinada área regidas, tanto nacionalmente como internacionalmente, concepção da continuidade e atualização de novos projetos para que esta educação esteja voltada a um bem ma boa e justa. Sendo assim, a plausível, a mesma deverá propiciar práticas com atitudes científicas, ao profissionais da área, professores, cheguem a um consenso sobre o respeito à vida, e pratiquem de forma contínua essas ações e assim mantenham uma sociedade mais justa e livre dentro de uma sociedade com tanta desigualdade social. 3. Conclusão Após analisar o estudo efetuado neste trabalho, percebe muito para ser feito no quesito educação voltado aos direitos humanos dos cidadãos. Na teoria, demonstra de forma muito clara que as ações existentes são participativas pelos envolvidos, há um caminho para que se inicie uma cultura de não violência, e principalmente uma forma de conscientização para os direitos e deveres a serem cumpridos. Na prática, o desenvolvimento dos trabalhos em educação de direitos humanos, deve ser utilizado de forma que incentive o pensamento crítico e inovador do indivíduo, não só para questões educacionais, mas também para ações sociais e Atualmente, as orientações para a realização das atividades curriculares área específica, contemplam-se a visão e a c , tanto nacionalmente como internacionalmente, e o problema concepção da continuidade e atualização de novos projetos para que esta educação a um bem maior, a formação de indivíduos com práticas de EDH, fundamenta que para o projeto pedagógico plausível, a mesma deverá propiciar práticas com atitudes científicas, ao da área, professores, e alunos dialoguem sobre os valores humanos e cheguem a um consenso sobre o respeito à vida, e pratiquem de forma contínua essas ações e assim mantenham uma sociedade mais justa e livre dentro de uma sociedade com tanta desigualdade social. 14 Após analisar o estudo efetuado neste trabalho, percebe-se que ainda há muito para ser feito no quesito educação voltado aos direitos humanos dos cidadãos. Na teoria, demonstra de forma muito clara que as ações existentes são participativas pelos envolvidos, há um caminho para que se inicie uma cultura de não violência, e principalmente uma forma de conscientização ducação de direitos humanos, deve ser utilizado de forma que incentive o pensamento crítico e inovador do indivíduo, não só para questões educacionais, mas também para ações sociais e as orientações para a realização das atividades curriculares se a visão e a clareza das normas o problema está na concepção da continuidade e atualização de novos projetos para que esta educação ior, a formação de indivíduos com práticas de uma vida projeto pedagógico ser plausível, a mesma deverá propiciar práticas com atitudes científicas, ao quais tanto e alunos dialoguem sobre os valores humanos e cheguem a um consenso sobre o respeito à vida, e pratiquem de forma contínua essas ações e assim mantenham uma sociedade mais justa e livre dentro de uma CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. de todos e dever do Estado e da família https://www.senado.gov.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/art_205_. asp> 28/06/2017, 20:35hs. 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