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Artigo Cientifico Maria da Conceicao Coelho

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE TURISMO 
 
 
 
 
 
Maria da Conceição Martins Coelho 
 
 
 
 
 
IMPACTOS DA CRISE AÉREA NO TURISMO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2007
 2
MARIA DA CONCEIÇÃO MARTINS COELHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 IMPACTOS DA CRISE AÉREA NO TURISMO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 
 
 
 
Artigo apresentado à Universidade Estácio de Sá como requisito 
do Trabalho Final do curso de Turismo. 
 
 
 
Orientadora: Profª Ms Magda Anachoreta Alves 
Co-orientador: Professor Maurício Afonso Weichert 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2007 
 3
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao Meu Marido e Companheiro Gilvan 
Chaves Coelho, por toda a vida, quem trouxe 
luz e sentido para minha existência, por todo 
amor, ternura, cumplicidade e os momentos de 
grande felicidade proporcionados, além da 
compreensão e da contribuição para a realização 
desse trabalho. Com você, descobri as várias 
nuances do verdadeiro amor, entre uma delas a 
vontade de ser eterna para vivenciar esse amor 
num ciclo infindável de repetições. 
 4
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
A Deus - Pela dádiva da vida e por, em muitos momentos aflitivos, proporcionar-me a paz e a 
serenidade para enfrentar os obstáculos que se atravessa e superar os desafios. 
 
À minha família - Ao meu pai, José Taboza, exemplo de vida, de garra, dedicação. A minha 
mãe, Janete, grande mulher de um coração bondoso, na qual me espelho, especialmente pela 
capacidade de superar grandes vendavais e permanecer com sua candura e amabilidade. A minha 
irmã Rita, que sendo pedagoga, nunca deixou de acreditar no meu potencial. Ao meu irmão 
Salvador, pelo amor incondicional. 
 
Aos meus filhos - Henrique e Isabela, por serem muito mais do que eu sempre sonhei e pedi a 
Deus. 
 
À minha sogra – Ondina, pelo apoio em todos os momentos, pelo seu entusiasmo manifesto na 
forma como encara a vida, para mim, um grande exemplo de mulher. 
 
Aos meus professores – Por estarem me auxiliando na minha formação, além de transmitirem 
conhecimentos, despertarem minha sede pelo saber, me abrindo novos horizontes. 
Agradecimento especial aos professores: Magda Anachoretta Alves (Orientadora) e Mauricio 
Afonso Weichert (Co-orientador), por terem me auxiliado na confecção técnico-formal desse 
trabalho, não só pela inteligência e intelectualidade, mas, especialmente, pela paixão e dedicação 
à atividade acadêmica. 
 
Às minhas amigas voluntárias: Vilma Seixas, Vilma Coca, Claúdia Freire, Helena Ribeiro e 
Iara Borges, pelos 15 anos de muito amor, dedicação e trabalho incansável aos menos 
favorecidos. 
 
Aos meus amigos de faculdade – da primeira turma de turismo da Universidade do Norte 
(Manaus- Am), da turma da Faculdade do Guarujá e por último, da turma da Universidade 
Estácio de Sá (Rio de Janeiro – RJ) pelo companheirismo, respeito, troca de conhecimentos, 
meus sinceros agradecimentos. 
 
A todas as pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização desse trabalho 
científico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5
 IMPACTOS DA CRISE AÉREA NO TURISMO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 
 
Maria da Conceição Martins Coelho 
ceicacoelho@hotmail.com 
 
RESUMO 
O desenvolvimento do turismo e do transporte estão intimamente ligados. Turismo implica em 
deslocamento para fora do lugar de residência habitual e o transporte é necessário para esta ação. 
Transportes existem para levar pessoas de uma origem para um destino (ou interligando 
destinos), podendo ser: primário ou secundário, ou ainda, fazendo com que os visitantes se 
desloquem dentro do próprio destino, como no caso dos city-tours. O turismo pode atrair ou 
aumentar a demanda para regiões com baixo interesse comercial. Assim, esse artigo aborda a 
influência da crise aérea na cidade do Rio de Janeiro. Discorre sobre a influência que a crise 
aérea está causando no turismo. Enfatiza-se o papel que o turismo apresenta para a cidade e 
compara-se a relação existente entre a aviação brasileira e o turismo. A análise da influência da 
crise aérea sobre o turismo no Rio de Janeiro, indica que as previsões para 2007 estão longe de 
atender satisfatoriamente não só o turismo doméstico, como o internacional. 
 
Palavras-Chave: crise aérea; transporte; turismo na Cidade do Rio de Janeiro, previsões 
turísticas. 
 
RESUMEN 
El desarrolo del turismo y del transporte están intimamente ligado. Turismo implica 
desplazamiento hacia fuera del lugar de residência habitual y el transporte es necessário para esta 
acción. Transportes existen para llevar personas de una origen a un destino (o uniendo destinos), 
podiendo ser: primario o secundário o, todavia, haciendo que los visitantes se desplacen dentro 
del próprio destino, como en caso el de los city-tours. El turismo puede atraer o aumentar la 
demanda para regiones com bajo atractivo comercial. Así, este artículo aborda la crisis aérea en la 
ciudad de Rio de Janeiro y discurre sobre la influencia de la crisis aérea sobre el turismo. Se dará 
enfasis al papel que el turismo presenta para la ciudad, comparando la relación existente entre la 
aviación brasileña y el turismo. El análisis de la influencia de la crisis aérea sobre el turismo en 
Rio de Janeiro indica que las previsones para 2007 están lejos de atender, satisfactoriamente, no 
sólo el turismo doméstico, sino también el internacional. 
 
Palabras-clave: crisis aérea; transporte; turismo en la Ciudad do Rio de Janeiro, previsones. 
turísticas. 
 
1 INTRODUÇÃO 
O turismo está proporcionando, nos últimos tempos, indicadores de crescimento 
bem velozes e marcantes nos mais distintos locais do mundo, propiciando crescimento 
econômico, expandindo o mercado de trabalho e criando transformações no quadro social 
de alguns países. Ele tem um campo de estudo bem amplo e complexo, decorrência da 
 6
união dos aspectos referentes aos atrativos naturais, culturais, sociais e econômicos e 
pode-se citar o Brasil, como exemplo, onde a atividade turística está em quinto lugar nas 
atividades econômicas, segundo os dados colhidos em Favilla (apud ZIMMERMAN, 
2007, p.1) que afirmou: 
O setor vem apresentando expansão desde 2004, e se consolidou como o quinto 
item da balança comercial brasileira, registrando receitas com estrangeiros no 
Brasil (equivalentes às exportações) de U$ 4,314 bilhões, atrás apenas do 
minério de ferro, petróleo bruto, soja em grão e automóveis. 
Agregue-se, também, que o fenômeno do turismo tem beneficiado e elevado o 
crescimento econômico de vários municípios brasileiros, tal como o Rio de Janeiro, que 
aufere tal demanda graças aos seus atrativos, sejam eles naturais, culturais, religiosos ou 
econômicos. 
O tema deste artigo refere-se aos Impactos da Crise Aérea vivida nos anos de 2006 
a 2007 e o Turismo na Cidade do Rio de Janeiro. Neste sentido, esse artigo se justifica 
pelo interesse em saber como a crise aérea está afetando o turismo, principalmente na 
cidade do Rio de Janeiro, que sempre foi referência de turismo no mundo todo. Baseado 
na importância do Turismo, a questão que se coloca é: de que maneira a crise aérea do 
Brasil poderá afetar o turismo na cidade do Rio de Janeiro? 
Para delimitar a investigação, alguns objetivos específicos foram formulados: 
• Assinalar o papel do Turismo na cidade do Rio de Janeiro; 
• Identificar a utilidade do transporte aéreo como um dos meios de se 
promover o turismo; 
• Apontar as influências da crise aéreano Turismo da cidade do Rio de 
Janeiro. 
A fim de sustentar as idéias trazidas acerca do problema formulado, sentiu-se 
necessidade de fundamentá-las a partir de um referencial teórico. Foram consultados além 
do Boletim de Desempenho Econômico do Turismo (2007), autores como: Cruz (2002) 
que trabalha aspectos relacionados à política de turismo. Além dele, cita-se Petrocchi 
(2001), que contribuiu com suas idéias acerca de gestão de pólos turísticos. A revista 
Turismo (2004) foi consultada para a formulação de conceitos de serviços de transportes 
 7
aéreos quer sejam do tipo: transporte regular e táxi-aéreo. Palhares contribuiu com o 
conceito do vôo charter. 
Este estudo tem a característica de uma pesquisa bibliográfica, cuja vantagem é “de 
cobrir uma ampla gama de fenômenos que o pesquisador não poderia contemplar 
diretamente” (ALVES, 2007, p. 55). 
2. O PAPEL DO TURISMO PARA A CIDADE DO RIO DE JANEIRO 
O turismo vive, especialmente, da exploração dos recursos proporcionado pelo 
meio-ambiente, que quando aproveitado, de maneira predatória, transforma-se em uma 
atividade virtualmente perigosa a esse ambiente. 
O turismo pode ser uma competente forma para proporcionar a comunicação de 
informações sobre uma região, acerca da importância de seus bens naturais, sociais e 
culturais. Pode-se ainda propiciar novas expectativas sociais como fruto do progresso 
econômico e cultural da região, a integração social, a consciência nacional, aprimorar a 
criatividade local, incitar a busca por viagens turísticas; proporcionar o aperfeiçoamento 
da infra-estrutura local, assim como ser um instrumento direcionador para o progresso da 
cidade, no referente à preservação e valorização do patrimônio local e ambiental 
(PETROCHI, 2001). 
Historicamente, a cidade do Rio de Janeiro é a porta de entrada do Brasil. 
Atualmente, ela ainda mantém a função de receptora da maior quantidade de visitantes 
estrangeiros. Apesar desse fluxo estar diminuindo, pela própria característica da 
transformação do perfil turístico brasileiro, houve mudanças com a abertura de novas 
portas de entrada no nordeste e pelo incremento do turismo de negócios em São Paulo, 
tipo de turismo que sempre foi maior neste estado do que no Rio de Janeiro. 
A cidade, hoje está dividida em três atrativos importantes: um, é o turismo de 
negócio, que verdadeiramente tem crescido substancialmente, apesar de ainda se manter 
atrás de São Paulo; o outro é o turismo de lazer, incluindo-se aqui, também, o esportivo, e 
o terceiro que é o turismo cultural. O Rio de Janeiro, nesse sentido, é auxiliado por dois 
fatores que estão bem em evidência: um deles seria a natureza - quer seja vista pelo ar, 
quer seja pelo mar – que, de imediato, é percebida pelo turista, cativado pela paisagem. 
Além disso, a cidade do Rio de Janeiro tem a felicidade de ter a parte cultural muito bem 
 8
trabalhada (museus, monumentos históricos, entre ouros). Neste sentido, há algum tempo, 
o Rio de Janeiro começa a demonstrar sensibilidade pela importância de aumentar o 
investimento nos seus equipamentos culturais como a restauração e manutenção do acervo 
histórico, além do incremento de novos investimentos: a Cidade do Samba e os 
construídos por ocasião dos Jogos Pan e Parapan-americano. 
Tem-se observado várias iniciativas sendo realizadas na Cidade, aspecto que pode 
ser ratificado pela dinâmica cultural implantada em regiões como a Lapa, Santa Tereza, o 
Corredor Cultural do Centro e os Circuitos das Artes, realizados em diferentes pontos da 
cidade. 
Embora o turismo traga progresso econômico e geração de trabalho e renda para os 
municípios, pode ser igualmente responsável por fortes impactos negativos, que se 
distinguem por perdas culturais, ambientais e sociais, tais como: a degradação e 
destruição dos recursos naturais; a perda da autenticidade da cultura local; a vinculação 
do capital estrangeiro; a falta de perspectivas para os grupos da população local de zonas 
de destino turístico; e a deterioração do ambiente construído. 
Por outra parte, o transporte está intensamente associado ao turismo, uma vez que 
este viabiliza as viagens. Nesse sentido, assinala-se o caos aéreo, que tomou conta do país 
a partir do ano de 2006 - ressaltando-se o acidente aéreo ocorrido com o choque entre um jato 
executivo Legacy e um Boeing 737-800 da GOL, ocorrido em setembro de 2006, onde teve-se 
154 mortos nesta tragédia, quando, anteriormente a isso, verificou-se uma novela quase 
interminável quanto à quebra ou ao resgate da VARIG, ainda que em meio a fatos e 
circunstâncias bem pitorescos; tudo isso acontecendo precisamente no ano da criação da ANAC – 
Agência Nacional de Aviação Civil, que surgiu justamente com a missão de atualizar a gestão do 
setor - e o acidente do avião da TAM, no mês de julho de 2007. 
3. O TRANSPORTE AÉREO E SUA UTILIDADE COMO MEIO DE TURISMO 
O turismo é visto como uma prática social que envolve o deslocamento provisório 
de pessoas, cargas, informações e imagens, de um local para outro, por motivações 
diversas. Essa prática social repercute de diferentes maneiras em diferentes ambientes, 
como os econômicos, sócio-culturais e naturais (CRUZ, 2002). 
 9
Para que haja esse deslocamento de pessoas, o turismo necessita de transporte 
adequado, que pode ser aquaviário, ferroviário, rodoviário e aéreo. Os meios de 
transportes podem ser vistos até mesmo como atrativo turístico, pois muitos deles se 
constituem, por si só, em grande parte do pacote turístico, como é o caso do JeepTur. No 
caso do turismo de pessoas, a primeira preocupação, em relação à viagem, é a da 
segurança e a qualidade dos serviços prestados. Nesse sentido, o transporte aéreo, a fim 
de atender à demanda de seus vários tipos de público, é um meio de transporte que pode 
oferecer vôo regular, charter ou táxi aéreo, veja-se: 
• Vôo Regular: São as rotas domésticas internacionais feitas com licença concedida 
pelos governos dos países que servem ou sobrevoam.Operam de acordo com 
horários acordados independentemente do fator de carga de passageiros. Devem 
seguir os horários publicados. As companhias de aviação podem ser de 
propriedade do estado ou empresas privadas que dependem das políticas dos 
respectivos paises a que pertencem: 
Geralmente a companhia de avião particular será transportadora nacional. 
Outras transportadoras, segundo a sua importância relativa em relação ao 
sistema total, são conhecidas companhias de avião de segunda ou terceira força. 
Aquelas que fornecem serviços locais ou regionais são designadas companhias 
de manutenção (REVISTA TURISMO, 2004, p. 1). 
• Vôo Charter (de aluguel): São serviços aéreos não regulares, geralmente organizados por 
um grupo particular ou para um nicho de viajantes (por exemplo, por meio de um 
operador turístico) que se desloca para destinos turísticos, especialmente durante 
períodos de alta temporada (PALHARES, 2001). 
• Táxi aéreo: são aviões particulares de aluguel, com capacidade para quatro a 
dezoito passageiros, muito utilizados por executivos de empresas (REVISTA 
TURISMO, 2004). 
Pela praticidade e rapidez, o transporte aéreo é o mais procurado no setor de 
turismo, para grandes distâncias, como entre estados ou países. O preço, entretanto, não é 
muito acessível, o que já seleciona muito o perfil de passageiro. Por causa dessa seleção 
gerada pelos preços, existe uma concorrência muito grande no setor de transporte aéreo. 
 10
Conseqüentemente, há empresas que experimentam crises e muitas delas acabam fechando 
ou se unindo a outras, para se fortalecerem. Nesse sentido, as empresas aéreas estão muito 
preocupadas em conquistar cada vez mais clientes, o que, por sua vez, vem prejudicando, 
em muito, a qualidadedos serviços prestados, como também a qualidade do meio de 
transporte oferecido. 
A qualidade nos serviços pode acontecer se forem oferecidos não apenas por 
uma pessoa para atender o turista na sua necessidade, mas por alguém 
preocupado com o bem estar do turista. Devendo ser sempre sorridente, 
atencioso e calmo, não deve estar escondido por traz de seus uniformes como 
um robô programado para trabalhar no horário pré-determinado (REVISTA 
TURISMO, 2004, p. 1). 
Segundo dados do Banco Central (EMBRATUR, 2007, p. 3), o turista estrangeiro 
gastou US$ 1,332 bilhão no primeiro trimestre de 2007 no Brasil, o que significa um 
aumento de 9,66% em relação ao igual período de 2006. Esse aumento também ocorreu no 
número de brasileiros que viajaram ao exterior no mesmo período, de 1.246 de janeiro a 
março de 2006, para 1.594 no mesmo período de 2007: 
O ritmo ditado pelo desempenho nos três primeiros meses do corrente aponta 
para uma receita anual em torno de US$ 4,8 bilhões, montante este que, se vier 
a se confirmar, poderá assumir o posto de melhor ano da história do turismo em 
relação à entrada de divisas (recorde detido por 2006, com US$ 4,316 bilhões) 
(EMBRATUR, 2007, p. 3). 
 
O Instituto Brasileiro do Turismo (EMBRATUR, 2007, p. 4.), explica que as 
operadoras turísticas e os segmentos de transporte aéreo previam um aumento nos seis 
primeiros meses de 2007, mostrando que existia uma aura de otimismo imperando no 
segmento de turismo. Em janeiro de 2007, a posição do turismo era a seguinte: 
Quadro 1 – Situação dos Negócios em Janeiro/2007 
 
Fonte: EMBRATUR, 2007, p. 7 
 11
Percebe-se que o setor estava em franca expansão, principalmente o setor aéreo. No 
quadro abaixo, a Embratur (2007) mostra a perspectiva que existia no setor para o 
segundo semestre de 2007: 
Quadro 2 – Perspectiva para o segundo semestre/2007 
 
 
Fonte: EMBRATUR, 2007, p. 7 
 
As perspectivas são altas. Entretanto, frente às crises no transporte aéreo, pode 
ocorrer redução do crescimento econômico, acontecendo quedas na demanda turística e 
conseqüente redução nas viagens aéreas. 
Nesse sentido, pode-se fazer uma análise do market share1 do setor. Em fevereiro 
de 2007, a Empresa Aérea GOL obtinha o equivalente a 18,94% dos vôos internacionais e 
a Empresa TAM, 61,01%. No mercado doméstico, TAM e GOL tinham juntas 87,59% do 
segmento. A TAM com 47,33% e a Gol, 40,26% (FOLHA ON LINE, 2007). Esses 
números podem ter mudado, em virtude da crise aérea em que o país se encontra e que 
será estudado no próximo tópico. 
 No gráfico a seguir, pode-se perceber um aumento gradativo da corrente cambial 
turística nos últimos anos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Market Share (termo mais comum no Brasil) – significa a participação no mercado e designa a fatia de mercado 
detida por uma organização. Sua medida quantifica em porcentagem a quantidade de mercado dominado por uma 
empresa. 
 12
Gráfico 1 – Corrente Cambial Turística – 2003/2007 
 
 
 
 Fonte – EMBRATUR, 2007, p. 3 
 
4. AS INFLUÊNCIAS DA CRISE AÉREA NO TURISMO DA CIDADE DO RIO DE 
JANEIRO 
 
A crise aérea vem ocorrendo de uma maneira geral, e não somente na cidade do 
Rio de Janeiro. Antes de focá-la na Cidade, é importante fazer uma abordagem geral sobre 
a crise aérea brasileira. 
O século se iniciou com uma nova filosofia para o setor, que era fomentar o 
transporte aéreo no Brasil. Era o momento de abrir um novo período, com um maior 
número de empresas, com aumento dos destinos e tarifas reduzidas (beneficiando o 
cliente). 
Hoje, existem dois mundos na aviação brasileira: um que gera lucros devido a 
estruturas enxutas, simplicidade e custos mais baixos; o outro carrega prejuízos e dívidas, 
que precisam ser renegociadas, além de excessivos gastos corporativos. 
Muitos passageiros têm dado preferência a transportes rodoviários, por causa do 
caos nos aeroportos e também, por causa da diferença dos preços das passagens. Com a 
chegada da Gol Transportes Aéreos, começou uma acirrada competição na 
comercialização de passagens aéreas, já que os preços oferecidos pela empresa são muito 
competitivos. 
A empresa aérea Gol comercializa tíquetes, em média, de R$ 199,00 na conexão 
Rio - São Paulo, com partida em Congonhas e chegada no Santos Dumont. A 
 13
TAM, por sua vez, oferece passagens que variam de R$ 239,50 a R$ 589,50. 
Numa comparação com a passagem de R$ 75,00, da Viação rodoviária 1001, e 
da mais em conta na Tam, de R$ 239,50, a diferença é superior a 200% ou três 
vezes maior (FRANÇA, 2007, p.1-2). 
Isso demonstra um dos motivos do grande sucesso da Gol. Num país de dimensões 
continentais como o Brasil, o transporte aéreo é de inegável importância para o 
desenvolvimento das atividades econômicas, no deslocamento de pessoas, de cargas, 
inclusive por seu papel social, ao conectar localidades tão remotas aos grandes 
centros.Um exemplo deste fato - veja-se o que a aviação comercial representa para a 
região Amazônica, em contraponto com o transporte fluvial, contribuindo sobremaneira 
para a integração regional. 
O aeroporto, com as facilidades oferecidas pelas instalações aeroportuárias é o 
equipamento essencial para oferecer o atendimento do transporte aéreo. Suas instalações 
não se limitam apenas ao terminal de passageiros, mas a um conjunto de componentes 
necessários a perfeita e segura realização da atividade aeronáutica. 
A moderna economia trouxe novos padrões de competitividade entre as empresas de 
transporte aéreo e de turismo e também possibilidades inovadoras para as pessoas 
experimentarem uma gama de serviços e produtos nunca antes imaginada. Os canais de 
comunicação produziram a diluição das distâncias e barreiras, propiciando meios de as 
pessoas, empresas e governos poderem estar cada vez mais conectados, conhecendo, 
comparando e compartilhando estilos de vida. A diminuição das barreiras comerciais facilitou 
a circulação dos produtos e das informações, mesclando hábitos e costumes de culturas 
diversas. Mas as transformações não propiciaram apenas o aumento das oportunidades, pois, 
junto com estas, surgiram também novos problemas e dificuldades. As possibilidades de 
negócios expandem-se e, nesse cenário, acirra-se a competição entre as empresas, que 
enfrentam desafios cada vez mais intensos e com maior freqüência. 
4.1 O Rio de Janeiro como Pólo Turístico 
 
A Cidade do Rio de Janeiro se localiza na Região Sudeste do Brasil. A cidade é 
uma metrópole cosmopolita, conhecida no mundo todo pela beleza de seus recursos 
naturais e pela beleza das mulheres. 
 14
Os turistas que vêm ao Rio de Janeiro encontram uma harmoniosa e agradável 
ambiência para o lazer e o trabalho, aliadas à infra-estrutura da cidade, faz do Rio de 
Janeiro um importante centro de comércio e serviços. A cidade é conhecida também pelo 
carinho e hospitalidade com que os moradores acolhem seus visitantes. 
 A Cidade do Rio de Janeiro recebe anualmente inúmeros turistas, sendo que a 
Riotur (2007) dá os seguintes números para o turismo no carnaval e verão de 2007 
(Tabela 1): 
Tabela 1 – Número de turistas e rendas gerados no Rio de Janeiro, segundo período - 2007 
 
Fonte: RIOTUR (2007) 
 Percebe-se que a média de renda gerada por turista é alta. O número de turistas que 
vêm para a cidade é expressivo, principalmente no carnaval, que a data que mais atrai o 
turista para o Rio. Na Tabela 2, abaixo, é mostrada a taxa de ocupação de hotéis no Rio, 
de 2001 a 2007, em diversos bairros: 
Tabela 2 – Taxa de ocupação hoteleira para o período de carnaval – 2001/2007 
 
Fonte: RIOTUR (2007) 
 15Observa-se que em virtude da crise aérea no ano de 2007, as taxas de ocupação nos 
bairros de Ipanema/Leblon e Leme/Copacabana caíram gradativamente, sendo que nos 
hotéis da Barra da Tijuca / São Conrado a queda foi acentuada. 
Na Tabela 3, a seguir, evidencia-se o ranking dos turistas estrangeiros no Rio de 
Janeiro em 2005: 
Tabela 3 – Ranking dos turistas estrangeiros no Rio de Janeiro - 2005 
 
Fonte: EMBRATUR (via RIOTUR – 2007) 
 Vale ressaltar que apenas os argentinos conseguem acessar o Brasil (RJ) via 
rodovia, enquanto EUA, Portugal e Alemanha e os demais países somente por via aérea e 
isso pode ser a causa ou um dos motivos da redução da ocupação hoteleira (Tabela 2), 
além do quase fim da empresa Varig que resultou em grande redução da oferta. 
4.2 A Crise Aérea afetando o Turismo na Cidade do Rio de Janeiro 
 
A VARIG é uma empresa de transporte aéreo brasileiro, que foi fundada em 1927, 
sendo a primeira companhia aérea do Brasil. Há cerca de quinze anos a empresa apresenta 
balanços financeiros negativos, mostrando uma crise grave, que chegou à venda da 
companhia. A GOL Transportes Aéreos adquiriu a empresa VARIG em março de 2007. 
Com dívidas estimadas em R$ 7,9 bilhões, a VARIG enfrenta há anos 
dificuldades que, segundo especialistas, são reflexos das perdas geradas pelo 
congelamento das tarifas aéreas nas décadas de 80 e 90 combinadas com a má 
 16
administração da companhia. No começo do governo Lula, o Planalto tentou 
promover uma fusão entre a VARIG e a TAM numa tentativa de reduzir os 
custos operacionais do setor, que ainda sofria os reflexos da crise deflagrada 
pelos ataques terroristas de 2001. O projeto não deu certo e as empresas 
desfizeram a união. O prejuízo maior ficou com a Varig, que continuou a perder 
mercado para a TAM. A entrada em operação da GOL, em 2001, também 
contribuiu para o encolhimento da VARIG. Com tarifas mais competitivas, a 
GOL conseguiu rapidamente tirar da Varig o posto de segunda maior empresa 
em tráfego nacional (ENTENDA A CRISE, 2007, p. 1). 
 
As rotas que eram cobertas pela VARIG não foram preenchidas pelas duas maiores 
empresas (TAM e GOL), devido à falta de aeronaves e o crescimento da demanda, bem 
como à saturação do aeroporto de Congonhas em ser ponto de partida, ou conexão para as 
rotas dentro do país e inclusive no exterior. 
Após o desastre do avião da GOL, que ocorreu no dia 30 de setembro de 2006, 
quando morreram 154 pessoas, surgiu no Brasil a imagem de um país à beira do colapso 
aéreo. Ficaram nítidos problemas que até então estavam camuflados, como aeroportos mal 
planejados, como o aeroporto de Congonhas, sendo principal hub2 dos vôos domésticos, e 
Tom Jobim/Galeão sem aproveitamento, um verdadeiro “elefante branco”, além de 
atendimento deficiente, equipamentos de segurança obsoletos e controladores de vôo em 
condições de trabalho precário. 
 Depois desse acidente, os passageiros que precisavam utilizar-se do transporte 
aéreo, seja por motivos de turismo ou negócios, passaram a enfrentar dificuldades 
extremas de atrasos, longas filas e cancelamento de vôos, além dos motins de controladores 
aéreos. 
 A situação se agravou em virtude de outro acidente de grandes proporções, que foi 
o acidente da TAM, em São Paulo, causando a morte de aproximadamente 200 pessoas: 
O Airbus com 187 pessoas bateu num prédio da TAM Express após pousar na 
pista principal do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) no dia 17. 
Outras 12 pessoas, que estavam no prédio, também morreram. Até o momento, 
o IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo identificou 125 vítimas. O 
acidente agravou ainda mais a crise dos aeroportos e provocou a queda do 
ministro da Defesa, Waldir Pires, que foi substituído por Nelson Jobim. O 
governo também confirmou a saída do presidente da Infraero, brigadeiro José 
Carlos Pereira (CAIXA PRETA, 2007, p.1). 
 
 Desde então, o caos nos aeroportos brasileiros se tornou uma turbulência sem fim. 
Em julho de 2007, período de alta temporada, o que se viu foram vôos atrasados com mais 
 
2 hub – significa terminal de distribuição de vôos 
 17
de doze horas, pessoas dormindo nos saguões dos aeroportos enquanto esperavam para 
embarcar. Enquanto isso, O Ministério da Defesa, a Agência Nacional de Aviação Civil 
(ANAC) e a Infraero - Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária, iniciaram uma 
troca de acusações. Transferiram o problema para os controladores de vôo, depois, nas 
companhias aéreas, que, de fato, vendem passagens além da capacidade de seus aviões. 
Vale ressaltar que a Infraero preteriu obras importantes, como a reforma da pista de 
Congonhas, em favor de obras para o conforto dos passageiros, transformando aeroporto 
em shopping. A Anac, por sua vez, não regulou o mercado adequadamente e deixou as 
companhias operarem de forma que lhes era mais lucrativa, sem levar em conta os limites 
de infra-estrutura. 
 Com o caos instalado nos aeroportos, a solução para o passageiro foi trocar o 
transporte aéreo, pelo rodoviário, optando pela procura de viagens de curta e média 
duração com a utilização de ônibus: 
A empresa Itapemirim registrou desde o acidente com a TAM, na terça-feira, 
em São Paulo, um incremento de 10% a 15% nas viagens de curta e média 
duração, como Rio de Janeiro, Curitiba e cidades do Espírito Santo e Minas 
Gerais - todas com origem em São Paulo. O superintendente da Viação 
Itapemirim, Ronaldo Fassarella, é incisivo: o usuário do transporte aéreo, que 
tem esses locais como destino, teve reação praticamente imediata após a maior 
tragédia aérea do País, que deixou 199 mortos (FRANÇA, 2007, p.1). 
 
 Sobre o turismo no Rio de Janeiro, a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira 
(ABIH), diz que “nada pode ser tão devastador para o turismo como esta crise da aviação 
civil”. Sobre a ocupação dos hotéis, explica que: 
No mês de julho, que foi de alta temporada, chegamos a 85%. Mas o Rio deve 
fechar o ano com uma média de 60% a 65% de ocupação, o que não é bom, em 
função da crise do sistema aéreo. Até agora, o crescimento da oferta 
acompanhava o crescimento normal do mercado. Mas com a crise aérea, 
estimamos uma redução de 15% nas taxas de ocupação. A clientela está saindo 
fora. Em São Paulo este impacto foi instantâneo e o Rio está sofrendo pela 
dificuldade que as pessoas estão enfrentando em chegar até aqui (MASSARI, 
2007, p.1). 
 
As agências de viagens, desde o acidente com o Airbus A-320 da TAM, 
registraram queda de 50% nas vendas de pacotes turísticos, segundo Strauss (2007, p. 1): 
O dirigente entende que “este é um movimento normal” – conseqüência da 
insegurança dos clientes em adquirirem produtos com aéreo – “mas que deve se 
normalizar em algum tempo, já que o transporte aéreo é essencial”. Também se 
estima uma queda de 30% a 40% no movimento de turistas estrangeiros para os 
próximos meses. 
 18
 
Com isso, fica nítido que a crise aérea em que o Brasil passa, está afetando 
diretamente o turismo no país, e também no Rio de Janeiro, que é considerado o pólo 
turístico do Brasil. 
No entanto, novos ares estão apontando para uma perspectiva da volta das rotas 
internacionais e nacionais para revitalizar o Aeroporto Tom Jobim/Galeão. 
 A idéia é fixar metas para atrair passageiros para o aeroporto até dezembro de 
2008. Para isso, o governo pretende reduzir o preço das tarifas aeroportuárias, cobradas 
das empresas, e as de embarque, pagas pelos passageiros. Vale destacar que a ANAC se 
posicionou punindo severamente as companhias aéreas na prática do overbooking3. Um 
outro fator positivo é a inauguração do Aeroporto Internacional de Cabo Frio, que vai se 
constituir numa nova integração entre estado e município. 
 
5. CONCLUSÃOA atividade turística pode ser considerada uma grande fomentadora do sistema de 
transportes, assim como o sistema de transportes torna-se um grande influenciador na 
determinação dos fluxos turísticos, pois, para a demanda, o transporte apresenta-se como 
variável relevante na escolha do destino turístico. O transporte influencia no tempo e no 
custo de viagem, aspectos relevantes para o turista. 
O cenário atual da aviação civil no País, em função dos dados apresentados é 
bastante duvidoso. Está-se passando por um período de mudanças, em conseqüência de 
ações pouco efetivas. Apesar da intensa relação existente entre Turismo e Transporte 
Aéreo e da extrema necessidade de o País em utilizar o modal, não se pode operá-lo e nem 
planejá-lo, eficazmente, em função da inexistência de dados do setor turístico, até que se 
normalize esta crise. 
A problemática na aviação, cabe ressaltar, teve origem na falência da VARIG e no 
conseqüente desmantelamento da maior e melhor companhia aérea brasileira. Com a saída 
de circulação das aeronaves da VARIG, criou-se um vácuo que ainda não foi corretamente 
assimilado pelo mercado. As outras companhias brasileiras ainda não conseguiram 
 
3 overbooking – significa a venda de bilhetes além da capacidade dos aviões. 
 19
adaptar-se e/ou adequar-se à nova realidade, impulsionadas pelo aumento da procura pelo 
transporte aéreo, ocasionando um estresse de efeito dominó em toda malha aérea. 
Os efeitos decorrentes ocasionaram, em um curto período de tempo: pior 
atendimento, novas companhias despreparadas, investimentos insuficientes na estrutura de 
pessoal e manutenção além, é claro, da instituição do overbooking na venda de passagens. 
Como se não bastasse, ocorreram, em seqüência, os dois piores desastres aéreos da 
aviação brasileira, tudo isso em meio a uma turbulenta reivindicação salarial, envolvendo 
governo e controladores de vôo. Percebe-se que as previsões para o turismo 2007 não se 
concretizaram e têm a perspectiva de piorarem ainda mais, principalmente, no turismo 
doméstico, pois os brasileiros estão receosos, dando preferência para outros tipos de 
transporte, como o rodoviário e o marítimo. 
Espera-se que, com a volta das rotas para o Aeroporto Tom Jobim/Galeão e a 
inauguração do Aeroporto Internacional de Cabo Frio, a cidade do Rio de Janeiro possa 
mudar o quadro atual da aviação comercial brasileira e ampliar seu potencial de demanda 
turística não somente em relação à nacional, como também, à estrangeira. 
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 20
FRANÇA, Pedro Henrique. Notícias Yahoo. Venda de bilhete de ônibus sobe até 35% 
após tragédia. 23/07/2007 – 19h51. Disponível em: 
<http://br.noticias.yahoo.com/s/23072007/25/manchetes-venda-bilhete-onibus-sobe-
ate-35-apos-tragedia.html&printer=1> Acesso em 6 set.2007. 
MASSARI, Cristina. O Globo. Novos hotéis ampliam oferta de hospedagem no Rio de 
Janeiro. 27/07/2007 – 21h18m. Disponível em: 
<http://oglobo.oglobo.com/viagem/mat/2007/07/27/297013509.asp> Acesso em 29 ago. 
2007. p. 1. 
 
NETO, Epaminondas. FOLHA.UOL. Ação da Gol dispara 11,68%; TAM acompanha e 
valoriza 4,96%. 29/03/2007- 16h13. Disponível em 
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