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Micoses subcutâneas

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Profª Drª Thaís Dalzochio
Micoses subcutâneas
MICOSES SUBCUTÂNEAS
 Grupo heterogêneo de doenças causadas por uma variedade de fungos capazes de invadir tecidos cutâneos e
subcutâneos após haver inoculação traumática do agente.
 Raramente ocorre disseminação do fungo no hospedeiro
 Presença de lesões ulceradas ou massas fúngicas que afetam principalmente as extremidades inferiores do corpo.
 Os agentes causadores são fungos saprófitas encontrados no solo e que são acidentalmente introduzidos por lesão
traumática nos pés e pernas.
 Cromoblastomicose, esporotricose, feo-hifomicose, lobomicose, micetoma, rinosporidiose e zigomicose.
CROMOBLASTOMICOSE
 Fungos da família Dematiaceae
 Infecção crônica e localizada que afeta os tecidos subcutâneos de homens e animais.
 Nome popular: blastomicose negra, figueira
 Causada por diversos fungos demáceos,principalmente:
 Fonsecaea pedrosoi
 Fonsecaea compacta
 Cladophialophora carrionii
 Phialophora verrucosa Fungos saprófitas que vivem no solo e vegetais em
decomposição
Produção de melanina = fotoprotetor e virulência
Maior prevalência em trabalhadores rurais
TRANSMISSÃO
 Porta de entrada no indivíduo: trauma
 Principalmente membros superiores
 Lesões envolvem o tecido subcutâneo e são de superfície plana e verrucosa.
 Podem levar vários anos até aparecerem
 Tratamento
 Complicado e pode envolver a remoção cirúrgica das partes afetadas
 Uso de antifúngicos (flucitosina e anfotericina)
 Recidivas comuns.
Caso crônico
DIAGNÓSTICO
 Material clínico
 Raspado de pele das lesões
 Pus, fragmentos de tecidos obtidos por curetagem ou biópsia
 Material indicado para o diagnóstico, que normalmente contém os corpos escleróticos ou fumagoides (exame histopatológico)
 Microscopia direta
 Colocar o material em lâmina com KOH 10% contendo tinta Parker ou calcofluor
 Presença de hifas demáceas septadas
 Cultura
 Inocular em meios apropriados, como agar sabouraud dextrose (preferencialmente contendo cloranfenicol)
 Fungos causadores de cromoblastomicoses não são inibidos pela cicloheximida.
 Inocular a 30 °C e descartar as placas após 4 semanas de incubação.
Corpos escleróticos ou fumagoides→
Formas reprodutivas do fungo que se 
dividem por fissão.
Fungos acastanhados, redondos, parede grossa, isolados ou agrupados.
Característicos de todas as espécies envolvidas na 
patologia = sem distinção
Hifas septadas, ramificadas e demáceas.
Colônias marrom-escuro, verde oliva 
ou negro.
Fonsecaea pedrosoi
Estruturas reprodutivas 
do tipo rinocladiela.
Colônias roxas escuras com
superfície pulverulenta.
Hifas septadas, ramificadas com 
conidióforos alongados produzindo 
conídios apicais em cadeia.
Cladophialophora carrionii
Phialophora verrucosa
Conídios elípticos (hialinos ou 
demáceos) originados a partir do 
conidióforo.
Colônias aveludadas, cinza escuro ou 
acastanhadas (verso e reverso).
ESPOROTRICOSE
 Agente etiológico: Sporothrix schenckii (ou brasiliensis)
 Infecção crônica do tecido cutâneo ou subcutâneo com tendência a supurar (gerar pus).
 Pode causar micetoma
 Associado ao cultivo de rosas
 Encontrado nos espinhos das roseiras, madeiras em decomposição e solo.
DISTRIBUIÇÃO
 Mundial
 EUA
 17% trabalhadores em florestas
 16% floristas e jardineiros
 16% outras profissões relacionadas ao solo
ESPOROTRICOSE
 Forma cutânea: disseminação pelo sistema linfático formando uma cadeia de nódulos.
 Pode haver disseminação para outros órgãos pela via sanguínea
 Menos comumente, a lesão é única, localizada apenas no ponto inicial da inoculação.
 Forma extracutânea (mais rara): envolve imunossupressão
 Inalação de esporos? (sem lesão inicial)
 Em casos de pacientes HIV-positivos com contagens baixas de CD4, pode-se isolar o fungo de hemoculturas.
 Atinge pele, ossos, pulmão e outros.
 Casos pulmonares registrados com maior frequência → diagnóstico complicado → semelhanças com tuberculose, sarcoidose e outras
infecções fúngicas
ESPOROTRICOSE
 Recentemente reconhecida como doença zoonótica emergente.
 Associada a gatos sadios que contraem o organismo pelas garras de outros gatos.
 Pode ser contraída pelo contato com gatos infectados.
DIAGNÓSTICO
 Achado do fungo no exame direto é raro.
 Material clínico: amostras de pus das lesões, biópsias ou escarro de pacientes com suspeita de infecção pulmonar.
 Quando encontradas, as formas leveduriformes do fungos podem ser arredondadas ou fusiformes (forma de
charutos).
 Em tecidos, utiliza-se a coloração da prata-metenamina.
 Exames de fluorescência são úteis para identificar o fungo diretamente no material clínico.
DIAGNÓSTICO
 Cultura
 Fungo dimórfico
 Incubação a 35 – 37 °C observa-se o crescimento em 3-5 dias de colônias branco-amareladas, pastosas, lembrando colônias de bactérias
ou cândida.
 Exame direto da colônia revela formas ovais ou arredondadas e formas alongadas (charuto) típicas da fase leveduriforme do fungo.
 Incubação a 25-30 °C: crescimento também é rápido, produzindo colônias filamentosas que se tornam negras nos bordos com o passar
do tempo (2-3 semanas).
 Micélios ramificados, septados e finos. Os conídios são piriformes e distribuídos de forma radial na extremidade da célula conidiófora (semelhante a uma
margarida).
Forma leveduriforme - charuto Forma filamentosa – conídios distribuídos no
formato margarida.
FEO-HIFOMICOSE
 Pode ser cutânea e/ou subcutânea.
 Termo proposto em 1974 para designar as infecções micóticas causadas por fungos demáceos (negros).
 Acomete humanos e animais.
 Difere das outras formas típicas causadas por outros fungos negros
 Cromoblastomicose: presença de corpos escleróticos.
 Micetoma micótico: presença de grãos
GÊNEROS ENVOLVIDOS
 Exophiala
 Phialophora
 Wangiella
 Bipolaris
 Exserohilum
 Cladophialophora
 Phaeoannellomyces
 Aureobasidium
 Cladosporium
 Curvularia
 Alternaria
Descrição de 71 espécies e 39
gêneros como agentes
causadores de feo-hifomicoses
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Variam de infecções superficiais localizadas, cistos subcutâneos até infecção invasiva do SNC.
• Forma clínica mais comum
• Inoculação traumática do agente por
espinhos e farpas de madeira ou solo
contaminado
• Pode haver formação de lesões nodulares,
com secreção purulenta ou sanguinolenta.
• Principais agentes: Cladosporium bantianum,
Exophiala jeanselmei,Wangiella drematitidis.
Feo-hifomicose
subcutânea
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Principais agentes: Bipolaris, Exserohilum,
Curvularia e Alternaria
• Reportada principalmente em pacientes com
história de rinite alérgica e imunodepressão.
Feo-hifomicose dos seios 
paranasais e sinusite 
fúngica
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Rara
• Acomete o SNC, sendo chamada de feo-
hifomicose cerebral.
• Afeta principalmente paciente
imunodeprimidos que inalam os conídios
destes fungos. Pacientes transplantados e
recebendo terapia imunossupressora
também são vulneráveis a essa infecção
• Tropismo pelo cérebro. Raramente ocorre a
disseminação para outros órgãos.
• Principal agente:Cladophialophora bantiana
Feo-hifomicose sistêmica
Lesões nodulares, com secreção purulenta ou sanguinolenta.
DIAGNÓSTICO
 Material clínico
 Raspado de pelo, biópsias, escarro, líquor, sangue
 Microscopia direta
 KOH 10% com tinta Parker ou calcofluor
 A presença de hifas septadas, ramificadas, escuras em qualquer amostra de paciente com sintomas clínicos compatíveis, deve ser
considerado significante
Importante: a microscopia direta ou a histopatologia não
oferecem a identificação específica do agente envolvido.
Não deve-se confundir feo-hifomicose (hifas demáceas)
com cromoblastomicose (elementos fúngicos
arredondados e acastanhados – corpos escleróticos)
DIAGNÓSTICO
 Cultura
 Isolamento primário facilmente realizado em meios básicos (Sabouraud cloranfenicol com ou sem cicloheximida).
 Incubar a 30ºC por 4 semanas.
 Colôniasdesses fungos se assemelham e a identificação deve ser feita observando-se as características micromorfológicas.
 Agentes mais comuns:
 Alternaria sp.,Aureobasidium pullulans, Bipolaris sp., Cladophialophora bantiana, Curvularia, Exophiala sp., Exserohilum sp.
Os fungos demáceos envolvidos em feo-hifomicoses são também contaminantes
encontrados no meio ambiente. Logo, qualquer cultura positiva derivada de uma
amostra não-estéril, como escarro ou da pele, somente deverá ser considerada
significativa se o fungo for encontrado também no exame direto ou se houver história
clínica compatível.
Exophiala jeanselmei
Colônias negras com aspecto
leveduriforme, com
crescimento lento.
Hifas ramificadas e acastanhadas.
Alternaria sp. Wangiella dermatitidis
Hifas ramificadas, com presença de numerosos
conídios ovais ou alongados em torno das fiálides.
LOBOMICOSE
 Doença fúngica, crônica, localizada, limitada a pele ou no máximo ao tecido subcutâneo.
 Formação de queloide, verrugas ou nódulos
 Lesões podem apresentar-se de forma isolada ou formando massas multilobuladas.
 Lesões contêm massas de estruturas leveduriformes
 Fungo cresce na forma de células globosas conectadas por pequeno septo que podem formar cadeias.
 Não há disseminação sistêmica do fungo.
 Localização mais comum da doença é nos membros superiores e inferiores.
LOBOMICOSE
 Também chamada de Doença de Jorge Lobo.
 Descrita no Brasil (Recife) em 1931.
 Frequentemente encontrada em pacientes vivendo
na região Amazônica (Amazonas e Acre).
 Além do homem, a doença já foi descrita em
golfinhos.
LOBOMICOSE
 Agente: Lacazia loboi (Loboa loboi ou Paracoccidioides loboi)
 Forma de contágio
 Implante traumático
 Picada de inseto,mordida de cobra, arraias, espinhos
 A doença pode se transferir de uma área afetada para outra área da pele
DIAGNÓSTICO
 Material clínico
 Raspado de pele, curetagem ou biopsia de pele
 Microscopia
 Leveduras globosas, de parede espessa e tamanhos uniformes.
 Geralmente dispostas em cadeias
 Ausência de brotamentos múltiplos.
Coloração de prataExame direto
Fungo jamais 
foi cultivado!
MICETOMA
 Doença descrita pela primeira vez em 1942 na Índia.
 Micetoma (tumor fúngico) é uma infecção crônica que atinge os tecidos subcutâneos.
 Micetoma eumicótico ou eumicetoma: termos utilizados para designar lesões típicas causadas por fungos
verdadeiros.
 Micetoma actinomicótico ou actinomicetoma: lesões semelhantes, porém causadas por bactérias (actinomicetos).
 Diagnóstico do agente etiológico importante para o tratamento correto do paciente.
MICETOMA – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• Lesões nodulares subcutâneas 
(inchaço)
Tumefação
• Microcolônias do agente de várias 
cores
Grânulos
• Formação de fístula com saída de 
material purulento
Drenagem
Micetomas fúngicos são resistentes aos antifúngicos e necessitam de intervenção
cirúrgica. Amputação é uma alternativa em alguns casos.
MICETOMA
 Distribuição
 Mundial
 Eumicetomas encontrados mais em regiões tropicais e subtropicais
 Agentes encontrados no solo
 Por isso afetam mais os membros inferiores (pés e pernas)
MICETOMA - ETIOLOGIA
 Principais agentes de eumicetoma
 Grãos negros: Madurella mycetomatis, M. grisea, Corynespora cassiicola, Exophiala jeanselmei, Curvularia lunata, Leptosphaeria
senegalensis
 Grãos brancos: Pseudoallescheria boydii, Acremonium falciforme, Fusarium moniliforme, Aspergillus nidulans
 Principais agentes de actinomicetoma
 Grãos amarelos: Actinomadura madurae, Streptomyces somaliensis, Nocardia brasiliensis, N. asteroids, N. caviae
 Grãos vermelhos e pretos: Actinomadura pelletieri, Streptomyces paraguayensis
DIAGNÓSTICO
 Material clínico: líquido de drenagem espontânea das lesões.
 Se fechadas, há necessidade de fazer punção
 Procedimento: lava-se o material clínico com solução fisiológica
 Centrifugação:para sedimentar os grânulos
 Repetição do processo (até 3 vezes) desprezando o sobrenadante
 Exame direto: cor e textura dos grãos ajudam no diagnóstico.
 Observar a presença de filamentos septados, claros ou acastanhados (eumicetoma) ou estruturas filamentosas finas,
bacilares ou cocóides (actinomicetomas).
Exophiala jeanselmei: formação de grãos 
negros no tecido
DIAGNÓSTICO
 Cultura
 Agentes dos eumicetomas são todos fungos filamentosos
 Menos de 10 dias para o crescimento em meios apropriados (Sabouraud com ou sem antibióticos)
 Identificação dos fungos feita através da sua micromorfologia.
RINOSPORIDIOSE
 Infecção granulomatosa
 Mucosa nasal, conjuntiva e outras mucosas ou pele (raro).
 Infecta principalmente homens e equinos.
 Fredricks et al. (2000), através da análise de DNA classificou o agente dessa
patologia como sendo do reino protista.
 Agente: Rhinosporidium seeberi
 Reino: Mesomycetozoa
 Habitat: água estagnada, poços e açudes = protozoário aquático
 Não cultivado na rotina
 Ocorre em zonas tropicais, em pessoas com maus hábitos de higiene e baixo 
poder aquisitivo.
Brasil
Nordeste
Ceará, 
Maranhão, Piauí
RINOSPORIDIOSE
 Lesões sangram facilmente com evolução lenta.
 Mais frequente na mucosa respiratória da cavidade nasal e menos frequente nos olhos → 15% dos casos da
doença.
DIAGNÓSTICO
 Material clínico: coletas formações amareladas dos pólipos com alça ou agulha de platina.
 Esfregaço com Giemsa
 Exame histopatológico
 Célula redonda ou oval, contendo
protoplasma vacuolizado envolto
por membrana quitinoide bem
definida.
ZIGOMICOSES
 Infecção angiotrópica (vasos sanguíneos).
 Gêneros e ordens de importância médica envolvidos:
 Mucorales
 Causam zigomicoses subcutâneas e sistêmicas (mucormicose)
 Rhizopus spp, Mucor spp, Absidia spp, Apophysomyces spp, Mortierella spp.
 Entomophtorales
 Causam zigomicoses subcutâneas
 Conidiobolus e Basidiobolus
ZIGOMICOSES
 Evolução rápida e aguda em pacientes debilitados.
 Principalmente associadas com:
 Diabetes
 Crianças mal nutridas
 Queimaduras severas
 Drogas injetáveis ilícitas
 Leucemia, linfomas,HIV,uso de corticóides.
 Porta de entrada: inalação, ingestão ou contato com superfícies contaminadas (queimaduras).
R. arrhizus
Mucormicose
Fungos aderem à superfície das células endoteliais, invadem e causam
necrose.
DIAGNÓSTICO
 Exame direto
 KOH 10%
 Cultura
 Ágar Sabouraud glicose 2%, incubação a 30ºC
 Sensíveis à cicloheximida
Conidiobolus coronatus: hifas com esporângios
Rhizomucor pusillus com esporângio e 
eporangióforo asseptado.
Absidia corymbifera Mucor sp.
TRATAMENTO
 Remoção cirúrgica dos tecidos infectados e anfotericina B.
 Diagnóstico e tratamento devem ser feitos rapidamente a fim de evitar a morte do paciente.
REFERÊNCIAS
 ANVISA – Manual de identificação de fungos de importância médica. Disponível em: <
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/microbiologia/mod_7_2004.pdf>.
 FUENTEFRIA, A. M.; DALLA LANA, D. F.; OLIVEIRA, O. L .M.; PAGNUSSAT, V. Atlas de Micologia Médica. Porto Alegre: 
Editora Letra, 2019.
 JAWETZ, E.; MELNICK, J. L.; ADELBERG, E. A. Microbiologia médica. 25ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
 MEZZARI, A.; FUENTEFRIA, A. M. Micologia no laboratório clínico. Barueri, SP: Manole, 2012.
 ZAITZ, C.; CAMPBELL, I.; MARQUES, S. A.; RUIZ, L. R. B.; FRAMIL, V. M. S. Compêndio de micologia médica. 2ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/microbiologia/mod_7_2004.pdf

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