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Citopatologia 6º sem. Slide 1 Actinomyces

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ACTINOMYCES
DINÍZIA DINIZ
GILBERTO SILVA
GLEUDIANO LEITÃO
FELIPE FELIPE
FELIPE SANTOS
JOAQUIM LÔ
JOSIANE BARRETO
RONALDO FONTELES
VICTOR HUGO
1
Classificação Científica
(Taxonomia)
Domínio: Bactéria
Filo: Actinobactéria
Ordem: Actinomycetales
Subordem: Actinomycineae
Família: Actinomycetaceae
Gênero: Actinomyces
Espécies 
(Taxonomia)
A. bovis A. bowdenii A. canis A. caediffensis 
A. catuli A. coleocanis A. dentalis A. denticolens A. europaeus A. funkei A. georgiae A. gerencseriae A. graevenitzii A. hongkongensis A. hordeovulneris A. howellii A. humiferus A. hyovaginalis A. israelii A. marimammalium A. meyeri A. naeslundii A. nasicola A. neuii A. odontolyticus A. oricola A. pyogenes A. radicidentis A. radingae A. slackii A. streptomycini A. suimastidicis A. suis A. turicensis A. urogenitalis A. vaccimaxillae A. viscosus 
 
Nota: Actinomyces Israelii é a mais frequente causador a de actinomicose.
Classificação Científica
(Taxonomia)
Actinomyces sp.
 É um gênero de actinobactérias gram-positivas, anaeróbias ou anaeróbias facultativas. Não formam esporos.
 Enquanto as bactérias individuais são esféricas (cocos), as colônias formam estruturas semelhantes às hifas dos fungos e são capazes de reduzir nitritos e nitratos. Foram definidos por Harz em 1877. 
O que é actinobactéria?
 É um filo de bactérias gram-positivas (actinomicetos), com organização filamentosa , muitas vezes ramificada. 
 Essa característica os classificam erroneamente como fungos. Ao contrário dos fungos, porém, são organismos procarióticos e vivem amplamente no solo desempenhando um relevante papel biológico.
Nota: Produzem uma série de enzimas que degradam que a lignina e a quitina de materiais orgânicos vegetais. Formação de compotas vegetais.
Actinomyces - Cocos
Actinomyces - Filamentosas
Actinomyces sp.
Actinomyces sp.
Características Gerais
(Revisando)
 Procarióticas / unicelulares (diferente dos fungos); 
 Gram-positivas;
 Anaeróbias ou anaeróbias facultativas;
 Não formam esporos (forma de resistência);
 Estrutura esférica quando individuais (cocos);
 Estruturas em hifas (organização filamentosa semelhante as dos fungos) quando em colônias;
 Reduzem nitrato / nitrito;
 15 espécies são biotas e colonizam a mucosa humana (oral e gastrointestinal);
 06 espécies são patógenas oportunistas (especialmente de inflamações bucais);
 Algumas espécies possuem relevante papel biológico, formando compostos vegetais através de enzimas que degradam a lignina e a quitina de materiais orgânicos vegetais.
Características Gerais
Nota: Algumas espécies são responsáveis por produzir o cheiro de terra e de plantas quando estimulados (chuva ou corte) - “Mormaço”. 
Breve Citologia das Bactérias Gram-Positivas
(Revisando)
Peptideoglicano - (Revisando)
Coleta
 Podem ser coletadas da pele e mucosas (vaginal e oral). 
 As colônias aparecem brancas, com a superfície de cúpula que pode se tornar irregular quando a incubação dura mais de uma semana; 
 Nos casos típicos aparecem formas filamentosas delicadas, semelhante a hifas fúngicas, quando detectado em amostras clínicas ou isolado em cultura.
Colônias
Colônias
Características de Cultivo
 Meios sólidos enriquecidos com soro o sangue;
 - Ágar triptona;
 - Ágar albimi;
 - Ágar trpticasa de soya (TSA).
 Alta tensão de CO²;
 Temperatura entre 20 – 40ºC / (ótima a 37ºC);
 pH entre 6,6 – 7,4.
Características de Cultivo
Coloração - Lâmina
 Técnica de Gram;
 Coloração H&E.
c
Micélio é a parte vegetativa de um fungo colônia bacteriana, que consiste de uma massa de ramificação formada por um conjunto de hifas emaranhadas. É correspondente a sustentação e absorção de nutrientes, se desenvolvendo no interior do substrato.
Coloração - Lâmina
Coloração de Papanicolau
Coloração Grocott 
Coloração - Lâmina
Coloração - Lâmina
- Coloração com Ácido Periódico de Schiff - PAS
- Coloração de Brown e Breen – Observar os Grânulo de espécie de actinomyces em tecido com a actinomicose.
Outras Colorações:
Löwenstein-Jensen
Incidências no Colo do Útero e na Vagina
Incidência – Actinomyuces sp.
 18,3% de Actinomyces, em 120 usuárias de DIU;
 4,3% nas usuárias com memnos de um ano de uso do DIU;
 57,1% nas usuárias com mais de dez anos de uso;
 82,3% usuárias assintomáticas com o uso de DIU;
 10,16% - Estreptococos do tipo “B”:
 - Cavidade vaginal 9,8%;
 - Endocervical 11,5%. 
Nota: Quanto maior o tempo de uso do DIU maior a incidência de Actinomyces.
Marino et al (1984)
Prevalância & Notificação
Actinomyces israelii
 Actinomyces israelii é uma espécie de actinoabactéria bacilar;
 Gram-positiva;
 Anaeróbia facultativa;
 Não formadora de esporos;
 Formam colônias com estruturas semelhantes às hifas dos fungos;
 Coloniza normalmente boca, cólon e vagina humanos;
 São capazes de reduzir nitratos a nitritos.
Patologia
 Actinomyces israelii é o mais frequente causador de actinomicose, porém, cinco outras espécies também acometer com esta mesma patologia com os mesmos sintomas. Dentre elas são:
 - A. gerencseriae;
 - A. naeslundii; 
 - A.viscosus; 
 - A. odontolyticus;
 - A. meyeri. 
Actinomyces israelii
 Características patológicas:
 - Formação de abscessos fibrosos (mais frequentemente);
 - Esses abcessos são muito parecidos com neoplasias (tumores) em exames por imagem;
 - Sinergia com outras bactérias na boca, tubo digestivo, pulmões ou o trato genital feminino;
 
Patologia
 Características patológicas:
 - Não tem poder de penetração, assim só aparece após procedimento dentário, lesão ou patologia;
 - Pode curar e reaparecer quando permanece sem tratamento prolongado.
 - Infecções na boca geralmente estão associadas à má higiene, lesões na gengiva e procedimentos dentais recentes; 
Patologia
 Características patológicas:
 - Causam abcessos dolorosos, fibrosos, que crescem e danificam os dentes;
 - Com o tempo podem formar grânulos amarelos endurecidos descritos como similares a "pedras de enxofre" (mas que não contem enxofre).
Patologia
Actinomicose
 É uma infecção bacteriana subaguda ou crônica causada pela actinomyces. 
 Caracteriza-se pela propagação contígua, supurativa e inflamação granulomatosos;
 Formação de múltiplos abscessos onde seus tratos podem desencadear grânulos de enxofre. 
 
Granuloma: Nódulo fibroso de tecido inflamado.
Actinomicose
 As formas clínicas mais comuns de actinomicose são cervicofacial (ou seja, mandíbula irregular), torácica e abdominal. Nas mulheres, a actinomicose pélvica é possível.
 Para a doença ocorrer, estes microrganismos patogênicos oportunistas necessitam que exista um corte ou furo de entrada.
Actinomicose - Classificação
 Os três principais tipos de doença são:
 Cérvico-facial;
 Toráxica;
 Abdominal.
 Pode causar tanto uma infecção aguda quanto crônica;
 A maioria dos casos são diagnosticadosna região cévico-facial; 
 A reação supurativa pode eliminar grande quantidade de colônias de bactérias amareladas e sólidas, conhecidas como grânulos sulfúricos, por sua aparência, mas que não possuem enxofre;
Actinomicose - Características
 Na região cérvicofacial, o microrganismo penetra o tecido por uma área lesionada (gengiva inflamada, amigdalas infectadas, dentes desvitalizados e alvélos dentários;
 A descrição clássica de uma área endurecida de fibrose, com aspecto lenhoso, que ao final forma uma área central mais macia de abscesso;
 
Actinomicose - Características
 A infecção pode estender-se para a superfície, formando uma fístula; 
 Os tecidos moles da região submandibular, submentoniana e nasogeniana são áreas comuns de envolvimento, sendo a área sobrejacente ao ângulo da mandíbula o local mais frequentemente afetado.
Actinomicose - Características
Actinomicose - Causas
 Geralmente é causada pela bactéria Actinomyces israelii, que faz parte da microbiota (principalmente na boca); 
 Essa bactéria não causa a infecção sozinha, sendo necessário que atue conjuntamente com outros tipos de bactérias para atravessar a pele ou a gengiva; 
 Existem três outros tipos de bactérias necessárias para desenvolver a condição: 
 Actinomyces odontolyticus;
 Actinomyces viscosus;
 Actinomyces naeslundii.
Actinomicose - Causas
Cervicofacial. Estão associadas à extração dentária, cirurgia oral, traumatismo facial e dentes cariados;
Toráxica. Geralmente é secundária à aspiração de secreções oro-faríngeas, sendo raro ter como causas a ruptura esofágica por traumatismo não penetrante ou durante uma cirurgia; 
Abdominal. Principalmente associado ao apêndice e ao ceco. 
Actinomicose – Sintomas
 Variam de acordo com o local de infecção podendo incluir:
 - Inchaço e inflamação do tecido afetado;
 - Danos do tecido que resulta em tecido cicatricial; 
 - Formação de abscessos (inchaços cheias de pus);
 - Ulceração (pequenos buracos ou túneis que se desenvolvem no tecido e que vazam um tipo de pus irregular);
Actinomicose – Sintomas
 - Dor leve local;
 - Febre;
 - Perda de peso;
 - Tumefação nodular, vermelha, púrpura e dura, que pode evoluir formando fístulas (ulceração) com drenagem.
Nota: A infecção costuma se propagar para os tecidos próximos e retornar após o tratamento.
Actinomicose – Sintomas
 Os sintomas da actinomicose pélvica incluem:
 - Dor abdominal inferior;
 - Sangramento ou corrimento vaginal irregular ou anormal;
 - Perda de apetite;
 - Cansaço (fadiga)
 - Febre baixa;
 - Uma massa visível ou nódulo em sua pélvis (a estrutura óssea que inclui os ossos do quadril). 
Actinomicose – Quadro Clínico
 Cérvicofacial - (Por vezes chamada mandíbula em grumos), costuma começar por uma pequena elevação, plana e dura, que se forma na boca, sobre a pele do pescoço ou por baixo do maxilar inferior. Esta saliência pode causar dor. Posteriormente, formam-se áreas moles de onde sai um líquido cheio de pequenos grânulos irregulares e amarelados selhantes a enxofre. A infecção pode propagar-se para a bochecha, a língua, a garganta, as glândulas salivares, os ossos do crânio ou o cérebro e o seu revestimento (meninges); 
Nota: É a mais comum dentre as lesões abordadas.
 Toráxica. O quadro clínico é o de uma pneumonia e sendo as complicações, com possíveis abcessos, empiema. Provoca dor no peito, febre e tosse com expectoração. No entanto, estes sintomas podem não surgir antes de os pulmões estarem gravemente afetados. Criam-se então trajetos fistulosos (fístulas pleurodérmicas) que podem chegar a perfurar a parede do peito, o que permite que o pus saia através da pele;
 
Actinomicose – Quadro Clínico
 Abdominal. Verifica-se ao engolir secreções bucais contaminadas por estas bactérias. A infecção afeta os intestinos e o revestimento da cavidade abdominal (peritoneal). No abdômen forma-se uma massa que se desenvolve lentamente podendo simular neoplasias abdominais ou retro peritoneais. Com a evolução da infecção, podem ocorrer abcessos intra-abdominais e fístulas peritoneo-dérmicas com drenagem. A doença crônica localizada origina frequentemente trajetos sinusais que drenam pus na parede abdominal. Quadro clínico semelhante a de uma apendicite. 
Actinomicose – Quadro Clínico
Actinomicose – Quadro Clínico
 Forma generalizada. Inclui a infecção presente no sangue. Chega à pele, às vértebras, ao cérebro, ao fígado, aos rins, aos ureteres e, nas mulheres, ao útero e ovários. Pensa-se que a maioria dos casos de actinomicose pélvica, estão associados com o uso a longo prazo do  dispositivo intrauterino (DIU).
A actinomicose pélvica é responsável por cerca de 10% de todos os casos. 
Actinomicose - Cérvicofacial
Actinomicose - Toráxica
Actinomicose - Abdominal
Actinomicose - Transmissão
 As actinomyces rompem o revestimento protetor (mucosa) em torno das cavidades, podendo penetrar profundamente nos tecidos do corpo. 
 À medida que as camadas mais profundas de tecido humano vão ficando pobres em oxigênio, as bactérias aumentam a capacidade de se reproduzirem rapidamente, infectando o tecido saudável.
Actinomicose - Diagnóstico
 Microscópico: Pus ou Tecido;
 Bacilos gram-positivos ramificados ou não
 Sem esporos;
 Coloração álcool-ácido resistente revela-se negativa nas espécies de Actinomyces, permitindo fazer o diagnóstico diferencial com as espécies de Nocardia;
 Presença de partículas de enxofre no pus ou drenagem (granulações amareladas);
 Granulações de enxofre revela um retículo denso de filamentos, podendo as extremidades dos filamentos individuais projetarem-se ao redor da periferia da granulação, com ou sem clavas hialinas dispostas radialmente.
Notas: Existem também técnicas de imunofluorescência para o diagnóstico de espécies de Actinomyces;
 Em algumas infecções intestinais, não é possível obter uma amostra, pelo que é necessário recorrer à cirurgia para estabelecer o diagnóstico.
Actinomicose - Diagnóstico
Actinomicose - Histopatologia 
 Faixa fibrótica periférica circundando grandes coleções de leucócitos;
 As colônias formam um padrão de roseta radiante;
 Presença de neutrófilos perifericamente aos microrganismos;
 Para o isolamento do microrganismo, as amostras devem ser recolhidas, transportadas e cultivadas anaerobicamente em meios semi-seletivos.
Actinomicose - Epidemiologia 
 Distribuição mundial. Doença é pouco frequente e esporádica. 
 Rara em lactentes e crianças ;
 Mais frequente entre os 15 e 35 anos;
 No sexo masculino (proporção de 2:1 quando comparado com o sexo feminino);
 Estima-se que 30 a 50% da população mundial seja portador do agente na cavidade oral; 
 Encontrado também em secreções vaginais em 10% das mulheres que utilizam dispositivos intrauterinos (DIU);
 Presume-se que o agente seja transmitido pessoa a pessoa;
 Os Actinomyces são organismos patogénicos oportunistas. É resultado de um traumatismo penetrante - incluindo mordeduras humanas - ou contundente;
 Incubação por vários anos após a colonização oral;
 Incubação de dias ou meses após um traumatismo com a sua penetração nos tecidos;
 Susceptibilidade natural baixa e não demonstra imunidade após a infecção. 
Actinomicose - Epidemiologia 
Actinomicose - Tratamento 
 Tradicionalmente é feito com antibioticoterapia (penicilina ou tetraciclina) e quimioterapia (sulfas ou metronidazol);
 Temos preferido o emprego do metronidazol na posologia de 400 mg de 8/8 horas durante7 dias consecutivos, associado a retirada do DIU; 
 
 Penicilina G intravenosa ou ampicilina em altas dosagens durante 4 a 6 semanas;
 Seguida de altas doses de penicilina oral, amoxicilina, eritromicina, clindamicina, minociclina ou tetraciclina por um período de 6 a 12 meses (é importante para garantir a penetração do fármaco nos grânulos e evitar reincidências e resistência);
Actinomicose - Tratamento 
Notas: Resultados terapêuticos podem ser insatisfatórios quando há presença de espécies bacterianas resistentes concomitantes;
 Por sua aparência, frequentemente são confundidos com tumores ou micoses e tratados erroneamente.
 A minociclina e a tetraciclina não são recomendadas para crianças menores de 8 anos; 
 Os antibióticos preferidos são o benzilpenicilina (injeções de antibiótico) e comprimidos de fenoximetilpenicilina;
 Pode ser necessário realizar drenagem cirúrgica.
Actinomicose - Tratamento 
 Penicilinas:
 - Diarreia; - Náuseas (enjoo); - Erupção cutânea;
 - Aumento da vulnerabilidade a infecções fúngicas, tais como  candidíase oral (uma infecção por fungos que ocorre na boca);
 - Para alérgico à penicilina, antibióticos alternativos, como a  tetraciclina ou  eritromicina podem ser usados.
Actinomicose – Efeitos Colaterais 
 Cirurgia:
 - Ocasionalmente, a cirurgia pode ser necessária para reparar o dano tecidual ou dreno pus de quaisquer  abscessos que se formaram no fundo do seu corpo;
 Dispositivo intra-uterino (DIU):
 - Se você tiver sintomas de actinomicose pélvica causada por um dispositivo intrauterino (DIU), que terá de ser removido.
Actinomicose – Efeitos Colaterais 
 Boa higiene oral;
 Cuidados dentários regulares adequados (incluindo remoção periódica da placa bacteriana);
 Limpeza apropriada de feridas (incluindo mordeduras humanas);
 Usuárias de DIU devem fazer exames periódicos do conteúdo vaginal, visando evitar desta forma, prováveis causas de facilitação da infecção Actinomicótica. O mesmo se deve aplicar as candidatas ao uso do DIU.
Actinomicose - Prevenção 
 A “mandíbula em grumos” é a forma de actinomicose mais fácil de tratar; 
 O prognóstico é pior nas formas torácica, abdominal e generalizada; 
 É muito pior nos casos em que sejam atingidos o cérebro e a espinal medula. Mais de 50 % dos afetados por estas infecções apresentam lesões neurológicas e mais de 25 % morrem;
Actinomicose - Prognóstico 
 Os doentes, em geral, melhoram lentamente com o tratamento, mas é habitualmente necessário administrar antibióticos durante meses e levar a cabo várias intervenções cirúrgicas; 
 A drenagem cirúrgica dos abcessos de grande dimensão e o tratamento antibiótico com penicilina ou tetraciclinas podem ter de ser mantidos durante várias semanas após terem desaparecido os sintomas.
Actinomicose - Prognóstico 
Hillier S, Moncla BJ. Anaerobic gram-positive nonsporeforming bacilli and cocci. In: Balows A, Hausler WJ Jr, Herrmann, KL, Isenberg HD, Shadomy HJ, eds. Manual of clinical microbiology. 5th ed. Washington D.C.: American Society for Microbiology, 1991:522-537.
Holt JG (editor) (1994). Bergey's Manual of Determinative Bacteriology (9th ed.). Williams & Wilkins. ISBN 0-683-00603-7.
http://www.antimicrobe.org/b73.asp
4. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/spanish/ency/article/000599.htm
http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=12716163
http://www.patologia.es/volumen37/vol37-num4/37-4n03.htm
Madigan M; Martinko J (editors). (2005). Brock Biology of Microorganisms (11th ed.). Prentice Hall. ISBN 0-13-144329-1
8. Temas Médicos BYK, Manual MSD, Edição saúde medica para família
 
Referências
 
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